terça-feira, 4 de setembro de 2012

Números 24 - terça, 04.09.2012


1 Vendo Balaão que bem parecia aos olhos do SENHOR que abençoasse a Israel, não foi esta vez, como antes, ao encontro de agouros, mas voltou o rosto para o deserto.
2 Levantando Balaão os olhos e vendo Israel acampado segundo as suas tribos, veio sobre ele o Espírito de Deus.
3 Proferiu a sua palavra e disse: Palavra de Balaão, filho de Beor, palavra do homem de olhos abertos;
4 palavra daquele que ouve os ditos de Deus, o que tem a visão do Todo-Poderoso e prostra-se, porém de olhos abertos:
5 Que boas são as tuas tendas, ó Jacó! Que boas são as tuas moradas, ó Israel!
6 Como vales que se estendem, como jardins à beira dos rios, como árvores de sândalo que o SENHOR plantou, como cedros junto às águas.
7 Águas manarão de seus baldes, e as suas sementeiras terão águas abundantes; o seu rei se levantará mais do que Agague, e o seu reino será exaltado.
8 Deus tirou do Egito a Israel, cujas forças são como as do boi selvagem; consumirá as nações, seus inimigos, e quebrará seus ossos, e, com as suas setas, os atravessará.
9 Este abaixou-se, deitou-se como leão e como leoa; quem o despertará? Benditos os que te abençoarem, e malditos os que te amaldiçoarem.
10 Então, a ira de Balaque se acendeu contra Balaão, e bateu ele as suas palmas. Disse Balaque a Balaão: Chamei-te para amaldiçoares os meus inimigos; porém, agora, já três vezes, somente os abençoaste.
11 Agora, pois, vai-te embora para tua casa; eu dissera que te cumularia de honras; mas eis que o SENHOR te privou delas.
12 Então, Balaão disse a Balaque: Não falei eu também aos teus mensageiros, que me enviaste, dizendo:
13 ainda que Balaque me desse a sua casa cheia de prata e ouro, não poderia traspassar o mandado do SENHOR, fazendo de mim mesmo bem ou mal; o que o SENHOR falar, isso falarei?
14 Agora, eis que vou ao meu povo; vem, avisar-te-ei do que fará este povo ao teu, nos últimos dias.
15 Então, proferiu a sua palavra e disse: Palavra de Balaão, filho de Beor, palavra do homem de olhos abertos,
16 palavra daquele que ouve os ditos de Deus e sabe a ciência do Altíssimo; daquele que tem a visão do Todo-Poderoso e prostra-se, porém de olhos abertos:
17 Vê-lo-ei, mas não agora; contemplá-lo-ei, mas não de perto; uma estrela procederá de Jacó, de Israel subirá um cetro que ferirá as têmporas de Moabe e destruirá todos os filhos de Sete.
18 Edom será uma possessão; Seir, seus inimigos, também será uma possessão; mas Israel fará proezas.
19 De Jacó sairá o dominador e exterminará os que restam das cidades.
20 Viu Balaão a Amaleque, proferiu a sua palavra e disse: Amaleque é o primeiro das nações; porém o seu fim será destruição.
21 Viu os queneus, proferiu a sua palavra e disse: Segura está a tua habitação, e puseste o teu ninho na penha.
22 Todavia, o queneu será consumido. Até quando? Assur te levará cativo.
23 Proferiu ainda a sua palavra e disse: Ai! Quem viverá, quando Deus fizer isto?
24 Homens virão das costas de Quitim em suas naus; afligirão a Assur e a Héber; e também eles mesmos perecerão.
25 Então, Balaão se levantou, e se foi, e voltou para a sua terra; e também Balaque se foi pelo seu caminho.


Texto de hoje do blog da Bíblia (http://revivedbyhisword.org/en/bible/num/24/):
Deus não precisava de Balaão para abençoar o seu povo. Mesmo que Deus não tivesse interferido para impedi-lo, permitindo a Balaão liberdade para expressar suas maldições contra Israel, elas não teriam efeito contra o povo de Deus. Deus escolheu trabalhar através de Balaão não só para abençoar Israel, mas, se possível, para salvá-lo, e como um testemunho para o rei pagão Balaque e à sua nação. Que amor e que misericórdia!
 O favor de Deus manifestado por Israel deveria ser uma garantia de Seu cuidado protetor por Seus filhos obedientes e fiéis de todas as épocas. Quando no futuro Satanás inspirasse os homens maus a conspirarem contra o povo de Deus, esta ocorrência deveria ser lembrada e reforçaria a coragem e fé em Deus. Balaão profetizou que o rei de Israel seria maior do que qualquer rei dos amalequitas, que eram momento uma nação muito poderosa. Ele também usou a mais bela linguagem poética para descrever o futuro do povo de Deus. Antes que pudesse ser interrompido, Balaão proferiu uma linda profecia sobre o Messias e sobre a destruição final de Moabe.

Balaque ficou com medo e muita raiva, indignado com o desfecho dos acontecimentos. Balaão voltou para casa com suas esperanças de riqueza e promoção frustradas, em desgraça perante o rei e ciente de que tinha incorrido no desagrado de Deus. O Espírito de Deus finalmente o abandonou à sua ganância.

Se não defendermos o que acreditamos, cairemos diante de qualquer tentação que surgir em nosso caminho. Não podemos servir a dois senhores e esperar ter sucesso nesta vida e sermos qualificados para a eternidade.

Nancy Costa
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Devocional terça: É necessário crucificar o eu


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Date: 2012/9/4
Subject: É necessário crucificar o eu

É necessário crucificar o eu

Houve um homem enviado por Deus cujo nome era João. Este veio como testemunha para que testificasse a respeito da Luz, a fim de todos virem a crer por intermédio dele. João 1:6-7.
A palavra de Deus para nós é: "Portanto, sede vós perfeitos como perfeito é o vosso Pai celeste". Mateus 5:48. Ele roga que todos crucifiquem o eu. Os que lhe atendem ficam cada vez mais fortes nEle. Aprendem diariamente de Cristo e, quanto mais aprendem, maior é o seu desejo de edificar o reino de Deus ajudando seu próximo. Quanto mais luz recebem, maior é o desejo de iluminar aos outros. Quanto mais falam com Deus, menos vivem para si mesmos. Quanto maior seus privilégios, oportunidades e facilidades para a obra cristã, maior é a obrigação que sentem de trabalhar pelos outros.
A natureza humana está sempre lutando por se manifestar. A pessoa que é aperfeiçoada em Cristo deve primeiro ser esvaziada do orgulho e da auto-suficiência. Então haverá silêncio no coração e a voz de Deus pode ser ouvida. Assim o Espírito poderá encontrar livre acesso. Deixe Deus trabalhar em e através de você. Então você poderá dizer com Paulo: "Logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim". Gálatas 2:20. Mas até que o eu seja sacrificado no altar, até que deixemos o Espírito Santo nos moldar e nos formar à semelhança divina, não podemos alcançar o ideal de Deus para nós.
Cristo disse: "Eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância". João 10:10. Esta é a vida que precisamos ter, e precisamos tê-la abundante. Deus insuflará esta vida em toda vida que morrer para o próprio eu e viver para Cristo. Requer-se, porém, inteira renúncia de si mesmo. A menos que isso aconteça, levamos conosco o mal que destrói nossa felicidade.
O Senhor necessita de homens e mulheres que levem com eles na vida diária a luz de um exemplo piedoso, homens e mulheres cujas palavras e ações mostrem que Cristo está habitando no coração, ensinando, conduzindo e guiando. Ele precisa de homens e mulheres de oração, que, ao lutarem junto com Deus, obtenham a vitória sobre o eu, e então saiam para comunicar aos outros o que eles receberam da Fonte de poder.. — The Signs of the Times, 9 de Abril de 1902.
Este texto é do livro Ser como Jesus escrito por Ellen White. 


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segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Números 23 - segunda, 03.08.2012

1 Então, Balaão disse a Balaque: Edifica-me, aqui, sete altares e prepara-me sete novilhos e sete carneiros.
2 Fez, pois, Balaque como Balaão dissera; e Balaque e Balaão ofereceram um novilho e um carneiro sobre cada altar.
3 Disse mais Balaão a Balaque: Fica-te junto do teu holocausto, e eu irei; porventura, o SENHOR me sairá ao encontro, e o que me mostrar to notificarei. Então, subiu a um morro desnudo.
4 Encontrando-se Deus com Balaão, este lhe disse: Preparei sete altares e sobre cada um ofereci um novilho e um carneiro.
5 Então, o SENHOR pôs a palavra na boca de Balaão e disse: Torna para Balaque e falarás assim.
6 E, tornando para ele, eis que estava junto do seu holocausto, ele e todos os príncipes dos moabitas.
7 Então, proferiu a sua palavra e disse: Balaque me fez vir de Arã, o rei de Moabe, dos montes do Oriente; vem, amaldiçoa-me a Jacó, e vem, denuncia a Israel.
8 Como posso amaldiçoar a quem Deus não amaldiçoou? Como posso denunciar a quem o SENHOR não denunciou?
9 Pois do cimo das penhas vejo Israel e dos outeiros o contemplo: eis que é povo que habita só e não será reputado entre as nações.
10 Quem contou o pó de Jacó ou enumerou a quarta parte de Israel? Que eu morra a morte dos justos, e o meu fim seja como o dele.
11 Então, disse Balaque a Balaão: Que me fizeste? Chamei-te para amaldiçoar os meus inimigos, mas eis que somente os abençoaste.
12 Mas ele respondeu: Porventura, não terei cuidado de falar o que o SENHOR pôs na minha boca?
13 Então, Balaque lhe disse: Rogo-te que venhas comigo a outro lugar, donde verás o povo; verás somente a parte mais próxima dele e não o verás todo; e amaldiçoa-mo dali.
14 Levou-o consigo ao campo de Zofim, ao cimo de Pisga; e edificou sete altares e sobre cada um ofereceu um novilho e um carneiro.
15 Então, disse Balaão a Balaque: Fica, aqui, junto do teu holocausto, e eu irei ali ao encontro do SENHOR.
16 Encontrando-se o SENHOR com Balaão, pôs-lhe na boca a palavra e disse: Torna para Balaque e assim falarás.
17 Vindo a ele, eis que estava junto do holocausto, e os príncipes dos moabitas, com ele. Perguntou-lhe, pois, Balaque: Que falou o SENHOR?
18 Então, proferiu a sua palavra e disse: Levanta-te, Balaque, e ouve; escuta-me, filho de Zipor:
19 Deus não é homem, para que minta; nem filho de homem, para que se arrependa. Porventura, tendo ele prometido, não o fará? Ou, tendo falado, não o cumprirá?
20 Eis que para abençoar recebi ordem; ele abençoou, não o posso revogar.
21 Não viu iniqüidade em Jacó, nem contemplou desventura em Israel; o SENHOR, seu Deus, está com ele, no meio dele se ouvem aclamações ao seu Rei.
22 Deus os tirou do Egito; as forças deles são como as do boi selvagem.
23 Pois contra Jacó não vale encantamento, nem adivinhação contra Israel; agora, se poderá dizer de Jacó e de Israel: Que coisas tem feito Deus!
24 Eis que o povo se levanta como leoa e se ergue como leão; não se deita até que devore a presa e beba o sangue dos que forem mortos.
25 Então, disse Balaque a Balaão: Nem o amaldiçoarás, nem o abençoarás.
26 Porém Balaão respondeu e disse a Balaque: Não te disse eu: tudo o que o SENHOR falar, isso farei?
27 Disse mais Balaque a Balaão: Ora, vem, e te levarei a outro lugar; porventura, parecerá bem aos olhos de Deus que dali mo amaldiçoes.
28 Então, Balaque levou Balaão consigo ao cimo de Peor, que olha para o lado do deserto.
29 Balaão disse a Balaque: Edifica-me, aqui, sete altares e prepara-me sete novilhos e sete carneiros.
30 Balaque, pois, fez como dissera Balaão e ofereceu sobre cada altar um novilho e um carneiro.


Texto de hoje do blog da Bíblia (http://revivedbyhisword.org/en/bible/num/23/):

Os israelitas não faziam idéia do que estava acontecendo tão perto deles. Os altos funcionários da nação moabita haviam conspirado com Balaão, o adivinho, para amaldiçoar os israelitas. Quão pouco o povo compreendia acerca do constante cuidado de Deus por ele.
O grande amor e misericórdia de Deus são constantemente exercidos em nosso beneficio, e nossos corações se encheriam de amor e gratidão se meditássemos mais nessa realidade como deveríamos.

Aqueles que estão sob a proteção de Deus são imunes à feitiçaria e bruxaria. Não há lugar para a superstição no coração de um cristão e uma maldição não terá efeito algum quando pronunciada contra um filho de Deus. Balaão sabia disso, mas ele também tinha algum conhecimento das ofertas sacrificais dos hebreus, e esperava que superando-as por meio de custosas oferendas, poderia conseguir o favor de Deus e ser bem sucedido em seu plano pecaminoso.

Deus mais uma vez se dignou revelar a Balaão em visão profética não somente o futuro de Israel, mas a recompensa final de todos aqueles que O seguem ao longo dos tempos.
Que privilégio e que misericórdia! Se Balaão tivesse aceitado a luz que Deus lhe concedera, teria cortado todos os laços com Moabe e voltado para casa em arrependimento. Mas não, ele amava as riquezas oferecidas e decidiu firmemente obtê-las para -si.

Este é um aviso para nós hoje. Podemos estar servindo ao Senhor, mas se há um pecado ou hábito nocivo que estamos acariciando e não estamos dispostos a abandonar, Satanás encontrou uma porta de entrada para nosso coração.

Nancy Costa
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Devocional segunda: Luz e esperança

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Date: 2012/9/3
Subject: Luz e esperança

Luz e esperança

Assim brilhe também a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai que está nos Céus. Mateus 5:16.
O serviço prático será muito mais eficiente do que meramente pregar sermões. Devemos alimentar o faminto, vestir o nu e asilar o desabrigado. E somos chamados para fazer mais do que isto. As necessidades da alma só o amor de Cristo pode satisfazer. Se Cristo em nós habitar, nosso coração estará cheio de simpatia divina. Abrir-se-ão as fontes cerradas do zeloso amor cristão.
Deus requer não somente as nossas dádivas para os necessitados, mas também nosso semblante amável, nossas palavras de esperança, nosso cordial aperto de mão. Quando curava os doentes, Cristo punha sobre eles as mãos. Também devemos achegar-nos em contato íntimo com quem procuramos beneficiar.
Muitos há que não têm mais esperança. Dêem-lhes novamente a luz do Sol. Muitos perderam o ânimo. Digam-lhes palavras de conforto. Orem por eles. Há os que carecem do pão da vida. Leiam para eles a Palavra de Deus. Muitos padecem de uma enfermidade da alma que bálsamo nenhum pode restaurar, médico algum curar. Orem por essas pessoas, encaminhem-nas a Jesus. Contem-lhes que há um bálsamo e um Médico em Gileade. [...]
A mensagem de esperança e misericórdia tem que ser levada aos confins da Terra. [...] Não mais devem os pagãos estar envoltos em trevas da meia-noite. A escuridão deve desaparecer diante dos brilhantes raios do Sol da Justiça. O poder do inferno foi vencido.
Mas ninguém pode dar aquilo que não possui. Na obra de Deus, a humanidade nada pode originar. [...] Vertido pelos mensageiros celestes nos tubos de ouro, para ser conduzido do áureo vaso às lâmpadas do santuário, o dourado óleo produzia luz contínua, clara e brilhante. O amor de Deus, continuamente transmitido ao homem, é que o habilita a comunicar luz. O áureo óleo do amor corre livremente no coração de todos os que pela fé estão unidos a Deus, para resplandecer novamente em boas obras, em serviço real e sincero para Ele. — Parábolas de Jesus, 417-419.
Este texto é do livro Ser como Jesus escrito por Ellen White.



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domingo, 2 de setembro de 2012

Números 22 - domingo, 02.09.2012


1 Tendo partido os filhos de Israel, acamparam-se nas campinas de Moabe, além do Jordão, na altura de Jericó.
2 Viu, pois, Balaque, filho de Zipor, tudo o que Israel fizera aos amorreus;
3 Moabe teve grande medo deste povo, porque era muito; e andava angustiado por causa dos filhos de Israel;
4 pelo que Moabe disse aos anciãos dos midianitas: Agora, lamberá esta multidão tudo quando houver ao redor de nós, como o boi lambe a erva do campo. Balaque, filho de Zipor, naquele tempo, era rei dos moabitas.
5 Enviou ele mensageiros a Balaão, filho de Beor, a Petor, que está junto ao rio Eufrates, na terra dos filhos do seu povo, a chamá-lo, dizendo: Eis que um povo saiu do Egito, cobre a face da terra e está morando defronte de mim.
6 Vem, pois, agora, rogo-te, amaldiçoa-me este povo, pois é mais poderoso do que eu; para ver se o poderei ferir e lançar fora da terra, porque sei que a quem tu abençoares será abençoado, e a quem tu amaldiçoares será amaldiçoado.
7 Então, foram-se os anciãos dos moabitas e os anciãos dos midianitas, levando consigo o preço dos encantamentos; e chegaram a Balaão e lhe referiram as palavras de Balaque.
8 Balaão lhes disse: Ficai aqui esta noite, e vos trarei a resposta, como o SENHOR me falar; então, os príncipes dos moabitas ficaram com Balaão.
9 Veio Deus a Balaão e disse: Quem são estes homens contigo?
10 Respondeu Balaão a Deus: Balaque, rei dos moabitas, filho de Zipor, os enviou para que me dissessem:
11 Eis que o povo que saiu do Egito cobre a face da terra; vem, agora, amaldiçoa-mo; talvez eu possa combatê-lo e lançá-lo fora.
12 Então, disse Deus a Balaão: Não irás com eles, nem amaldiçoarás o povo; porque é povo abençoado.
13 Levantou-se Balaão pela manhã e disse aos príncipes de Balaque: Tornai à vossa terra, porque o SENHOR recusa deixar-me ir convosco.
14 Tendo-se levantado os príncipes dos moabitas, foram a Balaque e disseram: Balaão recusou vir conosco.
15 De novo, enviou Balaque príncipes, em maior número e mais honrados do que os primeiros,
16 os quais chegaram a Balaão e lhe disseram: Assim diz Balaque, filho de Zipor: Peço-te não te demores em vir a mim,
17 porque grandemente te honrarei e farei tudo o que me disseres; vem, pois, rogo-te, amaldiçoa-me este povo.
18 Respondeu Balaão aos oficiais de Balaque: Ainda que Balaque me desse a sua casa cheia de prata e de ouro, eu não poderia traspassar o mandado do SENHOR, meu Deus, para fazer coisa pequena ou grande;
19 agora, pois, rogo-vos que também aqui fiqueis esta noite, para que eu saiba o que mais o SENHOR me dirá.
20 Veio, pois, o SENHOR a Balaão, de noite, e disse-lhe: Se aqueles homens vieram chamar-te, levanta-te, vai com eles; todavia, farás somente o que eu te disser.
21 Então, Balaão levantou-se pela manhã, albardou a sua jumenta e partiu com os príncipes de Moabe.
22 Acendeu-se a ira de Deus, porque ele se foi; e o Anjo do SENHOR pôs-se-lhe no caminho por adversário. Ora, Balaão ia caminhando, montado na sua jumenta, e dois de seus servos, com ele.
23 Viu, pois, a jumenta o Anjo do SENHOR parado no caminho, com a sua espada desembainhada na mão; pelo que se desviou a jumenta do caminho, indo pelo campo; então, Balaão espancou a jumenta para fazê-la tornar ao caminho.
24 Mas o Anjo do SENHOR pôs-se numa vereda entre as vinhas, havendo muro de um e outro lado.
25 Vendo, pois, a jumenta o Anjo do SENHOR, coseu-se contra o muro e comprimiu contra este o pé de Balaão; por isso, tornou a espancá-la.
26 Então, o Anjo do SENHOR passou mais adiante e pôs-se num lugar estreito, onde não havia caminho para se desviar nem para a direita, nem para a esquerda.
27 Vendo a jumenta o Anjo do SENHOR, deixou-se cair debaixo de Balaão; acendeu-se a ira de Balaão, e espancou a jumenta com a vara.
28 Então, o SENHOR fez falar a jumenta, a qual disse a Balaão: Que te fiz eu, que me espancaste já três vezes?
29 Respondeu Balaão à jumenta: Porque zombaste de mim; tivera eu uma espada na mão e, agora, te mataria.
30 Replicou a jumenta a Balaão: Porventura, não sou a tua jumenta, em que toda a tua vida cavalgaste até hoje? Acaso, tem sido o meu costume fazer assim contigo? Ele respondeu: Não.
31 Então, o SENHOR abriu os olhos a Balaão, ele viu o Anjo do SENHOR, que estava no caminho, com a sua espada desembainhada na mão; pelo que inclinou a cabeça e prostrou-se com o rosto em terra.
32 Então, o Anjo do SENHOR lhe disse: Por que já três vezes espancaste a jumenta? Eis que eu saí como teu adversário, porque o teu caminho é perverso diante de mim;
33 a jumenta me viu e já três vezes se desviou de diante de mim; na verdade, eu, agora, te haveria matado e a ela deixaria com vida.
34 Então, Balaão disse ao Anjo do SENHOR: Pequei, porque não soube que estavas neste caminho para te opores a mim; agora, se parece mal aos teus olhos, voltarei.
35 Tornou o Anjo do SENHOR a Balaão: Vai-te com estes homens; mas somente aquilo que eu te disser, isso falarás. Assim, Balaão se foi com os príncipes de Balaque.
36 Tendo Balaque ouvido que Balaão havia chegado, saiu-lhe ao encontro até à cidade de Moabe, que está nos confins do Arnom e na fronteira extrema.
37 Perguntou Balaque a Balaão: Porventura, não enviei mensageiros a chamar-te? Por que não vieste a mim? Não posso eu, na verdade, honrar-te?
38 Respondeu Balaão a Balaque: Eis-me perante ti; acaso, poderei eu, agora, falar alguma coisa? A palavra que Deus puser na minha boca, essa falarei.
39 Balaão foi com Balaque, e chegaram a Quiriate-Huzote.
40 Então, Balaque sacrificou bois e ovelhas; e deles enviou a Balaão e aos príncipes que estavam com ele.
41 Sucedeu que, pela manhã, Balaque tomou a Balaão e o fez subir a Bamote-Baal; e Balaão viu dali a parte mais próxima do povo.


Texto de hoje do blog da Bíblia (http://revivedbyhisword.org/en/bible/num/22/):
Há muitas lições neste capítulo. Balaão já havia sido um bom homem e um profeta de Deus, mas "Balaão amou o prêmio da injustiça" (2 Pedro 2:15). Balaão amava o dinheiro, e através do pecado da cobiça, Satanás ganhou o controle sobre ele. Quando Balaque, o rei de Moabe, enviou os príncipes para pedir a Balaão que amaldiçoasse Israel, Balaão sabia que Deus não queria que ele fizesse isso. No entanto, sabendo que a vontade de Deus era contrária a seus desejos pessoais, ele a colocou de lado - ainda que tentasse se convencer que iria a Deus para perguntar-Lhe o que fazer. Balaão escolheu seguir seu próprio caminho, e então se esforçou para conseguir a aprovação do Senhor.
Muitos hoje fazem o mesmo. Eles sabem qual é o seu dever, mas ele é contrário aos seus desejos. Eles conhecem a Palavra de Deus, e ainda presumem rezar fervorosamente por luz. Eles se precipitam em caminhos proibidos e como Balaão com o seu jumento, tornam-se irritados com aqueles que querem evitar a sua ruína.

Balaão mostrou qual espírito o controlava através de seu tratamento ao seu animal. "O justo atenta para a vida dos seus animais, mas o coração dos perversos é cruel." (Provérbios 12:10). Muitas pessoas hoje não percebem a pecaminosidade de se maltratar os animais. A disposição para causar dor, quer seja ao nosso semelhante ou a um animal, é satânica. Se seus olhos pudessem ser abertos como os de Balaão, veriam um anjo de Deus em pé, como testemunha. Balaão estava tão ansioso para obter seu prêmio que mesmo quando o seu animal falou, ele não parou para considerar a fonte.
A misericórdia de Deus para com Balaão é evidenciada em toda esta história. Mesmo quando Balaão recusou o plano original de Deus para ele, Deus não o abandonou, mas trabalhou com um plano reserva.
Deus está sempre trabalhando em nossas vidas. Mesmo quando cometemos um erro e deixamos de seguir o Seu plano para nossas vidas, Ele não nos abandona, mas produz um Plano B... ou C.
Louve a Deus pela Sua paciência e misericórdia.

Nancy Costa
It Is Written Television

Devocional domingo: O dever de testemunhar

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From: Revival and Reformation <reavivamentoereforma@ministerialassociation.org>
Date: 2012/9/2
Subject: O dever de testemunhar
To: jquimelli@gmail.com

O dever de testemunhar

Recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis Minhas testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria e até aos confins da Terra. Atos 1:8.
Meu coração alegrou-se ao ver entre os conversos tantos moços e moças, com o coração enternecido e abrandado pelo amor de Jesus, reconhecendo a boa obra operada por Deus em prol de sua salvação. Foi realmente uma ocasião preciosa. "Porque com o coração se crê para justiça e com a boca se confessa a respeito da salvação". Romanos 10:10. [...]
É essencial que esses recém-chegados à fé tenham o senso de sua obrigação para com Deus, que os chamou para o conhecimento da verdade e encheu-lhes o coração de Sua sagrada paz, para que exerçam uma influência santificadora sobre todos aqueles com quem se relacionam. "Vós sois as Minhas testemunhas, diz o Senhor". Isaías 43:10.
A cada um Deus confiou a obra de tornar conhecida Sua salvação ao mundo. Na religião verdadeira não há nada de egoísta ou exclusivo. O evangelho de Cristo é difusivo e dinâmico. É descrito como o sal da terra, o fermento transformador, a luz que brilha nas trevas. É impossível reter o favor e o amor de Deus e manter comunhão com Ele, não sentindo responsabilidade pelas pessoas pelas quais Cristo morreu, que se acham em erro e trevas, perecendo em seus pecados.
Se os que professam ser seguidores de Cristo deixam de brilhar como luzes no mundo, o poder vital se retirará deles, e se tornarão frios e sem espírito cristão. Estará sobre eles a fascinação da indiferença, um torpor de alma semelhante ao da morte, que farão com que sejam corpos mortos, ao invés de vivos representantes de Jesus. Todos devem levar a cruz e, com modéstia, mansidão e humildade de espírito, assumir os deveres que lhes foram dados por Deus, fazendo esforços pessoais em favor dos que os rodeiam, os quais necessitam de auxílio e luz.
Todos os que aceitarem esses deveres terão preciosa e variada experiência, seu próprio coração vibrará de fervor, e serão fortalecidos e estimulados, para renovados e perseverantes esforços a fim de desenvolver sua própria salvação com temor e tremor, porque Deus é quem neles efetua tanto o querer como o realizar, segundo a Sua boa vontade. — The Review and Herald, 21 de Julho de 1891.
Este texto é do livro Ser como Jesus escrito por Ellen White.



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sábado, 1 de setembro de 2012

Números 21 - sábado, 01.09.2012


1 Ouvindo o cananeu, rei de Arade, que habitava no Neguebe, que Israel vinha pelo caminho de Atarim, pelejou contra Israel e levou alguns deles cativos.
2 Então, Israel fez voto ao SENHOR, dizendo: Se, de fato, entregares este povo nas minhas mãos, destruirei totalmente as suas cidades.
3 Ouviu, pois, o SENHOR a voz de Israel e lhe entregou os cananeus. Os israelitas os destruíram totalmente, a eles e a suas cidades; e aquele lugar se chamou Horma.
4 Então, partiram do monte Hor, pelo caminho do mar Vermelho, a rodear a terra de Edom, porém o povo se tornou impaciente no caminho.
5 E o povo falou contra Deus e contra Moisés: Por que nos fizestes subir do Egito, para que morramos neste deserto, onde não há pão nem água? E a nossa alma tem fastio deste pão vil.
6 Então, o SENHOR mandou entre o povo serpentes abrasadoras, que mordiam o povo; e morreram muitos do povo de Israel.
7 Veio o povo a Moisés e disse: Havemos pecado, porque temos falado contra o SENHOR e contra ti; ora ao SENHOR que tire de nós as serpentes. Então, Moisés orou pelo povo.
8 Disse o SENHOR a Moisés: Faze uma serpente abrasadora, põe-na sobre uma haste, e será que todo mordido que a mirar viverá.
9 Fez Moisés uma serpente de bronze e a pôs sobre uma haste; sendo alguém mordido por alguma serpente, se olhava para a de bronze, sarava.
10 Então, partiram os filhos de Israel e se acamparam em Obote.
11 Depois, partiram de Obote e se acamparam em Ijé-Abarim, no deserto que está defronte de Moabe, para o nascente.
12 Dali, partiram e se acamparam no vale de Zerede.
13 E, dali, partiram e se acamparam na outra margem do Arnom, que está no deserto que se estende do território dos amorreus; porque o Arnom é o limite de Moabe, entre Moabe e os amorreus.
14 Pelo que se diz no Livro das Guerras do SENHOR: Vaebe em Sufa, e os vales do Arnom,
15 e o declive dos vales que se inclina para a sede de Ar e se encosta aos limites de Moabe.
16 Dali partiram para Beer; este é o poço do qual disse o SENHOR a Moisés: Ajunta o povo, e lhe darei água.
17 Então, cantou Israel este cântico: Brota, ó poço! Entoai-lhe cânticos!
18 Poço que os príncipes cavaram, que os nobres do povo abriram, com o cetro, com os seus bordões. Do deserto, partiram para Matana.
19 E, de Matana, para Naaliel e, de Naaliel, para Bamote.
20 De Bamote, ao vale que está no campo de Moabe, no cimo de Pisga, que olha para o deserto.
21 Então, Israel mandou mensageiros a Seom, rei dos amorreus, dizendo:
22 Deixa-me passar pela tua terra; não nos desviaremos pelos campos nem pelas vinhas; as águas dos poços não beberemos; iremos pela estrada real até que passemos o teu país.
23 Porém Seom não deixou passar a Israel pelo seu país; antes, reuniu todo o seu povo, e saiu ao encontro de Israel ao deserto, e veio a Jasa, e pelejou contra Israel.
24 Mas Israel o feriu a fio de espada e tomou posse de sua terra, desde o Arnom até ao Jaboque, até aos filhos de Amom, cuja fronteira era fortificada.
25 Assim, Israel tomou todas estas cidades dos amorreus e habitou em todas elas, em Hesbom e em todas as suas aldeias.
26 Porque Hesbom era cidade de Seom, rei dos amorreus, que tinha pelejado contra o precedente rei dos moabitas, de cuja mão tomara toda a sua terra até ao Arnom.
27 Pelo que dizem os poetas: Vinde a Hesbom! Edifique-se, estabeleça-se a cidade de Seom!
28 Porque fogo saiu de Hesbom, e chama, da cidade de Seom, e consumiu a Ar, de Moabe, e os senhores dos altos do Arnom.
29 Ai de ti, Moabe! Perdido estás, povo de Quemos; entregou seus filhos como fugitivos e suas filhas, como cativas a Seom, rei dos amorreus.
30 Nós os asseteamos; estão destruídos desde Hesbom até Dibom; e os assolamos até Nofa e com fogo, até Medeba.
31 Assim, Israel habitou na terra dos amorreus.
32 Depois, mandou Moisés espiar a Jazer, tomaram as suas aldeias e desapossaram os amorreus que se achavam ali.
33 Então, voltaram e subiram o caminho de Basã; e Ogue, rei de Basã, saiu contra eles, ele e todo o seu povo, à peleja em Edrei.
34 Disse o SENHOR a Moisés: Não o temas, porque eu o dei na tua mão, a ele, e a todo o seu povo, e a sua terra; e far-lhe-ás como fizeste a Seom, rei dos amorreus, que habitava em Hesbom.
35 De tal maneira o feriram, a ele, e a seus filhos, e a todo o seu povo, que nenhum deles escapou; e lhe tomaram posse da terra.


Texto de hoje do blog da Bíblia (http://revivedbyhisword.org/en/bible/num/21/)
Depois de receber uma provisão milagrosa em Cades e de uma vitória sobre um reino menor que os atacou, Israel rapidamente se voltou para reclamar de Deus quando a água e o alimento se tornaram indisponíveis, enquanto contornavam Edom.
Desta vez, Deus não retirou o problema. Em vez de imediatamente tomar conta de sua necessidade, mostrou-lhes que seria olhando para a sua Salvação que eles seriam preservados. A mensagem é a mesma hoje: olhe para Jesus e viva.

Qual é a sua resposta aos desafios da vida? Você reclama das pessoas que estão tentando te ajudar? Você reclama que Deus não está te guiando? A nossa resposta aos desafios da vida deve ser como o Salmo 46: 1-3: "Deus é o nosso refúgio e fortaleza, socorro bem presente nas tribulações. Portanto, não temeremos ainda que a terra se transtorne, e os montes se abalem no seio dos mares; ainda que as águas tumultuem e espumejem e na fúria os montes se estremeçam".
Sabemos que Deus nos conduziu no passado. Às vezes não entendemos por que as dificuldades atuais estão acontecendo, mas podemos pedir confiantemente para que Ele nos leve à vitória.

John Beckett
Professor de Computação
Universidade Adventista do Sul



Comentários bíblicos selecionados:

1 Rei de Arade Arade fica cerca de 80 km ao norte de Cades, e a cerca de 27 km ao sul de Hebrom. A região é conhecida hoje como Tall’Arad (Comentário Bíblico Adventista do 7º Dia, vol. 1).
Pelo caminho de Atarim Ou, “pelo caminho dos espias” (ARC) [ou, “pelo caminho que também foi percorrido pelos espias”].
Cativos Ao que parece, o rei pegou alguns retardatários no fim ou nas laterais da fila de marcha: pois, caso tivesse atacado a força principal, é provável que houvesse algum relato de mortes na batalha (Comentário Bíblico Adventista do 7º Dia, vol. 1).

2 destruirei totalmente Lit. “dedicarei suas cidades” (Comentário Bíblico Adventista do 7º Dia, vol. 1).
Isto significava uma total e imutável dedicação a Deus, o que neste contexto significava que os itens dedicados seriam completamente destruídos e Israel não poderia usá-los. Os caananitas não eram parentes dos israelitas como os edomitas eram. Assim, os israelitas retaliaram contra a agressão não provocada (comparar Ex. 17:8-16) (Andrews Study Bible).

3 Horma Hormah significa “destruição”, no sentido de dedicação a Deus e, portanto, irremissível para uso humano (Comentário Bíblico Adventista do 7º Dia, vol. 1).
Refere-se a destruição sagrada. Este foi o lugar para onde os amalequitas e  caananitas fizeram recuar os israelitas quando estes tentaram conquistar Canaã sem Deus (14:45). Então Deus os trouxe de volta ao lugar da derrota anterior e lhes deu a vitória(Andrews Study Bible).

6 serpentes abrasadoras Aparentemente suas picadas causavam dor ardente(Andrews Study Bible).
Morreram muitos do povo de Israel As mortes ocorreram porque Deus retirara Sua mão protetora. A região por onde viajavam era cheia de serpentes, escorpiões, etc. (Dt 8:15); cada dia era um milagre da proteção divina. Mas, nessa ocasião, o Senhor retirou sua proteção e permitiu que as víboras atacassem o povo (Comentário Bíblico Adventista do 7º Dia, vol. 1).

8,9 serpente de bronze Tipifica Jesus Cristo, feito pecado por nós, para nos salvar (Jo 3.14-15). Olhar e viver era a mais simples manifestação da fé singela. “Ver”, aqui, é esperar dEle, depender dEle, crer nEle. Como ilustração, podemos dizer que a serpente é o pecado que requer o juízo de Deus. A haste lembra a Cruz de Cristo, onde foi oferecido substitutivamente para nos salvar: todos os que olharem para Ele com fé receberão dEle a salvação e a vida (Rm 8.3; 2 Co 5.21). Esta serpente de bronze, que tinha que ser guardada como lembrança da misericórdia de Deus, foi usada mais tarde como objeto de idolatria, pelo que o Rei Ezequias a despedaçou e a chamou Neustã, isto é, “pecado de bronze” (2 Rs 18.4) (Bíblia Shedd).

Esta escultura não devia ser adorada. [...] Nem era um instrumento mágico.Em Taberá, Deus simplesmente retirou o perigo [fogo] de todos quando Moisés intercedeu por eles (Num 11.2). Mas agora a cura na picada dependia de escolher olhar para uma representação da origem do mal que o povo havia causado sobre si mesmos. Assim, olhar era uma forma de confissão não verbalizada. Jesus disse que Ele seria levantado (na cruz) como a serpente de bronze, para que todo aquele que crer tenha a vida eterna (João 3:14-15) (Andrews Study Bible).

Se olhava para a de bronze O povo sabia que não era suficiente apenas olhar para a serpente, mas o olhar devia ser acompanhado de fé, já que não havia cura na serpente em si mesma. Era possível contemplar a imagem sem ser urado, se a pessoa não colocasse fé em Deus como o divino restaurador. De modo semelhante, as ofertas apresentadas sem fé eram desprovidas de valor (ver Jo 3:14, 15; PP 430, 431) (Comentário Bíblico Adventista do 7º Dia, vol. 1).

12 Vale de Zerede Por este tempo, o último representante da velha geração rebelde, proibida de entrar em Canaã (Num. 14) já havia morrido (Deut 2:14). Agora a nova geração poderia tomar a terra prometida (Andrews Study Bible).

14 Livro das Guerras Este registro se perdeu, assim como o do Livro dos Justos (Js 10:13; 2 Sm 1:18) (Comentário Bíblico Adventista do 7º Dia, vol. 1).

16 Beer significa “poço” (de água). Deus trouxe o povo de novo a uma questão de repetida queda no passado – falta de água (20:2-5; 21:5; Ex 15:22-24; 17:1-3) – para que eles tivessem uma oportunidade de acreditar em Deus. Desta vez eles finalmente entenderam! (Andrews Study Bible).
 17 Cantou Israel este cântico É difícil exagerar a importância de um bom poço nos países orientais. Eles eram motivo de cânticos de louvor e de disputas violentas (Gn 21:25; 26:15-22; Jz 1:15;ver Jo 4:12) (Comentário Bíblico Adventista do 7º Dia, vol. 1).

21-35 Os israelitas precisaram viajar para o norte através das áreas a leste do rio Jordão (aonde se encontra agora a Jordânia), para entrar em Canaã por Jericó. Mas os reis Seom e Basã se recusaram a deixa-los passar em paz. Com o poder divino, os israelitas se defenderam com tanto sucesso que eles capturaram os territórios destes reis da Transjordânia. Isto encorajou os israelitas que eles também tomariam Canaã cooperando com Deus (contra o relatório negativo dos espias; 13:31) (Andrews Study Bible).

21-30 A vitória do povo de Deus sobre Seom, rei dos amorreus. Os amorreus não formavam uma nação, mas eram nômades que, ás vezes, conseguiram certos territórios. Seom seria apenas um entre os muitos líderes amorreus, e sua moradia na época da invasão deve ter sido as montanhas pelas quais o rio Jordão passava. É a porção que Gade e Rúben mais tarde pediram (32.1-32). Esse território consta nos mapas como território de Moabe, porque era dos moabitas, dos quais os amorreus tinham tomado esse trecho de terra (26), que logo depois caiu nas mãos dos israelitas (Bíblia Shedd).

29 Quemos o deus dos moabitas (1 Rs 11:7; Jr 48:7), aquém se ofereciam sacrifícios humanos (2 Rs 3:26, 27), (Comentário Bíblico Adventista do 7º Dia, vol. 1).

31-35 A vitória sobre o rei de Basã. Basã é o nome do território que fica ao norte dos amorreus que veio a ser conquistado pelos israelitas e que mais tarde seria a parte mais preciosa da porção da tribo de Gade e da tribo de Rúben. Pertencia aos amonitas, descendetes de Ló, sobrinho de Abraão (Gn 19.35-38). Forma a parte mais rica do território chamado Gileade, bom para o gado. Este rei nem quis saber de mensageiros e já saiu para a batalha.
As tentativas de barrar o caminho do Povo de Deus para a terra Prometida são sugestões das ciladas que Satanás lança contra os crentes para que não entrem no gozo do Senhor, engendrando aflições aos crentes para que não sintam a plenitude da vida que Cristo deseja lhes dar aqui na terra, (Bíblia Shedd).

33 Ogue, rei de Basã O último de uma raça de gigantes (Deut. 3:11) (Andrews Study Bible).
Basã Esta era uma região famosa por suas ótimas pastagens, onde se desenvolviam grandes rebanhos, e também por suas florestas de carvalhos (Dt 32:14; Sl 22:12; Ez 27:6)  [Provavelmente a área a leste do Mar da Galiléia] (Comentário Bíblico Adventista do 7º Dia, vol. 1).


Neste mapa, retirado do Atlas Biblico, se encontram muitas das referências geográficas aproximadas citadas no capítulo: Caminho do Mar Vermelho (Tamar-Elate) (4), Obote, Ijé Abarim (11), Zerede (12), Arnon (13), Hesbom (21-25), Jasa (ou Jaza) (23), Jaboque (24), amorreus (21, 26) e Jazer (32).

O Atlas Bíblico foi publicado originalmente por Carta, The Israel Map and Publishing Company, Ltd e tem seus direitos para a língua portuguesa reservados à CPAD.