sábado, 31 de agosto de 2013

Salmo 24

Comentário devocional:


Em uma época em que as influências da teoria da evolução estão por toda parte tentando influenciar o nosso pensamento alguns tem se questionado a respeito de nossas origens.


O salmista Davi deixa bem claro que a terra e tudo o que nela existe pertence ao Senhor. Foi Deus quem nos criou. Não evoluimos a partir de uma existência sem compreensão racional. Davi reforça o quadro da criação, apresentado em Genesis, do Deus que se movia sobre as águas, mas dá um passo além e proclama que Deus tem uma jurisdição ainda maior sobre nossas vidas.


Davi se põe a pensar a respeito de quem vai estar com Deus. Ele tem certeza de que o nosso Deus é o Criador, o Todo-poderoso, capaz de vencer qualquer batalha e Rei acima de todos os reis! Mas a questão de quem é digno de estar na presença de Deus persiste.


O salmista dá a resposta em termos decepcionantes: aquele que é limpo de mãos e puro de coração, aquele que não é influenciado por pensamentos vãos. O problema é que nenhum de nós está totalmente limpo! Somos todos propensos ao egoísmo, a pensamentos vãos que nos levam a batalhar um contra o outro.


Somos verdadeiramente a geração de Jacó, temos um caráter misto capaz de tentar enganar e manipular. Felizmente a vida de Jacó não terminou desse modo. Jacó foi transformado e recebeu um novo nome. Seu nome foi mudado para Israel. Da mesma forma, embora sejamos uma geração perdida podemos ser encontrados, embora procuremos seguir por nossos próprios caminhos agora decidimos caminhar pelo caminho estreito do Senhor.


Que a nossa oração hoje seja: "Senhor dá-nos mãos limpas e um coração puro, tão necessários para que possamos ser dignos de reinar contigo para sempre. Amém!"


Richard McNeil
Bacharel em Teologia pela Universidade Adventista do Sul
Estudante na Universidade de Andrews


Traduzido por JDS

Texto bíblico: Salmo 24

sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Salmo 23 - comentário

"O Salmo 23 é talvez o mais conhecido e mais amado de todos os salmos. Conhecido universalmente como o "Salmo do Bom Pastor", é, ao mesmo tempo, deleite das crianças e consolo dos mais velhos. É chamado de "A pérola dos salmos", "O salmo do rouxinol", "O cântico do pastor sobre seu Pastor", etc. Agostinho disse que este Salmo era o hino dos mártires. Sem dúvida, mais livros e artigos têm sido compostos sobre este salmo do que sobre qualquer outro. Ele tem uma mensagem para o ser humano de todas as épocas.

Este salmo, no entanto, é mais do que "O salmo do Pastor". Ele retrata não apenas a figura do Pastor amoroso, que conduz Seu rebanho para descansar e se alimentar em "pastos verdejantes", "junto às águas de descanso" e o protege dos perigos do deserto, mas também retrata a figura do amável Anfitrião, que provê superabundância de alimento e cuidado solícito para Seus convidados. O salmo termina com uma confissão de absoluta confiança em Yahweh para conduzir Seus filhos com amor, nesta vida, e os receber como convidados no lar eterno."  CBASD – Comentário Bíblico Adventista do 7ª Dia, vol. 3, p. 771.

Salmo 23

Comentário devocional:

O Salmo 23 é o mais conhecido de todos os Salmos. Suas palavras e imagens nos asseguram que não estamos sós, que nosso Pastor está sempre conosco. Na verdade, o nosso Pastor é o tema central. Em pelo menos treze lugares o salmo faz referência ao nosso Pastor. "Ele me faz repousar... Ele me conduz... Ele me guia... Tu estás comigo... a tua vara e o teu cajado me protegem... eu habitarei na casa do Senhor para sempre".

Este salmo faz três afirmações sobre o nosso Pastor... e nós. Primeiro diz que não temos necessidades que nosso pastor não possa satisfazer. "O Senhor é o meu pastor, da nada terei falta" (Salmo 23:1, NVI). Qualquer desafio ou dilema que enfrentamos, a resposta para a nossa dificuldade é encontrada em nosso Pastor.

Em segundo lugar, o salmo diz que não andamos por vales que Ele não vá conosco. "Mesmo quando eu andar por um vale de trevas e morte, não temerei perigo algum, pois tu estás comigo" (Salmo 23:4, NVI). Em outras palavras, não importa o desafio que você tenha que enfrentar hoje, você não precisa enfrentar sozinho. Não há vale em que o pastor não vá com você.

E, finalmente, o salmo diz que nós não enfrentaremos o futuro sem a sua presença. "habitarei na Casa do SENHOR para todo o sempre." (Salmo 23:06, ARA). A boa notícia que o evangelho nos oferece, através da graça de Jesus, é a promessa da eternidade em Sua presença. Essa promessa pode sustentar-nos através de qualquer escuridão.

Não temos necessidades que nosso pastor não possa satisfazer.

Não andamos por vales que nosso pastor não vá conosco

Não enfrentaremos o futuro sem a presença do nosso Pastor.

Não admira que o salmista diga: "O Senhor é o meu pastor; de nada terei falta." (Salmo 23:1, NVI).

Randy Roberts
Pastor Titular
Igreja da Universidade de Loma Linda

Traduzido por JDS

Texto bíblico: Salmo 23

quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Salmo 22

Comentário devocional:

Este salmo tem uma dupla, e até mesmo tripla, aplicação. Por um lado, vemos Davi repartindo a sua própria experiência de dor e angústia. Visto a partir da perspectiva messiânica, este Salmo expressa o que Cristo passou no lugar do pecador e como alcançou uma grande vitória na cruz. O Salmo pode ainda ser compreendido a partir da perspectiva relacional e experiencial, a qual nos traz valiosas informações sobre a melhor forma de lidar com difíceis experiências da vida.

O Salmo 22 tem sido chamado de "O Salmo da Cruz" por causa de suas referências óbvias aos sofrimentos experimentados pelo Messias. Os escritores do Novo Testamento aplicam diversos versos desse Salmo aos sofrimentos de Cristo e Sua crucificação. Toca o coração imaginar a agonia de Cristo, apesar de sua confiança em Deus, quando Seu Pai O abandonou por causa da sua identificação com os pecadores e do seu propósito de levar sobre sí o peso do pecado que lhes pertencia.

O Salmo é um convite à reflexão acerca dos sofrimentos de Cristo e Seu amor por nós. Somos incentivados por Ellen White a rever frequentemente as cenas finais da vida de nosso Redentor. ''Far-nos-ia bem passar, diariamente, uma hora a refletir sobre a vida de Jesus, da manjedoura ao calvário. Devemos tomá-la ponto por ponto, e deixar que imaginação se apodere de cada cena, especialmente, as finais. Ao meditar assim em seu grande sacrifício por nós, nossa confiança nele será mais constante, nosso amor, vivificado e, seremos mais, profundamente imbuídos de seu espírito". (White, DTN, p. 83).

Há muita autenticidade neste Salmo. Nele, o salmista expressa sua enorme dor. Ele fala acerca de como ele tem necessidade de ter Deus perto de sí, porque o seu problema o está sufocando e não há nenhum sistema de apoio humano para socorre-lo. Ele descreve como está carente e ferido. Adversários terríveis se opõem a ele de tal forma que sua energia e vitalidade se esgotaram. Seus inimigos são muitos e têm grande força. O que ele pode fazer? Onde ele deveria buscar ajuda? O que nós fazemos? Onde buscamos ajuda? Então ele avança para o reconhecimento de que há apenas uma fonte de apoio a quem recorrer — o próprio Deus!

O salmista faz um fervoroso apelo suplicando a presença e a proteção de Deus. Por quê? Porque ele sabe que se Deus está próximo e envolvido, então, independentemente do resultado, ele ficará bem. Ele não esconde a sua tristeza e depressão, mas suplica: "Tu, porém, Senhor, não fiques distante! Ó minha força, vem logo em meu socorro!" (verso 19) Então, embora ainda esteja no meio do problema, ele acrescenta: "E tu me respondeste" (verso 21). Isto é realmente surpreendente.

Talvez tenhamos que passar por situações semelhantes um dia na vida. Quando tudo aparentemente estiver fora de controle, o crente que coloca em prática os princípios do Salmo 22 pode declarar a vitória antes da vitória realmente acontecer. Como? Através da fé! Os filhos de Deus não  precisam ver para crer, Deus lhes prometeu a vitória e isso é suficiente para eles. Este é o exemplo Messiânico, o exemplo de Cristo, e essa pode ser a nossa experiência.

Delbert Baker
Vice-presidente da Igreja Adventista do Sétimo Dia

Traduzido por JDS

Texto bíblico: Salmo 22

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Salmo 21

Comentário devocional:

Este salmo completa o ciclo de súplica e obtenção, pedido e resposta iniciado no Salmo 20. Ele era utilizado após a vitória solicitada no Salmo 20 ter sido obtida. A vontade de Deus tinha sido seguida, as orações por vitória haviam sido oferecidas, a conquista tinha acontecido. Agora o povo de Deus fielmente, vai a Deus e Lhe oferece louvor e ações de graças pelo sucesso alcançado.

O Salmo 21 diz que o crédito de cada vitória deve ser atribuído a Deus. Além disso, deve haver o reconhecimento da parceria entre o divino e o humano. A vitória, o sucesso e suas ramificações, é mais do que apenas lutar e vencer. É muito mais. Perguntemo-nos: O que aconteceu? De que modo fizemos a nossa parte? Quais as lições a aprender? Que correções futuras precisam ser adotadas?

Dar toda a glória a Deus não é fácil, porque queremos a glória para nós mesmos. Deus deve receber a glória, porque Ele é a origem de todas as coisas boas e dignas de nota. Além disso, atribuir toda a glória a Deus constrói o nosso caráter.

O Salmo também aborda a questão de terminarmos bem a tarefa iniciada. Devemos completar cabalmente a tarefa diante de nós. Os versos 8-12 admoestam o rei a concluir cada tarefa com determinação. Complete a tarefa que está diante de você, termine-a bem e, em seguida, ofereça a Deus toda a glória.

Delbert Baker
Vice-presidente da Igreja Adventista do Sétimo Dia

Traduzido por JDS
Texto bíblico: Salmo 21

terça-feira, 27 de agosto de 2013

Salmo 20

Comentário devocional:

Os Salmos 20 e 21 se complementam e são conhecidos como os Salmos de Guerra. O Salmo 20 era uma música de encorajamento cantada antes da batalha e o Salmo 21 era uma música de celebração cantada depois da batalha. Se o povo estivesse vivendo no centro da vontade de Deus tinha a garantia de que podia contar com Deus para protege-lo. Deus estava disposto e era capaz de entregar o resultado que o Seu povo precisava. Não havia dúvida ou hesitação, mas uma forte confiança a qual elevava o ânimo dos soldados na batalha.
Deus era o comandante-em-chefe acima do Rei, que era o general e líder dos soldados que saíam à peleja. A beleza deste Salmo é o conceito da presença e da vitória de Deus, mesmo antes da batalha começar. Essa confiança se manifestava numa certeza que era contagiante.

Os ingredientes para a vitória naquela época são aplicáveis ​​aos crentes de hoje. Diante da realidade da grande guerra entre o bem e o mal, devemos nos apegar às promessas de Deus encontradas em  Sua Palavra e proclamar a nossa confiança num resultado positivo. Os tempos e a cultura são diferentes, mas os princípios para a vitória permanecem os mesmos. Ao nos envolvermos na guerra contra os principados e potestades (Efésios 6:10-18) coloquemos em prática os mesmos princípios apresentados nos Salmos 20 e 21.

A oração de intercessão: No versículo 1, somos lembrados acerca do poder da oração intercessora. Quando a liderança está envolvida, ou estiver prestes a se envolver em empreendimentos ousados para Deus, crentes fiéis são necessários a fim de orarem em prol da vitória deles. Quando os crentes oram de acordo com a vontade de Deus, podem esperar que grandes coisas aconteçam.

Ao enfrentarmos angústias e perplexidades busquemos a Deus em oração, individual e coletivamente. À medida que invocamos Seu nome, citando a Sua Palavra e reivindicando Suas promessas, temos todo o direito de reivindicar a vitória, assim como os israelitas do passado fizeram.

A força do santuário: A ajuda vem do santuário onde Deus está ministrando em nosso benefício. Estas palavras transmitem um sentimento de certeza. Há um conhecimento acerca do que Deus é e do que Ele está fazendo. Temos um amigo nos lugares celestiais e Ele está preocupado conosco e com nosso bem-estar. Ele também está interessado nos desejos do nosso coração e em nossos propósitos acalentados que coincidem com o Seu plano divino. Podemos ter confiança de que Deus nos conduzirá a um final feliz!

Delbert Baker
Vice-presidente da Igreja Adventista do Sétimo Dia

Traduzido por JDS

Texto bíblico: Salmo 20

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Salmo 19

Comentário devocional:

O Salmo 19 é considerado um dos grandes Salmos. É um dos Salmos mais populares a respeito da revelação e da comunicação de Deus. Ele fornece um caminho para melhor conhecer e compreender a Deus de forma pessoal e prática. Destaca-se por sua beleza e simplicidade. Nele, Davi retrata a Deus como o Autor e Sustentador de Seu mundo e de Sua Palavra.


Em poucos versos este Salmo resume a revelação de Deus para nós, mostrando tanto a Sua revelação geral (revelada no mundo natural) como a Sua revelação especial (revelada na Bíblia). Ambas as revelações mostram que Deus é amor e indicam que Ele quer se revelar. Cabe a nós tomarmos tempo para estudar e compreender a Sua revelação.


Nos versículos 1-6 Davi eloqüentemente descreve a glória incomparável de Deus como revelada no mundo natural. Nos versículos 7-10 ele expõe os benefícios que podem ser encontrados na lei de Deus. Então, nos versículos 11-13, ele demonstra os efeitos dessas revelações gerais e especiais no caráter e na conduta.


Deus tem amorosamente se revelado através da natureza e de Sua Palavra. Perante esse comunicação não verbal e verbal os homens terão que prestar contas.


No versículo 14, Davi registra a sua singela oração final. Ele havia meditado acerca da revelação geral e especial de Deus e agora ele ora para que suas palavras faladas e as meditações do seu coração sejam aceitáveis ao majestoso Deus.


Delbert Baker
Vice-presidente da Igreja Adventista do Sétimo Dia


Traduzido por JDS
Texto bíblico: Salmo 19

domingo, 25 de agosto de 2013

Salmo 18

Comentário devocional:


"Eu te amo, ó Senhor, minha força" (v. 1, NVI). O palavra hebraica utilizada para "amor" neste versículo é uma palavra muito suave. Ela expressa o tipo esmagador de amor que os amantes têm um pelo outro e que as mães têm pelos seus recém-nascidos. Este é o tipo de amor que Davi tinha para com Deus e que Deus tem por nós. Possuímos nós este tipo de amor para com Deus?


Momentos antes, nessa noite, enquanto eu balançava o meu bebê a fim de faze-lo dormir, eu me inclinei para beijar sua cabeça. Que cheiro mais agradável! Não há fragrância igual ao cheiro da cabeça do seu bebê. Sendo que ele tem  agora 16 meses, eu sei que estes momentos não vão durar para sempre. Procurar sentir o cheiro dele talvez tenha sido a minha maneira de tentar perpetuar o calor desses momentos e a sensação indescritível de ser mãe pela primeira vez. Eu amo tanto esse bebezinho que se precisasse dar a minha vida para salvar a dele eu o faria sem hesitar.


Enquanto estou em casa com meu pequenino, meu marido, com quem estou casada há cinco anos, está voltando de uma viagem, mas chegará somente pela manhã. Mesmo que ele tenha ficado fora por apenas dois dias, eu o amo tanto que meu coração está impaciente. Gostaria que ele estivesse aqui agora. Estou com tanta vontade de vê-lo que sei que será difícil adormecer antes dele chegar.


Davi tinha um amor terno e esmagador por Deus devido as experiências que haviam compartilhado juntos. Davi sabia o que significava ter a Deus como o seu salvador. Na verdade, o Salmo 18 é em louvor a Deus, cujo enorme poder o havia livrado do invejoso Saul. Davi sabia o que era ter a Deus como a sua única tábua de salvação, depender unicamente da misericórdia do Senhor. Ele havia experimentado a Deus como o seu Messias, o seu salvador.


Estou disposto a trazer Deus para cada experiência da minha vida assim como o fez Davi? Quero viver para agradá-lo em tudo? Desejo que cada um dos meus passos esteja em sintonia com os seus passos? Anseio receber cada vez mais do Seu poder transformador? Se este é o meu clamor, e o seu também, então o nosso amor por Deus crescerá e se aprofundará. Crescerá também a nossa compreensão acerca do Seu imenso amor por nós.


Marla Samaan Nedelcu
Candidata ao doutorado
Andrews University
Estados Unidos


Traduzido por JDS

Texto bíblico: Salmo 18

sábado, 24 de agosto de 2013

Salmo 17

Comentário devocional:


Para mim é muito fácil sentir-me amada por Deus quando tudo vai bem. Entretanto, quando as coisas começam a dar errado começo a me questionar se realmente Deus está comigo. Começo a pensar se fiz algo que não deveria ter feito ou se entendi mal o que Deus estava me chamando para fazer.


Algumas vezes me entristeço simplesmente porque as pessoas que eu amo ou desejo que sejam meus amigos não estão agindo do modo que eu gostaria.


Se você estiver triste, por qualquer motivo, recorra a este salmo cheio de lembranças tocantes acerca do cuidado de Deus. Lado a lado com o desespero, você encontrará expressões de confiança do Salmista. "Mostra a maravilha do teu amor", "protege-me como à menina dos teus olhos; esconde-me à sombra das tuas asas" (v. 7, 8, NVI), "quando acordar, a tua presença me encherá de alegria" (v. 15, NTLH).


Quando experimento tristezas e preocupações apego-me a essas descrições do quanto Deus me ama. Fico feliz que o salmista, embora reconhecendo as dores e temores desta vida, tenha entendido o que significa ter fé na proteção de Deus.


Lisa Clark Diller
Diretora do Departamento de História e Ciências Políticas
Southern Adventist University
Estados Unidos


Traduzido por JDS
Texto bíblico: Salmo 17

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Salmo 16

Comentário devocional:

Estamos acostumados com tanta dor e sofrimento que, às vezes, podemos nos sentir culpados por aquilo que está indo bem em nossas vidas. Este salmo é um lembrete de que é sempre bom louvar a Deus pela alegria e o prazer existentes em nossa vida.

Davi agradeceu a Deus pela beleza física que herdou de seus pais: "as divisas caíram para mim em lugares agradáveis: Tenho uma bela herança!" (v. 6, NVI). Alguns recebem dotes físicos, outros intelectuais, outros ainda habilidades nas mais diversas áreas. Podemos e devemos agradecer a Deus pelo que Ele tem feito por nós.

Este salmo parece incluir também promessas de júbilo na Terra renovada. Ele indica que as alegrias que temos agora são indícios do regozijo que teremos quando nossos corpos não irão mais desgastar-se e para todo o sempre teremos "prazeres à mão direita de Deus" (v. 6, NVI).

Então, embora saibamos que este mundo está cheio de tristeza e dor por causa do pecado, também sabemos que teremos tempos de "transcendência", vislumbres do futuro Reino a ser estabelecido. Nessa vida, com certeza, teremos momentos de alegria, paz e prazer. Podemos vê-los como uma antecipação da promessa do Novo Céu e da Nova Terra.

Lisa Clark Diller
Diretora do Departamento de História e Ciências Políticas
Southern Adventist University
Estados Unidos

Traduzido por JDS
Texto bíblico: Salmo 16

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Salmo 15

Comentário devocional:


Você já reparou que as pessoas se tornam mais unidas quando passam juntas por experiências difíceis? Eu tenho observado que me sinto mais perto das pessoas, quando estamos ambos reclamando da mesma coisa ou sobre a mesma pessoa. Infelizmente, às vezes sou tentada a ser crítica a respeito de alguém (talvez o meu empregador ou um amigo ou um membro da mesma igreja), a fim de ter algo em comum com outra pessoa. Deus chama isso de "calúnia" e nos adverte que esse não é o tipo de coisa que deve acontecer quando permanecemos em Sua presença.


Este é um Salmo muito intimidante para mim. Estou muito longe de ter esse tipo de inocência. Os ideais aqui estabelecidos elevam o padrão do que significa ser um representante de Deus no mundo. Sou muito tentada a ouvir fofocas e desisto muito facilmente de tarefas recebidas de meus superiores quando as coisas ficam difíceis.


O salmista diz que Deus deseja que tenhamos uma conduta íntegra e reflitamos o Seu caráter principalmente no modo como nos tratamos uns aos outros. A generosidade, honestidade e bondade aqui descritos são atributos daqueles que estão vivenciando os valores do Reino de Deus.


Lisa Clark Diller
Diretora do Departamento de História e Ciências Políticas
Southern Adventist University
Estados Unidos


Traduzido por JDS
Texto bíblico: Salmo 15

quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Salmo 14

Comentário devocional:


Uma das primeiras coisas que lembro a meu respeito é que eu era capaz de ser egoísta e violenta. Eu tinha vários irmãos. Ao mesmo tempo em que os amava (naquela época e agora também), lembro-me de, em alguns momentos, não gostar deles e até mesmo desejar fazer-lhes mal. Isto acontecia a despeito de sermos uma família amorosa e de eu nunca ter observado nada que não fosse amor incondicional e perdão da parte dos meus pais. Então, no fundo do meu coração, eu tenho que concordar com esse Salmo: "não há ninguém que faça o bem, não há nem um sequer" (v. 3, NVI)


Nenhum de nós pode considerar-se justo por natureza. Apesar disso, temos a maravilhosa promessa de que Deus nos ama, nos perdoa e restaura a nossa sorte. Ao compreendermos a bondade de Deus para conosco conseguimos até mesmo participar, como este Salmo descreve, dos atos dos justos.


É Deus quem nos capacita a buscá-Lo, a fazer o bem aos pobres, a procurarmos fazer boas ações. Concordamos inteiramente com as duas partes deste Salmo — reconhecemos a nossa maldade interior natural e louvamos a Deus por nos perdoar e restaurar a nossa sorte.


Lisa Clark Diller
Diretora do Departamento de História e Ciências Políticas
Southern Adventist University
Estados Unidos


Traduzido por JDS

Texto bíblico: Salmo 14