sexta-feira, 28 de março de 2014

Isaías 32

Comentário devocional:

Isaías começa sua descrição messiânica de Cristo como Rei que reinará com justiça (v. 1a). 


“Isaías desvia a atenção do iminente ataque assírio a Jerusalém (Is 31:8,9) para se referir ao tempo de paz que viria a seguir. Depois da retirada de Senaqueribe, em 701 a.C., seguiu-se um tempo de paz sob o justo reinado de Ezequias... . De forma similar a derrota de todas as forças de Satanás será seguida do eterno reinado de Cristo em justiça e glória. Como de costume, o quadro profético de paz e segurança une a descrição das glórias do mundo porvir com a era messiânica. Nesse contexto messiânico, o “rei” é Cristo”. CBASD, vol. 4, p. 231.


Os fiéis são vistos como “príncipes que governarão com justiça” (v1b NVI)  Paulo diz que os justos irão julgar o mundo e até os anjos (ver 1 Cor. 6:2,3).


Nesta época pós-advento glorioso, onde cada homem terá a firmeza de uma fortaleza (v. 2), os cegos verão, os surdos ouvirão (v. 3). A “mente do precipitado saberá julgar”, pois discernirá a verdade (v. 4a), e os gagos falarão “com facilidade e clareza (v. 4b NVI). Isaías viu a perfeição total.


No final do tempo as coisas receberão o devido valor. Nunca mais o tolo será chamado nobre (v.5a) e os violentos serão chamados generosos (v.5b). 


Isaías define como insensato (NVI) aquele que loucamente “só pensa no mal; ... pratica a maldade e espalha mentiras sobre o Senhor” (v. 6 NVI). O insensato  está constantemente a fazer planos para retirar proveito daquele que não tem como defender seu direito (v. 7). Em contraste, Isaías mostra que o homem nobre planeja o que é nobre e será apreciado por causa disso (v. 8). 


No final desta descrição Laodiceana da igreja, há um duplo chamado ao despertamento àqueles que dormem como as dez virgens da parábola de Jesus (v. 9). Isaías fala a seguir do momento em que o remanescente será convidado a se retirar do meio do erro: “saiam dela, povo meu ... para que as pragas que vão cair sobre ela não os atinjam!” (Apoc. 18:4 NVI). Então, em um alívio, Isaías fala no verso 15 como o derramamento do Espírito tornará frutíferos os campos.


Em Joel 2:28, o Senhor diz: "derramarei do meu Espírito sobre todos os povos” e, então, quem invocar o nome do Senhor será salvo. É o momento da chamada final em que muitos se unirão ao Remanescente. A justiça e a retidão serão encontradas onde antes era apenas deserto, mas que se tornou em campo fértil (v. 16).


Agora Isaías retorna ao tema inicial do capítulo, o reino Messiânico: "o fruto da justiça será paz" (v. 17a). A paz em Sião é fruto da justiça de Jesus e de seu justo reinado.  O justo “viverá em locais pacíficos, em casas seguras” (v. 18 NVI).


No versículo 19 Isaías vai voltar a mencionar como as cidades ficaram desoladas e destruídas. João em Apocalipse fala de grandes pedras de granizo e cidades arrasadas (Apocalipse 16:21). Em contraste, os justos estarão no céu onde eles e os animais poderão andar livremente porque lá não haverá guerras ou ladrões (v. 20).


Querido Deus,

Queremos viver em segurança espiritual e desejamos crescer na Sua graça. E quando a última chuva do Espírito for derramada, queremos ser banhados por ela.  Amém.

Koot van Wyk

Coreia do Sul



Texto original: http://revivedbyhisword.org/en/bible/isa/32/

Traduzido por JDS/JAQ


Texto bíblico: Isaías 32 

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