"Esta deusa é normalmente identificada com a Ishtar assírio-babilônica. Dado que havia cerimônias imorais ligadas a essa adoração, ela despertou calorosa indignação em Jeremias, particularmente porque isso parece ter sido uma parte preeminente da idolatria então praticada. A Ishtar assírio-babilônica, a deusa-mãe, era equivalente à divindade conhecida pelos hebreus como Astarote e pelos cananeus como Astarte, cujas estatuetas são encontradas na Palestina. Esta deusa da fertilidade, da maternidade, do amor sexual e da guerra, era adorada em ritos extremamente degradantes e imorais. Era a mesma deusa adorada com muitos nomes e, em vários aspectos, como a mãe-terra, a mãe virgem e é identificada em sentido geral com Atagartis, a "Grande Mãe" da Ásia Menor, Artemis (Diana) dos efésios, Vênus e outras. Vários nomes aplicados à deusa-mãe virgem contém um elemento que significa "senhora" ou "dona", como Nana, Innini, Irnini, Beltis. Algumas das designações eram Belti, "minha senhora" (o equivalente exato do italiano Madonna), Belit-ni, "nossa senhora" e "rainha do céu", o nome com o qual Ishtar era adorada nos telhados como estrela matutina ou vespertina, com uma oferta de bolos, vinhos e incenso. Ishtar também era conhecida como a mãe misericordiosa que intercedia junto aos deuses em favor de seus adoradores. Alguns desses nomes e atributos são aplicados hoje à virgem Maria, e acredita-se que muitos aspectos da devoção dos cultos à virgem Maria no catolicismo sejam vestígios modernos da antiga adoração a essa deusa-mãe do mundo pagão." Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, vol.4, p. 546.
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