terça-feira, 7 de julho de 2015

Apocalipse 15

Comentário devocional:

No início de Apocalipse 15, João vê "sete anjos com as sete últimas pragas", com as quais "se completa a ira de Deus" (v. 1). As sete pragas são a expressão definitiva e completa do juízo divino contra as forças do mal, juízo que culmina com a segunda vinda de Jesus. Este capítulo marca o fim da provação, após a qual "o vinho da ira de Deus" será derramado sem misericórdia sobre os ímpios (ver 14:10).

As pessoas sempre se esforçaram para entender o conceito da ira de Deus. Incapazes de negar o ensino bíblico de um Deus que responde com ira ao mal, alguns tentam redefini-la como sendo mera consequência natural ou, no máximo, a retirada da mão protetora de Deus. Mas não podemos esquecer as expressões muito claras que indicam que Sua ira é o Seu ato divino de justo julgamento sobre o mal e os seus autores. Os juízos de Deus são muito reais e devidamente justificados.

Por esta razão, no verso 2 o foco se move momentaneamente para aqueles que acabarão por ser vitoriosos sobre a besta, sua imagem e sua marca. Eles cantam uma canção reconhecendo a justeza dos julgamentos de Deus nas últimas pragas: "Grandes e maravilhosas são as tuas obras, Senhor Deus Todo-Poderoso. Justos e verdadeiros são os teus caminhos, ó Rei dos séculos" (v. 3). Afinal de contas, nós não deveríamos esperar que um Deus santo respondesse com justiça à terrível natureza destrutiva do mal?

Tenha em mente, contudo, que a mão que dirige o derramamento das pragas foi primeiro pregada a uma cruz por esses mesmos pecados que agora estão sendo julgados e punidos. No Calvário foi demonstrado que o Deus que é totalmente justo, também é totalmente misericordioso. Neste último ato de justiça, ninguém poderia levantar um ponto de interrogação sobre sua misericórdia. 

A segunda estrofe da canção diz: "Quem não te temerá, ó Senhor? Quem não glorificará o teu nome? Pois tu somente és santo. Todas as nações virão à tua presença e te adorarão, pois os teus atos de justiças se tornaram manifestos" (v. 4). 

Tanto justiça quanto misericórdia trazem glória ao Seu nome; ambas são exibidas igualmente em Seus atos de justiça; ambas O revelam como santo. A justiça e a misericórdia estão perfeitamente integradas em Sua natureza divina.

Unamo-nos, salvos de todas as nações, a adorar perante Ele.

Garth Bainbridge
Sydney, Austrália




Texto original: http://revivedbyhisword.org/en/bible/rev/15/

Traduzido por JAQ/GASQ

Texto bíblico: Apocalipse 15 

Comentário adicionais: http://apocalipsecomentadoversoaverso.blogspot.com.br/

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