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quinta-feira, 2 de abril de 2015

II Coríntios 3

Comentário devocional:

O apóstolo Paulo lembra aos crentes de Corinto que eles não precisam de uma carta de apresentação para conhecerem o seu caráter (3:1). A própria existência da igreja em Corinto é um testemunho acerca do ministério de Paulo. Como um pastor dedicado, ele se preocupava com eles genuinamente.

Paulo, então, traça um contraste entre o seu próprio ministério e o de Moisés (como o esquema a seguir ajuda a ilustrar):

O ministério de Moisés:
- Um ministério que tinha glória, mas também trouxe a morte e a condenação (2 Cor. 3: 7, 9)
- Gravado em tábuas de pedra (2 Cor. 3: 7)
- Veio com uma glória que era temporária e desapareceu (2 Cor. 3: 7, 9-11)
- Moisés usava um véu para esconder do povo aquela glória temporária (2 Cor. 3:13)
- A mente dos que lêem os escritos de Moisés permanece com um véu (2 Cor. 3: 14-15)

O ministério de Paulo:
- Um ministério do Espírito doador de vida que traz justiça (2 Cor. 3: 8, cf. 2 Cor. 3:6)
- Escrito nas tábuas de corações humanos (2 Cor. 3: 3)
- Um ministério com glória superior e que não desvanece (2 Cor. 3: 8-11)
- "Todos nós, que com a face descoberta contemplamos a glória do Senhor" 
(2 Cor. 3:18)
- Aqueles que se voltam para o Senhor Jesus tem o véu removido (2 Cor. 3:16)

Em última análise, o "ministério do Espírito" é "muito mais glorioso" (v. 8, NVI). Na verdade, Moisés, através da "antiga aliança", apontava para os dias de hoje. Estes não são dois pactos separados, mas o que Moisés ensinou foi como um "véu" que foi retirado "em Cristo." Em outras palavras, o trabalho e as palavras de Moisés apontavam para Jesus Cristo como o Messias prometido.

Michael W. Campbell, Ph.D.
Professor Assistente, Estudos Históricos / Teológicos
Instituto Adventista Internacional de Estudos Avançados
Filipinas





Traduzido por JDS/JAQ


Texto bíblico: 2 Coríntios 3


Comentários em áudio:

quarta-feira, 25 de março de 2015

1 Corintios 11 - Comentários Selecionados

1 Como também eu sou. Todo ministro do evangelho de Cristo deve estar apto a pedir que seus ouvintes imitem seu exemplo ao seguir o Mestre. Se não pode fazê-lo, deve esquadrinhar o coração e rogar a Deus para que viva para Ele em todos os aspectos, e não para si mesmo. Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, vol. 6, p. 828.

Sua própria cabeça. Isto pode se referir tanto a Cristo, que é "a cabeça de todo homem" (v. 3), ou à cabeça literal do homem, que seria desonrada estando coberta. O homem que, como servo do Senhor, se recusa publicamente a demonstrar respeito por Cristo, traz desonra tanto ao Senhor quanto à sua própria cabeça. Corinto era uma cidade grega, e, por consideração ao costume grego, Paulo ensinou que ao adorar a Deus, nessa cidade, os homens deviam seguir o modo usual de mostrar respeito, removendo a cobertura da cabeça na presença de um superior. Os homens não deviam agir como mulheres. CBASD, vol. 6, p. 831.

Sem véu. Era costume das mulheres cobrir a cabeça com véu, como evidência de que eram casadas, e também como modéstia. CBASD, vol. 6, p. 831.

10 Autoridade. Do gr. exousia. É provável que isso se refira ao sinal da autoridade do marido, o véu, que as mulheres usavam como reconhecimento público de sua posição sob a autoridade do marido. Aceitar de boa vontade esse costume era um privilégio honrado, indicando que a mulher tinha posição de respeito na comunidade, pois ela "pertencia" a alguém, e podia reclamar apoio e proteção deste sob cuja "autoridade" vivia. CBASD, vol. 6, p. 833.

11 No Senhor. Esta relação entre homem e mulher está de acordo com o desígnio e a direção do Senhor. É intenção e ordem de Deus que dependam um do outro, vivam em mútua consideração e promovam o bem-estar e a felicidade um do outro. Cada um é necessário ao bem estar do outro, e esse fato deve ser reconhecido na relação. O homem não pode existir sem a mulher, nem a mulher sem o homem. Um é incompleto sem o outro. Isso devia ser motivo suficiente para evitar a jactância por parte do homem. CBASD, vol. 6, p. 833.

14 Natureza. Neste caso, o termo indica a ordem natural das coisas, o que em geral é aceito pelas pessoas, o costume prevalecente. Na época de Paulo, era costume para um judeu, grego e romano usar cabelo curto. Entre os israelitas se considerava vergonhoso que um homem tivesse cabelo comprido, com exceção daquele que tivesse feito voto de nazireu. CBASD, vol. 6, p. 834.

17 Não para melhor. O propósito das reuniões regulares dos crentes é o fortalecimento espiritual e o encorajamento dos participantes a enfrentar a batalha da vida com mais fé e esperança. Longe de louvar seu comportamento e a forma de observar os ritos da casa do Senhor, o apóstolo achou necessário repreendê-los. Primeiramente, declarou de forma categórica que suas reuniões não produziam bons resultados, mas ruins. Em seguida, ampliou essa afirmação e mostrou como tinham permitido que práticas errôneas privassem o serviço da comunhão de sua santidade e inspiração adequadas. CBASD, vol. 6, p. 835.

27 Indignamente. Ou, sem a devida reverência pelo Senhor, cujo sofrimento e sacrifício estão sendo lembrados. Pode-se dizer que a indignidade consiste na conduta imprópria (v. 21) ou na falta de fé vital e ativa no sacrifício expiatório de Cristo. CBASD, vol. 6, p. 841.

28 Examine-se. Antes de participar da Ceia do Senhor, a pessoa deve rever sua experiência cristã e certificar-se de estar pronta para receber as bênçãos que esse rito proporciona a todos que estão em relacionamento com Deus. Deve refletir se, dia a dia, tem experimentado a morte para o pecado e o novo nascimento para o Senhor, se está ganhando a batalha contra os pecados que o afligem e se sua atitude para com o próximo está correta. Palavras, pensamentos e ações devem ser inspecionados, bem como hábitos de devoção pessoal e tudo que influencie no progresso em direção a um caráter que reflita a imagem de Jesus. CBASD, vol. 6, p. 841.

34 Fome. Isto se refere ao desejo físico por alimento, não o anseio espiritual pelo pão da vida. A Ceia do Senhor não tem o objetivo de satisfazer a fome física. Seu propósito é ser um memorial do maior e mais solene evento, e não um banquete. As instruções dadas neste capítulo, quando seguidas cuidadosamente, fazem da Ceia do Senhor um serviço cheio de consolo e santa alegria. CBASD, vol. 6, p. 843.