sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Números 13 - sexta, 24.08.2012

1 Disse o SENHOR a Moisés:
2 Envia homens que espiem a terra de Canaã, que eu hei de dar aos filhos de Israel; de cada tribo de seus pais enviareis um homem, sendo cada qual príncipe entre eles.
3 Enviou-os Moisés do deserto de Parã, segundo o mandado do SENHOR; todos aqueles homens eram cabeças dos filhos de Israel.
4 São estes os seus nomes: da tribo de Rúben, Samua, filho de Zacur;
5 da tribo de Simeão, Safate, filho de Hori;
6 da tribo de Judá, Calebe, filho de Jefoné;
7 da tribo de Issacar, Jigeal, filho de José;
8 da tribo de Efraim, Oséias, filho de Num;
9 da tribo de Benjamim, Palti, filho de Rafu;
10 da tribo de Zebulom, Gadiel, filho de Sodi;
11 da tribo de José, pela tribo de Manassés, Gadi, filho de Susi;
12 da tribo de Dã, Amiel, filho de Gemali;
13 da tribo de Aser, Setur, filho de Micael;
14 da tribo de Naftali, Nabi, filho de Vofsi;
15 da tribo de Gade, Geuel, filho de Maqui.
16 São estes os nomes dos homens que Moisés enviou a espiar aquela terra; e a Oséias, filho de Num, Moisés chamou Josué.
17 Enviou-os, pois, Moisés a espiar a terra de Canaã; e disse-lhes: Subi ao Neguebe e penetrai nas montanhas.
18 Vede a terra, que tal é, e o povo que nela habita, se é forte ou fraco, se poucos ou muitos.
19 E qual é a terra em que habita, se boa ou má; e que tais são as cidades em que habita, se em arraiais, se em fortalezas.
20 Também qual é a terra, se fértil ou estéril, se nela há matas ou não. Tende ânimo e trazei do fruto da terra. Eram aqueles dias os dias das primícias das uvas.
21 Assim, subiram e espiaram a terra desde o deserto de Zim até Reobe, à entrada de Hamate.
22 E subiram pelo Neguebe e vieram até Hebrom; estavam ali Aimã, Sesai e Talmai, filhos de Anaque (Hebrom foi edificada sete anos antes de Zoã, no Egito).
23 Depois, vieram até ao vale de Escol e dali cortaram um ramo de vide com um cacho de uvas, o qual trouxeram dois homens numa vara, como também romãs e figos.
24 Esse lugar se chamou o vale de Escol, por causa do cacho que ali cortaram os filhos de Israel.
25 Ao cabo de quarenta dias, voltaram de espiar a terra,
26 caminharam e vieram a Moisés, e a Arão, e a toda a congregação dos filhos de Israel no deserto de Parã, a Cades; deram-lhes conta, a eles e a toda a congregação, e mostraram-lhes o fruto da terra.
27 Relataram a Moisés e disseram: Fomos à terra a que nos enviaste; e, verdadeiramente, mana leite e mel; este é o fruto dela.
28 O povo, porém, que habita nessa terra é poderoso, e as cidades, mui grandes e fortificadas; também vimos ali os filhos de Anaque.
29 Os amalequitas habitam na terra do Neguebe; os heteus, os jebuseus e os amorreus habitam na montanha; os cananeus habitam ao pé do mar e pela ribeira do Jordão.
30 Então, Calebe fez calar o povo perante Moisés e disse: Eia! Subamos e possuamos a terra, porque, certamente, prevaleceremos contra ela.
31 Porém os homens que com ele tinham subido disseram: Não poderemos subir contra aquele povo, porque é mais forte do que nós.
32 E, diante dos filhos de Israel, infamaram a terra que haviam espiado, dizendo: A terra pelo meio da qual passamos a espiar é terra que devora os seus moradores; e todo o povo que vimos nela são homens de grande estatura.
33 Também vimos ali gigantes (os filhos de Anaque são descendentes de gigantes), e éramos, aos nossos próprios olhos, como gafanhotos e assim também o éramos aos seus olhos.


Texto de hoje do blog da Bíblia (http://revivedbyhisword.org/en/bible/num/13/):
Os 12 homens que foram enviados para espiar a terra de Canaã viram e experimentaram todos eles as mesmas coisas, mas dois fizeram um relatório completamente diferente do resto. Seu relatório tinha mais a ver com quem eles eram e em Quem confiavam do que com o que tinham visto.
Josué e Calebe nunca perderam o foco de sua missão, e nunca esqueceram do passado, a maneira espantosa como Deus os tinha retirado da miserável escravidão no Egito e os levado às portas da Terra Prometida.
Foi preciso coragem para discordar de 10 relatórios unificados. A tentação de ser alguém que joga em equipe é sempre forte no coração humano. Afinal, não é a unidade uma coisa boa?

A unidade é boa, mas nunca a unidade no erro e nunca a unidade em detrimento da verdade.

Os dez espiões apresentaram um relatório tanto emocionante quanto alarmante de uma terra de abundância e de gigantes que ali viviam. Eles mantiveram o seu público tanto fascinado quanto aterrorizado. Quando Josué e Calebe fizeram o seu relatório de coragem e fé, os dez espiões sentiram que seu relatório estava sendo desafiado, e imediatamente responderam pintando uma imagem mais escura do que antes ("somos como gafanhotos diante destes gigantes"), exagerando as dificuldades para garantir que seu relatório se sobrepusesse sobre o relatório dos dois espiões fiéis. Uma vez que os espiões apresentaram um relatório negativo e escolheram um caminho errado, eles teimosamente se colocaram contra Josué e Calebe, contra Moisés e contra Deus.

Nancy Costa
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Devocional sexta: Descanso para o solo


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From: Revival and Reformation <reavivamentoereforma@ministerialassociation.org>
Date: 2012/8/24
Subject: Descanso para o solo


Descanso para o solo

Seis anos semearás o teu campo, e seis anos podarás a tua vinha, e colherás os seus frutos. Porém, no sétimo ano, haverá sábado de descanso solene para a terra, um sábado ao Senhor; não semearás o teu campo, nem podarás a tua vinha. Levítico 25:3-4.
A Festa dos Tabernáculos, ou da colheita, com suas ofertas dos pomares e campos, seus acampamentos durante uma semana em cabanas de ramos, suas reuniões sociais, seu sagrado culto comemorativo, e com a generosa hospitalidade aos obreiros de Deus, ou seja aos levitas do santuário e a Seus filhos, os estrangeiros e os pobres, reerguia todos os espíritos em gratidão para com Aquele que tinha coroado o ano da Sua beneficência e cujos caminhos destilam bênçãos.
Em cada ano era totalmente ocupado um mês desta maneira, pelo israelita devoto. Era um período isento de cuidados e trabalho e quase inteiramente dedicado, no mais estrito sentido, aos fins da educação.
Distribuindo a herança a Seu povo, era o intento de Deus ensinar-lhes, e por meio deles ao povo das gerações vindouras, princípios corretos a respeito da posse da terra. A terra de Canaã foi dividida entre o povo todo, excetuando-se apenas os levitas, como ministros do santuário. Conquanto qualquer um pudesse por algum tempo dispor de suas posses, não poderia transferir a herança de seus filhos. Ficava na liberdade de redimi-la em qualquer tempo que o pudesse fazer. Perdoavam-se as dívidas em cada sétimo ano e, no qüinqüagésimo, ou o ano do jubileu, toda propriedade territorial voltava ao seu dono original. Assim toda família estava garantida em suas posses, e havia uma salvaguarda contra os extremos ou da riqueza ou da pobreza. [...]
Uma providência mais vasta em favor da educação era a interrupção do trabalho agrícola a cada sétimo ano, ficando as terras abandonadas, sendo deixados aos pobres os seus produtos espontâneos. Assim se oferecia oportunidade para mais dilatado estudo, comunhão social e culto, bem como para o exercício da beneficência, tantas vezes excluída pelos cuidados e trabalhos da vida.
Fossem observados no mundo hoje os princípios das leis de Deus relativas à distribuição da propriedade, e quão diferente não seria a condição do povo!. — Educação, 42-44.
Este texto é do livro Ser como Jesus escrito por Ellen White.



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quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Números 12 - quinta, 23.08.2012


1 Falaram Miriã e Arão contra Moisés, por causa da mulher cuxita que tomara; pois tinha tomado a mulher cuxita.
2 E disseram: Porventura, tem falado o SENHOR somente por Moisés? Não tem falado também por nós? O SENHOR o ouviu.
3 Era o varão Moisés mui manso, mais do que todos os homens que havia sobre a terra.
4 Logo o SENHOR disse a Moisés, e a Arão, e a Miriã: Vós três, saí à tenda da congregação. E saíram eles três.
5 Então, o SENHOR desceu na coluna de nuvem e se pôs à porta da tenda; depois, chamou a Arão e a Miriã, e eles se apresentaram.
6 Então, disse: Ouvi, agora, as minhas palavras; se entre vós há profeta, eu, o SENHOR, em visão a ele, me faço conhecer ou falo com ele em sonhos.
7 Não é assim com o meu servo Moisés, que é fiel em toda a minha casa.
8 Boca a boca falo com ele, claramente e não por enigmas; pois ele vê a forma do SENHOR; como, pois, não temestes falar contra o meu servo, contra Moisés?
9 E a ira do SENHOR contra eles se acendeu; e retirou-se.
10 A nuvem afastou-se de sobre a tenda; e eis que Miriã achou-se leprosa, branca como neve; e olhou Arão para Miriã, e eis que estava leprosa.
11 Então, disse Arão a Moisés: Ai! Senhor meu, não ponhas, te rogo, sobre nós este pecado, pois loucamente procedemos e pecamos.
12 Ora, não seja ela como um aborto, que, saindo do ventre de sua mãe, tenha metade de sua carne já consumida.
13 Moisés clamou ao SENHOR, dizendo: Ó Deus, rogo-te que a cures.
14 Respondeu o SENHOR a Moisés: Se seu pai lhe cuspira no rosto, não seria envergonhada por sete dias? Seja detida sete dias fora do arraial e, depois, recolhida.
15 Assim, Miriã foi detida fora do arraial por sete dias; e o povo não partiu enquanto Miriã não foi recolhida.
16 Porém, depois, o povo partiu de Hazerote e acampou-se no deserto de Parã.


Texto de hoje do blog da Bíblia (http://revivedbyhisword.org/en/bible/num/12/):
Miriã era uma líder reconhecida pelo povo de Israel. Ela era conhecida como a irmã que havia protegido o bebê Moisés e habilmente negociado pelo seu cuidado, preservando assim o futuro libertador de Israel. Ela era uma poeta e musicista talentosa que havia liderado as mulheres de Israel em uma canção e dança às margens do Mar Vermelho. No afeto do povo, ela estava atrás apenas de Moisés e Aarão.
Desde que Aarão e Miriã tinham sido escolhidos por Deus para ajudar Moisés, eles se viam partilhando igualmente com ele o peso da liderança. Eles consideravam desnecessária a sugestão de Jetro para que assistentes adicionais fossem designados.
Contudo, Miriã e Arão estavam cegos pela inveja e disseram: "Porventura, tem falado o SENHOR somente por Moisés? Não tem falado também por nós?"(Num.12:2). Além disso, Miriã desaprovava a mulher com quem Moisés havia se casado. Miriã considerava ofensivo para a família que seu irmão tivesse escolhido a Zípora, uma midianita e a filha de Jetro para ser sua esposa, em vez de a uma mulher hebréia. Aarão, em vez de apoiar o que era correto e mostrar a Miriã a pecaminosidade de sua conduta, simpatizou com ela e, assim, veio a compartilhar de seu ciúme.
A inveja é um dos traços mais satânicos que podem existir no coração humano. Tivesse a conduta de Miriã e Aarão continuado sem controle, e teria isto resultado em um grande mal. Em vez disso, Deus os humilhou e eles confessaram seu pecado. Este foi um aviso a todo o Israel, para que controlassem o crescente espírito de descontentamento e insubordinação.
Somos responsáveis ​​por nossas palavras e o modo como tratamos aqueles a quem Deus deu a pesada responsabilidade de liderança.
O juízo de Deus, entretanto, foi temperado com misericórdia. Arão e Miriã foram perdoados e, embora ferida com lepra, Miriã foi curada. As pessoas ficaram tristes por ela e aguardaram seu retorno, acolhendo-a de volta carinhosamente. Essa deve ser a nossa atitude para com aqueles que caíram.

Nancy Costa
It Is Written [Está Escrito] Television



Comentário pastor Jobson:
Nem tudo eram flores no comando maior da nação de Israel no deserto. Embora três irmãos dividissem o poder e as afeições do povo a inveja começou a surgir entre eles. A luta pelo controle, pela fama e poder cegou a Miriã e esta começou a falar contra o seu próprio irmão carnal, Moisés, profeta de Deus, sob a conivência de Arão (Nm 12:1-2).
Deus veio ao socorro de Moisés. Declarou que ele era fiel em toda as suas responsabilidades para com o Senhor (v. 7). Deus declarou ainda que Moisés era mais do que um profeta, era um servo de confiança dEle com quem Deus falava face a face.
Que privilégio receber uma avaliação assim da parte de Deus! Todos nós devemos almejar tal honra.
A ira do Senhor irrompeu contra Miriã e Arão (v. 9) e Miriã ficou leprosa. Deus irou-se porque considerou muito grave a atitude invejosa de Miriã, a qual teve a simpatia de Arão. A inveja, lá no fundo, considera a Deus como injusto ao propiciar dons e oportunidades a uma pessoa e não a outra. Não fosse repreendido, este pecado traria sérias consequências para a nação em formação.
Arão parece ter sido alguém que gostava de estar bem com todas as pessoas. Sociável, divertido, mas sem firmeza moral. Deixou-se levar pelo descontentamento de Miriã. Felizmente reconheceu o seu pecado e assim recebeu o perdão de Deus. Suplicou também a favor de sua irmã para que fosse curada da lepra.
Moisés então clamou ao Senhor por Miriã e ela foi curada. Realmente Moisés foi um homem muito manso e humilde. Não levou em consideração as injustiças e traições contra Ele. Perdoou e pediu para Deus perdoar os ofensores e curá-los.
Deus perdoou e curou a Miriã, mas deixou claro quão perverso havia sido o seu procedimento. Ordenou que ela ficasse sete dias fora do acampamento e somente depois retornasse. Deste modo Miriã aprendeu o quão ofensivo é para Deus a inveja entre as pessoas e a desunião entre os líderes.
Se você é lider em qualquer esfera seja leal a seus colegas e superiores. Trabalhe as diferenças com sinceridade e amabilidade. Fuja de qualquer sentimento de inveja. Lideres unidos beneficiam a seus liderados e agradam a Deus.

Jobson Dornelles Santos
Rede Novo Tempo


[Nota: Damos muito boas vindas ao pastor Jobson Dornelles Santos, que passa a colaborar sempre que possível com este blog.]

Devocional quinta: O mundo natural fala do criador


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From: Revival and Reformation <reavivamentoereforma@ministerialassociation.org>
Date: 2012/8/23
Subject: O mundo natural fala do criador

O mundo natural fala do criador

Louvem-no os Céus e a Terra, os mares e tudo quanto neles se move. Porque Deus salvará Sião e edificará as cidades de Judá, e ali habitarão e hão de possuí-la. Salmos 69:34-35.
A mesma energia criadora que trouxe o mundo à existência exerce-se ainda na manutenção do Universo e continuação das operações da natureza. A mão de Deus guia os planetas em sua marcha ordenada através dos céus. Não é por causa de uma força inerente que a Terra, ano após ano, continua seu movimento ao redor do Sol, e produz suas bênçãos. A Palavra de Deus governa os elementos. Ele cobre os céus de nuvens, e prepara a chuva para a Terra. Torna frutíferos os vales, e "faz produzir erva sobre os montes". Salmos 147:8. É pelo Seu poder que a vegetação floresce, que as folhas aparecem e desabrocham as flores.
Todo o mundo natural destina-se a ser um intérprete das coisas de Deus. Para Adão e Eva, em seu lar edênico, a natureza estava repleta do conhecimento de Deus, cheia de instrução divina. Para seus ouvidos atentos ela como que ecoava a voz da sabedoria. A sabedoria falava aos olhos, e era recebida no coração; pois eles entretinham comunhão com Deus por meio de Suas obras criadas. Logo que o santo par transgrediu a lei do Altíssimo, o brilho da face de Deus apartou-se da face da natureza. A natureza está hoje arruinada e contaminada pelo pecado. As lições objetivas de Deus, porém, não estão obliteradas. Mesmo hoje, devidamente estudada e interpretada, ela [a natureza] fala de seu Criador.
Assim como a verdade divina é revelada nas Escrituras Sagradas, de igual modo é refletida, como por um espelho, na face da natureza; assim, pela criação, devemos conhecer o Criador. O livro da natureza é um grande guia que devemos usar em conexão com as Sagradas Escrituras, para ensinar a outros sobre Seu caráter e reconduzir ovelhas perdidas ao redil de Deus. Ao estudarmos as obras de Deus, o Espírito Santo faz raiar convicção na mente. [...]
A maneira mais eficaz de instruir os gentios que não conhecem a Deus é mediante Suas obras. Deste modo, muito mais facilmente do que por qualquer outro método, podem ser levados a compreender a diferença entre seus ídolos, obras de suas próprias mãos, e o verdadeiro Deus, Criador do céu e da Terra. — Special Testimonies On Education, 58-60.
Este texto é do livro Ser como Jesus escrito por Ellen White.



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quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Números 11 - quarta, 22.08.2012


1 Queixou-se o povo de sua sorte aos ouvidos do SENHOR; ouvindo-o o SENHOR, acendeu-se-lhe a ira, e fogo do SENHOR ardeu entre eles e consumiu extremidades do arraial.
2 Então, o povo clamou a Moisés, e, orando este ao SENHOR, o fogo se apagou.
3 Pelo que chamou aquele lugar Taberá, porque o fogo do SENHOR se acendera entre eles.
4 E o populacho que estava no meio deles veio a ter grande desejo das comidas dos egípcios; pelo que os filhos de Israel tornaram a chorar e também disseram: Quem nos dará carne a comer?
5 Lembramo-nos dos peixes que, no Egito, comíamos de graça; dos pepinos, dos melões, dos alhos silvestres, das cebolas e dos alhos.
6 Agora, porém, seca-se a nossa alma, e nenhuma coisa vemos senão este maná.
7 Era o maná como semente de coentro, e a sua aparência, semelhante à de bdélio.
8 Espalhava-se o povo, e o colhia, e em moinhos o moía ou num gral o pisava, e em panelas o cozia, e dele fazia bolos; o seu sabor era como o de bolos amassados com azeite.
9 Quando, de noite, descia o orvalho sobre o arraial, sobre este também caía o maná.
10 Então, Moisés ouviu chorar o povo por famílias, cada um à porta de sua tenda; e a ira do SENHOR grandemente se acendeu, e pareceu mal aos olhos de Moisés.
11 Disse Moisés ao SENHOR: Por que fizeste mal a teu servo, e por que não achei favor aos teus olhos, visto que puseste sobre mim a carga de todo este povo?
12 Concebi eu, porventura, todo este povo? Dei-o eu à luz, para que me digas: Leva-o ao teu colo, como a ama leva a criança que mama, à terra que, sob juramento, prometeste a seus pais?
13 Donde teria eu carne para dar a todo este povo? Pois chora diante de mim, dizendo: Dá-nos carne que possamos comer.
14 Eu sozinho não posso levar todo este povo, pois me é pesado demais.
15 Se assim me tratas, mata-me de uma vez, eu te peço, se tenho achado favor aos teus olhos; e não me deixes ver a minha miséria.
16 Disse o SENHOR a Moisés: Ajunta-me setenta homens dos anciãos de Israel, que sabes serem anciãos e superintendentes do povo; e os trarás perante a tenda da congregação, para que assistam ali contigo.
17 Então, descerei e ali falarei contigo; tirarei do Espírito que está sobre ti e o porei sobre eles; e contigo levarão a carga do povo, para que não a leves tu somente.
18 Dize ao povo: Santificai-vos para amanhã e comereis carne; porquanto chorastes aos ouvidos do SENHOR, dizendo: Quem nos dará carne a comer? Íamos bem no Egito. Pelo que o SENHOR vos dará carne, e comereis.
19 Não comereis um dia, nem dois dias, nem cinco, nem dez, nem ainda vinte;
20 mas um mês inteiro, até vos sair pelos narizes, até que vos enfastieis dela, porquanto rejeitastes o SENHOR, que está no meio de vós, e chorastes diante dele, dizendo: Por que saímos do Egito?
21 Respondeu Moisés: Seiscentos mil homens de pé é este povo no meio do qual estou; e tu disseste: Dar-lhes-ei carne, e a comerão um mês inteiro.
22 Matar-se-ão para eles rebanhos de ovelhas e de gado que lhes bastem? Ou se ajuntarão para eles todos os peixes do mar que lhes bastem?
23 Porém o SENHOR respondeu a Moisés: Ter-se-ia encurtado a mão do SENHOR? Agora mesmo, verás se se cumprirá ou não a minha palavra!
24 Saiu, pois, Moisés, e referiu ao povo as palavras do SENHOR, e ajuntou setenta homens dos anciãos do povo, e os pôs ao redor da tenda.
25 Então, o SENHOR desceu na nuvem e lhe falou; e, tirando do Espírito que estava sobre ele, o pôs sobre aqueles setenta anciãos; quando o Espírito repousou sobre eles, profetizaram; mas, depois, nunca mais.
26 Porém, no arraial, ficaram dois homens; um se chamava Eldade, e o outro, Medade. Repousou sobre eles o Espírito, porquanto estavam entre os inscritos, ainda que não saíram à tenda; e profetizavam no arraial.
27 Então, correu um moço, e o anunciou a Moisés, e disse: Eldade e Medade profetizam no arraial.
28 Josué, filho de Num, servidor de Moisés, um dos seus escolhidos, respondeu e disse: Moisés, meu senhor, proíbe-lho.
29 Porém Moisés lhe disse: Tens tu ciúmes por mim? Tomara todo o povo do SENHOR fosse profeta, que o SENHOR lhes desse o seu Espírito!
30 Depois, Moisés se recolheu ao arraial, ele e os anciãos de Israel.
31 Então, soprou um vento do SENHOR, e trouxe codornizes do mar, e as espalhou pelo arraial quase caminho de um dia, ao seu redor, cerca de dois côvados sobre a terra.
32 Levantou-se o povo todo aquele dia, e a noite, e o outro dia e recolheu as codornizes; o que menos colheu teve dez ômeres; e as estenderam para si ao redor do arraial.
33 Estava ainda a carne entre os seus dentes, antes que fosse mastigada, quando se acendeu a ira do SENHOR contra o povo, e o feriu com praga mui grande.
34 Pelo que o nome daquele lugar se chamou Quibrote-Hataavá, porquanto ali enterraram o povo que teve o desejo das comidas dos egípcios.
35 De Quibrote-Hataavá partiu o povo para Hazerote e ali ficou.


Texto de hoje do blog da Bíblia (http://revivedbyhisword.org/en/bible/num/11/):
Depois de tudo o que Deus tinha feito para satisfazer a todas as necessidades dos israelitas, eles se envolveram no ato verdadeiramente terrível de se queixar. Sabemos que o comportamento de alguns dos arredores do acampamento foi particularmente ruim porque o Senhor teve que intervir e destruir aqueles que se mais se queixaram.
Isso não significa que Deus seja excessivamente sensível. Poderíamos ter sido mais indulgente com os reclamantes, mas Deus conhecia o coração das pessoas e não somos mais justos do que Deus. Como se pode ver, as pessoas não só se queixaram sobre as circunstâncias do momento, mas eles queriam voltar para o Egito. Eles valorizaram mais a cebola, o alho, e os peixes que tinham no Egito do que atos maravilhosos de Deus para a salvação.
Será que nós, hoje, valorizamos nossas preferências pessoais mais do que a nossa salvação? Infelizmente, às vezes fazemos.
Na verdade, Deus tolera uma enorme quantidade de reclamações. Em Números 11 Moisés mesmo reclamou amargamente, e duvidou do poder de Deus para fornecer carne para satisfazer o desejo de um número tão grande de pessoas. Mas o comportamento de Moisés é "normal." Os seres humanos se vêem em situações frustrantes o tempo todo.
Deus ouviu e então decidiu intervir, resolver os problemas de Moisés, e dar ao povo o que eles queriam. Mas aquilo que as pessoas queriam gerou algumas más consequências.
O contraste entre os dois tipos de queixas, a de Moisés e a do povo, deve nos dar conforto. Às vezes, servos fiéis de Deus apenas não aguentam mais, e eles estão certos. Deus não responde com um "seja homem!" Ele remove suas cargas. Por isso devemos ser gratos.

Mark Sheffield
Southern Adventist University

Devocional quarta: A generosidade da terra

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From: Revival and Reformation <reavivamentoereforma@ministerialassociation.org>
Date: 2012/8/22
Subject: A generosidade da terra

A generosidade da terra

Ora, aquele que dá semente ao que semeia e pão para alimento também suprirá e aumentará a vossa sementeira e multiplicará os frutos da vossa justiça, enriquecendo-vos, em tudo, para toda generosidade, a qual faz que, por nosso intermédio, sejam tributadas graças a Deus. 2 Coríntios 9:10-11.
Assim como continuamente estamos recebendo as bênçãos de Deus, assim devemos nós estar continuamente dando. Quando o Benfeitor celeste deixar de nos dar, então poderemos ser desculpados; pois então nada teremos para dar. Deus nunca nos deixou sem nenhuma evidência de Seu amor, pelo fato de nos ter feito o bem. Ele nos dá chuva do céu e estações frutíferas, provendo-nos abundantemente com Sua generosidade e enchendo nosso coração de alegria. Ele declarou que "enquanto durar a Terra, não deixará de haver sementeira e ceifa, frio e calor, verão e inverno, dia e noite". Gênesis 8:22.
Cada momento somos mantidos pelo cuidado de Deus e sustentados pelo Seu poder. Ele enche nossa mesa de alimento. Dá-nos sono pacífico e refrigerador. Semanalmente traz-nos o sábado, a fim de que possamos descansar de nossos trabalhos temporais e adorá-Lo em Sua própria casa. Deu-nos Sua Palavra, para que fosse uma lâmpada para os nossos pés e uma luz para o nosso caminho. Nas suas sagradas páginas, encontramos sábios conselhos; e, sempre que a Ele elevamos nosso coração em contrição e fé, concede-nos as bênçãos de Sua graça. Acima de tudo, está o dom infinito do querido Filho de Deus, através do qual fluem todas as outras bênçãos para esta vida e para a vida vindoura.
Certamente que a bondade e a misericórdia nos seguirão a cada passo. Tão-somente quando desejarmos que o Pai infinito deixe de nos conceder as Suas bênçãos sobre nós, devemos nós impacientemente exclamar: Não há fim para o dar? Não devemos, apenas, devolver fielmente a Deus os nossos dízimos, que Ele reclama como Seus, mas também devemos trazer à Sua tesouraria um tributo como oferta de gratidão. Com coração alegre levemos ao nosso Criador as primícias de toda a Sua liberalidade — as nossas mais acariciadas posses, nosso melhor e mais santo serviço. — The Review and Herald, 9 de Fevereiro de 1886.
Este texto é do livro Ser como Jesus escrito por Ellen White.



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terça-feira, 21 de agosto de 2012

Números 10 - terça, 21.08.2012


1 Disse mais o SENHOR a Moisés:
2 Faze duas trombetas de prata; de obra batida as farás; servir-te-ão para convocares a congregação e para a partida dos arraiais.
3 Quando tocarem, toda a congregação se ajuntará a ti à porta da tenda da congregação.
4 Mas, quando tocar uma só, a ti se ajuntarão os príncipes, os cabeças dos milhares de Israel.
5 Quando as tocardes a rebate, partirão os arraiais que se acham acampados do lado oriental.
6 Mas, quando a segunda vez as tocardes a rebate, então, partirão os arraiais que se acham acampados do lado sul; a rebate, as tocarão para as suas partidas.
7 Mas, se houver de ajuntar a congregação, tocá-las-eis, porém não a rebate.
8 Os filhos de Arão, sacerdotes, tocarão as trombetas; e a vós outros será isto por estatuto perpétuo nas vossas gerações.
9 Quando, na vossa terra, sairdes a pelejar contra os opressores que vos apertam, também tocareis as trombetas a rebate, e perante o SENHOR, vosso Deus, haverá lembrança de vós, e sereis salvos de vossos inimigos.
10 Da mesma sorte, no dia da vossa alegria, e nas vossas solenidades, e nos princípios dos vossos meses, também tocareis as vossas trombetas sobre os vossos holocaustos e sobre os vossos sacrifícios pacíficos, e vos serão por lembrança perante vosso Deus. Eu sou o SENHOR, vosso Deus.
11 Aconteceu, no ano segundo, no segundo mês, aos vinte do mês, que a nuvem se ergueu de sobre o tabernáculo da congregação.
12 Os filhos de Israel puseram-se em marcha do deserto do Sinai, jornada após jornada; e a nuvem repousou no deserto de Parã.
13 Assim, pela primeira vez, se puseram em marcha, segundo o mandado do SENHOR, por Moisés.
14 Primeiramente, partiu o estandarte do arraial dos filhos de Judá, segundo as suas turmas; e, sobre o seu exército, estava Naassom, filho de Aminadabe;
15 sobre o exército da tribo dos filhos de Issacar, Natanael, filho de Zuar;
16 e, sobre o exército da tribo dos filhos de Zebulom, Eliabe, filho de Helom.
17 Então, desarmaram o tabernáculo, e os filhos de Gérson e os filhos de Merari partiram, levando o tabernáculo.
18 Depois, partiu o estandarte do arraial de Rúben, segundo as suas turmas; e, sobre o seu exército, estava Elizur, filho de Sedeur;
19 sobre o exército da tribo dos filhos de Simeão, Selumiel, filho de Zurisadai;
20 e, sobre o exército da tribo dos filhos de Gade, Eliasafe, filho de Deuel.
21 Então, partiram os coatitas, levando as coisas santas; e erigia-se o tabernáculo até que estes chegassem.
22 Depois, partiu o estandarte do arraial dos filhos de Efraim, segundo as suas turmas; e, sobre o seu exército, estava Elisama, filho de Amiúde;
23 sobre o exército da tribo dos filhos de Manassés, Gamaliel, filho de Pedazur;
24 e, sobre o exército da tribo dos filhos de Benjamim, Abidã, filho de Gideoni.
25 Então, partiu o estandarte do arraial dos filhos de Dã, formando a retaguarda de todos os arraiais, segundo as suas turmas; e, sobre o seu exército, estava Aiezer, filho de Amisadai;
26 sobre o exército da tribo dos filhos de Aser, Pagiel, filho de Ocrã;
27 e, sobre o exército da tribo dos filhos de Naftali, Aira, filho de Enã.
28 Nesta ordem, puseram-se em marcha os filhos de Israel, segundo os seus exércitos.
29 Disse Moisés a Hobabe, filho de Reuel, o midianita, sogro de Moisés: Estamos de viagem para o lugar de que o SENHOR disse: Dar-vo-lo-ei; vem conosco, e te faremos bem, porque o SENHOR prometeu boas coisas a Israel.
30 Porém ele respondeu: Não irei; antes, irei à minha terra e à minha parentela.
31 Tornou-lhe Moisés: Ora, não nos deixes, porque tu sabes que devemos acampar-nos no deserto; e nos servirás de guia.
32 Se vieres conosco, far-te-emos o mesmo bem que o SENHOR a nós nos fizer.
33 Partiram, pois, do monte do SENHOR caminho de três dias; a arca da Aliança do SENHOR ia adiante deles caminho de três dias, para lhes deparar lugar de descanso.
34 A nuvem do SENHOR pairava sobre eles de dia, quando partiam do arraial.
35 Partindo a arca, Moisés dizia: Levanta-te, SENHOR, e dissipados sejam os teus inimigos, e fujam diante de ti os que te odeiam.
36 E, quando pousava, dizia: Volta, ó SENHOR, para os milhares de milhares de Israel.


Texto de hoje do blog da Bíblia (http://revivedbyhisword.org/en/bible/num/10/):
Em Números 10 o evento tão esperado começa: a viagem de mais de um milhão de pessoas para a Terra Prometida. Uma das últimas ordens dadas por Deus antes deste evento diz respeito à confecção de duas trombetas de prata.
Nossa tecnologia de comunicação hoje não nos permite imaginar como seria, naquele tempo, o efeito de ouvir toques de trombeta. Trombetas causam uma forte reação emocional intimamente ligada à guerra. Um pouco mais de cem anos atrás, os exércitos manobravam ao som da trombeta. Hoje, ainda, bandas militares continuam a desempenhar um papel fundamental na manutenção de um espírito de luta.
Estando todos os planos em ação e cada coração ansioso, a nuvem se desloca para a frente e os filhos de Israel a seguem. Esta deve ter sido um dos grandes espetáculos da história. E este grande movimento de pessoas foi visto por poucos.
A arca de Deus e Sua própria presença lideram o caminho. Como Israel poderia ser derrotado? As palavras de Moisés quando ele contempla a arca, revelam sua confiança, não no humano e no material, mas no Senhor. Deus lutaria suas batalhas.
Sob nossa perspectiva, tantos séculos depois, o pensamento de fracasso parece impossível. Mas, infelizmente, o tão almejado sucesso não acontece. Essa história terrível está a seguir.

Mark Sheffield
Southern Adventist University