O segundo capítulo retrata poderosamente a relação de amor entre Salomão e sua amada durante o seu namoro. Usando exemplos da natureza, a Sulamita descreve sua comunhão íntima com Salomão (verso 3). Este retrato da intimidade humana revela a nossa necessidade de termos semelhante intimidade com Cristo:
“Não uma parada momentânea em Sua presença, mas um contato pessoal com Cristo, sentando-nos em Sua companhia - tal é a nossa necessidade. Felizes serão os filhos de nossos lares e estudantes de nossas escolas quando pais e professores aprenderem em sua própria vida a preciosa experiência descrita nestas palavras dos Cantares de Salomão:
‘Qual a macieira entre as árvores do bosque,
Tal é o meu Amado entre os filhos;
Desejo muito a Sua sombra e debaixo dela me assento;
E o Seu fruto é doce ao meu paladar.
Levou-me à sala do banquete,
E o Seu estandarte em mim era o amor.’ Cantares 2:3 e 4”
(Ellen White, Educação, p. 261. Ver tb 7T, p. 69).
A Sulamita também recomenda a suas companheiras não se lançarem precocemente à busca de um relacionamento amoroso. Isso pode ser visto no solene apelo repetido para : "não despertem nem provoquem o amor enquanto ele não o quiser” [ou, melhor: “enquanto não for o momento certo”] (v. 7; ver tb 3:5 e 8:4).
O capítulo também alerta para as "pequenas raposas" (potenciais obstáculos ao relacionamento, v. 15) e ressalta a reciprocidade que deve haver na relação entre homem e mulher: "O meu amado é meu e eu sou dele" (v. 16 NVI, ARA). Estes princípios devem ser aplicados em nossa experiência pessoal.
Pai, ajuda-me a desfrutar diariamente de íntima comunhão com meu amado cônjuge e a passar tempo em íntimo companheirismo com meu Amado Salvador Jesus. Amém.
Richard M. Davidson
Professor de Interpretação do Antigo Testamento
Seminário Teológico da Universidade Andrews
Texto original: http://revivedbyhisword.org/en/bible/son/2/
Traduzido por JAQ/JDS/JAQ
Texto bíblico: Cantares 2
Amen!
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