Plano mundial de Reavivamento e Reforma, pela leitura devocional de um capítulo da Bíblia por dia. De abril de 2012 a julho de 2015.
segunda-feira, 31 de março de 2014
Isaías 35
domingo, 30 de março de 2014
Isaías 34
Podemos ver reproduzido ao longo de toda a Bíblia, na vida do povo de Deus, o tema do Grande Conflito: luz contra as trevas, bem contra o mal, carne contra espírito. Isaías 34, uma profecia contra Edom, também se insere neste contexto e, para melhor compreender seu significado, é útil rever um pouco de história.
Em Gênesis 25, encontramos a história de Isaque (filho de Abraão) e sua esposa Rebeca dando à luz a dois filhos gêmeos: Esaú e Jacó. A luta entre os dois irmãos começou no ventre da mãe e teve continuidade futura entre eles e suas descendências, que vieram a compor nações distintas.
Esaú desprezou o direito da primogenitura ao vendê-lo a Jacó por nada mais do que um prato de guisado vermelho. Edom, que significa vermelho, passou a denominar uma das nações dos filhos de Esaú (provavelmente ele era também ruivo) (ver Gên 25:30). Jacó levou a sério o direito de primogenitura e, mesmo não agindo de maneira nobre, fez de tudo para consegui-lo, com um alto custo: fuga, separação dos pais (provavelmente nunca mais viu a mãe), exploração na casa do tio.
Jacó tornou-se o pai de Israel, o povo escolhido de Deus, enquanto Esaú tornou-se o pai dos edomitas e de várias nações pagãs que tentaram destruir Israel.
Na época do Êxodo, Israel pediu ao rei de Edom a permissão para passar pacificamente por sua terra. Esta permissão foi recusada (ver Núm 20:14-21). Não muito tempo depois, os amalequitas (também descendentes de Esaú - ver Gên 36:12) foram os primeiros a fazer guerra contra os israelitas em sua jornada em direção a Canaã (Êx. 17:8).
Os edomitas foram por um tempo conquistados por Davi (2Sm 8:14) e mais tarde por Amazias (2Cr 25:11,12). Mas recuperaram a sua independência, anos mais tarde, durante o declínio do reino judeu (2Rs 8:20 e 16:6, NVI), fazendo, a partir daí, contínua oposição a Israel. Eles uniram armas com os caldeus quando Nabucodonosor capturou Jerusalém e, mais tarde, invadiram e dominaram o sul da Palestina, até Hebrom.
Edom prosperou por um tempo, mas sua destruição como nação foi selada, no entanto, por causa de sua contínua batalha contra o povo de Deus ao longo da história. Assim, rejeitaram a Deus e a Sua salvação e deveriam finalmente enfrentar um fim terrível. Em Isaías 34, encontramos a austera profecia de sua destruição (ver tb Ez 25:12,13).
Esta profecia cumpriu-se exatamente como predita. No entanto, ela possui um sentido mais amplo e terá o seu cumprimento futuro com a destruição no fim do mundo de todos aqueles que escolheram desprezar seu patrimônio espiritual e caminhar na direção contrária às leis de Deus. Naquele tempo, não haverá mais misericórdia e nem segunda chance.
Escolhamos hoje abraçar o dom da primogenitura espiritual, para que um dia, em breve, possamos desfrutar do novo céu e da nova terra.
Melodious Echo Mason
EUA
www.reavivadosporsuapalavra.org
Texto original: http://revivedbyhisword.org/en/bible/isa/34/
Traduzido por JDS/JAQ/GASQ
Texto bíblico: Isaías 34
sexta-feira, 28 de março de 2014
Isaías 33
Em toda a Bíblia encontramos uma série de "ais" do Senhor para nós. A maioria desses "ais" são encontrados no livro de Isaías. Esses "ais" repreendem tudo, desde os pecados pessoais dos ímpios, ao orgulho dos justos e por estes chamarem o mal por bem. Isaías ainda diz "ai" para si mesmo quando reconhece que ele é um homem de lábios impuros. O estudo dos “ais” pode nos ajudar a não nos incluirmos em algum deles.
Nos capítulos anteriores imediatos, de Isaías 28 ao capítulo 31, Isaías profetizou "ais" contra Israel e Judá por sua rebeldia e orgulho. Agora encontramos Isaías proferindo um sério "ai" contra o rei Senaqueribe e o exército assírio que vieram saquear Jerusalém. Apesar do capítulo 33 parecer começar com uma nota negativa, é realmente um capítulo de esperança e misericórdia para Jerusalém. Embora Israel tantas vezes tenha caminhado em seu próprio conselho, e procurado pela ajuda de outras pessoas em vez de Deus, quando eles clamam por misericórdia, esta profecia lembra a eles (e a nós hoje) que Deus ainda ouve e responde a oração. De fato, somos informados neste capítulo que o reino que veio para saquear Jerusalém seria saqueado (v. 4). (Ver história detalhada em Isaías 36 e 37.)
Há uma mina de ouro neste capítulo, mas vamos nos concentrar no verso 14 e no que vem depois. Vendo como o Senhor resgata Israel da Assíria, os pecadores e hipócritas em Israel (incluindo os falsos professores de religião) clamam em angústia: "Quem de nós pode conviver com o fogo consumidor? Quem de nós pode conviver com a chama eterna?" (NVI). No Salmo 24:3 encontramos um grito semelhante: "Quem poderá subir o monte do Senhor? Quem poderá entrar no seu Santo Lugar?" (NVI).
A resposta vem nos versos seguintes às duas passagens: "Aquele que tem as mãos limpas e o coração puro, que não recorre aos ídolos nem jura por deuses falsos" (Sl 24:4 NVI). "Aquele que anda corretamente e fala o que é reto, que recusa o lucro injusto, cuja mão não aceita suborno, que tapa os ouvidos para as tramas de assassinatos e fecha os olhos para não contemplar o mal"(Isaías 33:15 NVI).
Como é que nós, seres humanos pecadores, podemos ter um coração puro? Como podemos nós, injustos desde o nascimento, andar retamente? Não podemos; Não sem Cristo. "Sem Cristo não podemos subjugar um único pecado nem resistir à menor tentação. É a conexão com um poder que é todo-poderoso que nos fará vencedores. Que todos que vem a Jesus andem em humildade e sintam diariamente que precisam de um poder fora e acima de si mesmo para amolecer seu coração de pedra; que ele precisa ser derretido como um metal para que a escória da autosuficiência possa ser consumida.” Signs of the Times, 10 de agosto de 1891, par. 2.
Louvado seja nosso todo-poderoso Senhor! Que Deus glorioso nós servimos! Arrependamo-nos e nos voltemos a Ele hoje para que Ele perdoe nossas iniqüidades e subjugue todos os nossos inimigos. Ao reconhecermos quem somos em comparação ao que nosso Deus é, torna-se cada vez mais evidente a nossa total incapacidade para cumprir as exigências divinas. Contudo, Isaías 33:22 resume tudo muito bem: " Pois o Senhor é o nosso juiz, o Senhor é o nosso legislador, o Senhor é o nosso rei; é Ele que nos vai salvar." (NVI).
Melodious Echo Mason
EUA
Texto original: http://revivedbyhisword.org/en/bible/isa/33/
Traduzido por JAQ/JDS
Texto bíblico: Isaías 33
Isaías 32
Isaías começa sua descrição messiânica de Cristo como Rei que reinará com justiça (v. 1a).
“Isaías desvia a atenção do iminente ataque assírio a Jerusalém (Is 31:8,9) para se referir ao tempo de paz que viria a seguir. Depois da retirada de Senaqueribe, em 701 a.C., seguiu-se um tempo de paz sob o justo reinado de Ezequias... . De forma similar a derrota de todas as forças de Satanás será seguida do eterno reinado de Cristo em justiça e glória. Como de costume, o quadro profético de paz e segurança une a descrição das glórias do mundo porvir com a era messiânica. Nesse contexto messiânico, o “rei” é Cristo”. CBASD, vol. 4, p. 231.
Os fiéis são vistos como “príncipes que governarão com justiça” (v1b NVI) Paulo diz que os justos irão julgar o mundo e até os anjos (ver 1 Cor. 6:2,3).
Nesta época pós-advento glorioso, onde cada homem terá a firmeza de uma fortaleza (v. 2), os cegos verão, os surdos ouvirão (v. 3). A “mente do precipitado saberá julgar”, pois discernirá a verdade (v. 4a), e os gagos falarão “com facilidade e clareza (v. 4b NVI). Isaías viu a perfeição total.
No final do tempo as coisas receberão o devido valor. Nunca mais o tolo será chamado nobre (v.5a) e os violentos serão chamados generosos (v.5b).
Isaías define como insensato (NVI) aquele que loucamente “só pensa no mal; ... pratica a maldade e espalha mentiras sobre o Senhor” (v. 6 NVI). O insensato está constantemente a fazer planos para retirar proveito daquele que não tem como defender seu direito (v. 7). Em contraste, Isaías mostra que o homem nobre planeja o que é nobre e será apreciado por causa disso (v. 8).
No final desta descrição Laodiceana da igreja, há um duplo chamado ao despertamento àqueles que dormem como as dez virgens da parábola de Jesus (v. 9). Isaías fala a seguir do momento em que o remanescente será convidado a se retirar do meio do erro: “saiam dela, povo meu ... para que as pragas que vão cair sobre ela não os atinjam!” (Apoc. 18:4 NVI). Então, em um alívio, Isaías fala no verso 15 como o derramamento do Espírito tornará frutíferos os campos.
Em Joel 2:28, o Senhor diz: "derramarei do meu Espírito sobre todos os povos” e, então, quem invocar o nome do Senhor será salvo. É o momento da chamada final em que muitos se unirão ao Remanescente. A justiça e a retidão serão encontradas onde antes era apenas deserto, mas que se tornou em campo fértil (v. 16).
Agora Isaías retorna ao tema inicial do capítulo, o reino Messiânico: "o fruto da justiça será paz" (v. 17a). A paz em Sião é fruto da justiça de Jesus e de seu justo reinado. O justo “viverá em locais pacíficos, em casas seguras” (v. 18 NVI).
No versículo 19 Isaías vai voltar a mencionar como as cidades ficaram desoladas e destruídas. João em Apocalipse fala de grandes pedras de granizo e cidades arrasadas (Apocalipse 16:21). Em contraste, os justos estarão no céu onde eles e os animais poderão andar livremente porque lá não haverá guerras ou ladrões (v. 20).
Querido Deus,
Queremos viver em segurança espiritual e desejamos crescer na Sua graça. E quando a última chuva do Espírito for derramada, queremos ser banhados por ela. Amém.
Koot van Wyk
Coreia do Sul
Texto original: http://revivedbyhisword.org/en/bible/isa/32/
Traduzido por JDS/JAQ
Texto bíblico: Isaías 32
quinta-feira, 27 de março de 2014
Isaías 31
Nos dias de Isaías, os interesses do Egito na Palestina eram as rotas comerciais e a madeira. Já os Judeus encontravam no Egito cavalos velozes (v. 1b), carros de batalha (v. 1c) e fortes soldados mercenários (v. 1d). Ao invés de buscarem ajuda no "Santo de Israel”, eles estavam confiando na ajuda humana contra a Assíria.
Isaías lembra que os egípcios são apenas seres humanos, mas Deus é divino; os cavalos são apenas carne, mas Deus é Espírito (v. 3a-b).
Em seguida, o Senhor usou, através de Isaías, a ilustração de um grande leão atacando uma ovelha. E pastores tentando em vão assustar este leão correndo em sua direção, gritando e fazendo barulho. Do mesmo modo, a batalha de Deus contra o mal não pode ser interrompida por ninguém (v. 4). Ao dizer que “o Senhor dos Exércitos protegerá Jerusalém”, Isaías se refere tanto à Jerusalém literal, salva pelo anjo do Senhor do exército de Senaqueribe (Is. 37:36,37) quanto à Jerusalém celeste e a seus fiéis dentro dela.
João descreve no Apocalipse a batalha final após o milênio (Apoc. 20:1-6), quando a Nova Jerusalém será cercada pelos exércitos ressuscitados de Satanás (Apoc. 20:7-10). João não apresentou um conceito novo, pois Isaías foi o primeiro a falar acerca do milênio em Isaías 24:22, quando os ímpios e seus líderes serão “castigados depois de muitos dias” (NVI). Deus consumirá os Seus adversários (Is. 26:11), mas não tem prazer nisso. Por isso, Ele suplica aos rebeldes: “voltem para aquEle contra quem vocês se revoltaram” (v. 6).
Naqueles dias, diz Isaías, cada ímpio “rejeitará os ídolos” (v,7 NVI) fabricado para o pecado e que agora lhe são inúteis para lhe suster a vida perante o fogo consumidor do Senhor. Os ímpios cairão não por uma espada humana, mas pela Palavra de Deus (v. 8), assim como o exército de Senaqueribe não escapou (Is. 37). Sua força, sua confiança, “sua fortaleza” caiu “por causa do pavor” (v. 9a NVI).
O assunto mais importante enfocado aqui por Isaías não é o Egito ou Judéia, mas Deus, que é sábio e trará desastre sobre aqueles que escolheram permanecer desconectados dEle.
Em quem iremos colocar nossa confiança? No “Santo de Israel” (v. 1 NVI) ou nos ídolos que criamos para nós mesmos, idolos tecnológicos ou ideológicos que nos levam a pecar? Nossa escolha hoje determinará se estaremos protegidos por Deus no dia do acerto de contas final ou se seremos consumidos pelo fogo do Senhor (v. 9).
Querido Deus,
Conceda Senhor que nossa confiança esteja sempre centrada em Ti e não em maquinações e poder humanos. Mantenha-nos bem junto a Ti, pedimos. Amém.
Koot van Wyk
Coreia do Sul
Texto original: http://revivedbyhisword.org/en/bible/isa/31/
Traduzido por JAQ/JDS
Texto bíblico: Isaías 31
quarta-feira, 26 de março de 2014
Isaías 30
Isaías começa o capítulo descrevendo um problema de rebelião pela grande maioria do povo de Deus, que os levou a procurar refúgio no lugar errado (v. 1). Judá procurou refúgio no Egito sem consultar a Deus (v. 2a-c).
Quando fazemos alguma coisa sem consultar a Deus certamente entraremos em dificuldades. Isaías adverte o povo acerca da inutilidade de confiar no Egito a fim de obter segurança no futuro (v. 5-7).
Isaías descreve vividamente a situação espiritual de Judá. "Esse povo é rebelde; são filhos mentirosos, filhos que não querem saber da instrução do Senhor. Eles dizem aos videntes: ‘Não tenham mais visões!’ e aos profetas: ‘Não nos revelem o que é certo! Falem-nos coisas agradáveis, profetizem ilusões’ " (v. 9-10, NVI). Há uma rejeição geral da Palavra de Deus (v. 12b).
Quando não se confia no Senhor, se está confiando automaticamente no mestre da opressão e o resultado é a instabilidade (v. 13). O colapso vem de repente (v. 13c). O fim dos ímpio é o mesmo de Satanás (v. 14): total e definitiva destruição.
Então Isaías apresenta a solução: "Em vos converterdes e em sossegardes está a vossa salvação" (v. 15b ARA). Se o povo se voltasse arrependido para o Senhor, confiando em Sua bondade e obedecendo às Suas instruções, a nação poderia ser poupada. O problema é que eles não estavam dispostos em assim proceder (15d).
Quando um ser moral livre escolhe fazer o que é errado, Deus se entristece, mas respeita a decisão tomada. Mas, de acordo com Isaías, Deus espera ansiosamente a oportunidade de ser benigno para com seus filhos. "O Senhor espera o momento de ser bondoso com vocês; ele ainda se levantará para mostrar-lhes compaixão. Pois o Senhor é Deus de justiça. Como são felizes todos os que nele esperam!" (v. 18, NVI).
Isaías mostra, então, o que está reservado àqueles que se refugiam em Deus e nEle depositam sua confiança (versos 19-26). Eles serão guiados pelo Espírito de Deus, que lhes dirá: "Este é o caminho, andai por ele" (v. 21 ARA). Isso indica que muitos abandonarão seus ídolos e retornarão à obediência aos mandamentos de Deus (v. 22).
Apesar das dificuldades enfrentadas por todos nós, um dia o Senhor curará todas as feridas do Seu povo. Isso ocorrerá por ocasião da Segunda Vinda, quando os corpos dos fiéis serão transformados e tornados incorruptíveis. O Senhor será para eles o sol da justiça, sete vezes mais brilhante do que o sol (v. 26).
Isaías mostra no final do capítulo a situação do mal quando Deus se levantar. Cristo, o Messias Guerreiro, virá com poder e fogo destruidor contra o mal. Neste dia, enquanto os ímpios serão abalados, Isaías vê o remanescente em segurança e cantando cheios de alegria (v. 29).
Querido Deus,
Nosso maior anseio é sermos ressuscitados e renovados na Segunda Vinda. Permita-nos estar no Monte do Senhor para celebrarmos com músicas e canções o final da história do mal e o começo de uma nova criação. Amém.
Koot van Wyk
Coreia do Sul
http://reavivadosporsuapalavra.org/
Traduzido por JAQ/JDS
Texto original em: http://revivedbyhisword.org/en/bible/isa/30/
Texto bíblico: Isaías 30
terça-feira, 25 de março de 2014
Isaías 29
segunda-feira, 24 de março de 2014
Isaías 28
Texto original em: www.revivedbyhisword.org/en/bible/isa/28
domingo, 23 de março de 2014
Isaías 27
Isaías ainda está focando o Fim dos Tempos e a batalha divina de Cristo. "Naquele dia" o Senhor “castigará o Leviatã, a serpente veloz" (v.1b NVI). Lúcifer, ou Satanás, é a serpente veloz. Isto acontecerá no final do Milênio." Deus o matará com “Sua espada severa, longa e forte” (v.1a NVI). Esta expressão parece demonstrar uma espada muito poderosa. Mas, na verdade, o Messias Guerreiro só precisa falar. Sua palavra é Sua espada. O Leviatã é uma serpente torcida (v.1d ARA), porque ele torceu a Palavra de Deus para Eva no Jardim do Éden. A serpente na época era um animal voador e a mais bela das criaturas e Satanás a escolheu para abordar Eva.
No dia do julgamento executivo, Cristo tomará os espinheiros e roseiras bravas e as queimará completamente (v. 4). Neste capítulo, Cristo explica a Isaías que Ele tem uma vinha (v. 2) da qual Ele é o agricultor. "Eu, o Senhor, sou o seu Vigia" (v. 3a NVI). Ele é o protetor dela, a rega, e durante o tempo de angústia a protegerá “de dia e de noite para impedir que lhe façam dano” (v. 3b-c).
O Senhor busca incessantemente os espinhos e abrolhos espirituais - enquanto há tempo - para que façam amizade com Ele (v. 5). Ele cuidará deles de tal maneira que eles se tornarão parte da vinha de Deus: “Que façam as pazes comigo" (v. 5c NVI), deseja o Senhor. O tempo de salvação antes do tempo do fim será um tempo em que Deus fará com que aqueles que vêm a Ele floresçam e deem frutos. O Israel espiritual encherá o mundo de frutos (v. 6). Mas antes que Cristo volte, um juízo investigativo acontece no céu para examinar cada vida para ver se é seguro mantê-la na terra restaurada.
Isaías então olha por cima do ombro para a platéia atrás dele e diz-lhes que as suas imagens de madeira e altares de incenso não ficarão inteiras e em pé. A cidade de adoração dos deuses será “abandonada, desabitada e esquecida como o deserto" (v. 10a NVI). Quanto aos adoradores destes deuses, o Senhor diz que são “um povo sem discernimento” e entendimento espiritual (v. 11c).
Isso é sério. Sempre foi a intenção de Deus de que todos tivessem acesso a ele, bem como um relacionamento. Como Ele diz em Oséias: "No lugar onde se dizia a eles:’Vocês não são meu povo’, eles serão chamados ‘filhos do Deus vivo’” (Os 1:10 NVI) (ver tb Rom. 9:6, 24-25).
João, o Revelador, escreveu: "Depois disso olhei, e diante de mim estava uma grande multidão que ninguém podia contar, de todas as nações, tribos, povos e línguas, em pé, diante do trono e do Cordeiro, com vestes brancas e segurando palmas. E clamavam em alta voz: “A salvação pertence ao nosso Deus, que se assenta no trono, e ao Cordeiro”(Apoc 7:9,10 NVI).
Querido Deus,
Que nenhum de nós, que somos parte de sua vinha, seja encontrado seco e inútil. Amém.
Koot van Wyk
Coreia do Sul
Texto original: http://revivedbyhisword.org/en/bible/isa/27/
Traduzido por JAQ/GASQ
Texto original: Isaías 27
sábado, 22 de março de 2014
Isaías 26
Neste capítulo, Isaías retrata o coro dos justos com sua atenção dirigida à Sião Celestial (v. 1a-b). Eles cantam uma canção que diz que a salvação é o seu fundamento e suas defesas (v. 1c). Como num canto de romagem, ou de peregrinação, os salvos prestes a entrar na cidade pedem que se abram as portas para a entrada dos salvos, a nação dos justos, que se manteve fiel e da qual fazem parte (v.2).
A canção reflete as características de confiança daqueles que compõem a multidão de salvos: mantiveram paz espiritual porque guardaram um propósito firme de confiar em Deus somente (v.3). Confiaram no Senhor mesmo em condições extremas.
A razão para essa confiança "no Senhor" é que Ele é a Rocha eterna (v.4). Cristo é a Rocha-reino que, no sonho de Daniel 2 atinge todos os reinos e enche o mundo inteiro, por ocasião de Sua Segunda Vinda. Todos os reinos são, então, lançados ao pó (v. 5b). O justo, antes desamparado, agora andará sobre eles (v. 6). O Senhor é quem aplaina o caminho dos justos (v. 7). Eles andam nos caminhos da vontade do Senhor e confiam em Suas decisões (v. 8a). O nome e a lembrança do Senhor são o desejo de sua alma (v. 8b).
Isaías se inclui neste grupo a viajar para a Sião Celestial. Ele expõe que nos momentos escuros (à noite) sua alma anseia por Deus (v. 9a) e quando a luz se faz em sua vida (de manhã) ele deseja que Deus o acompanhe (por todo o dia) (v. 9b). Assim, seu espírito busca a Deus diligentemente porque sabe que é conhecendo a vontade de Deus e reconhecendo os Seus juízos que se aprende a justiça. (v. 9c-d).
Ao contrário do justo que reconhece os caminhos de Deus, os ímpios não aprendem a justiça (v. 10a ) e não reconhece a majestade do Senhor "(v. 10d ). Cegueira espiritual! Isaías diz que um dia o ímpio verá o zelo do Senhor pelo Seu povo e sentirá vergonha pela sua cegueira/por não ter visto o óbvio (v. 11b).
Isaías viu isso na visão e sentiu saudades do céu. Ele deseja profundamente a paz que Deus planeja para os Seus (v.12) e reconhece que já estivemos sob domínio de outros senhores, que ainda desejam voltar a nos dominar. Por isso dá graças a Deus pela liberdade (v. 13).
Nos versos restantes do capítulo, Isaías fala da angústia que virá aos justos (v. 16) antes que todas as coisas sejam restauradas, à semelhança do sofrimento da mulher em trabalho de parto (v. 17).
Lamenta que séculos de recebimento de bênçãos por parte de Israel não produziram resultados dignos, apenas o fracasso em cumprir o plano divino - não mais que vento (v. 18). E anseia por uma ressurreição espiritual de seu povo como também Ezequiel profetizou (Ez. 37:1-14) e como no futuro “os mortos em Cristo ressuscitarão” (1 Ts 4:16,17).
Ao final, Isaías fala ao seu povo que se esconda por um momento (v. 20) até que se passe a ira de Deus “para castigar os moradores da terra por suas iniqüidades”(v. 21 NVI). “Enquanto os primogênitos no Egito eram mortos, o povo de Deus devia permanecer nos seus lares (Ex. 12:22, 23). Durante as sete pragas, Deus convida Seu povo a fazer dEle seu esconderijo, que Ele seja para eles ‘refúgio e fortaleza, socorro bem presente nas tribulações’(Sl 46:1). Assim protegido, Seu povo não deve temer ‘ainda que a terra se transtorne e os montes se abalem no seio dos mares’(Sl 46:2; cf. 25:5; 91:1-10). A ira de Deus dura ’por um momento’ (Is 54:8; cf. Sl 30:5). O juízo é, para o Senhor, ‘obra estranha’ (Is 28:21); mas o momento da ira divina contra os ímpios é também o de livramento e triunfo do povo de Deus”. CBASD – Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, vol. 4, p. 207.
Querido Deus,
Como Isaías, também estamos de joelhos. Nós oramos por nosso povo e entes queridos. Salva-nos, Senhor, em vosso reino quando vieres. Amém.
Koot van Wyk
Coreia do Sul
Texto original: http://revivedbyhisword.org/en/bible/isa/26/
Traduzido e adaptado por JAQ
Texto bíblico: Isaías 26
sexta-feira, 21 de março de 2014
Isaías 25
Isaías continua a falar sobre o fim dos tempos. Satanás e o exército do céu serão “presos” pelas circunstâncias do milênio e a seguir, juntamente com os governantes da terra, serão punidos no julgamento executivo de Deus, quando serão destruídos (24:22). Então o Senhor "reinará no monte Sião" (24:25b NVI).
Isaías está tão entusiasmado que abre o capítulo 25 com um louvor de gratidão. Ele diz como Deus o impressionou com a realização das “maravilhas ... há muito planejadas” (v. 1d NVI). O profeta vê as cidades do mundo transformadas em montes de entulho (v. 2a), cidades fortificadas em ruínas (v. 2b), palácios destruídos (v. 2c ) que jamais serão reconstruídos (v. 2d).
Um povo forte, o povo de Deus, entretanto, glorificará ao Senhor (v. 3a-b) porque durante todo o tempo, e em especial no tempo de angústia (Daniel 12:1), Deus foi "a fortaleza do necessitado” (v. 4b ARA), “refúgio contra a tempestade e sombra contra o calor” (v. 4c). O Senhor, neste tempo, subjugou os cruéis e silenciou o triunfo dos tiranos (v. 5a -b).
Isaías vê, ainda, o Senhor colocar um banquete para os salvos (v. 6a). Este é o período após a ressurreição de que fala Daniel ( Dan. 12:1-2). O ajuntamento dos ressuscitados significa que a morte foi destruída "para sempre" (v. 8a NVI). "Deus mesmo, então, “enxugará as lágrimas de todo rosto” (v. 8b), cena que João também contemplou (Apoc. 21:4).
Nenhum rei terreno permite que seu povo se assente com ele. Os salvos, entretanto, se assentarão com seu Deus e dirão: "Este é o nosso Deus; nós confiamos nEle, e Ele nos salvou. Este é o Senhor, nós confiamos nEle; Exultemos e alegremo-nos pois Ele nos salvou” (v. 9 NVI).
Por fim, Isaías mostra em contraste o destino dos inimigos de Deus (Moabe), quando Deus abaterá o orgulho deles a ponto de destruir completamente suas fortalezas e seus muros (v. 10-12).
O mal em todas as suas formas estará, então, totalmente exterminado naquele tempo em que o Senhor reinar em Jerusalém, "no monte Sião".
Querido Deus,
Isaías nos faz almejar fortemente pelo nosso resgate e maravilhoso banquete no Monte Sião. Concede-nos o privilégio de participarmos desse grande evento. Amém.
Koot van Wyk
Coreia do Sul
Texto original: http://revivedbyhisword.org/en/bible/isa/25/
Traduzido por JAQ/JDS
Texto biblico: Isaías 25
quinta-feira, 20 de março de 2014
Isaías 24 - foco
Como todas as mensagens proféticas de Isaías, a do cap. 24 foi originalmente dirigida ao Israel literal e descreve o modo como Deus deixaria a terra desolada e como teria vencido os inimigos de Israel se este tivesse sido fiel. Mas, em vista da infidelidade desse povo, essa profecia, como outras, será cumprida com o povo de Deus hoje. João aplica essa descrição da Terra à sua condição desolada durante o milênio (Ap 20).
Isaías fala dos juízos de Deus sobre diversas nações (Is 13-23). Mas, a partir deste capítulo, sua visão profética se dirige ao horizonte mais amplo da história. Nos cap. 24 a 28, ele descreve as cenas finais, quando o povo de Deus será liberto e seus inimigos derrotados. Neste capítulo, o profeta apresenta uma descrição vívida da terra depois que os reis forem subjugados (v. 21, 22) e antes de o Senhor reinar “no monte Sião e em Jerusalém” (v. 23).
CBASD - Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia - vol. 4, p. 198
Isaías 24
Neste capítulo Isaías se refere ao Fim dos Tempos. Ele descreve vividamente uma série de eventos que acontecerão consecutivamente. Fenômenos devastadores acontecerão dentro do plano do Senhor (v. 1), o que também é mencionado em Joel 1:15. “O Senhor vai arrasar a terra ... e espalhará seus habitantes" (v. 1 NVI). Estes eventos alcançarão a todos. O sacerdote sofrerá junto com o povo, o mestre com o servo, a senhora com sua criada, o credor com o devedor (v. 2).
“A terra será completamente arrasada e totalmente saqueada" (v. 3a), um tema que também é mencionado por outros profetas. Os mais altos líderes perderão o seu poder: “definham os nobres da terra” (v. 4). A terra está poluída e contaminada fisica e moralmente porque “seus habitantes ... desobedeceram às leis, violaram os decretos e quebraram a aliança" (v. 5 NVI). Os que vivem na Terra são considerados culpados "e poucos homens restarão" (v. 6 ARA).
As colheitas sofrerão (v. 7). Cessarão as manifestações musicais (v. 8). As cidades ficarão em ruínas e as casas silenciosas (v. 10 e 12). Note que Isaías não está descrevendo apenas uma cidade, mas toda a terra (v. 13).
Neste tempo, os fiéis erguerão as vozes e cantarão de alegria (v. 14). O nome do Senhor, o Deus de Israel espiritual, é glorificado devido ao derramamento do Espírito em todo o mundo (Joel 2:28): "Desde os confins da terra ouvimos cantar: 'Glória seja dada ao justo!" (v. 16 NVI).
O profetizado tempo de angústia fará os fiéis dizerem como Isaías: "Ai de mim ... Os traidores agem traiçoeiramente!" conosco (v. 16 NVI). O terror confronta os habitantes da terra (v. 17). As pessoas fogem do terror, mas aquele que escapar de um perigo cairá em outro (v. 18). A descrição é de algo que não é humanamente concebido: “as represas do alto de abrem, e tremem os fundamentos da terra" (v. 18c NVI). A terra se despedaça, é sacudida violentamente, cambaleando como um bêbado (v. 19-20).
Neste dia o Senhor castigará o exército do céu (Satanás e seus anjos), assim como os reis da terra (v. 21). Os reis ficarão confinados ao túmulo e Satanás condenado à solidão na terra por 1000 anos. "Depois de muitos dias” [1000 anos], os reis viverão novamente e serão destruídos com Satanás" no julgamento executivo, pelo Messias Guerreiro, Jesus Cristo, em Sua erradicação definitiva do mal (v. 22).
No céu, o sol e a lua não serão mais necessários porque naquele tempo “o Senhor dos Exércitos reinará no monte Sião e em Jerusalém”, na presença de Seu povo (v. 23 NVI).
Querido Deus,
Isaías abre nossos olhos para o fato de que estás no controle da história e dos eventos futuros. Por favor, assuma também o controle de nossas vidas e cuida de nós, para que permaneçamos firmes alegres em meio aos perturbadores acontecimentos que ocorrerão ao nosso redor. Amém.
Koot van Wyk
Coreia do Sul
Texto original: http://revivedbyhisword.org/en/bible/isa/24/
Traduzido por JAQ/JDS
Texto bíblico: Isaías 24
quarta-feira, 19 de março de 2014
Isaías 23
Neste capítulo, Isaías se concentra em uma cidade muito popular na sua época, Tiro. Parece que “todos os caminhos levavam a...” Tiro.
Ezequiel fala da queda de Tiro durante o reinado de Nabucodonosor (Ezequiel 26-28). O rei de Tiro tinha o espírito de rebelião de Lúcifer (Ezequiel 28:11-19). Isaías viu a queda de Tiro muito antes que esta acontecesse. Isaías está tentando dizer ao povo de sua época que a queda de qualquer cidade ou império acontece porque, como uma luva nas mãos de Lúcifer, ela está manifestando o mesmo espírito de rebelião mostrado no Céu, não importa o quão disfarçada seja essa rebelião.
Os impérios e cidades do passado eram todos, em certo sentido, "Babilônias" porque se consideravam como sendo os “portões dos deuses” (que é, em verdade, o significado da palavra Babilônia). Cada vez que uma cidade caia, isto era atribuído a alguns pecados que teriam feito os deuses ficarem com raiva. Isaías queria mostrar que todos esses juízos vinham do Senhor. Mas esses desastres da história não podem ser comparados com o desastre global que ocorrerá durante o julgamento executivo de Deus no tempo do fim.
Tiro era como um polvo com tentáculos em todos os países (v. 1b), com navios espalhados em cada porto comercializando mercadorias de todos os lugares (v. 2b). Ela era "o mercado das nações", a Wall Street dos tempos antigos (v. 3c). Seus "pés a levaram até longe" (v. 7c). Tiro era um centro de entretenimento, artes cênicas e música, um lugar de "muitas canções" (v. 16 NVI).
Isaías adverte que, apesar de Tiro ter sido uma cidade aparentemente feliz (v. 7) isto não iria durar (v. 12). Quando o Senhor destruísse o centro econômico da cidade não haveria haverá mais nela fortaleza (v.14). O Senhor é Aquele que derruba impérios e capitais de impérios. Ele estende a mão e faz tremer os reinos (v. 11).
Esta profecia não se aplica somente a Tiro, mas também contra toda a terra de Canaã, e isto não por uma arbitrariedade divina. Canaã era tão má que Deus ordenou que suas fortalezas fossem destruídas (v. 11). Mas os israelitas não obedeceram à vontade de Deus e se estabeleceram nessas cidades, tornando-se seculares, abandonando ao Senhor.
Essas cidades canaanitas com sua glória artificial, relacionamentos enganadores, e felicidade falsa, eram agentes de Satanás.
Mesmo que seus habitantes fugissem para morar em outros países a fim de escapar da punição, não encontrariam lá descanso (v. 12b), diz a Palavra do Senhor.
A profecia de que Nabucodonosor viria e destruiria Tiro e que esta ficaria "despojada" (v. 13 NVI) ou "arrasada” (ARA) por 70 anos se tornou realidade. Isaías fala de Tiro como uma "prostituta esquecida" (v. 16 NVI), mas que ao final de 70 anos seria restaurada (v. 17). Apesar de continuar a existir ali a maldade e a impureza, como qualquer cidade portuária, entre os seus habitantes haveria aqueles que utilizariam sua influência e recursos financeiros para promover a adoração do Senhor.
A principal mensagem de Isaías sobre a queda de Tiro encontrará seu clímax no próximo capítulo, que tratará também da queda da Terra.
Querido Deus,
há uma Tiro em cada um de nós que apela fortemente a nossas paixões e emoções. Ajuda -nos e libertar-nos do espírito de Tiro para que ele não destrua nossa espiritualidade e relacionamento conTigo. Amém.
Koot van Wyk
Coreia do Sul
Texto original: http://revivedbyhisword.org/en/bible/isa/23/
Traduzido por: JAQ/JDS
terça-feira, 18 de março de 2014
Isaías 22
Isaías é um artista que com palavras cria belos quadros mentais. Neste capítulo, o primeiro quadro é o do Vale da Visão (v. 1), em que ele retrata o que acontecerá com Jerusalém. Ele descreve as pessoas no topo de suas casas, assustadas porque as ruas da cidade estavam cheias de barulho por conta daqueles que haviam sido feridos na batalha (v. 2). Além disso, os governantes tinham fugido da cidade, mas foram capturados (v. 3).
Isaías se sente terrivelmente mal a respeito deste desastre a ponto de chorar amargamente e pedir para ficar só (v. 4). Segundo Isaías, este “dia de alvoroço, de atropelamento e confusão” vem “da parte do Senhor” (v. 5).
Joel profetizou um dia semelhante, aplicando-o à Segunda Vinda de Cristo, em um outro vale: “pois o dia do Senhor está próximo, no vale da decisão" (Joel 3:14 NVI). Em Joel, os santos estarão em segurança na Sião celestial e o Senhor mesmo será o refúgio para o Seu povo (Joel 3:16).
As pessoas mencionadas por Isaías não alcançaram esta segurança. Para eles este é um dia de choro e grande “clamor que vai até aos montes (v. 5d). Parece até que Isaías está pintando para nós o que acontecerá pouco antes da segunda vinda de Cristo.
O próximo quadro pintado em palavras por Isaías também descreve Jerusalém. Os vales próximos estavam cheios de cavalos e carros prontos para o ataque (v. 6, 7). Então, o Senhor remove a proteção de Judá (v. 8). O problema com os habitantes da cidade de Davi, era de que eles dependiam das armas guardadas no Palácio da Floresta (v. 8b. Ver 1 Rs 7:2-6; 10:17-21) em vez de no Senhor.
Eles repararam as paredes, fizeram túneis para canalizar água para dentro dos muros (2 Rs 20:20; 2 Cr 32:4,5, 30) e, em seguida, derrubaram algumas casas para fortalecer os muros (v. 9-10). Mas faltou a eles, neste momento, o foco adequado para seu choro e lamentações (semelhante ao que acontecerá no tempo do fim). Eles choravam por causa das ameaças humanas que estavam sobre eles, mas deveriam chorar pelo seu pecado e dureza de coração. Seu foco não estava em Deus, mas em outras coisas. Eles diziam: "comamos e bebamos, porque amanhã morreremos"(v.12-14). Não houve sacrifícios nem sinal de arrependimento, mesmo em face da morte (v. 14).
Em outro quadro, Isaías retrata Sebna, o responsável pelo Tesouro do rei, que deseja ter um funeral real para si em Jerusalém (v. 15-16). A punição pela sua arrogância seria ser agarrado pelo Senhor, ser embrulhado como uma bola e atirado para um enorme país, morrendo ali, em vergonha (v. 17-18). Em seu lugar Deus convocaria o Seu servo, Eliaquim (v.20), que teria autoridade e poder. Ele será como uma "estaca em terreno firme” (v. 23 NVI) e quando ele abre ou fecha uma porta, ninguém pode fechá-la ou abri-la (v. 21-23), o que nos lembra a autoridade suprema de Jesus (Apoc. 3:7). Deus honra seus servos humildes e fiéis.
A seguir, Isaías parece voltar aos primeiros quadros que retratam o cerco e queda de Jerusalém e que também podem retratar a situação dos últimos dias: "Naquele dia, anuncia o Senhor dos Exércitos, a estaca fincada em terra firme cederá" (v. 25 NVI). Na Segunda Vinda, honras, graduações, títulos, certificados, placas, medalhas, coroas, mantos humanos nada valerão e serão retirados, porque para a ressurreição e a mudança para o céu, eles não são mais necessários.
Querido Deus,
Isaías nos convida a refletirmos sobre o tempo do fim e nós Te agradecemos por isso. Impressiona-nos com a importância de colocar a Ti colocá-lo em primeiro lugar em nossas vidas. Aceita e fortaleça a nossa decisão de Te escolher e de desprezar o mundo por amor a Jesus. Amém.
Koot van Wyk
Coreia do Sul
Texto bíblico: http://revivedbyhisword.org/en/bible/isa/21/
Traduzido por JAQ/JDS
Texto bíblico: Isaías 22