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segunda-feira, 29 de setembro de 2014

Miqueias 3

Comentário devocional:

Existe nos Estados Unidos uma proteção legal para os funcionários públicos que descobrem e denunciam uma atividade ilegal no órgão em que trabalham. É chamada de "Lei de Proteção ao Denunciante de 1989". Funcionários e candidatos a funcionários não podem ser discriminados por revelar uma atividade ilegal. A finalidade dessa proteção é evitar retaliação por parte daqueles em posição de autoridade contra o denunciante que relatou a má conduta.

Miquéias não tinha uma lei assim a lhe proteger dos líderes e outros profetas de Israel, porém não teve medo de fazer o que devia fazer: denunciar as injustiças. Neste capítulo, ele tem algumas mensagens muito diretas para as pessoas no poder: "Escutem, líderes e autoridades de Israel! Vocês deviam praticar a justiça e, no entanto, odeiam o bem e amam o mal."(Miquéias 3:1-2, NTLH).

Em Atos dos Apóstolos, lemos: "Solenes são as responsabilidades impendentes sobre os que são chamados a agir como dirigentes na igreja de Deus na Terra." (p. 92). É simples: líderes sempre terão outras pessoas olhando para eles, e por causa de sua influência expandida, eles têm mais responsabilidade de viver como exemplos cristãos em todos os aspectos da vida. 

Em certo sentido, todos somos líderes, porque a liderança é influência e todos nós influenciamos a outros. Representamos mal ao Salvador a quem servimos quando não exibimos virtudes cristãs em nossas vidas - usando uma linguagem que humilha as pessoas, perdendo a calma ou não praticando a humildade. 

Que, pela graça de Deus, possamos ser justos em todos os nossos procedimentos. E que nossa vida de pureza possa repreender o erro e inspirar outros a serem semelhantes ao nosso Salvador.

Gordon Bietz
Presidente Southern Adventist University


Texto original: http://revivedbyhisword.org/en/bible/mic/3/

Traduzido por JAQ/JDS

Texto bíblico: Miqueias 3 

Comentário em áudio  

sábado, 13 de setembro de 2014

Amós 1

Comentário devocional:

"Amós", que significa "um portador de carga" era um humilde pastor de ovelhas em Tecoa, na Judéia, no século VIII aC. Ele não era nem filho de profeta, nem havia sido treinado para ser profeta (7:14). No entanto, ele foi chamado por Deus para profetizar contra Israel a respeito do comportamento de seus líderes religiosos e políticos que faziam mal aos olhos do Senhor. Isso conteceu numa época em que Israel e Judá eram prósperos durante os reinados de Uzias, rei de Judá, e de Jeroboão, rei de Israel (v.1). 

Sentindo-se seguro contra os inimigos estrangeiros e confiante na sua própria força, Israel não vê qualquer perigo ou risco de destruição. Mas os maus frutos da prosperidade — orgulho, luxúria, egoísmo e opressão — estavam aparecendo com fartura tanto em Israel quanto em Judá. Amós sentiu-se incomodado com o luxo e os pecados existentes, descritos em vívidos detalhes por ele. Ele repreende os pecados que floresceram após a prosperidade material: as extravagâncias, as orgias, a libertinagem dos ricos, que podiam desfrutar disso pela opressão aos pobres e perversão do juízo, através de suborno e extorsão. 

Amós utiliza uma linguagem bastante vívida, própria de um pastor atento aos barulhos dos animais selvagens. Para expressar o desagrado do Senhor ele disse que "O Senhor ruge" e que as pastagens e o monte Carmelo iriam chorar (v. 2). Nos versos 3-15, o profeta apresenta o julgamento de Deus sobre Damasco, Gaza, Tiro, Edom e Amon. 

Damasco (vv. 3-5), a bela, próspera e bem fortificada capital e representante de toda a Síria, experimentaria os juízos de Deus por suas más ações intencionais e incuráveis, particularmente por "moer" gente como o grão é moído por artefatos de ferro (v. 3, NLT). Deus adverte que enviará fogo e destruirá Hazael e seu filho (Heb. Ben) Hadad, toda a sua dinastia e a cidade de Damasco, com todos os seus magníficos palácios reais. As barras transversais da porta da cidade seriam quebradas para o inimigo entrar e as pessoas abatidas no Vale de Áven. E, finalmente, o povo da Síria seria levado em cativeiro. Tudo isso se cumpriu quando o rei da Assíria subiu contra Damasco e a tomou. 

Gaza, a cidade dos filisteus, recebe acusação por impor a migração e a escravidão. Deus decidiu lançar fogo sobre os muros de Gaza a fim de devorar seus palácios. Os habitantes de Asdod, Asquelon e Ecrom seriam abatidos. Gaza foi conquistada pelo rei do Egito, e por Alexandre, o Grande. Asdode foi capturada por Uzias, e depois por Sargão II. Deus destruiria aqueles que tentam destruir o seu povo. 

O julgamento também é pronunciado sobre Tiro (vv. 9-10), a principal cidade dos fenícios, por entregar prisioneiros israelitas aos edomitas. Sendo assim, eles também foram responsabilizados pelas crueldades que os judeus sofreram. A parte continental de Tiro foi tomada por Senaqueribe. Mais tarde, a ilha que pertence a Tiro foi conquistada por Asaradão e, finalmente, Tiro foi destruída por Alexandre, o Grande. Aos olhos de Deus uma pessoa é tão culpado do crime que ela ajuda a cometer quanto do crime que ela própria comete. 

Em seguida, Amós denuncia as três nações aparentadas de Israel por sangue — Edom, Amon e Moabe. A atitude pouco fraterna dos Edomitas, os descendentes de Esaú, em relação aos descendentes de Jacó, e a hostilidade dos Amonitas para com os Israelitas, foi condenada por Amós. É ruim odiar a um inimigo, pior do que isso odiar a um amigo e ainda pior odiar a um irmão. 

Senhor, livra-me de cometer injustiças e de oprimir aos semelhantes. Ajuda-me a amar a todos. 

Deepati Vara Prasad
Índia


Texto original: http://revivedbyhisword.org/en/bible/amo/1/

Traduzido por JAQ/JDS

Texto bíblico: Amós 1 

Comentário em áudio