Comentário devocional:
Ezequiel continua a descrever detalhes acerca do templo, seus edifícios e serviços.
O capítulo 42 trata especificamente de duas questões. Em primeiro lugar, fala acerca dos aposentos para os sacerdotes, (versos 1 a 14) e, em seguida, indica as dimensões dos muros exteriores (versos 15-20). Os sacerdotes eram essenciais para os serviços do templo e em Levítico foram dadas normas rígidas sobre a maneira como eles deveriam exercer suas funções e manter a santidade. Santidade significa separação das coisas comuns - tanto no comportamento quanto no vestuário.
Em Ezequiel, é repetido o convite para que os sacerdotes sejam santos. É interessante que o principal exemplo dado por Ezequiel diz respeito às vestes do sacerdote. Após deixarem o lugar santo e se dirigirem para a área comum os sacerdotes deveriam retirar suas vestes sacerdotais e colocar suas roupas de uso diário. Embora os detalhes do comportamento sacerdotal não devam necessariamente ser seguidos hoje, podemos concluir tirar disso que o respeito, a reverência e o senso do sagrado não devem ser perdidos.
Deus é muito especial e deseja ser honrado em tudo que fazemos, mesmo através das roupas que usamos. Os crentes em Cristo são todos sacerdotes e também precisam ser santos (I Pedro 2:5,9).
As dimensões das paredes exteriores, que formam um quadrado com 500 côvados ou aprox. 250 metros de cada lado, nos levam a refletir sobre tamanho, simetria e equilíbrio. O templo com seu grande complexo é impressionante em sua aparência. É um projeto que incentiva os adoradores a refletirem sobre a grandeza e a santidade do Deus do universo, que está prestes a manifestar a Sua presença ali.
A descrição do futuro templo nos dá uma pequena idéia do quanto o nosso Deus valoriza a ordem e a atenção aos detalhes. Tudo o que Deus faz, Ele faz bem. Que exemplo para nós!
Jon Dybdahl
Universidade Walla Walla, EUA
Texto original: http://revivedbyhisword.org/en/bible/eze/42/
Traduzido por JAQ/JDS
Texto bíblico: Ezequiel 42
Comentário em áudio
Comentários selecionados:
1 átrio exterior. Os v. 1 a 14 descrevem as câmaras para os sacerdotes, ao norte e ao sul do templo. CBASD – Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, vol. 4, p. 796.
2 cem côvados. Cerca de 50 metros. Segundo a LXX, esta é a medida do comprimento do edifício [das câmaras]. O comprimento é igual ao do edifício do templo (Ez 41:13). Aparentemente as câmaras estavam diretamente ao norte e ao sul do templo, e entre elas e o templo havia a área separada. CBASD, vol. 4, p. 796.
13 As câmaras destes dois lados tem seu uso definido; nunca mais as pessoas consagradas, nem as coisas dedicadas, teriam a possibilidade de se confundir com as coisas do mundo. Bíblia Shedd.
14 porão ali as vestiduras. As câmaras santas serviam como vestiários para os sacerdotes. CBASD, vol. 4, p. 797.
15 Acabando ele de medir o templo interior. O termo [templo interior] aqui se refere à área do templo, presumivelmente a tudo o que tinha sido medido até então. Ezequiel volta à porta leste exterior, onde a inspeção havia começado (Ez 40:6). CBASD, vol. 4, p. 797.
Plano mundial de Reavivamento e Reforma, pela leitura devocional de um capítulo da Bíblia por dia. De abril de 2012 a julho de 2015.
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sexta-feira, 8 de agosto de 2014
Ezequiel 42
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terça-feira, 2 de abril de 2013
I Crônicas 13
Texto bíblico à I Crônicas 13
Uma das primeiras medidas de Davi, após ter sido escolhido rei de toda a nação, foi providenciar a transferência da Arca da Aliança do interior para a capital.
A Arca era o simbolo máximo da religião israelita. Dentro dela estavam as duas tabuas de pedra contendo os Dez Mandamentos. Fora dela, entre os dois querubins de ouro, sobre a tampa da Arca, Deus revelava a Sua glória.
A iniciativa de Davi foi louvável, unir o povo em torno da adoração a Deus. Pessoas de todas as partes do reino vieram e a festa foi grande. Cantando e dançando, ao som de instrumentos musicais, o rei e povo se uniram para celebrar a transferência da Arca para um lugar melhor.
Uzá e Aiô eram os responsáveis pelo transporte da Arca numa carroça nova. No entanto, quando os bois tropeçaram, Uzá estendeu a mão, tocou na Arca e morreu no mesmo instante. Davi ficou muito contrariado com Deus, por ter ferido de morte a Uzá. No entanto, esta experiência lhe ensinou que Deus não considera inocente aquele que desrespeita a Sua santidade.
Na verdade, Davi manifestou falta de reverência para com a Arca, pelo modo como o transporte foi feito. A Arca deveria ser transportada pelos levitas a pé, segurando as travessas que passavam pelas argolas e nunca sobre um carro de bois. Corremos o mesmo risco. Temos fácil acesso a Bíblia, estamos sempre na igreja, e muitas vezes nos aproximamos das coisas de Deus sem a devida reverência.
Davi ficou com medo de Deus e desistiu de levar a Arca para Jerusalém naquele momento. Algo surpreendente, no entanto, aconteceu. A família de Obede-Edom, que recebeu a Arca, foi grandemente abençoada pelo Senhor. A bênção foi tão notória que três meses depois Davi se dispôs a buscar a Arca e levá-la para Jerusalém.
Algumas vezes achamos que é preciso muito tempo para Deus nos abençoar. A experiência de Obede-Edom nos mostra o contrário. Em apenas três meses, as bênçãos de Deus sobre ele foram tantas que a notícia correu longe.
A lição é clara. Quando damos a Deus o local de destaque que Ele merece, em pouco tempo, grandes bênçãos são vistas e sentidas em nossa vida.
Ministério da Oração
Uma das primeiras medidas de Davi, após ter sido escolhido rei de toda a nação, foi providenciar a transferência da Arca da Aliança do interior para a capital.
A Arca era o simbolo máximo da religião israelita. Dentro dela estavam as duas tabuas de pedra contendo os Dez Mandamentos. Fora dela, entre os dois querubins de ouro, sobre a tampa da Arca, Deus revelava a Sua glória.
A iniciativa de Davi foi louvável, unir o povo em torno da adoração a Deus. Pessoas de todas as partes do reino vieram e a festa foi grande. Cantando e dançando, ao som de instrumentos musicais, o rei e povo se uniram para celebrar a transferência da Arca para um lugar melhor.
Uzá e Aiô eram os responsáveis pelo transporte da Arca numa carroça nova. No entanto, quando os bois tropeçaram, Uzá estendeu a mão, tocou na Arca e morreu no mesmo instante. Davi ficou muito contrariado com Deus, por ter ferido de morte a Uzá. No entanto, esta experiência lhe ensinou que Deus não considera inocente aquele que desrespeita a Sua santidade.
Na verdade, Davi manifestou falta de reverência para com a Arca, pelo modo como o transporte foi feito. A Arca deveria ser transportada pelos levitas a pé, segurando as travessas que passavam pelas argolas e nunca sobre um carro de bois. Corremos o mesmo risco. Temos fácil acesso a Bíblia, estamos sempre na igreja, e muitas vezes nos aproximamos das coisas de Deus sem a devida reverência.
Davi ficou com medo de Deus e desistiu de levar a Arca para Jerusalém naquele momento. Algo surpreendente, no entanto, aconteceu. A família de Obede-Edom, que recebeu a Arca, foi grandemente abençoada pelo Senhor. A bênção foi tão notória que três meses depois Davi se dispôs a buscar a Arca e levá-la para Jerusalém.
Algumas vezes achamos que é preciso muito tempo para Deus nos abençoar. A experiência de Obede-Edom nos mostra o contrário. Em apenas três meses, as bênçãos de Deus sobre ele foram tantas que a notícia correu longe.
A lição é clara. Quando damos a Deus o local de destaque que Ele merece, em pouco tempo, grandes bênçãos são vistas e sentidas em nossa vida.
Jobson Santos
Rede Novo TempoMinistério da Oração
Versão em português do texto postado originalmente no blog da Bíblia, em 2 de abril de 2013, terça-feira, dentro do plano mundial Reavivados por Sua Palavra de leitura de um capítulo por dia, promovido pela Igreja Adventista do Sétimo Dia.
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