Comentário devocional:
Enquanto o capítulo anterior descreve os limites gerais do novo Israel, o capítulo 48 fornece os detalhes de como a terra deve ser repartida entre as 12 tribos. Devemos notar que são destinadas terras para todas as tribos. As tribos do reino do norte, que havia deixado de existir desde a conquista assíria, obtém suas terras de volta. Todas as tribos tem um novo recomeço. No centro do território, há uma porção especial ou sagrada da terra. Esta área do meio contém o Templo em seu centro com um lugar em torno dele para os sacerdotes e levitas. O território atribuído ao príncipe ladeia esta porção. Para os israelitas, essa parte de sua terra era o centro de sua vida. E nós, temos colocado Deus no centro da nossa vida?
A nova cidade na área central terá 12 portões cada uma com o nome de uma das 12 tribos, semelhante à cidade santa descrita no livro de Apocalipse 21:12. Ezequiel culmina sua descrição com a revelação do nome da cidade. É de se esperar que seja "Nova Jerusalém", mas não é. Ela é chamada: "o Senhor está aqui." O tema do livro diz respeito à presença de Deus. No início do livro de Ezequiel, o pecado de Israel leva a presença de Deus para longe e traz o juízo. Agora Deus revela através de Ezequiel que Ele voltará para a Sua cidade e Seu templo restaurados e Sua presença trará todos os tipos de bênçãos.
Como é apropriado chamar a cidade restaurada de "Yahweh está lá"! Na verdade, esta afirmação é o tema de toda a Bíblia. Em Gênesis, o pecado de Adão e Eva nos separou de Deus. O resto da Bíblia mostra Deus em ação para restaurar a Sua presença entre nós. Isso culmina no livro do Apocalipse, quando Deus declara que Ele estará conosco novamente (Apocalipse 21: 3). Todos os crentes podem esperar viver nessa cidade maravilhosa restaurada agraciados pela presença eterna de Deus.
Jon Dybdahl
Universidade Walla Walla Estados Unidos
Texto original: http://revivedbyhisword.org/en/bible/eze/48/
Traduzido por JAQ/JDS
Texto bíblico: Ezequiel 48
Comentário em áudio
Comentários selecionados:
A terra a ser distribuída é dividida em 13 faixas iguais e paralelas: uma porção para cada tribo e uma porção sagrada ao centro, com o Novo Templo e a Nova Cidade. Sete tribos ficam acima da porção sagrada e cinco abaixo dela. A descrição da localização de cada tribo vai de Dã até Gade, do norte até o sul. ... A Nova Terra Santa se estenderia desde a região de Hamate acima de Tiro e Sidom ao norte, até o Ribeiro [wadi, rio sazonal] do Egito, ao sul. E do rio Jordão (incluindo o mar da Galiléia e o mar Morto), que formaria a fronteira leste, até o mar Mediterrâneo como a fronteira oeste. Andrews Study Bible.
1 nome das tribos. Este capítulo descreve a distribuição da terra e termina com uma descrição do tamanho da cidade e de seus portões. CBASD – Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, vol. 4, p. 814.
7 Judá. Recebeu o lugar do maior prestígio, fazendo fronteira com a porção sagrada (v. 8), porque a promessa messiânica fora dada à tribo dele (Gn 49.8-12). Bíblia de Estudo NVI Vida.
8 Um lado [o norte] do território de Israel tem sete tribos porque o outro lado, com cinco tribos (23-29) tem de caber num espaço menor. Isto acontece porque Jerusalém, a sede espiritual do novo Israel, não está no meio do país, mas sim bem no sul. Entre as doze tribos ... [existe uma faixa de 25.000 côvados, no centro do qual existe um quadrado de] 25.000 por 25.000 côvados, um quadrado perfeito que, tendo o templo bem no centro, se divide entre os sacerdotes, os levitas e a cidade Santa. O resto do espaço que ficou [a leste e a oeste] da área retangular de Israel pertence ao príncipe, cujo território se estende ao mar Morto de um lado, e ao Mediterrâneo do outro lado, tendo assim uma “fatia” igual às doze tribos (cede, porém, a parte central ao templo com seus arrabaldes). Bíblia Shedd.
14 não a venderão [a terra]. Como era do Senhor, não devia ser objeto de comércio. Bíblia de Estudo NVI Vida.
15 uso civil da cidade. O território dos sacerdotes e dos levitas mediria, cada um, 10 mil côvados de norte a sul, o que deixava para a cidade 5 mil côvados de toda a “porção santa” ao sul da área dos sacerdotes. CBASD, vol. 4, p. 814.
A Nova Cidade se localizaria ao centro da faixa mais ao sul da “porção sagrada”, portanto separada do Novo Templo. Andrews Study Bible.
19 de todas as tribos de Israel. O distrito sagrado era propriedade da nação, e não o domínio particular do príncipe. Bíblia de Estudo NVI Vida.
21 do príncipe. A faixa de terra que restava a leste e oeste da “porção santa” seria para o príncipe. CBASD, vol. 4, p. 814.
30 as saídas. O tabernáculo no deserto tinha uma ordem fixa para a disposição das tribos ao redor dele, três portas de cada lado, uma para cada tribo, Ap 21.12-14. Assim se vê como as disposições da Bíblia não falham: apontam em primeiro lugar para as coisas visíveis na terra, e refletem as coisas eternas no céu. Bíblia Shedd.
35 a cidade. A cidade da nova Terra, a nova Jerusalém, que João viu descer do Céu da parte de Deus (Ap 21), mostra notáveis semelhanças com a cidade da visão de Ezequiel. Este [Ezequiel] descreve a cidade que poderia ter sido; João, a que será. ... A nova Jerusalém, cujos habitantes são remidos de toda nação, tribo, língua e povo, é apresentada com o nome das 12 tribos inscritos em suas portas. Segundo a figura bíblica, os remidos, não importa a que etnia pertençam, são representados como fazendo parte de uma das 12 tribos (Rm 9-11; Gl 3:29). CBASD, vol. 4, p. 814.
o Senhor está ali. Em hebraico: Iavé-Shama, possível jogo de palavras com Yerushalayim, que é “Jerusalém”, em hebraico. Bíblia de Estudo NVI Vida.
A história do Êxodo se encerra com a promessa da presença real de Deus ao lado de Seus fiéis (Êx 40.38). O evangelho encerra-se com a vocação missionária acompanhada pela promessa da presença real de Jesus (Mt 28.18-20). A visão da história da Igreja e do mundo até a consumação final encerra-se com a promessa da Segunda Vinda de Cristo (Ap 22.2). A profecia de Ezequiel, cheia de preceitos e promessas, contendo a chave da história dos impérios da época, e apontando na direção da santificação total do povo de Deus, apresenta, como soma total das suas visões, a promessa da comunhão dos crentes com Deus. Bíblia Shedd.
O livro de Ezequiel se inicia com a visão da santidade de Deus que se aproxima e se torna presente em Jerusalém e no templo (1:4, 28; 8:1-4). Após emitir o julgamento sobre o Seu povo, o templo e Jerusalém (cap. 8-11), o Senhor deixa o templo e Jerusalém (8:6; 10:18; 11-23-24), mas estava com Seu povo na Babilônia. Na seção final do livro, o Senhor retorna ao Novo Templo (43:3-5) e permanece na Nova Capital e na Nova terra para Sempre. Andrews Study Bible.
Não é sabido se Ezequiel viveu para ver alguns de seus compatriotas retornarem após o generoso decreto do rei persa. Se soubesse que seus escritos seriam preservados no cânon sagrado, ele teria extraído conforto do fato de que alguma geração futura poderia se beneficiar da mensagem que seus companheiros de cativeiro haviam desprezado.
O desafio agora é para a igreja. O novo Israel de Deus está prestes a entrar numa terra muito mais gloriosa do que aquela oferecida à geração de Ezequiel. Mas essa entrada também se baseia em certos pré-requisitos. Tem havido demora, e o povo de Deus precisa cumprir as condições necessárias. Desta vez, contudo, não pode haver um adiamento indefinido, pois a restauração não será mais nacional, mas individual. Quando o momento chegar, Deus ajuntará, de todas as terras, aqueles que pessoalmente se prepararam. Eles herdarão as ricas promessas e habitarão na cidade prefigurada na profecia de Ezequiel e divinamente denominada “O Senhor Está Ali”. CBASD, vol. 4, p. 815.
Plano mundial de Reavivamento e Reforma, pela leitura devocional de um capítulo da Bíblia por dia. De abril de 2012 a julho de 2015.
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quinta-feira, 14 de agosto de 2014
Ezequiel 48
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quarta-feira, 13 de agosto de 2014
Ezequiel 47
Comentário devocional:
Ezequiel 47 continua a tratar do templo restaurado, da cidade e da terra de Israel. Em um país seco como Israel, a água é uma necessidade da vida em todos os seus aspectos. Ezequiel recebe um retrato vívido da solução de Deus para a questão da água. No Israel restaurado, a presença de Deus é real e supre todas as necessidades, incluindo a de água. O que começa como um fio de água a partir do portão leste do templo começa a fluir em direção ao deserto. No espaço de pouco mais de um quilômetro, o pequeno córrego se transforma num rio caudaloso, renovando as águas do salgado mar Morto. Esta água dada por Deus traz vida. Graças a ela, as árvores crescem e produzem frutos em todos os meses. Os peixes tornam-se tão abundantes que os pescadores prosperam. Toda a terra é abençoada por esta água que flui da presença de Deus.
Embora esta imagem literal nunca tenha acontecido para Israel, ela é uma imagem tão poderosa que posteriores escritores da Bíblia também usaram esta imagem da água para retratar as bênçãos espirituais que Deus dá. Jesus a menciona em João 7:37-39. Ele diz que a água se refere ao Espírito Santo, que será dado aos crentes. Este quadro também é utilizado por João em Apocalipse 22:1, 2, em sua descrição da nova terra. Que imagem poderosa das bênçãos que fluem a partir da presença de Deus!
Este capítulo também trata da divisão da terra entre as 12 tribos. As fronteiras estão bem próximas daquelas dadas originalmente em Números 34:1-12, mas uma grande diferença se destaca. Enquanto no livro de Números apenas israelitas literais recebem a terra, na nação restaurada de Ezequiel, estranhos ou estrangeiros que têm filhos na terra, também recebem uma propriedade. O fato de não israelitas receberem tratamento semelhante aos dos israelitas, recebendo terras, é mais um exemplo da graça de Deus. Em nosso trato com outros devemos ser tão graciosos quanto Deus é.
Jon Dybdahl
Universidade Walla Walla, EUA
Texto original: http://revivedbyhisword.org/en/bible/eze/47/
Traduzido por JDS/JAQ
Texto bíblico: Ezequiel 47
Comentário em áudio
Ezequiel 47 continua a tratar do templo restaurado, da cidade e da terra de Israel. Em um país seco como Israel, a água é uma necessidade da vida em todos os seus aspectos. Ezequiel recebe um retrato vívido da solução de Deus para a questão da água. No Israel restaurado, a presença de Deus é real e supre todas as necessidades, incluindo a de água. O que começa como um fio de água a partir do portão leste do templo começa a fluir em direção ao deserto. No espaço de pouco mais de um quilômetro, o pequeno córrego se transforma num rio caudaloso, renovando as águas do salgado mar Morto. Esta água dada por Deus traz vida. Graças a ela, as árvores crescem e produzem frutos em todos os meses. Os peixes tornam-se tão abundantes que os pescadores prosperam. Toda a terra é abençoada por esta água que flui da presença de Deus.
Embora esta imagem literal nunca tenha acontecido para Israel, ela é uma imagem tão poderosa que posteriores escritores da Bíblia também usaram esta imagem da água para retratar as bênçãos espirituais que Deus dá. Jesus a menciona em João 7:37-39. Ele diz que a água se refere ao Espírito Santo, que será dado aos crentes. Este quadro também é utilizado por João em Apocalipse 22:1, 2, em sua descrição da nova terra. Que imagem poderosa das bênçãos que fluem a partir da presença de Deus!
Este capítulo também trata da divisão da terra entre as 12 tribos. As fronteiras estão bem próximas daquelas dadas originalmente em Números 34:1-12, mas uma grande diferença se destaca. Enquanto no livro de Números apenas israelitas literais recebem a terra, na nação restaurada de Ezequiel, estranhos ou estrangeiros que têm filhos na terra, também recebem uma propriedade. O fato de não israelitas receberem tratamento semelhante aos dos israelitas, recebendo terras, é mais um exemplo da graça de Deus. Em nosso trato com outros devemos ser tão graciosos quanto Deus é.
Jon Dybdahl
Universidade Walla Walla, EUA
Texto original: http://revivedbyhisword.org/en/bible/eze/47/
Traduzido por JDS/JAQ
Texto bíblico: Ezequiel 47
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segunda-feira, 11 de agosto de 2014
Ezequiel 45
Comentário devocional:
O capítulo 45 continua a descrição detalhada da área do templo e da cidade restaurada de três maneiras:
Primeiro, descreve um bloco especial de terra que deveria abrigar o templo, a terra para os sacerdotes e levitas e uma propriedade para o príncipe. Esta área especial ficava fora das áreas de terras que pertenciam às tribos como herança perpétua. Parte da razão de existir este bloco especial de terra para o príncipe é lhe fornecer terra suficiente para que não se sentisse tentado a obter irregularmente para si terra de outros israelitas. Esta área do templo seria o centro político e religioso do país.
Em segundo lugar, este capítulo descreve as tarefas específicas do príncipe. Ele deveria manter pesos e medidas justos em todo o país para que as pessoas comuns não fossem enganadas por pesos falsos. Este é um elemento fundamental de retidão e justiça que faríamos muito bem em promover em nossa sociedade atual. Outra grande tarefa do príncipe seria fornecer os sacrifícios regulares do Templo. As demais ofertas para sacrifício viriam do povo, através de uma percentagem de seus animais e de sua agricultura.
A terceira e última seção deste capítulo trata das festas da Páscoa e dos Tabernáculos. Ezequiel anseia que as pessoas pratiquem estas festas na nação restaurada de Israel. Ele menciona especificamente essas duas festas porque os sacrifícios adicionais de animais dessas duas festas, vêm do príncipe.
Contentar-se com o que tem, garantir o uso de pesos e medidas corretos e doar parte de seus bens para incentivar a espiritualidade de seus liderados: grandes exemplos a serem seguidos por aqueles em posição de liderança!
Jon Dybdahl
Universidade Walla Walla, EUA
Texto original: http://revivedbyhisword.org/en/bible/eze/45/
Traduzido por JAQ/JDS
Texto bíblico: Ezequiel 45
Comentário em áudio
Comentários selecionados:
1 repartirdes [...] por sortes. O significado parece ser o de repartir por quotas. Na verdade, a cada tribo foi designada uma porção definida (Ez 48:1-29). CBASD - Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, vol. 4, p. 805.
uma oferta. Pequena parte desta "porção santa da terra" devia ser ocupada pelo santuário, e o restante, dado aos sacerdotes e levitas. CBASD, vol. 4, p. 805.
2 terá em redor [...] cinquenta côvados. O templo estava situado num átrio de 500 côvados quadrados ... Aqui uma faixa de terra de 50 côvados (26 m) é deixada do lado de fora, ao redor do muro exterior, para ajudar a impedir sua profanação. CBASD, vol. 4, p. 805.
6 cidade. A Jerusalém antiga continha a área do templo. A nova cidade santa não, mas ficaria adjacente ao templo. Bíblia de Estudo NVI Vida.
9 os príncipes. Aqui se refere aos magistrados, juízes e anciãos. Bíblia Shedd.
desapropriações. Esta injustiça, cuja forma clássica se vê no caso da vinha de Nabote (1 Rs 21.1-16); dentro de um século veio a ser rotina em Samaria (Mq 2.2). O vivo protesto de Ezequiel se lença em forma simbólica nas medidas imutáveis que se tomam para as heranças tribais (48.1-7). Bíblia Shedd.
11 sua medida. Ver Lv 19:35, 36; Dt 25:13-15; Pv 16:11; Os 12:7; Am 8:5; Mq 6:10. O efa [NVI: arroba] era usado para medida de secos, e o bato [NVI: pote], para medida de líquidos. Aqui é dito que eles tem a mesma capacidade e equivalem à décima parte do ômer [NVI: barril]. Em equivalentes modernos, um efa ou um bato seria cerca de 22 litros. CBASD, vol. 4, p. 805.
O ômer é de 220 litros ou quilos. Bíblia Shedd.
12 mina. Uma transliteração do heb menah. ... Um menah ou uma mina [ou "arrátel", 1Rs 10:17; Ed 2:69] equivalia a 50 siclos, CBASD, vol. 4, p. 805. [Nota: O siclo, ou shequel é a moeda de Israel, hoje. Mina ou menah é o termo usado em Daniel 5:25, 26].
siclo ... gera ... mina. Estes são os valores para a cobrança da mercadoria; são pesos de prata: o siclo tendo 10 g., a gera tendo metade de um grama, e a mina tendo 500 g. Isto quer dizer que a moeda chamada de "cinco ciclos" terá este peso em prata pura. O siclo seria equivalente a um dólar americano, pelo poder aquisitivo. Bíblia Shedd.
13 a oferta. Os v. 13 a 15 descrevem o imposto a ser pago, presumivelmente ao príncipe (ver v. 16) que, por sua vez, forneceria as ofertas sacrificiais requeridas. CBASD, vol. 4, p. 805.
O príncipe seria o mordomo do tesouro nacional, cuidando da ordem cívica e das despesas do templo e das ofertas religiosas. Bíblia Shedd.
18 no primeiro mês. A partir do v. 18, até o v. 15 do cap. 46, é descrito o ritual sacrificial a ser seguido em ocasiões especiais. Há alguma diferença em relação à lei mosaica. CBASD, vol. 4, p. 805.
Este dia, primeiro de Nisã, não tem equivalente fixo em nosso calendário, porque os israelitas tinham doze meses lunares, e mais um mês extra, intercalado de quatro em quatro anos,para fazer Nisã cair na primavera local, março/abril. Esta data do ano novo foi estabelecida por ser o mês em que Deus libertara Seu povo da escravidão do Egito (Êx 12.2). Bíblia Shedd.
19 tomará do sangue. Segundo a lei mosaica, no Dia da Expiação, o sangue das ofertas pelo pecado era aspergido sobre o propiciatório e diante dele, dentro do véu (Lv 16:14, 15). De acordo com o novo ritual, no que diz respeito á cerimônia de purificação, o sangue era posto "nas ombreiras da casa", e nos quatro cantos da fiada do altar, e nas ombreiras da porta do átrio interior". CBASD, vol. 4, p. 806.
21 Páscoa. Os regulamentos quanto à observância da Páscoa eram semelhantes aos da lei mosaica, mas as ofertas eram em maior número (Êx 12:6; Lv 23:5-8; Nm 28:16-25). CBASD, vol. 4, p. 806.
25 Sétimo mês. A referência é a Festa dos Tabernáculos (Êx 23:16; 34:22; Lv 23:34; Dt 16:13, 16). Alguns afirmam que a razão pela qual a festa não é mencionada aqui por esse nome é que o costume de habitar em tendas seria descontinuado. CBASD, vol. 4, p. 806.
O capítulo 45 continua a descrição detalhada da área do templo e da cidade restaurada de três maneiras:
Primeiro, descreve um bloco especial de terra que deveria abrigar o templo, a terra para os sacerdotes e levitas e uma propriedade para o príncipe. Esta área especial ficava fora das áreas de terras que pertenciam às tribos como herança perpétua. Parte da razão de existir este bloco especial de terra para o príncipe é lhe fornecer terra suficiente para que não se sentisse tentado a obter irregularmente para si terra de outros israelitas. Esta área do templo seria o centro político e religioso do país.
Em segundo lugar, este capítulo descreve as tarefas específicas do príncipe. Ele deveria manter pesos e medidas justos em todo o país para que as pessoas comuns não fossem enganadas por pesos falsos. Este é um elemento fundamental de retidão e justiça que faríamos muito bem em promover em nossa sociedade atual. Outra grande tarefa do príncipe seria fornecer os sacrifícios regulares do Templo. As demais ofertas para sacrifício viriam do povo, através de uma percentagem de seus animais e de sua agricultura.
A terceira e última seção deste capítulo trata das festas da Páscoa e dos Tabernáculos. Ezequiel anseia que as pessoas pratiquem estas festas na nação restaurada de Israel. Ele menciona especificamente essas duas festas porque os sacrifícios adicionais de animais dessas duas festas, vêm do príncipe.
Contentar-se com o que tem, garantir o uso de pesos e medidas corretos e doar parte de seus bens para incentivar a espiritualidade de seus liderados: grandes exemplos a serem seguidos por aqueles em posição de liderança!
Jon Dybdahl
Universidade Walla Walla, EUA
Texto original: http://revivedbyhisword.org/en/bible/eze/45/
Traduzido por JAQ/JDS
Texto bíblico: Ezequiel 45
Comentário em áudio
Comentários selecionados:
1 repartirdes [...] por sortes. O significado parece ser o de repartir por quotas. Na verdade, a cada tribo foi designada uma porção definida (Ez 48:1-29). CBASD - Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, vol. 4, p. 805.
uma oferta. Pequena parte desta "porção santa da terra" devia ser ocupada pelo santuário, e o restante, dado aos sacerdotes e levitas. CBASD, vol. 4, p. 805.
2 terá em redor [...] cinquenta côvados. O templo estava situado num átrio de 500 côvados quadrados ... Aqui uma faixa de terra de 50 côvados (26 m) é deixada do lado de fora, ao redor do muro exterior, para ajudar a impedir sua profanação. CBASD, vol. 4, p. 805.
6 cidade. A Jerusalém antiga continha a área do templo. A nova cidade santa não, mas ficaria adjacente ao templo. Bíblia de Estudo NVI Vida.
9 os príncipes. Aqui se refere aos magistrados, juízes e anciãos. Bíblia Shedd.
desapropriações. Esta injustiça, cuja forma clássica se vê no caso da vinha de Nabote (1 Rs 21.1-16); dentro de um século veio a ser rotina em Samaria (Mq 2.2). O vivo protesto de Ezequiel se lença em forma simbólica nas medidas imutáveis que se tomam para as heranças tribais (48.1-7). Bíblia Shedd.
11 sua medida. Ver Lv 19:35, 36; Dt 25:13-15; Pv 16:11; Os 12:7; Am 8:5; Mq 6:10. O efa [NVI: arroba] era usado para medida de secos, e o bato [NVI: pote], para medida de líquidos. Aqui é dito que eles tem a mesma capacidade e equivalem à décima parte do ômer [NVI: barril]. Em equivalentes modernos, um efa ou um bato seria cerca de 22 litros. CBASD, vol. 4, p. 805.
O ômer é de 220 litros ou quilos. Bíblia Shedd.
12 mina. Uma transliteração do heb menah. ... Um menah ou uma mina [ou "arrátel", 1Rs 10:17; Ed 2:69] equivalia a 50 siclos, CBASD, vol. 4, p. 805. [Nota: O siclo, ou shequel é a moeda de Israel, hoje. Mina ou menah é o termo usado em Daniel 5:25, 26].
siclo ... gera ... mina. Estes são os valores para a cobrança da mercadoria; são pesos de prata: o siclo tendo 10 g., a gera tendo metade de um grama, e a mina tendo 500 g. Isto quer dizer que a moeda chamada de "cinco ciclos" terá este peso em prata pura. O siclo seria equivalente a um dólar americano, pelo poder aquisitivo. Bíblia Shedd.
13 a oferta. Os v. 13 a 15 descrevem o imposto a ser pago, presumivelmente ao príncipe (ver v. 16) que, por sua vez, forneceria as ofertas sacrificiais requeridas. CBASD, vol. 4, p. 805.
O príncipe seria o mordomo do tesouro nacional, cuidando da ordem cívica e das despesas do templo e das ofertas religiosas. Bíblia Shedd.
18 no primeiro mês. A partir do v. 18, até o v. 15 do cap. 46, é descrito o ritual sacrificial a ser seguido em ocasiões especiais. Há alguma diferença em relação à lei mosaica. CBASD, vol. 4, p. 805.
Este dia, primeiro de Nisã, não tem equivalente fixo em nosso calendário, porque os israelitas tinham doze meses lunares, e mais um mês extra, intercalado de quatro em quatro anos,para fazer Nisã cair na primavera local, março/abril. Esta data do ano novo foi estabelecida por ser o mês em que Deus libertara Seu povo da escravidão do Egito (Êx 12.2). Bíblia Shedd.
19 tomará do sangue. Segundo a lei mosaica, no Dia da Expiação, o sangue das ofertas pelo pecado era aspergido sobre o propiciatório e diante dele, dentro do véu (Lv 16:14, 15). De acordo com o novo ritual, no que diz respeito á cerimônia de purificação, o sangue era posto "nas ombreiras da casa", e nos quatro cantos da fiada do altar, e nas ombreiras da porta do átrio interior". CBASD, vol. 4, p. 806.
21 Páscoa. Os regulamentos quanto à observância da Páscoa eram semelhantes aos da lei mosaica, mas as ofertas eram em maior número (Êx 12:6; Lv 23:5-8; Nm 28:16-25). CBASD, vol. 4, p. 806.
25 Sétimo mês. A referência é a Festa dos Tabernáculos (Êx 23:16; 34:22; Lv 23:34; Dt 16:13, 16). Alguns afirmam que a razão pela qual a festa não é mencionada aqui por esse nome é que o costume de habitar em tendas seria descontinuado. CBASD, vol. 4, p. 806.
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domingo, 10 de agosto de 2014
Ezequiel 44
Comentário devocional:
A última parte do capítulo anterior (Ezequiel 43), que descreve o altar e sua consagração, e este capítulo apresentam normas relativas ao templo e ao sacerdócio. Em 43:12, Ezequiel falou da "lei do templo." Embora o conteúdo do presente capítulo pareça ser diferente, seu conteúdo também pode ser enquadrado sob o título "a lei do templo."
A primeira seção do capítulo trata do príncipe (o governante secular), e do portão oriental. O portão leste, ou oriental deveria ser fechado para nunca mais ser aberto, pois foi por ali que Deus entrou no templo. Isso reforça Ezequiel 43:7 que diz que Deus nunca mais deixará o seu templo. Como este portão nunca voltará a ser utilizado por Deus como uma saída ele deverá ser fechado para sempre. Toda vez que um adorador entrar no templo e ver o portão leste fechado ele é lembrado da presença permanente de Deus com o Seu povo.
O restante do capítulo trata daqueles que podem entrar no templo e também dos sacerdotes. A maioria das leis desta seção é semelhante às leis dadas em Levítico, especialmente nos capítulos 17-26. O princípio fundamental é encontrado em Levítico 19:2: "Sejam santos porque eu, o Senhor, o Deus de vocês, sou santo" (NVI). Os sacerdotes e essas leis tinham como objetivo ensinar ao povo a diferença entre o santo e o profano, o puro e o impuro. As pessoas que se aproximam de Deus devem ser santas, isto é, separadas do pecado e dos pecadores.
O pecado do povo de Israel trouxe como conseqüência o juízo divino e a perda da presença de Deus. Na cidade restaurada, não deve haver qualquer pecado para que a presença de Deus possa permanecer ali. Todos os regulamentos apresentados no livro de Ezequiel existem para apoiar a santidade do povo e permitir a presença de Deus.
Será que nós, hoje, estamos dando a devida importância à separação do pecado e a santidade de Deus?
Jon Dybdahl
Universidade Walla Walla, EUA
Texto original: http://revivedbyhisword.org/en/bible/eze/44/
Traduzido por JAQ/JDS
Texto bíblico: Ezequiel 44
Comentário em áudio
A última parte do capítulo anterior (Ezequiel 43), que descreve o altar e sua consagração, e este capítulo apresentam normas relativas ao templo e ao sacerdócio. Em 43:12, Ezequiel falou da "lei do templo." Embora o conteúdo do presente capítulo pareça ser diferente, seu conteúdo também pode ser enquadrado sob o título "a lei do templo."
A primeira seção do capítulo trata do príncipe (o governante secular), e do portão oriental. O portão leste, ou oriental deveria ser fechado para nunca mais ser aberto, pois foi por ali que Deus entrou no templo. Isso reforça Ezequiel 43:7 que diz que Deus nunca mais deixará o seu templo. Como este portão nunca voltará a ser utilizado por Deus como uma saída ele deverá ser fechado para sempre. Toda vez que um adorador entrar no templo e ver o portão leste fechado ele é lembrado da presença permanente de Deus com o Seu povo.
O restante do capítulo trata daqueles que podem entrar no templo e também dos sacerdotes. A maioria das leis desta seção é semelhante às leis dadas em Levítico, especialmente nos capítulos 17-26. O princípio fundamental é encontrado em Levítico 19:2: "Sejam santos porque eu, o Senhor, o Deus de vocês, sou santo" (NVI). Os sacerdotes e essas leis tinham como objetivo ensinar ao povo a diferença entre o santo e o profano, o puro e o impuro. As pessoas que se aproximam de Deus devem ser santas, isto é, separadas do pecado e dos pecadores.
O pecado do povo de Israel trouxe como conseqüência o juízo divino e a perda da presença de Deus. Na cidade restaurada, não deve haver qualquer pecado para que a presença de Deus possa permanecer ali. Todos os regulamentos apresentados no livro de Ezequiel existem para apoiar a santidade do povo e permitir a presença de Deus.
Será que nós, hoje, estamos dando a devida importância à separação do pecado e a santidade de Deus?
Jon Dybdahl
Universidade Walla Walla, EUA
Texto original: http://revivedbyhisword.org/en/bible/eze/44/
Traduzido por JAQ/JDS
Texto bíblico: Ezequiel 44
Comentário em áudio
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Templo de Ezequiel
sábado, 9 de agosto de 2014
Ezequiel 43
Comentário devocional:
A primeira seção de Ezequiel 43 (versículos 1-12), que descreve o retorno da glória de Deus ao Templo, é realmente o clímax do livro.
Em Ezequiel, o juízo de Deus sobre um Israel pecaminoso é vividamente retratado na dramática partida passo a passo da glória da presença de Deus do Templo. Isto é descrito em Ezequiel 10 e 11. Essa partida é invertida no capítulo 43 quando a glória retorna ao Templo restaurado, através do portão leste, o caminho pelo qual ela havia saído.
O templo reconstruído, descrito por Ezequiel nos capítulos 40-42, só se torna funcional quando Deus está presente, o que acontece em Ezequiel 43. Isto também estabelece a base para o restante do livro, onde são descritos os rituais do Templo, a cidade nova e a nova terra. O clímax de tudo isso é visto no nome da cidade: "O Senhor está aqui" (Ez. 48:35, NVI).
Esta mensagem é tão importante que o próprio Deus diz para Ezequiel declarar tudo isso para Israel. Então, no verso 10 é dada a razão para toda a descrição do templo: o templo restaurado tem como finalidade ajudar Israel a se envergonhar de seus pecados passados e arrepender-se e, então, seguir os estatutos e as leis dadas por Deus.
Estas belas considerações nos fazem refletir sobre algumas questões importantes para nós, hoje: quão importante para nós é a presença de Deus? Temos hoje edifícios e igrejas agradáveis, mas está Deus presente nelas? Permitimos que a graça restauradora de Deus, a presença amorosa de Deus, toque nossos corações e nos leve a ter vergonha de nossos pecados e a verdadeiramente adorá-Lo?
Jon Dybdahl
Universidade Walla Walla, EUA
Texto original: http://revivedbyhisword.org/en/bible/eze/43/
Traduzido por JDS/JAQ
Texto bíblico: Ezequiel 43
Comentário em áudio
A primeira seção de Ezequiel 43 (versículos 1-12), que descreve o retorno da glória de Deus ao Templo, é realmente o clímax do livro.
Em Ezequiel, o juízo de Deus sobre um Israel pecaminoso é vividamente retratado na dramática partida passo a passo da glória da presença de Deus do Templo. Isto é descrito em Ezequiel 10 e 11. Essa partida é invertida no capítulo 43 quando a glória retorna ao Templo restaurado, através do portão leste, o caminho pelo qual ela havia saído.
O templo reconstruído, descrito por Ezequiel nos capítulos 40-42, só se torna funcional quando Deus está presente, o que acontece em Ezequiel 43. Isto também estabelece a base para o restante do livro, onde são descritos os rituais do Templo, a cidade nova e a nova terra. O clímax de tudo isso é visto no nome da cidade: "O Senhor está aqui" (Ez. 48:35, NVI).
Esta mensagem é tão importante que o próprio Deus diz para Ezequiel declarar tudo isso para Israel. Então, no verso 10 é dada a razão para toda a descrição do templo: o templo restaurado tem como finalidade ajudar Israel a se envergonhar de seus pecados passados e arrepender-se e, então, seguir os estatutos e as leis dadas por Deus.
Estas belas considerações nos fazem refletir sobre algumas questões importantes para nós, hoje: quão importante para nós é a presença de Deus? Temos hoje edifícios e igrejas agradáveis, mas está Deus presente nelas? Permitimos que a graça restauradora de Deus, a presença amorosa de Deus, toque nossos corações e nos leve a ter vergonha de nossos pecados e a verdadeiramente adorá-Lo?
Jon Dybdahl
Universidade Walla Walla, EUA
Texto original: http://revivedbyhisword.org/en/bible/eze/43/
Traduzido por JDS/JAQ
Texto bíblico: Ezequiel 43
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sexta-feira, 8 de agosto de 2014
Ezequiel 42
Comentário devocional:
Ezequiel continua a descrever detalhes acerca do templo, seus edifícios e serviços.
O capítulo 42 trata especificamente de duas questões. Em primeiro lugar, fala acerca dos aposentos para os sacerdotes, (versos 1 a 14) e, em seguida, indica as dimensões dos muros exteriores (versos 15-20). Os sacerdotes eram essenciais para os serviços do templo e em Levítico foram dadas normas rígidas sobre a maneira como eles deveriam exercer suas funções e manter a santidade. Santidade significa separação das coisas comuns - tanto no comportamento quanto no vestuário.
Em Ezequiel, é repetido o convite para que os sacerdotes sejam santos. É interessante que o principal exemplo dado por Ezequiel diz respeito às vestes do sacerdote. Após deixarem o lugar santo e se dirigirem para a área comum os sacerdotes deveriam retirar suas vestes sacerdotais e colocar suas roupas de uso diário. Embora os detalhes do comportamento sacerdotal não devam necessariamente ser seguidos hoje, podemos concluir tirar disso que o respeito, a reverência e o senso do sagrado não devem ser perdidos.
Deus é muito especial e deseja ser honrado em tudo que fazemos, mesmo através das roupas que usamos. Os crentes em Cristo são todos sacerdotes e também precisam ser santos (I Pedro 2:5,9).
As dimensões das paredes exteriores, que formam um quadrado com 500 côvados ou aprox. 250 metros de cada lado, nos levam a refletir sobre tamanho, simetria e equilíbrio. O templo com seu grande complexo é impressionante em sua aparência. É um projeto que incentiva os adoradores a refletirem sobre a grandeza e a santidade do Deus do universo, que está prestes a manifestar a Sua presença ali.
A descrição do futuro templo nos dá uma pequena idéia do quanto o nosso Deus valoriza a ordem e a atenção aos detalhes. Tudo o que Deus faz, Ele faz bem. Que exemplo para nós!
Jon Dybdahl
Universidade Walla Walla, EUA
Texto original: http://revivedbyhisword.org/en/bible/eze/42/
Traduzido por JAQ/JDS
Texto bíblico: Ezequiel 42
Comentário em áudio
Comentários selecionados:
1 átrio exterior. Os v. 1 a 14 descrevem as câmaras para os sacerdotes, ao norte e ao sul do templo. CBASD – Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, vol. 4, p. 796.
2 cem côvados. Cerca de 50 metros. Segundo a LXX, esta é a medida do comprimento do edifício [das câmaras]. O comprimento é igual ao do edifício do templo (Ez 41:13). Aparentemente as câmaras estavam diretamente ao norte e ao sul do templo, e entre elas e o templo havia a área separada. CBASD, vol. 4, p. 796.
13 As câmaras destes dois lados tem seu uso definido; nunca mais as pessoas consagradas, nem as coisas dedicadas, teriam a possibilidade de se confundir com as coisas do mundo. Bíblia Shedd.
14 porão ali as vestiduras. As câmaras santas serviam como vestiários para os sacerdotes. CBASD, vol. 4, p. 797.
15 Acabando ele de medir o templo interior. O termo [templo interior] aqui se refere à área do templo, presumivelmente a tudo o que tinha sido medido até então. Ezequiel volta à porta leste exterior, onde a inspeção havia começado (Ez 40:6). CBASD, vol. 4, p. 797.
Ezequiel continua a descrever detalhes acerca do templo, seus edifícios e serviços.
O capítulo 42 trata especificamente de duas questões. Em primeiro lugar, fala acerca dos aposentos para os sacerdotes, (versos 1 a 14) e, em seguida, indica as dimensões dos muros exteriores (versos 15-20). Os sacerdotes eram essenciais para os serviços do templo e em Levítico foram dadas normas rígidas sobre a maneira como eles deveriam exercer suas funções e manter a santidade. Santidade significa separação das coisas comuns - tanto no comportamento quanto no vestuário.
Em Ezequiel, é repetido o convite para que os sacerdotes sejam santos. É interessante que o principal exemplo dado por Ezequiel diz respeito às vestes do sacerdote. Após deixarem o lugar santo e se dirigirem para a área comum os sacerdotes deveriam retirar suas vestes sacerdotais e colocar suas roupas de uso diário. Embora os detalhes do comportamento sacerdotal não devam necessariamente ser seguidos hoje, podemos concluir tirar disso que o respeito, a reverência e o senso do sagrado não devem ser perdidos.
Deus é muito especial e deseja ser honrado em tudo que fazemos, mesmo através das roupas que usamos. Os crentes em Cristo são todos sacerdotes e também precisam ser santos (I Pedro 2:5,9).
As dimensões das paredes exteriores, que formam um quadrado com 500 côvados ou aprox. 250 metros de cada lado, nos levam a refletir sobre tamanho, simetria e equilíbrio. O templo com seu grande complexo é impressionante em sua aparência. É um projeto que incentiva os adoradores a refletirem sobre a grandeza e a santidade do Deus do universo, que está prestes a manifestar a Sua presença ali.
A descrição do futuro templo nos dá uma pequena idéia do quanto o nosso Deus valoriza a ordem e a atenção aos detalhes. Tudo o que Deus faz, Ele faz bem. Que exemplo para nós!
Jon Dybdahl
Universidade Walla Walla, EUA
Texto original: http://revivedbyhisword.org/en/bible/eze/42/
Traduzido por JAQ/JDS
Texto bíblico: Ezequiel 42
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1 átrio exterior. Os v. 1 a 14 descrevem as câmaras para os sacerdotes, ao norte e ao sul do templo. CBASD – Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, vol. 4, p. 796.
2 cem côvados. Cerca de 50 metros. Segundo a LXX, esta é a medida do comprimento do edifício [das câmaras]. O comprimento é igual ao do edifício do templo (Ez 41:13). Aparentemente as câmaras estavam diretamente ao norte e ao sul do templo, e entre elas e o templo havia a área separada. CBASD, vol. 4, p. 796.
13 As câmaras destes dois lados tem seu uso definido; nunca mais as pessoas consagradas, nem as coisas dedicadas, teriam a possibilidade de se confundir com as coisas do mundo. Bíblia Shedd.
14 porão ali as vestiduras. As câmaras santas serviam como vestiários para os sacerdotes. CBASD, vol. 4, p. 797.
15 Acabando ele de medir o templo interior. O termo [templo interior] aqui se refere à área do templo, presumivelmente a tudo o que tinha sido medido até então. Ezequiel volta à porta leste exterior, onde a inspeção havia começado (Ez 40:6). CBASD, vol. 4, p. 797.
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quinta-feira, 7 de agosto de 2014
Planta sugestiva do Templo de Ezequiel
Fonte: Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, vol. 4, p. 789. Casa Publicadora Brasileira. Todos os
direitos reservados.
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Ezequiel 41
Comentário devocional:
No capítulo 41, temos o início de uma descrição detalhada do templo e da cidade em torno dele, que se estende por vários capítulos. O capítulo 40 falou sobre os quatro portais que dão acesso ao pátio e diversas construções adjacentes, enquanto que neste capítulo Ezequiel fornece os planos e dimensões do próprio edifício do santuário.
Neste ponto, duas grandes questões parecem apropriadas: 1. Porque toda essa atenção aos detalhes da estrutura e suas dimensões? 2. Por que é tão importante para Ezequiel relatar todos esses detalhes ao longo de nove capítulos (40-48)? Será que os israelitas se interessariam por isso?
Em resposta à primeira pergunta, podemos dizer que a descrição detalhada faz da promessa de restauração algo concreto, tangível e real. As pessoas poderiam ver que Deus tinha em mente algo muito especial. Os detalhes deixam claro que a restauração que Deus está trazendo é maior e melhor do que a estrutura que eles tinham antes. O templo com a presença da glória de Deus - o Shekinah - era o centro das atividades de Deus para Israel e cada detalhe era significativo para o povo.
A segunda pergunta é mais difícil de responder. Tendo em vista que a descrição dada aqui não parece ter sido literalmente cumprida, como devemos interpretar esses capítulos? Muitas respostas diferentes foram dadas. A que eu prefiro tem duas partes. Em primeiro lugar, Deus restaurou Israel na esperança de que isso levasse a renovação, renascimento espiritual e fidelidade a Deus. Mas Israel não respondeu como Deus desejava e esta visão baseada nesta esperança não se cumpriu literalmente.
Em segundo lugar, mesmo que Israel tenha falhado, estão incorporados nesta visão princípios e detalhes que fazem parte da restauração final do povo de Deus. Essa é a razão por que encontramos no livro de Apocalipse tantas citações e referências ao livro de Ezequiel.
Isso é importante para nós, porque Deus executará Seu plano de estabelecer novos céus e uma nova terra com uma Nova Jerusalém, independentemente de quantos homens e mulheres respondam. Estejamos entre aqueles que respondem positivamente ao Seu grande amor por nós.
Jon Dybdahl
Universidade Walla Walla, EUA.
Texto original: http://revivedbyhisword.org/en/bible/eze/41/
Traduzido por JDS/JAQ
Texto bíblico: Ezequiel 41
Comentário em áudio
Comentários selecionados:
1. ao templo. O termo designa aqui o lugar santo (ver 1Rs 6:17; 7:50). CBASD – Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, vol. 4, p. 794.
pilares. Ficavam nos dois lados da entrada e tinham seis côvados (três metros) de espessura, como os muros (v. 5). CBASD, vol. 4, p. 794.
3 penetrou. Quer dizer “entrou além” para o Santo dos Santos (4). O profeta não foi levado junto, compare v. 1. As medidas da entrada referem-se à entrada deste lugar sagrado. Bíblia Shedd.
O anjo entra sozinho no lugar santíssimo. CBASD, vol. 4, p. 794.
4 Santo dos Santos. Um quadrado perfeito de 20 côvados, da mesma medida que o do templo de Salomão (1Rs 6:20). CBASD, vol. 4, p. 794.
Os lugares Santo e Santo dos Santos tinham as mesmas dimensões internas do que a do templo de Salomão. Andrews Study Bible.
5 paredes do templo. A espessura aqui dada (três metros) é a mesma que a do muro do átrio exterior (Ez 40:5). Essa espessura está de acordo com as grandes proporções da antiga arquitetura oriental. CBASD, vol. 4, p. 794.
8 pavimento elevado ao redor do templo. Isto é, o alicerce mais alto sobre o qual repousava o templo. Ao que parece, esta plataforma se estendia 2,5 m para além da parede externa das câmaras (v. 9, 11), formando um passeio do lado das câmaras. CBASD, vol. 4, p. 794, 795.
22 altar ... de madeira. Tanto o altar de incenso (ver 23:41) quanto a mesa para o Pão da Proposição (ver Êx 25:23, 30; Lev 24:6). O fato de que os outros itens da mobília não serem mencionados não é uma indicação de que estavam ausentes; a visão destaca coisas que, de certa maneira, são diferentes do templo de Salomão. Andrews Study Bible.
25 palmeiras. Estas árvores sobrepujam as demais em longevidade, utilidade, altura, retidão, beleza, primando pelo seu poder de tirar alimento do deserto árido, e de alimentar em seu turno os viajantes e esgotados. É por isso que os dois enfeites tolerados no templo eram estes: os querubins que são a revelação da glória divina e as palmeiras que simbolizam o ser humano religioso, crescendo na luz da glória divina (2 Co 3.18), com raízes alimentadas pela Palavra de Deus (Sl 1.2-3), produzindo seu fruto pela comunhão com o Senhor Jesus Cristo (Jo 15.1-11). Bíblia Shedd.
26 janelas de fasquias [NVI: janelas estreitas]. Ou, janelas com treliças fixas. CBASD, vol. 4, p. 795.
No capítulo 41, temos o início de uma descrição detalhada do templo e da cidade em torno dele, que se estende por vários capítulos. O capítulo 40 falou sobre os quatro portais que dão acesso ao pátio e diversas construções adjacentes, enquanto que neste capítulo Ezequiel fornece os planos e dimensões do próprio edifício do santuário.
Neste ponto, duas grandes questões parecem apropriadas: 1. Porque toda essa atenção aos detalhes da estrutura e suas dimensões? 2. Por que é tão importante para Ezequiel relatar todos esses detalhes ao longo de nove capítulos (40-48)? Será que os israelitas se interessariam por isso?
Em resposta à primeira pergunta, podemos dizer que a descrição detalhada faz da promessa de restauração algo concreto, tangível e real. As pessoas poderiam ver que Deus tinha em mente algo muito especial. Os detalhes deixam claro que a restauração que Deus está trazendo é maior e melhor do que a estrutura que eles tinham antes. O templo com a presença da glória de Deus - o Shekinah - era o centro das atividades de Deus para Israel e cada detalhe era significativo para o povo.
A segunda pergunta é mais difícil de responder. Tendo em vista que a descrição dada aqui não parece ter sido literalmente cumprida, como devemos interpretar esses capítulos? Muitas respostas diferentes foram dadas. A que eu prefiro tem duas partes. Em primeiro lugar, Deus restaurou Israel na esperança de que isso levasse a renovação, renascimento espiritual e fidelidade a Deus. Mas Israel não respondeu como Deus desejava e esta visão baseada nesta esperança não se cumpriu literalmente.
Em segundo lugar, mesmo que Israel tenha falhado, estão incorporados nesta visão princípios e detalhes que fazem parte da restauração final do povo de Deus. Essa é a razão por que encontramos no livro de Apocalipse tantas citações e referências ao livro de Ezequiel.
Isso é importante para nós, porque Deus executará Seu plano de estabelecer novos céus e uma nova terra com uma Nova Jerusalém, independentemente de quantos homens e mulheres respondam. Estejamos entre aqueles que respondem positivamente ao Seu grande amor por nós.
Jon Dybdahl
Universidade Walla Walla, EUA.
Texto original: http://revivedbyhisword.org/en/bible/eze/41/
Traduzido por JDS/JAQ
Texto bíblico: Ezequiel 41
Comentário em áudio
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1. ao templo. O termo designa aqui o lugar santo (ver 1Rs 6:17; 7:50). CBASD – Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, vol. 4, p. 794.
pilares. Ficavam nos dois lados da entrada e tinham seis côvados (três metros) de espessura, como os muros (v. 5). CBASD, vol. 4, p. 794.
3 penetrou. Quer dizer “entrou além” para o Santo dos Santos (4). O profeta não foi levado junto, compare v. 1. As medidas da entrada referem-se à entrada deste lugar sagrado. Bíblia Shedd.
O anjo entra sozinho no lugar santíssimo. CBASD, vol. 4, p. 794.
4 Santo dos Santos. Um quadrado perfeito de 20 côvados, da mesma medida que o do templo de Salomão (1Rs 6:20). CBASD, vol. 4, p. 794.
Os lugares Santo e Santo dos Santos tinham as mesmas dimensões internas do que a do templo de Salomão. Andrews Study Bible.
5 paredes do templo. A espessura aqui dada (três metros) é a mesma que a do muro do átrio exterior (Ez 40:5). Essa espessura está de acordo com as grandes proporções da antiga arquitetura oriental. CBASD, vol. 4, p. 794.
8 pavimento elevado ao redor do templo. Isto é, o alicerce mais alto sobre o qual repousava o templo. Ao que parece, esta plataforma se estendia 2,5 m para além da parede externa das câmaras (v. 9, 11), formando um passeio do lado das câmaras. CBASD, vol. 4, p. 794, 795.
22 altar ... de madeira. Tanto o altar de incenso (ver 23:41) quanto a mesa para o Pão da Proposição (ver Êx 25:23, 30; Lev 24:6). O fato de que os outros itens da mobília não serem mencionados não é uma indicação de que estavam ausentes; a visão destaca coisas que, de certa maneira, são diferentes do templo de Salomão. Andrews Study Bible.
25 palmeiras. Estas árvores sobrepujam as demais em longevidade, utilidade, altura, retidão, beleza, primando pelo seu poder de tirar alimento do deserto árido, e de alimentar em seu turno os viajantes e esgotados. É por isso que os dois enfeites tolerados no templo eram estes: os querubins que são a revelação da glória divina e as palmeiras que simbolizam o ser humano religioso, crescendo na luz da glória divina (2 Co 3.18), com raízes alimentadas pela Palavra de Deus (Sl 1.2-3), produzindo seu fruto pela comunhão com o Senhor Jesus Cristo (Jo 15.1-11). Bíblia Shedd.
26 janelas de fasquias [NVI: janelas estreitas]. Ou, janelas com treliças fixas. CBASD, vol. 4, p. 795.
quarta-feira, 6 de agosto de 2014
Ezequiel 40
Comentário devocional:
O capítulo 40 dá início à parte do livro de Ezequiel que descreve em detalhes os edifícios e os serviços do templo renovado e apresenta um layout da nova cidade e da terra em um Israel restaurado.
À medida que a visão começa no capítulo 40 vários pontos introdutórios principais são apresentados. A visão é recebida no Dia da Expiação (22 de outubro de 573 aC), próximo ao fim do ministério de Ezequiel. Esse era o dia solene em que, anualmente, o santuário era purificado. Além da purificação do santuário, Ezequiel tem uma visão poderosa do novo e melhorado templo restaurado. A localização deste templo em uma montanha alta nos dirige a atenção para o Monte Sinai, onde a Lei e o modelo do tabernáculo foram dados originalmente. Neste monte um profeta anterior, Moisés, foi o porta voz de Deus que transmitiu ao povo os detalhes de como o tabernáculo do deserto deveria ser construído e agora Deus pede a Ezequiel que também seja o seu porta voz.
Quando Ezequiel recebe a visão ele é instado a prestar muita atenção e fixar sua mente sobre os detalhes da visão porque sua tarefa é relatar tudo o que vê para o povo de Israel. Cativo na Babilônia e longe de sua amada Jerusalém e do templo, o povo de Israel precisa ser inspirado pela esperança. Eles precisam ouvir e ver esta imagem vívida acerca do que Deus quer fazer no futuro para eles.
Quando olhamos para a nossa própria situação no mundo, precisamos deixar que Deus nos inspire com sua visão de um novo céu e uma nova terra que Ele tem reservado para nós.
Jon Dybdahl
Universidade Walla Walla, EUA
Texto original: http://revivedbyhisword.org/en/bible/eze/40/
Traduzido por JAQ/JDS
Texto bíblico: Ezequiel 40
Comentário em áudio
Comentários selecionados:
Os cap. 40 a 48 constituem uma única profecia, de caráter singular. CBASD – Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, vol. 4, p. 787.
Esta visão é tríplice. A primeira parte revela o Templo ideal, cap 40-42, no qual as aspirações espirituais do povo de Deus se simbolizam pela arquitetura. A segunda parte, o Culto ideal, cap 43-46, no qual participam a glória de Deus, o ministério dos sacerdotes, a contribuição do povo, e os ritos presididos pelo sumo sacerdote e pelo príncipe. A terceira parte revela a Nação ideal, cap 47-48, que tanto física como espiritualmente tem sua vida ao redor do culto no templo, de onde extrai sua alimentação, seu refrigério e sua inspiração. Bíblia Shedd.
Muitas interpretações tem sido dadas para a última visão de Ezequiel, incluindo (1) a visão literal, na qual este templo deveria ser realmente colocado em operação algum tempo depois do retorno de Israel do exílio; ... (2) a futurista ...; e a alegórica. ... As evidências se ajustam melhor na visão literal, interpretada de acordo com os princípios dos cap. 38-39. A visão teria se cumprido literalmente pelo Israel histórico após seu retorno do exílio babilônico, se o povo, como nação, tivesse sido fiel em reclamar as promessas divinas feitas a eles a respeito de uma reforma espiritual. Andrews Study Bible.
É razoável supor que, para convencer o povo da certeza da promessa [do recomeço e da restauração], Deus tenha orientado o profeta a traçar uma planta exata do templo que devia ser o centro do culto da nova nação. Deus poderia simplesmente dizer ao povo que, no futuro, o templo deles seria reconstruído, mas isso seria um anúncio vago. Não haveria dúvidas quanto às intenções divinas se fossem apresentados cuidadosamente todos os detalhes da construção e do ritual. CBASD, vol. 4, p. 788.
1 no princípio do ano. Do heb. rosh hashanah, “cabeça do ano”. ... É interessante notar que esta é a única ocorrência na Bíblia da frase rosh hashanah, nome que ainda hoje é dado pelos judeus ao Ano Novo, o dia 1º de tisri. CBASD, vol. 4, p. 787.
décimo dia. O décimo dia do sétimo mês é o Dia da Expiação. Ezequiel recebeu a visão de um santuário purificado/restaurado no mesmo dia em que o santuário era purificado anualmente (Lev 16). Andrews Study Bible.
3 um homem. Um anjo igual àqueles que tiveram o encargo de destruir o antigo templo profanado pela idolatria (9.2). Bíblia Shedd.
cordel. Usado para grandes medidas (47.3). Bíblia Shedd.
6-17 O que se deduz de tais medidas é a ordem, a decência e a simetria da casa de Deus;. Bíblia Shedd.
43 oblação. Heb korban, uma oferta voluntária (Mc 7.11). Bíblia Shedd.
46 filhos de Zadoque. Ezequiel distingue claramente entre os levitas em geral (muitos dos quais tinham serviços nos ritos do paganismo, Jz 17.7-13) e os descendentes do sumo sacerdote fiel, que servia nos tempos de Salomão (1 Rs 1.31-40). Os motivos para a distinção se dão em 44.10-16. Bíblia Shedd.
O capítulo 40 dá início à parte do livro de Ezequiel que descreve em detalhes os edifícios e os serviços do templo renovado e apresenta um layout da nova cidade e da terra em um Israel restaurado.
À medida que a visão começa no capítulo 40 vários pontos introdutórios principais são apresentados. A visão é recebida no Dia da Expiação (22 de outubro de 573 aC), próximo ao fim do ministério de Ezequiel. Esse era o dia solene em que, anualmente, o santuário era purificado. Além da purificação do santuário, Ezequiel tem uma visão poderosa do novo e melhorado templo restaurado. A localização deste templo em uma montanha alta nos dirige a atenção para o Monte Sinai, onde a Lei e o modelo do tabernáculo foram dados originalmente. Neste monte um profeta anterior, Moisés, foi o porta voz de Deus que transmitiu ao povo os detalhes de como o tabernáculo do deserto deveria ser construído e agora Deus pede a Ezequiel que também seja o seu porta voz.
Quando Ezequiel recebe a visão ele é instado a prestar muita atenção e fixar sua mente sobre os detalhes da visão porque sua tarefa é relatar tudo o que vê para o povo de Israel. Cativo na Babilônia e longe de sua amada Jerusalém e do templo, o povo de Israel precisa ser inspirado pela esperança. Eles precisam ouvir e ver esta imagem vívida acerca do que Deus quer fazer no futuro para eles.
Quando olhamos para a nossa própria situação no mundo, precisamos deixar que Deus nos inspire com sua visão de um novo céu e uma nova terra que Ele tem reservado para nós.
Jon Dybdahl
Universidade Walla Walla, EUA
Texto original: http://revivedbyhisword.org/en/bible/eze/40/
Traduzido por JAQ/JDS
Texto bíblico: Ezequiel 40
Comentário em áudio
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Os cap. 40 a 48 constituem uma única profecia, de caráter singular. CBASD – Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, vol. 4, p. 787.
Esta visão é tríplice. A primeira parte revela o Templo ideal, cap 40-42, no qual as aspirações espirituais do povo de Deus se simbolizam pela arquitetura. A segunda parte, o Culto ideal, cap 43-46, no qual participam a glória de Deus, o ministério dos sacerdotes, a contribuição do povo, e os ritos presididos pelo sumo sacerdote e pelo príncipe. A terceira parte revela a Nação ideal, cap 47-48, que tanto física como espiritualmente tem sua vida ao redor do culto no templo, de onde extrai sua alimentação, seu refrigério e sua inspiração. Bíblia Shedd.
Muitas interpretações tem sido dadas para a última visão de Ezequiel, incluindo (1) a visão literal, na qual este templo deveria ser realmente colocado em operação algum tempo depois do retorno de Israel do exílio; ... (2) a futurista ...; e a alegórica. ... As evidências se ajustam melhor na visão literal, interpretada de acordo com os princípios dos cap. 38-39. A visão teria se cumprido literalmente pelo Israel histórico após seu retorno do exílio babilônico, se o povo, como nação, tivesse sido fiel em reclamar as promessas divinas feitas a eles a respeito de uma reforma espiritual. Andrews Study Bible.
É razoável supor que, para convencer o povo da certeza da promessa [do recomeço e da restauração], Deus tenha orientado o profeta a traçar uma planta exata do templo que devia ser o centro do culto da nova nação. Deus poderia simplesmente dizer ao povo que, no futuro, o templo deles seria reconstruído, mas isso seria um anúncio vago. Não haveria dúvidas quanto às intenções divinas se fossem apresentados cuidadosamente todos os detalhes da construção e do ritual. CBASD, vol. 4, p. 788.
1 no princípio do ano. Do heb. rosh hashanah, “cabeça do ano”. ... É interessante notar que esta é a única ocorrência na Bíblia da frase rosh hashanah, nome que ainda hoje é dado pelos judeus ao Ano Novo, o dia 1º de tisri. CBASD, vol. 4, p. 787.
décimo dia. O décimo dia do sétimo mês é o Dia da Expiação. Ezequiel recebeu a visão de um santuário purificado/restaurado no mesmo dia em que o santuário era purificado anualmente (Lev 16). Andrews Study Bible.
3 um homem. Um anjo igual àqueles que tiveram o encargo de destruir o antigo templo profanado pela idolatria (9.2). Bíblia Shedd.
cordel. Usado para grandes medidas (47.3). Bíblia Shedd.
6-17 O que se deduz de tais medidas é a ordem, a decência e a simetria da casa de Deus;. Bíblia Shedd.
43 oblação. Heb korban, uma oferta voluntária (Mc 7.11). Bíblia Shedd.
46 filhos de Zadoque. Ezequiel distingue claramente entre os levitas em geral (muitos dos quais tinham serviços nos ritos do paganismo, Jz 17.7-13) e os descendentes do sumo sacerdote fiel, que servia nos tempos de Salomão (1 Rs 1.31-40). Os motivos para a distinção se dão em 44.10-16. Bíblia Shedd.
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quarta-feira, 30 de julho de 2014
Ezequiel 33
Comentário devocional:
Muitas vezes as palavras dos profetas são difíceis de conciliar com a crença em um Deus amoroso. Principalmente quando estas mensagens parecem focadas na destruição humana. O Senhor usa neste capítulo a imagem do profeta como vigia. Um vigia soa o alarme quando um inimigo se aproxima e, então, a pessoa que ouve pode optar por fugir ou ficar. O ouvinte, e somente ele, é responsável pelo resultado. Por outro lado, se o vigia não soar o alarme e ficar indiferente ao que está acontecendo, então ele será responsabilizado pelo desastre.
Ezequiel é o vigia. Por mais alarmante que a mensagem possa ser, o objetivo é a salvação, não destruição. Deve haver um alerta da possível ocorrência de coisas ruins para que elas não aconteçam. As advertências e as promessas de Deus são igualmente condicionais.
Não pode haver meio termo ou indecisão diante da mensagem do profeta. O momento exige uma resposta decisiva. Não importa o quão ímpio possamos ser, arrepender-se no momento crítico é o que conta. Por outro lado, não importa o quão justo sejamos, afastar-se do bem no momento crítico traz perda.
Lembro-me dos trabalhadores da parábola de Jesus que trabalharam um número diferente de horas do dia, mas receberam todos o mesmo salário ao final. No entanto, cada um respondeu positivamente quando chamado (Mt 20:1-6). Aqueles que dizem sim para Deus na hora crítica em que ouvem o convite da graça, recebem a aprovação do Senhor.
Agora é o momento de nos decidirmos. Ao ouvirmos o convite do Espírito Santo, não percamos tempo, coloquemos a nossa vida em plena harmonia com a vontade de Deus.
Ross Cole
Avondale College, Australia
Texto original: http://revivedbyhisword.org/en/bible/eze/33/
Traduzido por JAQ/JDS
Texto bíblico: Ezequiel 33
Comentário em áudio
Comentários selecionados:
O cap 33 de Ezequiel é um dos maiores reveladores da história de Judá. Aqui, no exílio, eles tomam conhecimento da destruição de sua capital, Jerusalém (que eles achavam que nunca cairia) e pela primeira vez reconhecem que são responsáveis pelos juízos que sofrem. Aqui também descobrimos porque os remanescentes em Judá não conseguiram ocupar e manter a terra. E a maior revelação: o maior desejo de Deus para nós é que vivamos!
O ministério de Ezequiel toma agora nova direção. Após o juízo divino vem a graça de Deus e a promessa de restauração de Seu povo na era messiânica. Andrews Study Bible.
Este capítulo assinala o começo da segunda parte do livro de Ezequiel. A primeira parte do livro diz respeito, primariamente, a Jerusalém, no passado e no presente; a segunda parte enfoca a futura Cidade de Deus. Essa parte do livro começa repetindo dois temas importantes: primeiro, uma reiteração do chamado de Ezequiel como atalaia (vs. 1-9; cf 3.16-21); e, segundo, a doutrina da responsabilidade moral individual (vs. 10-20; cap. 18). Os exilados ouvem as notícias de Jerusalém no v. 21; o resto das declarações de Ezequiel acerca de Jerusalém não prevê juízo e destruição, mas, sim, restauração. Bíblia de Genebra.
1-20 Estes versículos ensinam que o pastor deve anunciar a plenitude da palavra de Deus, isto é, todos os julgamentos e advertências que Deus pronuncia (1-6) e todos os convites à conversão que Deus faz, bem como as promessas de consolação e de restauração que Deus o autoriza pronunciar (16). “Cada palavra que procede da boca de Deus”, Mt 4.4, deve ser o conteúdo de pregação do pastor. Bíblia Shedd.
10 nossas ofensas e pecados. Essa foi a primeira ocasião em que os exilados expressaram consciência do pecado. Bíblia de Estudo NVI Vida.
desfalecemos neles.O estado de espírito dos ouvintes de Ezequiel havia mudado. Antes, o profeta encontrara descrença e escárnio (Ez 12:22). O povo tentou desculpar sua transgressão afirmando que estava sendo punido, não por seus próprios pecados, mas pelos de seus pais (18:12). Diante do fato da destruição de Jerusalém, eles já não podiam contradizer as palavras do profeta. Em desespero, o que estavam dizendo, na verdade, era: “Se tudo isso é punição por nossos pecados, que esperança há para nós?”. CBASD – Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, vol. 4, p. 757.
Finalmente, aos sobreviventes na Babilônia está ocorrendo a ideia de não confiar na segurança física de Jerusalém, mas sim procurar a resposta na sua própria péssima situação espiritual. Os primeiros momentos de arrependimento são dolorosos, até que se saiba que há uma resposta final e completa para o pecador: “Deus prova o Seu amor para conosco, pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores” (Rm 5.8-11). Bíblia Shedd.
11 não tenho prazer na morte do perverso. Ezequiel anima seus concidadãos com a certeza de que Deus não tem prazer na morte deles. O que Ele deseja é que se arrependam e vivam (2Pe 3:9). CBASD, vol. 4, p. 757.
Os restantes dos israelitas na Babilônia já ouviram os pronunciamentos de Ezequiel sobre o castigo divino que estava caindo em cheio sobre as nações pagãs, e sobre Judá, porque aderira ao paganismo. Ezequiel, porém, mostrava-lhes que o “caminho sobremodo excelente” da vontade de Deus é a restauração do pecador. Bíblia Shedd.
21 caiu a cidade! Com essa declaração, todas as profecias anteriores de Ezequiel foram cumpridas e vindicadas. Bíblia de Estudo NVI Vida.
É o ponto histórico entre o velho Israel de Canaã e o novo Israel remanescente que estava se formando no cativeiro. Bíblia Shedd.
24 os moradores destes lugares desertos. Os pobres dentre o povo foram deixados na terra como vinheiros e lavradores, e a eles se uniram judeus que fugiram de países vizinhos (ver 2Rs 25:12, 22; Jr 52:16). Esta mensagem tem o objetivo de combater um ditado que era corrente entre esse grupo. CBASD, vol. 4, p. 757.
Abraão era um só; no entanto, possuiu a terra. Estas palavras expressam as arrogantes declarações dos que haviam sido deixados na terra pelos babilônios. O que eles declaravam era que, se Abraão, sendo um só, recebeu a posse da terra, eles, sendo muitos, certamente poderiam reivindica-la e tomar posse das propriedades dos que foram exilados. Em resposta, o profeta afirma que o fato de alguém ser descendente de Abraão não representava nenhuma vantagem, porque Deus estava interessado em qualificações de caráter; e o fato de eles serem muitos não tinha qualquer relevância para a questão.
Muitos confiam em sua ligação com uma organização religiosa, em vez de buscar a santidade de coração, que é unicamente o que capacita a permanecer em pé no último dia. Depositam confiança em números e popularidade. Em última análise, a verdadeira religião é um assunto pessoal, e cada um precisa buscar a própria salvação com temor e tremor. A ligação com a igreja organizada é o resultado natural e esperado de uma genuína experiência pessoal, mas isso, em si mesmo, não constitui o fundamento da esperança de ninguém. CBASD, vol. 4, p. 758.
Há uma grande diferença entre a fé obediente e humilde de Abraão, e a presunção pecaminosa da escória de Israel, abandonada a viver como os animais na terra desolada. Bíblia Shedd.
25. vossos ídolos e derramais sangue. As pessoas deixadas na terra não mostravam qualquer disposição para se afastar dos pecados dos pais. O povo vivia em aberta rebelião contra as ordens expressas de Deus (ver Jr 42-43). CBASD, vol. 4, p. 758.
29 desolação e espanto. As poucas pessoas que moravam nos campos, depois da destruição de Jerusalém, que aliás conservavam a mesma soberba infernal (24) que determinara a queda da cidade, foram logo forçadas a fugir para o Egito deixando o território como presa para os habitantes das nações ao redor, pois a terra nada mais sustentava, a não ser apenas as alimárias do campo (Jr 44.22). Bíblia Shedd.
30 falam de ti. Ezequiel havia sido ignorado e até mesmo ridicularizado; mas, agora, que os eventos tinham confirmado a veracidade de suas palavras, ele se tornou popular diante do povo. Não obstante, continuavam a não lhe dar ouvidos, continuavam surdos quanto a arrepender-se e a obedecer (v. 11). Bíblia de Genebra.
As pessoas não estavam se opondo a Ezequiel; estavam gostando de sua oratória. O profeta, provavelmente, nunca tivera tantos ouvintes, e que eles fossem aparentemente, tão promissores. Ele é advertido quanto ao fato de essas pessoas serem meros ouvintes da palavra, e não praticantes (ver Mt 7:21-27; Tg 1:22-25). CBASD, vol. 4, p. 758.
31 Ele vem a ti... se assentam diante de ti ... e ouvem as tuas palavras. Estando afastados de Jerusalém e do templo, as atividades religiosas dos israelitas se concentraram em torno do profeta Ezequiel. Agora começa a segunda etapa da vocação do mesmo: a exortação aos remanescentes. Infelizmente, a mesma irreverência para com a palavra de Deus, que fazia nos cultos, em Israel, uma oportunidade para se desfilar indecentemente, com bens injustamente extorquidos dos pobres, enquanto se celebrava uma liturgia tecnicamente correta (Am 5.21-27; 8.4-10), também tornava as consultas ao profeta em simples motivo de riso (32) ... Só depois de estarem cientes da destruição de Jerusalém é que os israelitas reconheceram que as “extravagâncias” de Ezequiel, longe de serem um espetáculo de zombaria, ao contrário, eram a voz de Deus chamando os sobreviventes da trágica derrota nacional a escutar o verdadeiro profeta (33). Bíblia Shedd.
32 canções de amor. Agora, os exilados tinham começado a considerar Ezequiel como uma fonte de entretenimento. Ouvi-lo falar parecia-lhes ser uma maneira de passar uma tarde ou uma noite de inatividade (cf. 20.49). Bíblia de Genebra.
Muitas vezes as palavras dos profetas são difíceis de conciliar com a crença em um Deus amoroso. Principalmente quando estas mensagens parecem focadas na destruição humana. O Senhor usa neste capítulo a imagem do profeta como vigia. Um vigia soa o alarme quando um inimigo se aproxima e, então, a pessoa que ouve pode optar por fugir ou ficar. O ouvinte, e somente ele, é responsável pelo resultado. Por outro lado, se o vigia não soar o alarme e ficar indiferente ao que está acontecendo, então ele será responsabilizado pelo desastre.
Ezequiel é o vigia. Por mais alarmante que a mensagem possa ser, o objetivo é a salvação, não destruição. Deve haver um alerta da possível ocorrência de coisas ruins para que elas não aconteçam. As advertências e as promessas de Deus são igualmente condicionais.
Não pode haver meio termo ou indecisão diante da mensagem do profeta. O momento exige uma resposta decisiva. Não importa o quão ímpio possamos ser, arrepender-se no momento crítico é o que conta. Por outro lado, não importa o quão justo sejamos, afastar-se do bem no momento crítico traz perda.
Lembro-me dos trabalhadores da parábola de Jesus que trabalharam um número diferente de horas do dia, mas receberam todos o mesmo salário ao final. No entanto, cada um respondeu positivamente quando chamado (Mt 20:1-6). Aqueles que dizem sim para Deus na hora crítica em que ouvem o convite da graça, recebem a aprovação do Senhor.
Agora é o momento de nos decidirmos. Ao ouvirmos o convite do Espírito Santo, não percamos tempo, coloquemos a nossa vida em plena harmonia com a vontade de Deus.
Ross Cole
Avondale College, Australia
Texto original: http://revivedbyhisword.org/en/bible/eze/33/
Traduzido por JAQ/JDS
Texto bíblico: Ezequiel 33
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O cap 33 de Ezequiel é um dos maiores reveladores da história de Judá. Aqui, no exílio, eles tomam conhecimento da destruição de sua capital, Jerusalém (que eles achavam que nunca cairia) e pela primeira vez reconhecem que são responsáveis pelos juízos que sofrem. Aqui também descobrimos porque os remanescentes em Judá não conseguiram ocupar e manter a terra. E a maior revelação: o maior desejo de Deus para nós é que vivamos!
O ministério de Ezequiel toma agora nova direção. Após o juízo divino vem a graça de Deus e a promessa de restauração de Seu povo na era messiânica. Andrews Study Bible.
Este capítulo assinala o começo da segunda parte do livro de Ezequiel. A primeira parte do livro diz respeito, primariamente, a Jerusalém, no passado e no presente; a segunda parte enfoca a futura Cidade de Deus. Essa parte do livro começa repetindo dois temas importantes: primeiro, uma reiteração do chamado de Ezequiel como atalaia (vs. 1-9; cf 3.16-21); e, segundo, a doutrina da responsabilidade moral individual (vs. 10-20; cap. 18). Os exilados ouvem as notícias de Jerusalém no v. 21; o resto das declarações de Ezequiel acerca de Jerusalém não prevê juízo e destruição, mas, sim, restauração. Bíblia de Genebra.
1-20 Estes versículos ensinam que o pastor deve anunciar a plenitude da palavra de Deus, isto é, todos os julgamentos e advertências que Deus pronuncia (1-6) e todos os convites à conversão que Deus faz, bem como as promessas de consolação e de restauração que Deus o autoriza pronunciar (16). “Cada palavra que procede da boca de Deus”, Mt 4.4, deve ser o conteúdo de pregação do pastor. Bíblia Shedd.
10 nossas ofensas e pecados. Essa foi a primeira ocasião em que os exilados expressaram consciência do pecado. Bíblia de Estudo NVI Vida.
desfalecemos neles.O estado de espírito dos ouvintes de Ezequiel havia mudado. Antes, o profeta encontrara descrença e escárnio (Ez 12:22). O povo tentou desculpar sua transgressão afirmando que estava sendo punido, não por seus próprios pecados, mas pelos de seus pais (18:12). Diante do fato da destruição de Jerusalém, eles já não podiam contradizer as palavras do profeta. Em desespero, o que estavam dizendo, na verdade, era: “Se tudo isso é punição por nossos pecados, que esperança há para nós?”. CBASD – Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, vol. 4, p. 757.
Finalmente, aos sobreviventes na Babilônia está ocorrendo a ideia de não confiar na segurança física de Jerusalém, mas sim procurar a resposta na sua própria péssima situação espiritual. Os primeiros momentos de arrependimento são dolorosos, até que se saiba que há uma resposta final e completa para o pecador: “Deus prova o Seu amor para conosco, pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores” (Rm 5.8-11). Bíblia Shedd.
11 não tenho prazer na morte do perverso. Ezequiel anima seus concidadãos com a certeza de que Deus não tem prazer na morte deles. O que Ele deseja é que se arrependam e vivam (2Pe 3:9). CBASD, vol. 4, p. 757.
Os restantes dos israelitas na Babilônia já ouviram os pronunciamentos de Ezequiel sobre o castigo divino que estava caindo em cheio sobre as nações pagãs, e sobre Judá, porque aderira ao paganismo. Ezequiel, porém, mostrava-lhes que o “caminho sobremodo excelente” da vontade de Deus é a restauração do pecador. Bíblia Shedd.
21 caiu a cidade! Com essa declaração, todas as profecias anteriores de Ezequiel foram cumpridas e vindicadas. Bíblia de Estudo NVI Vida.
É o ponto histórico entre o velho Israel de Canaã e o novo Israel remanescente que estava se formando no cativeiro. Bíblia Shedd.
24 os moradores destes lugares desertos. Os pobres dentre o povo foram deixados na terra como vinheiros e lavradores, e a eles se uniram judeus que fugiram de países vizinhos (ver 2Rs 25:12, 22; Jr 52:16). Esta mensagem tem o objetivo de combater um ditado que era corrente entre esse grupo. CBASD, vol. 4, p. 757.
Abraão era um só; no entanto, possuiu a terra. Estas palavras expressam as arrogantes declarações dos que haviam sido deixados na terra pelos babilônios. O que eles declaravam era que, se Abraão, sendo um só, recebeu a posse da terra, eles, sendo muitos, certamente poderiam reivindica-la e tomar posse das propriedades dos que foram exilados. Em resposta, o profeta afirma que o fato de alguém ser descendente de Abraão não representava nenhuma vantagem, porque Deus estava interessado em qualificações de caráter; e o fato de eles serem muitos não tinha qualquer relevância para a questão.
Muitos confiam em sua ligação com uma organização religiosa, em vez de buscar a santidade de coração, que é unicamente o que capacita a permanecer em pé no último dia. Depositam confiança em números e popularidade. Em última análise, a verdadeira religião é um assunto pessoal, e cada um precisa buscar a própria salvação com temor e tremor. A ligação com a igreja organizada é o resultado natural e esperado de uma genuína experiência pessoal, mas isso, em si mesmo, não constitui o fundamento da esperança de ninguém. CBASD, vol. 4, p. 758.
Há uma grande diferença entre a fé obediente e humilde de Abraão, e a presunção pecaminosa da escória de Israel, abandonada a viver como os animais na terra desolada. Bíblia Shedd.
25. vossos ídolos e derramais sangue. As pessoas deixadas na terra não mostravam qualquer disposição para se afastar dos pecados dos pais. O povo vivia em aberta rebelião contra as ordens expressas de Deus (ver Jr 42-43). CBASD, vol. 4, p. 758.
29 desolação e espanto. As poucas pessoas que moravam nos campos, depois da destruição de Jerusalém, que aliás conservavam a mesma soberba infernal (24) que determinara a queda da cidade, foram logo forçadas a fugir para o Egito deixando o território como presa para os habitantes das nações ao redor, pois a terra nada mais sustentava, a não ser apenas as alimárias do campo (Jr 44.22). Bíblia Shedd.
30 falam de ti. Ezequiel havia sido ignorado e até mesmo ridicularizado; mas, agora, que os eventos tinham confirmado a veracidade de suas palavras, ele se tornou popular diante do povo. Não obstante, continuavam a não lhe dar ouvidos, continuavam surdos quanto a arrepender-se e a obedecer (v. 11). Bíblia de Genebra.
As pessoas não estavam se opondo a Ezequiel; estavam gostando de sua oratória. O profeta, provavelmente, nunca tivera tantos ouvintes, e que eles fossem aparentemente, tão promissores. Ele é advertido quanto ao fato de essas pessoas serem meros ouvintes da palavra, e não praticantes (ver Mt 7:21-27; Tg 1:22-25). CBASD, vol. 4, p. 758.
31 Ele vem a ti... se assentam diante de ti ... e ouvem as tuas palavras. Estando afastados de Jerusalém e do templo, as atividades religiosas dos israelitas se concentraram em torno do profeta Ezequiel. Agora começa a segunda etapa da vocação do mesmo: a exortação aos remanescentes. Infelizmente, a mesma irreverência para com a palavra de Deus, que fazia nos cultos, em Israel, uma oportunidade para se desfilar indecentemente, com bens injustamente extorquidos dos pobres, enquanto se celebrava uma liturgia tecnicamente correta (Am 5.21-27; 8.4-10), também tornava as consultas ao profeta em simples motivo de riso (32) ... Só depois de estarem cientes da destruição de Jerusalém é que os israelitas reconheceram que as “extravagâncias” de Ezequiel, longe de serem um espetáculo de zombaria, ao contrário, eram a voz de Deus chamando os sobreviventes da trágica derrota nacional a escutar o verdadeiro profeta (33). Bíblia Shedd.
32 canções de amor. Agora, os exilados tinham começado a considerar Ezequiel como uma fonte de entretenimento. Ouvi-lo falar parecia-lhes ser uma maneira de passar uma tarde ou uma noite de inatividade (cf. 20.49). Bíblia de Genebra.
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terça-feira, 29 de julho de 2014
Ezequiel 32
Comentário devocional:
O povo da Austrália costumava caçar baleias em busca de carne e óleo. Mas isto já não se faz mais. Hoje os turistas lotam barcos que percorrem o litoral a fim de observarem as baleias em sua migração.
Ocasionalmente, uma ou outra baleia inesperadamente encalha em uma das praias da costa. Multidões de cidadãos voluntariamente então se reúnem para mantê-la molhada e conduzi-la de volta ao mar. Se o esforço falhar, o fedor que se segue pode ser insuportável.
A imagem que domina a representação do Egito por Ezequiel (v. 2-16) é a do mau cheiro do cadáver de um grande animal, como uma baleia, exalando em terra firme.
O Egito já havia sido comparado por Ezequiel com uma grande árvore. Agora é comparado com um grande animal que morre e sua carne se espalha pelas montanhas e vales e seu sangue encharca a praia. Esse dia será tão triste que, figurativamente, a luz deixará de brilhar e os céus se escurecerão.
Como uma árvore, a função de uma nação é fornecer lugar para os ninhos das aves e abrigo para os animais. Agora que o Egito é como uma baleia morta, ela alimenta as aves de rapina e os animais, servindo aqueles que sempre deveria ter servido, mas de uma forma muito diferente.
Para todos os governantes de outros reinos a mensagem (v. 18-32) é de terror. A espada do Senhor irá conduzir o Egito e seus exércitos para a morada dos mortos. Exércitos de diversas nações também estão lá, trazendo ao Egito a consolação de que ela não está sozinha.
Esta descrição não está, de modo nenhum, ensinando que os mortos tem consciência. A linguagem aqui é a de uma alegoria, do mesmo modo que Abimeleque descreve em Juízes 9:7-21 árvores que falam. No entanto, a mensagem é clara. A morte é o grande nivelador. Ela não faz nenhuma distinção. Aqueles que exploram o próximo terão um triste fim.
Evitemos o pecado da auto-exaltação. Vivamos sabiamente cada dia, sabendo que nossos dias nesta terra são limitados e só permanece o que é feito para Deus, pelo Seu poder.
Ross Cole
Avondale College, Austrália
Texto original: http://revivedbyhisword.org/en/bible/eze/32/
Traduzido por JDS/JAQ
Texto bíblico: Ezequiel 32
Comentário em áudio
quinta-feira, 17 de julho de 2014
Ezequiel 20 - inclui comentários selecionados
Comentário devocional:
Ezequiel 20 começa com a vinda dos anciãos de Judá a Ezequiel a fim de consultar a Deus. Porém Deus não aceita ser interrogado por eles por causa de obstinada recusa deles em andar nos Seus caminhos (v. 1-4). Em vez de responder a pergunta dos anciãos, Deus deixou-lhes uma tocante mensagem nos versos 5 a 44.
A primeira parte da resposta divina é uma revisão da história de Israel a partir do período egípcio até a sua estadia na Terra Prometida. A mensagem destaca os hábitos rebeldes de Israel e a fidelidade e a bondade de Deus para com a nação (vv. 5-31). A história é descrita em quatro etapas: (1) no Egito (vv. 5-9), (2) a geração adulta no deserto (vv. 10-17), (3) a segunda geração no deserto (vv. 18 - 26), (4) e em Canaã (vv. 27-29).
Desde a sua concepção como nação, Israel tem constantemente se rebelado contra Deus. Dois dos pecados que se destacam são a idolatria e a profanação do sábado. Israel foi infiel, contaminando-se com ídolos em vez de dedicar-se inteiramente a Deus. Ela profana o sábado por não entender que o seu objetivo é servir como um sinal de que pertence ao Senhor (v. 12).
A segunda parte da mensagem fala da apostasia de Israel no tempo de Ezequiel, e inclui purificação e restauração (vv. 30-44). O povo de Deus não era menos idólatra do que os seus antepassados; eles estavam repetindo os mesmos pecados, incluindo o sacrifício dos filhos no fogo (v. 31). Mas Deus vai trazê-los de volta de seu cativeiro e pleiteará com eles face a face, como Ele uma vez confrontou seus antepassados no deserto. Ele limpará a nação dos idólatras e rebeldes e, em seguida, renovará a sua aliança com os remanescentes (vv. 32-38). Após o período de castigo e purificação, Deus trará os israelitas de volta dos vários países para onde foram espalhados para uma terra restaurada, onde a verdadeira adoração será restabelecida e ídolos não serão mais adorados (vv. 40-44).
Apesar da repetida apostasia de Israel no passado bem como nos dias de Ezequiel, Deus permanece fiel a seu povo. Na verdade, Ele tem grandes planos para a sua futura restauração.
A longanimidade e a paciência de Deus para com o ser humano é vista claramente em Seu trato com o rebelde povo de Israel. Ele não lida conosco como merecemos, pelo contrário, trata-nos com amor, porque esta é a Sua natureza.
Chawngdinpuii Chawngthu
Universidade Adventista Spicer
Índia
Texto original: http://revivedbyhisword.org/en/bible/eze/20/
Traduzido por JDS/JAQ
Texto bíblico: Ezequiel 20
Comentário em áudio
Comentários selecionados:
Este capítulo chave reconta a misericórdia e fidelidade divinas em meio à rebelião de Israel e provê a base para o julgamento de Deus. Andrews Study Bible.
3 juro pela Minha vida. Juramento divino que revela a intenção inalterável de Deus. Bíblia NVI Vida.
Vós não Me consultareis. Deus nunca retém a luz do inquisidor honesto; mas, se este se recusa a andar na luz revelada, é presunção pedir mais luz. CBASD – Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, vol. 4, p. 708.
4 Julgá-los-ei? O conteúdo deste capítulo é como um processo jurídico contra a nação, no qual as acusações seguem o curso da história nacional. ... A data do discurso seria por volta de julho de 591 a.C. (v.1), quatro anos antes da destruição de Jerusalém. Bíblia Shedd.
6 terra onde mana leite e mel. Sua verdadeira beleza achava-se em ter sido selecionada para ser habitação de Deus (Dt 12.5,11). Bíblia NVI Vida.
8 rebelaram-se contra Mim. A história não menciona diretamente essa revolta no Egito. Contudo, a propensão do povo para os costume idólatras do Egito confirma isso (ver Js 24.14; cf PP 259). Quando chegou a oportunidade para sair do Egito, muitos relutaram em fazê-lo. CBASD, vol. 4, p. 708.
11. Viverá por eles. Deus esperava que a obediência fosse motivada pelo amor e por uma apreciação inteligente do caráter divino. CBASD, vol. 4, p. 708.
12 sábados como sinal. A observância do sábado por Israel tinha por finalidade servir de sinal de que era o povo santo de Deus (ver Êx 31.13-17). Ezequiel ressalta o sábado (v. 22.8,26; 23.38; 44.24; 45.16; 46.30) da mesma maneira que Jeremias (Jr 17.19-27; cf Ne 13.17-18). Bíblia NVI Vida.
O sábado é, com frequência, citado como um exemplo importante que representa a lei inteira (22.8, 26; 23.38; 44.24; cf Ne 13.18; Is 56.2,4,6; Jr 17.19-27). Bíblia de Genebra.
Isto não significa que o sábado foi instituído no Sinai, pois existia desde a criação (Gn 2.1-3); mas foi ali ordenado novamente. ... As pessoas podem arrazoar que os propósitos salutares do sábado poderiam ser alcançados em qualquer outro dia. Contudo, Deus especificou um dia determinado e ordenou que fosse santificado e conservado livre de empreendimentos mundanos e prazeres pessoais (Is 58:13). CBASD, vol. 4, p. 708.
13 profanaram. Pela não observância do repouso sabático (v. Jr 17.21-23), ou por não o observarem segundo o modo e o espírito pretendido por Deus (v. Am 8.5). Bíblia NVI Vida.
20 sinal. Houve uma época na qual as autoridades inglesas exigiam que os que vinham receber seus vencimentos de auxílio por desemprego tinham que comparecer cada dia num dia e horário diferentes, como prova de que não assumiram outros interesses. Da mesma forma, o estar sempre disponível para as coisas de Deus, no dia de descanso marcado, é um sinal de que o homem não se deixou iludir pelos prazeres e ambições do mundo, tais como usar este dia para passeios, para horas extras de serviço, ou para tagarelices vãs entre os familiares e o vizinhos. Bíblia Shedd.
O sábado ... devia conservar Deus sempre na lembrança (ver PR, 182). Se o sábado tivesse sido lembrado como Deus planejou, os pensamentos e as afeições do ser humano teriam sido levados ao Criador como objeto de reverência e adoração, e nunca teria havido um idólatra ou ateu. CBASD, vol. 4, p. 709.
26 o que abre a madre. O primogênito, que os pagãos sacrificavam a Moloque e a Baal como oferta queimada. Bíblia Shedd.
29 lugar alto. Heb bamah, que significa qualquer lugar ao ar livre usado como santuário da idolatria. No versículo há um trocadilho, pois ba’ significa “vir” e mah “que?”. Bíblia Shedd.
32 como as nações. A tentação de perder seu caráter incomparável estava sempre diante de Israel (v. 1Sm 8.5). Bíblia NVI Vida.
O profeta desvenda as aspirações secretas dos que o consultam e diz categoricamente que suas ambições não serão alcançadas. ... Talvez acreditassem que, se eles estivessem nas mesma condição dos pagãos, tendo responsabilidade menores, Yahweh os deixaria em paz. ... Deus lida com as pessoas segundo a luz e os privilégios que receberam. Ele não retira esses privilégios nem abandona facilmente aqueles para quem planejou um elevado destino. O que ele planeja e executa é para o bem dos envolvidos, como eles próprios, por fim, vão admitir. CBASD, vol. 4, p. 709.
35. deserto dos povos. O exílio entre as nações seria, para Israel, igual a uma volta ao deserto pelo qual já viajara a caminho da terra prometida (v. Os 2.14). Bíblia NVI Vida.
37 passar debaixo do Meu cajado. Uma figura que representa o pastor que conta e separa seu rebanho (Lv 27:32; Jr 33:13). CBASD, vol. 4, p. 711.
39. Cada um sirva. Ver Js 24:15. Se depois de advertidas, as pessoas ainda se recusam em obedecer, não há nada mais que Deus possa fazer. A coerção é contrária ao caráter divino. Portanto, ele não as impede de servir aos ídolos. CBASD, vol. 4, p. 711.
40 Santo Monte. Jerusalém, especialmente a área do templo. Bíblia Shedd.
O remanescente fiel adoraria no santo monte de Deus. A glória da graça de Deus é que ele trata conosco com misericórdia e não segundo os nossos pecados merecem (20.44; Ed 9.13; Jó 33.27; Sl 103.10; Lm3.22-23, 31-33). Bíblia de Genebra.
43 terão nojo de si mesmos. Arrependimento total (v. 6.9; 16.63; Lc 15.17-19). Bíblia NVI Vida.
Este é o sinal de que a pessoa está verdadeiramente arrependida. ... A aversão pelos próprios pecados é um dos antídotos mais eficientes contra uma posterior repetição deles. A razão pela qual se recorre tão repetidamente aos mesmos erros é que não se tem tristeza pelos pecados. CBASD, vol. 4, p. 711.
44 não segundo. A salvação é e sempre será uma dádiva imerecida. A conduta ímpia só merece a morte. CBASD, vol. 4, p. 712.
45 veio a mim. Na Bíblia hebraica, os v. 45 a 49 formam a abertura do capítulo 21. ... As palavras “volve os rosto” (v. 46) parecem ligar esta seção ao cap. 21, pois a mesma frase ocorre em 21:2. CBASD, vol. 4, p. 712.
46 para o sul. Em direção a Judá e Jerusalém, objeto de todas as profecias de Ezequiel nesses capítulos. Qualquer invasão babilônica atravessaria a Palestina de norte a sul (v. 26.7). Bíblia NVI Vida.
47 acenderei em ti um fogo. Linguagem figurada comum em referência a forças invasoras. Bíblia de Genebra.
toda árvore verde. Isto é, pessoas de todas as classes, toda a população. CBASD, vol. 4, p. 712.
do Neguebe até o norte. Expressa totalidade e não direção, significando toda a nação, de fronteira a fronteira. Bíblia NVI Vida.
48 não se apagará. O fogo seria tão feroz que ninguém poderia extingui-lo. Portanto, arderia até completar sua obra de destruição. CBASD, vol. 4, p. 712.
49. proferidor de parábolas. Ezequiel ressente-se do fardo de ser considerado falso profeta, cujas predições nunca se cumprem [ver tb. Jn 3.10-4.3]. Bíblia Shedd.
Ezequiel 20 começa com a vinda dos anciãos de Judá a Ezequiel a fim de consultar a Deus. Porém Deus não aceita ser interrogado por eles por causa de obstinada recusa deles em andar nos Seus caminhos (v. 1-4). Em vez de responder a pergunta dos anciãos, Deus deixou-lhes uma tocante mensagem nos versos 5 a 44.
A primeira parte da resposta divina é uma revisão da história de Israel a partir do período egípcio até a sua estadia na Terra Prometida. A mensagem destaca os hábitos rebeldes de Israel e a fidelidade e a bondade de Deus para com a nação (vv. 5-31). A história é descrita em quatro etapas: (1) no Egito (vv. 5-9), (2) a geração adulta no deserto (vv. 10-17), (3) a segunda geração no deserto (vv. 18 - 26), (4) e em Canaã (vv. 27-29).
Desde a sua concepção como nação, Israel tem constantemente se rebelado contra Deus. Dois dos pecados que se destacam são a idolatria e a profanação do sábado. Israel foi infiel, contaminando-se com ídolos em vez de dedicar-se inteiramente a Deus. Ela profana o sábado por não entender que o seu objetivo é servir como um sinal de que pertence ao Senhor (v. 12).
A segunda parte da mensagem fala da apostasia de Israel no tempo de Ezequiel, e inclui purificação e restauração (vv. 30-44). O povo de Deus não era menos idólatra do que os seus antepassados; eles estavam repetindo os mesmos pecados, incluindo o sacrifício dos filhos no fogo (v. 31). Mas Deus vai trazê-los de volta de seu cativeiro e pleiteará com eles face a face, como Ele uma vez confrontou seus antepassados no deserto. Ele limpará a nação dos idólatras e rebeldes e, em seguida, renovará a sua aliança com os remanescentes (vv. 32-38). Após o período de castigo e purificação, Deus trará os israelitas de volta dos vários países para onde foram espalhados para uma terra restaurada, onde a verdadeira adoração será restabelecida e ídolos não serão mais adorados (vv. 40-44).
Apesar da repetida apostasia de Israel no passado bem como nos dias de Ezequiel, Deus permanece fiel a seu povo. Na verdade, Ele tem grandes planos para a sua futura restauração.
A longanimidade e a paciência de Deus para com o ser humano é vista claramente em Seu trato com o rebelde povo de Israel. Ele não lida conosco como merecemos, pelo contrário, trata-nos com amor, porque esta é a Sua natureza.
Chawngdinpuii Chawngthu
Universidade Adventista Spicer
Índia
Texto original: http://revivedbyhisword.org/en/bible/eze/20/
Traduzido por JDS/JAQ
Texto bíblico: Ezequiel 20
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Este capítulo chave reconta a misericórdia e fidelidade divinas em meio à rebelião de Israel e provê a base para o julgamento de Deus. Andrews Study Bible.
3 juro pela Minha vida. Juramento divino que revela a intenção inalterável de Deus. Bíblia NVI Vida.
Vós não Me consultareis. Deus nunca retém a luz do inquisidor honesto; mas, se este se recusa a andar na luz revelada, é presunção pedir mais luz. CBASD – Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, vol. 4, p. 708.
4 Julgá-los-ei? O conteúdo deste capítulo é como um processo jurídico contra a nação, no qual as acusações seguem o curso da história nacional. ... A data do discurso seria por volta de julho de 591 a.C. (v.1), quatro anos antes da destruição de Jerusalém. Bíblia Shedd.
6 terra onde mana leite e mel. Sua verdadeira beleza achava-se em ter sido selecionada para ser habitação de Deus (Dt 12.5,11). Bíblia NVI Vida.
8 rebelaram-se contra Mim. A história não menciona diretamente essa revolta no Egito. Contudo, a propensão do povo para os costume idólatras do Egito confirma isso (ver Js 24.14; cf PP 259). Quando chegou a oportunidade para sair do Egito, muitos relutaram em fazê-lo. CBASD, vol. 4, p. 708.
11. Viverá por eles. Deus esperava que a obediência fosse motivada pelo amor e por uma apreciação inteligente do caráter divino. CBASD, vol. 4, p. 708.
12 sábados como sinal. A observância do sábado por Israel tinha por finalidade servir de sinal de que era o povo santo de Deus (ver Êx 31.13-17). Ezequiel ressalta o sábado (v. 22.8,26; 23.38; 44.24; 45.16; 46.30) da mesma maneira que Jeremias (Jr 17.19-27; cf Ne 13.17-18). Bíblia NVI Vida.
O sábado é, com frequência, citado como um exemplo importante que representa a lei inteira (22.8, 26; 23.38; 44.24; cf Ne 13.18; Is 56.2,4,6; Jr 17.19-27). Bíblia de Genebra.
Isto não significa que o sábado foi instituído no Sinai, pois existia desde a criação (Gn 2.1-3); mas foi ali ordenado novamente. ... As pessoas podem arrazoar que os propósitos salutares do sábado poderiam ser alcançados em qualquer outro dia. Contudo, Deus especificou um dia determinado e ordenou que fosse santificado e conservado livre de empreendimentos mundanos e prazeres pessoais (Is 58:13). CBASD, vol. 4, p. 708.
13 profanaram. Pela não observância do repouso sabático (v. Jr 17.21-23), ou por não o observarem segundo o modo e o espírito pretendido por Deus (v. Am 8.5). Bíblia NVI Vida.
20 sinal. Houve uma época na qual as autoridades inglesas exigiam que os que vinham receber seus vencimentos de auxílio por desemprego tinham que comparecer cada dia num dia e horário diferentes, como prova de que não assumiram outros interesses. Da mesma forma, o estar sempre disponível para as coisas de Deus, no dia de descanso marcado, é um sinal de que o homem não se deixou iludir pelos prazeres e ambições do mundo, tais como usar este dia para passeios, para horas extras de serviço, ou para tagarelices vãs entre os familiares e o vizinhos. Bíblia Shedd.
O sábado ... devia conservar Deus sempre na lembrança (ver PR, 182). Se o sábado tivesse sido lembrado como Deus planejou, os pensamentos e as afeições do ser humano teriam sido levados ao Criador como objeto de reverência e adoração, e nunca teria havido um idólatra ou ateu. CBASD, vol. 4, p. 709.
26 o que abre a madre. O primogênito, que os pagãos sacrificavam a Moloque e a Baal como oferta queimada. Bíblia Shedd.
29 lugar alto. Heb bamah, que significa qualquer lugar ao ar livre usado como santuário da idolatria. No versículo há um trocadilho, pois ba’ significa “vir” e mah “que?”. Bíblia Shedd.
32 como as nações. A tentação de perder seu caráter incomparável estava sempre diante de Israel (v. 1Sm 8.5). Bíblia NVI Vida.
O profeta desvenda as aspirações secretas dos que o consultam e diz categoricamente que suas ambições não serão alcançadas. ... Talvez acreditassem que, se eles estivessem nas mesma condição dos pagãos, tendo responsabilidade menores, Yahweh os deixaria em paz. ... Deus lida com as pessoas segundo a luz e os privilégios que receberam. Ele não retira esses privilégios nem abandona facilmente aqueles para quem planejou um elevado destino. O que ele planeja e executa é para o bem dos envolvidos, como eles próprios, por fim, vão admitir. CBASD, vol. 4, p. 709.
35. deserto dos povos. O exílio entre as nações seria, para Israel, igual a uma volta ao deserto pelo qual já viajara a caminho da terra prometida (v. Os 2.14). Bíblia NVI Vida.
37 passar debaixo do Meu cajado. Uma figura que representa o pastor que conta e separa seu rebanho (Lv 27:32; Jr 33:13). CBASD, vol. 4, p. 711.
39. Cada um sirva. Ver Js 24:15. Se depois de advertidas, as pessoas ainda se recusam em obedecer, não há nada mais que Deus possa fazer. A coerção é contrária ao caráter divino. Portanto, ele não as impede de servir aos ídolos. CBASD, vol. 4, p. 711.
40 Santo Monte. Jerusalém, especialmente a área do templo. Bíblia Shedd.
O remanescente fiel adoraria no santo monte de Deus. A glória da graça de Deus é que ele trata conosco com misericórdia e não segundo os nossos pecados merecem (20.44; Ed 9.13; Jó 33.27; Sl 103.10; Lm3.22-23, 31-33). Bíblia de Genebra.
43 terão nojo de si mesmos. Arrependimento total (v. 6.9; 16.63; Lc 15.17-19). Bíblia NVI Vida.
Este é o sinal de que a pessoa está verdadeiramente arrependida. ... A aversão pelos próprios pecados é um dos antídotos mais eficientes contra uma posterior repetição deles. A razão pela qual se recorre tão repetidamente aos mesmos erros é que não se tem tristeza pelos pecados. CBASD, vol. 4, p. 711.
44 não segundo. A salvação é e sempre será uma dádiva imerecida. A conduta ímpia só merece a morte. CBASD, vol. 4, p. 712.
45 veio a mim. Na Bíblia hebraica, os v. 45 a 49 formam a abertura do capítulo 21. ... As palavras “volve os rosto” (v. 46) parecem ligar esta seção ao cap. 21, pois a mesma frase ocorre em 21:2. CBASD, vol. 4, p. 712.
46 para o sul. Em direção a Judá e Jerusalém, objeto de todas as profecias de Ezequiel nesses capítulos. Qualquer invasão babilônica atravessaria a Palestina de norte a sul (v. 26.7). Bíblia NVI Vida.
47 acenderei em ti um fogo. Linguagem figurada comum em referência a forças invasoras. Bíblia de Genebra.
toda árvore verde. Isto é, pessoas de todas as classes, toda a população. CBASD, vol. 4, p. 712.
do Neguebe até o norte. Expressa totalidade e não direção, significando toda a nação, de fronteira a fronteira. Bíblia NVI Vida.
48 não se apagará. O fogo seria tão feroz que ninguém poderia extingui-lo. Portanto, arderia até completar sua obra de destruição. CBASD, vol. 4, p. 712.
49. proferidor de parábolas. Ezequiel ressente-se do fardo de ser considerado falso profeta, cujas predições nunca se cumprem [ver tb. Jn 3.10-4.3]. Bíblia Shedd.
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