1 imagem. Algum símbolo religioso que exige adoração, v.5. Bíblia Shedd.
de ouro. Estátuas grandes desse tipo não eram feitas de ouro maciço, mas apenas folheadas a ouro. Bíblia de Estudo NVI Vida.
sessenta côvados de altura [NVI: vinte e sete metros de altura]. As medidas da imagem testemunham do uso do sistema sexagesimal (um sistema baseado no número 60) em Babilônia, uso confirmado também por fontes cuneiformes. O sistema sexagesimal de cálculo foi uma invenção dos babilônios. Esse sistema tem algumas vantagens sobre o decimal. Por exemplo, 60 é divisível por 12 fatores, ao passo que 100 é divisível por apenas nove fatores. O sistema ainda é usado para algumas medidas, como segundos, minutos, horas, dúzias. Portanto, era natural que os babilônios construíssem essa imagem de acordo com medidas do sistema sexagesimal. A menção deste detalhe confere um verdadeiro tom babilônico à narrativa. CBASD, vol. 4, p. 858.
Incluindo o pedestal imponente sobre o qual, decerto, estava posta. Bíblia de Estudo NVI Vida.
campo de Dura. Situado, provavelmente, 10 km ao sul da cidade da Babilônia. Bíblia de Genebra.
O porquê de não se mencionar Daniel na narrativa é uma pergunta sem resposta. Não é possível saber se ele estava enfermo ou ausente, por causa de importante missão. ... Porém, há certeza de que, se fosse provado, Daniel teria se mantido tão leal quanto seus companheiros. CBASD - Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, vol. 4, p. 858.
2 sátrapas. No período dos persas, o título designava oficiais que regiam satrapias, as maiores divisões do império. CBASD, vol. 4, p. 859.
prefeitos. Esses oficiais administravam as províncias, seções nas quais as satrapias estavam divididas. CBASD, vol. 4, p. 859.
5 adorareis a imagem de ouro. Até aqui, a narrativa não menciona que se exigiria a adoração da imagem. ... Prestar homenagem à imagem daria prova de sujeição ao poder do rei, mas, ao mesmo tempo, mostraria o reconhecimento de que os deuses
de Babilônia, ou os deuses do império, eram superiores a todos os deuses locais. CBASD, vol. 4, p. 860, 861.
8 alguns homens caldeus acusaram. Não se tratava tanto de antagonismo racial ou nacional, mas de inveja e ciúmes profissional. Os acusadores eram membros da mesma casta à qual pertenciam os três judeus. CBASD, vol. 4, p. 861.
acusaram. Uma tradução literal seria: "eles comeram os pedaços de"; e daí, figurativamente, "caluniaram" ou "acusaram". CBASD, vol. 4, p. 861.
12 tu constituíste. Aqui transparece o espírito de inveja. Bíblia Shedd.
17-18 se ... quer livrar-nos ... se não. Estes versículos expressam o tema central deste capítulo. A ideia não é que Deus sempre protegerá o seu povo dos danos físicos (Is 43.1-2). Ele pode fazer isso e, sem dúvida, é capaz de tanto. A ideia central é que o povo de Deus devia ser fiel a Ele, sem se importar quais fossem as consequências. Bíblia de Genebra.
19 aquecida sete vezes mais.A temperatura era controlada pelo número de foles que impeliam o ar para o interior da câmara de combustão. Portanto, a sétupla intensificação era obtida com sete foles bombeando ao mesmo tempo. Mas a expressão "sete vezes mais que de costume" podia também simbolizar "tão quente quanto possível" (com o número sete significando totalidade). Bíblia de Estudo NVI Vida.
Um aumento do calor na fornalha não teria aumentado a tortura das vítimas. O rei queria impedir qualquer possibilidade de intervenção. CBASD, vol. 4, p. 863.
25 filho dos deuses. Ou "um filho dos deuses", isto é, um ser divino. Esta declaração está de acordo com a perspectiva religiosa de Nabucodonosor. O ser era Cristo, pré encarnação. Ele literalmente cumpriu a promessa de Deus de estar com Seus filhos para livrá-los: "quando passares pelo fogo, não te queimarás, nem a chama arderá em ti" (Is 43:2 [ARA]). Andrews Study Bible.
A proteção divina foi publicamente revelada mediante a obra de alguém que era semelhante a um filho dos deuses, ou seja, o Redentor revelado "antes dos dias da Sua carne" (Hb 5.7) que os "salvou totalmente" (Hb 7.25) do fogo. Bíblia Shedd.
26 Deus altíssimo. Este é um título que exprime a autoridade universal de Deus. Tal como no v. 29 e em 2.47, tal confissão, nos lábios de um pagão, não é um reconhecimento de que o Senhor de Daniel é o único Deus, mas tão-somente que Ele é supremo sobre todos os deuses (4.2, 17, 34). Para um judeu, porém, isso significa que só existe um Deus (4.24-32; 5.18, 21; 7.18-27). Bíblia de Genebra.
29 decreto. Mais tarde, um decreto semelhante foi feito por Dario, rei da Pérsia, Ed 6.11-12. Mesmo assim, Deus está sendo considerado apenas um entre os deuses. Os reis dos pagãos precisam de milagres para se convenceram da existência de Deus e, ainda assim, logo voltam a adorar-se a si mesmos, 40. Bíblia Shedd.
Assista à palestra do pastor Arilton de Oliveira sobre Daniel 3 em:
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