1 Mortos. O ser humano sofre algo mais do que desajustes sociais ou incômodos complexos. O seu estado é de morte espiritual. A situação de degradação humana é parecida com a morte física. Na morte, falta o princípio da vida, essencial ao crescimento e à disposição, e esta é precisamente a condição dos espiritualmente mortos. Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia,
vol. 6, p. 1115.
2 O príncipe. Isto é, o diabo. Jesus o chama de príncipe deste mundo (Jo 12:31). Os racionalistas creem que Satanás seja apenas uma figura mitológica. O diabo está muito desejoso de que as pessoas creiam que ele não existe. Porém, as Escrituras o apresentam
claramente como um ser real (Mt 4:3). CBASD, vol. 6, p. 1115.
Do ar. Provavelmente, significando os céus atmosféricos. A expressão pode destacar o fato de que os seres demoníacos são invisíveis e habitam o ar que rodeia o planeta. CBASD, vol. 6, p. 1115.
8. Pela graça [...] mediante a fé. E a graça da parte de Deus e a fé da parte dos seres humanos. A fé aceita o dom de Deus. Somos salvos quando confiamos em Cristo e nos entregamos a Ele. A fé não é a causa da salvação, mas apenas o meio. CBASD, vol. 6, p. 1117.
12 Sem Cristo. Ou, "longe de Cristo", separados dEle. Paulo não condena os gentios, apenas diz que, como estavam desconectados do Messias, careciam da fonte do poder regenerador. "Sem Cristo" é a antítese trágica da expressão tema repetida muitas vezes: "em Cristo". CBASD, vol. 6, p. 1118.
14 De ambos fez um. Assim, já não há judeu nem grego, nem escravo nem livre (GI 3:28). CBASD, vol. 6, p. 1118.
Parede da separação. Literalmente, "parede divisória do muro". A imagem pode ter sido tomada da barreira que no templo separava o átrio dos gentios do pátio dos judeus. Além desse limite, nenhum gentio se atrevia a passar. CBASD, vol. 6, p. 1119.
15 Aboliu. Do gr. katargeõ, "cancelar", "tornar nula e sem efeito". Este verbo é utilizado em referência à figueira infrutífera que "ocupava inutilmente" (katargeõ) a terra (Lc 13:7) e também para a incredulidade que "torna nula" a fidelidade de Deus (Rm 3:3). CBASD, vol. 6, p. 1119.
Lei dos mandamentos. Geralmente, considera-se que se refere à lei cerimonial. É verdade que a lei cerimonial chegou ao fim na cruz, mas se deve lembrar que o sistema cerimonial, como Deus o deu, não se destinava a criar a inimizade que Paulo descreve nesta passagem. Foram a interpretação que os judeus lhe acrescentaram, as adições que lhe fizeram e as atitudes exclusivistas e hostis que adotaram, como resultado, que se tornaram a base da hostilidade. Os regulamentos adicionais, juntamente com as interpretações envolvidas, serviram para modificar a força e a função dos mandamentos originais ou então para anulá-los. O judaísmo, com seu sistema intrincado de mandamentos e decretos, perdera sua eficácia. Ao aceitar a Cristo e tendo sido removida essa barreira, os gentios, que estavam "longe", foram "aproximados". Porém, o término do sistema cerimonial judaico não significou a revogação de todas as leis que Deus havia dado aos judeus. A lei cerimonial, que apontava para Cristo, naturalmente, chegou ao fim quando Cristo cumpriu seus tipos. A lei civil judaica já havia se
tornado sem efeito em grande parte com a perda da soberania nacional. Mas os preceitos morais, que são uma transcrição do caráter de Deus, são tão eternos quanto o é o próprio Senhor, e não podem ser revogados. Em todos os seus ensinos sobre o fim do sistema legal judaico, Paulo enfatizou que a lei moral não foi revogada (Rm 3:31). Falando do fim da circuncisão, Paulo teve o cuidado de acrescentar, "mas o que vale é guardar as ordenanças de Deus". CBASD, vol. 6, p. 1119 e 1120.
22 Sendo edificados. Ou, "sendo construídos em conjunto", indicando um processo contínuo, quando novos acréscimos são feitos à igreja. CBASD, vol. 6, p. 1122.
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