1 Ó gálatas insensatos! Os gálatas haviam demonstrado sua falta de entendimento ao ceder à influência dos falsos mestres. Não havia nenhuma razão válida para a decisão de renunciar à salvação pela fé. Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia,
vol. 6, p. 1053.
Quem vos fascinou [...]? Eles haviam sido enganados. Paulo lhes escreve na esperança de que eles vissem a incoerência e se afastem do erro evidente em que tinham caído. Eles deviam ter sido submetidos a alguma influência além da razão, pois a razão condenaria esse procedimento. Sua escolha, não pode ter resultado do julgamento sóbrio baseado em fatos. CBASD, vol. 6, p. 1053.
7 Filhos de Abraão. Ou seja, seus descendentes espirituais, e não necessariamente segundo a carne. Todos os que têm a mesma fé inabalável de Abraão são considerados seus herdeiros espirituais; são justificados como ele o foi e estão em condições de receber todas as bênçãos prometidas a ele. CBASD, vol. 6, p. 1055.
10 Maldição. A lei de Moisés continha bênçãos maravilhosas para os obedientes (Dt 28:1-14) e terríveis maldições para os desobedientes (Dt 27:15-26; 28:15-68). A mais leve violação das ordenanças da lei era suficiente para resultar em maldição. Mais tarde, o legalismo foi desvirtuado em um minucioso esforço para evitar incorrer na maldição da lei. Porém, mesmo evitando a maldição da lei, na melhor das hipóteses, o indivíduo só conseguiria obter uma justiça legal. Ele ainda não teria alcançado a justificação diante de Deus. CBASD, vol. 6, p. 1056.
Livro da lei. "A lei" era o título comum aplicado pelos judeus dos tempos do NT aos escritos de Moisés. Esta referência provavelmente seja ao livro de Deuteronômio, em particular, que, às vezes, era chamado de Livro da lei. A citação é de Deuteronômio 27:26, na forma negativa: "aquele que não confirmar". Paulo a torna positiva: "todos quantos são das obras da lei". Aqueles que rejeitam o plano divino de salvação por meio da fé nunca poderão atender aos requisitos mínimos da lei. Seus esforços estão fadados ao fracasso. CBASD, vol. 6, p. 1056.
13 Fazendo-Se [...] maldição. Nosso Senhor nasceu sob a lei (Gl 4:4) a fim de poder "resgatar os que estavam sob a lei". Sua morte na cruz expiou as "transgressões que havia sob a primeira aliança" (Hb 9:15), bem como aquelas praticadas depois da cruz. Por isso, Ele tomou sobre Si "a maldição" em que incorreram aqueles que, embora vivendo "sob a lei", confiavam na expiação que Ele um dia haveria de proporcionar. CBASD, vol. 6, p. 1057.
16 Ao teu descendente. O objetivo da aliança de Deus com Abraão foi a vinda do Messias e a salvação da humanidade. Todas as outras promessas eram acessórias. Havia grandes bênçãos para os israelitas, caso cooperassem com Deus, mas, infelizmente, não cumpriram com sua parte. Por essa razão, perderam o direito de desempenhar sua missão como instrumentos divinos para a salvação do mundo. Apesar de tudo, Deus superou a falha deles, de tal maneira que o Messias veio à Terra na plenitude dos tempos, como filho de Abraão. CBASD, vol. 6, p. 1058.
19 Adicionada. Do gr. prostithêmi, literalmente, "juntar", "acrescentar". E por que a lei foi "adicionada" se a aliança abraâmica era suficiente para a salvação? A resposta é: "por causa das transgressões". A diferença entre os tempos de antes do Sinai e depois não
era quanto à existência das grandes leis de Deus, mas quanto à revelação explícita delas. No Sinai, houve uma apresentação concreta da lei moral em duas tábuas de pedra e de outras leis no "Livro da lei". Mas, nos séculos anteriores ao Sinai, os patriarcas de Deus possuíam, em grande medida, a lei moral escrita em seu coração, portanto, eram conscientes dos elevados padrões morais de Deus. CBASD, vol. 6, p. 1060.
21 Contrária às promessas. A lei parece incompatível com a aliança. Pode até dar a impressão de ter substituído a promessa da salvação pela fé por um plano de salvação pelas obras. CBASD, vol. 6, p. 1062.
De modo nenhum! Ou seja, "pereça este pensamento!", "uma coisa dessas nunca poderia acontecer!" Deus foi o autor tanto da lei como das promessas, e Ele não repudiaria Sua promessa incondicional de salvação pela fé em Cristo (Hb 6:17-20). Se assim fizesse, negaria Sua integridade como Deus e demonstraria ser incoerente e indigno de confiança. CBASD, vol. 6, p. 1062.
28 Um em Cristo Jesus. À medida que se põem em prática os preceitos divinos de amor a Deus e ao próximo, os corações humanos se unem em um vínculo íntimo de comunhão mútua, sob a guia de seu Pai, celestial. CBASD, vol. 6, p. 1065.
29 Herdeiros. Os cristãos, como filhos espirituais de Abraão, se tornam "coerdeiros com Cristo" (Rm 8:17). Como Filho de Deus, Cristo é também herdeiro da honra e glória do Céu, e aqueles que creem nEle se tornam herdeiros de uma posição de honra no universo que nunca teria sido possível aos seres criados desfrutar se o Verbo não Se tivesse feito carne (Jo 1:1, 14). CBASD, vol. 6, p. 1065.
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