domingo, 31 de março de 2013

I Crônicas 11


Texto bíblico à  I Crônicas 11

Deus havia prometido a Davi que ele se tornaria rei de Israel. O cumprimento dessa previsão surgiu como resultado das bênçãos de Deus, mas também foi necessária à cooperação humana.


Davi era um líder magnânimo. Em uma campanha, quando três de seus soldados arriscaram suas vidas para trazer-lhe um pouco de água, ele se recusou a beber. Ele não iria satisfazer sua sede com perigo de vida de seus homens. Embora perseguido por Saul, ele se recusou a matá-lo, quando as circunstâncias permitiram fazer isso. Por estas razões, Davi era amado por seus soldados e pela maioria das pessoas de Israel.


Davi não teve nenhum problema com a concorrência. Ele confiava em suas habilidades de soldado, e estava à vontade para valorizar os melhores soldados que o cercavam. Em 1 Crônicas 11, vemos uma lista dos melhores guerreiros de Davi. Também nos é dito sobre os "Trinta" e "Três" guerreiros, que foram honrados no tempo de Davi.


Davi nos ensina como é importante esperar pelas promessas do Senhor e também fazer o melhor para que os planos de Deus aconteçam em nossas vidas. Nós também aprendemos com ele que o sucesso depende muito da qualidade dos nossos relacionamentos com as pessoas.

Querido Deus, podemos ser gentis e educados com os que nos rodeiam, mas acima de tudo, que eles possam sentir que nós os amamos.


Jobson Santos
Rede Novo Tempo
Ministério da Oração


Versão em português do texto postado originalmente no blog da Bíblia, em 31 de março de 2013, domingo, dentro do plano mundial Reavivados por Sua Palavra de leitura de um capítulo por dia, promovido pela Igreja Adventista do Sétimo Dia.



Comentários bíblicos selecionados:

1 Hebrom. A mais importante cidade no centro de Judá para a qual todo o Israel veio unanimemente a Davi para fazê-lo rei (Andrews Study Bible).

2 apascentarás o meu povo. Uma metáfora para governo. Moisés também foi um pastor antes de Deus chamá-lo para liderar a saída de Israel do Egito. Alguns reis mesopotâmios se apresentavam como pastores de suas nações. O título "Meu povo" era o modo favorito de Deus se referir a Israel (Andrews Study Bible).

4 Jebus. Nome anterior de Jerusalém, lembrando que os jebusitas viviam ali. Seu nome original era Salem (Gn 14.18) (Andrews Study Bible).

5 Sião. Nome de um dos montes sobre o qual estava edificada Jerusalém. A posição do monte tornava-a quase inexpugnável como fortaleza. Sião significa lugar fortificado. A própria Sião ocupava a parte sudoeste do que é agora Jerusalém, e estava ligada com o reinado de Davi pela profecia e pela história (Sl 2.6). Sua localização estratégica entre os reinos de Judá e Israel, e sua natureza estrangeira (portanto neutra), tornava-a local ideal da proposta capital de Davi (Bíblia Shedd).
O nome era originalmente dado à Cidade de Davi, porém mais tarde foi estendido para incluir  toda a cidade de Jerusalém (Andrews Study Bible).

10-41a No relato de Samuel, essa lista dos principais guerreiros de Davi é citada perto do fim do seu reinado. O cronista transportou a lista ao início do reinado de Davi, e a expandiu grandemente (11.41b - 12.40), também como parte do realce dispensado ao apoio amplo de "todo o Israel" ao reinado de Davi (v.10) (Bíblia de Estudo Vida).

15-19 Davi reconhece que não merece semelhante devoção e faz da água uma oferta de bebida ao Senhor (v Gn 35.14; 2Rs. 16.13; Jr 7.18; Os 9.4) (Bíblia de Estudo Vida).

23 Cinco côvados. Dois metros e vinte e cinco (NVI).

Crônicas

Título.
O título hebraico (divre hayyamim) pode ser traduzido por "acontecimentos (ou anais) dos dias (ou anos)". [...] Os tradutores da Septuaginta (que traduziram traduziram o AT para o grego) chamaram o livro "coisas omitidas" [Paralipomena, cf. Bíblia Shedd], e assim indicavam que o consideravam um suplemento dos livros de Samuel e Reis. Jerônimo (347-420 d.C.), tradutor da Vulgata Latina, mostrou que um título mais adequado seria "Crônica de toda a história sagrada" [Chronicorum Liber, cf. Andrews Study Bible]. Lutero adotou a ideia na versão alemã, e outros a têm defendido. Crônicas foi, primeiramente, dividido em dois livros pelos tradutores da Septuaginta.
[...]

Autor
Segundo antiga tradição judaica, Esdras escreveu Crônicas, Esdras e Neemias, mas isso não pode ser confirmado com exatidão. Um consenso cada vez maior situa Crônicas na segunda metade do séc. v a.C. e, portanto, possivelmente dentro do período da vida de Esdras. E deve ser reconhecido que o autor, mesmo que não fosse o próprio Esdras, pelo menos compartilhava muitos interesses com aquele sacerdote reformador.
[...]

Propósito
[...] como os autores de Samuel e Reis tinham organizado e interpretado os dados da história de Israel para tratar das necessidades da comunidade exilada, o cronista escreveu para a comunidade restaurada. A grande questão em pauta era do vínculo com o passado: "Deus ainda se preocupa conosco? As Suas alianças ainda estão em vigor? Já não tendo rei davídico e sendo súditos da Pérsia, as promessas feitas por Deus a Davi ainda têm significado para nós? Depois do grande juízo (a destronização da casa de Davi, a destruição da nação, de Jerusalém e do templo, e o exílio para a Babilônia), qual é a nossa relação com o Israel da antiguidade?". Vários elementos entram na resposta do cronista:
[...] O vínculo com o passado é demonstrado pelo templo de Jerusalém, reedificado pela influência soberana do Senhor sobre um decreto imperial persa (2Cr 36.22,23).
[...] Além do templo, Israel possui a lei e os profetas [...] [que são] mais importantes para o contínuo relacionamento entre Israel e o Senhor, que a presença ou ausência de um rei;
[...] Fica claro que o autor de Crônicas queria manter a esperança que Israel tinha no Messias prometido, no filho de Davi, em conformidade com a aliança davídica (2Sm 7) e com as promessas dos profetas, incluindo os de sua época (Ageu, Zacarias e Malaquias). Tomou o cuidado de relembrar a promessa que Deus fez a Davi (1Cr 17) e de acompanhá-la de muitas outras referências (ver especialmente o relato do reinado de Salomão, bem como 2Cr 13.5; 21.7; 23.2).
[...] Ainda outro tema importante da história do cronista é sua preocupação com "todo o Israel" [...] A verdade é que considerava a comunidade restaurada o remanescente de todo o Israel, tanto do norte quanto do sul (9.2,3). Não se tratava de mero conceito teológico. Sua narrativa dá conta muitas vezes do movimento de pessoas piedosas de Israel para Judá, por motivos especificamente religiosos [2Cr 11.4; 2Cr 15.9; 2Cr 30].
[...] As genealogias demonstram, também, o vínculo com o passado. à pergunta "Deus ainda se interessa por nós?", o cronista tem a reposta: "Ele sempre conservou esse interesse". A graça e o amor de Deus para com a comunidade restaurada não começaram com Davi, nem com a conquista de Canaã, nem com o êxodo do Egito - mas com a própria criação (1.1).
[...]

Genealogia
Análises de genealogias, tanto dentro quanto fora da Bíblia, têm revelado que elas se prestam a várias funções, que variam quanto à forma (segmentadas ou lineares) e à profundidade (o número de gerações alistadas), e são muitas vezes instáveis (sujeitas a mudanças).
Existem três áreas gerais em que funcionam as genealogias: a familiar ou doméstica [p. ex: situação social, v. 7.14-19, herança, direito primogênitos, filhos de concubinas], a jurídico-política [direitos e contestações relativos a cargos hereditários] e a religiosa, [...] sobretudo para confirmar quem é legítimo sacerdote e levita (6.1-30; 9.10-34; Ne 7.61-65.
[...] O tipo mais comum de instabilidade é o encurtamento, a omissão de nomes da lista [...] para relacionar um indivíduo a um antepassado de destaque, ou possivelmente a fim de conseguir o número desejado de nomes na genealogia [ex: genealogias em Mt 1.1-17 e Lc 3.23-38].
Fonte: Bíblia de Estudo Vida.


Os livros de Crônicas são claramente didáticos e se demoram sobre as bênçãos que acompanham uma genuína vida religiosa. Devem ter exercido um efeito elevado na religião nacional.
Fonte: Bíblia Shedd.


[Apesar de Crônicas cobrir aproximadamente o mesmo período que 2 Samuel a 2 Reis,] Crônicas tem uma notável diferença em perspectiva,. Os livros de Samuel e Reis apresentam a história de Israel sob um ponto de vista profético e moral, no qual o palácio real ocupa o lugar central. Por outro lado, o livro de Crônicas tem foco nas questões religiosas e oferece uma perspectiva espiritual e sacerdotal, no qual o templo desempenha o papel central em Israel.
[...]
Os dois livros de Crônicas foram um trabalho completo e unificado. Porém, eles são frequentemente ignorados porque a maioria das pessoas preferem ler histórias sobre eventos e personalidades a ler genealogias e instituições. O teto destes dois livros se inicia com Adão e termina com a proclamação do rei Ciro, feita no ano 538. a.C. As genealogias apresentadas nos nove primeiros capítulos de I Crônicas mostra o lugar que Deus designara para Israel na história da raça humana. O foco principal está sobre as tribos de Judá e Levi. Judá, por causa da proeminência de Davi. De fato, nada menos do que 29 capítulos nos dois livros de Crônicas são dedicados a Davi e Salomão. A tribo de Levi é a próxima em importância porque o tema do templo é dominante no livro.
[...]
Tendo em vista que o reino de Judá absorvera, ao longo dos anos, muitas pessoas do reino de Samaria, o autor vê este reino como o remanescente de todo o Israel ao tempo da queda de Samaria em 722 a.C. O povo podia esperar, então, que um filho de David se tornasse rei, novamente. O Novo Testamento mostra que Jesus Cristo descendia de Davi e Ele é o rei eterno de Seu povo. Portanto, é seguro concluir que o Senhor sempre se mantém fiel a Suas promessas da aliança.
Fonte: Andrews Study Bible.

Devocional domingo: Amor semelhante ao de Cristo


Amor semelhante ao de Cristo


Com toda humildade e mansidão, com longanimidade, suportando-vos uns aos outros em amor. Efésios 4:2.

Deus é amor. O amor do Pai e do Filho é uma atribuição a todo crente. A Palavra de Deus é o canal mediante o qual o amor divino é comunicado ao homem. A verdade de Deus é o meio pelo qual o intelecto é alcançado. O Espírito Santo é concedido ao agente humano que trabalha em cooperação com os instrumentos divinos. Transforma a mente e o caráter, capacitando o homem a resistir como vendo Aquele que é invisível. O perfeito amor pode ser desfrutado somente mediante a crença na verdade e o recebimento do Espírito Santo. ...

Cristo orou para que Seus discípulos pudessem reconhecer a importância do amor que Ele expressou por conceder Sua vida pelo mundo. Ele desejava que compreendessem algo concernente a Seu sacrifício infinito. Se houvessem compreendido mais completamente Seu amor altruísta, nunca se teriam empenhado em alienação e luta.

Insisto com todos quantos alegam crer na verdade presente que pratiquem o que é verdade. Se fizerem isto, terão uma influência mais forte e poderosa para o bem. O mundo verá que o amor expresso pelos crentes é o princípio central e controlador dos seguidores de Cristo. O amor semelhante ao de Cristo une coração a coração. A verdade atrai os homens e os une. Traz à harmonia e unidade todos que têm uma ardente e viva fé no Salvador. Cristo deseja que aqueles que nEle crêem se desenvolvam e se tornem fortes por associarem-se uns com os outros. Todos quantos trabalham desinteressadamente no serviço do Mestre portam credenciais de que Deus enviou Seu Filho a este mundo.

Conquanto numa companhia de cristãos unidos em atividades na igreja, nem todos tenham os mesmos talentos, é, porém, dever de todos trabalhar. Os talentos diferem, mas a todo homem é designada sua obra. Todos dependem de Cristo em Deus. Ele é a Cabeça gloriosa de todos os níveis e classes de pessoas associadas mediante a fé na Palavra de Deus. Unidos por uma crença comum nos princípios celestiais são todos dependentes dAquele que é o Autor e Consumador da fé. Ele criou os princípios que produzem unidade universal, amor universal. Seus seguidores deveriam meditar sobre Seu amor. Não deveriam ficar aquém de alcançar o padrão que lhes é estabelecido. Se os princípios do cristianismo forem vividos, produzirão harmonia universal e paz perfeita. Quando o coração é imbuído com o Espírito de Cristo não há disputa nem busca por supremacia, nem luta por ser senhores dirigentes. — Manuscrito 46, 1902.


Este texto vem do livro Olhando Para O Alto por Ellen White. Para mais livros de Ellen G. White, visite www.egwwritings.org




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sábado, 30 de março de 2013

I Crônicas 10

Texto bíblico à I Crônicas 10

Saul, o primeiro rei de Israel, recebeu a unção do Espírito de Deus e poderia ter dado um bom exemplo ao povo de Israel. Infelizmente, permitiu que o orgulho e a desobediência assumissem o controle da sua vida.


Saul foi corajoso. Ele lutou e ganhou muitas batalhas para o Senhor, mas a luta no monte Gilboa foi trágica. Lá, ele e seus três filhos morreram.


Olhando exclusivamente para este incidente, talvez pudéssemos pensar: "Por que Deus permitiu que tal tragédia acontecesse"? No entanto, vendo o contexto, percebemos que Deus fez tudo o que podia para salvar Saul da desgraça.


Saul havia, persistentemente, rejeitado a liderança do Espírito de Deus e perseguia pessoas inocentes, como Davi, por ciúmes. Ele foi tão longe, no caminho da desobediência, ao ponto de consultar uma médium a fim de obter orientação. Como resultado de suas próprias escolhas, Deus não pôde mais protegê-lo.


A narrativa do cronista diz que: "Saul morreu dessa forma, porque foi infiel ao Senhor, não foi obediente à palavra do Senhor e chegou a consultar uma médium em busca de orientação, em vez de consultar o Senhor" (1 Crônicas 10:13-14, NVI). Um pequeno ato de desobediência levou a outro, até que, finalmente, Saul aventurou-se a consultar uma médium - algo estritamente proibido por Deus (Deuteronômio 18:10-12).


A desobediência traz a morte. Toda vez que nos afastamos da vontade de Deus nos machucamos e trazemos desastre sobre nós e nossos entes queridos.


Querido Deus, dá-me a compreensão de que Suas leis foram dadas para me proteger. Ajuda-me a ser agradecido e obediente.


Jobson Santos

Rede Novo Tempo
Ministério da Oração


Versão em português do texto postado originalmente no blog da Bíblia, em 30 de março de 2013, sábado, dentro do plano Reavivados por Sua Palavra, de leitura mundial de um capítulo por dia, promovido pela Igreja Adventista do Sétimo Dia.




Comentários bíblicos selecionados: 

1-14 Em contraste aos quase 10 capítulos dedicados ao reinado de Saul em I Samuel, I Crônicas tem somente um, registrando sua morte  (Andrews Study Bible).

4 incircuncisos.Uma referência depreciativa comum repetidamente utilizada em I Samuel. se lançou sobre ela. Para escapar de mutilação e uma vida de humilhação, Saul e seu escudeiro cometeram suicídio (ver Jz 9:54; 16:30; 2Sm 17.23)  (Andrews Study Bible).

6 toda a sua casa pereceu. Esta declaração não tem o objetivo de transmitir a idéia de que não houve sobreviventes da descendência de Saul, pois Isbosete sobreviveu (2Sm 2:8). Em vez disso, o objetivo parece ser indicar que sua ruína foi completa. A família de Davi não mais subiria ao poder (CBASD - Comentário Bíblico Adventista do 7º dia, vol. 3. p. 152).

10 no templo de seu deus. "Templo de Astarote" (1Sm 31:10). Astarote era o correspondente cananeu da deusa Ishtar, dos mesopotâmios. Ela era a deusa do sexo e da guerra (CBASD, vol. 3. p. 152).

11 Jabes de Gileade. Continuavam leais a Saul, desde quando os livrara, havia já, quase quarenta anos passados (1 Sm 11.1-11) (Bíblia Shedd).

13 consultara uma necromante. A infidelidade de Saul a Deus o levou a procurar médiuns. Isto era proibido em Israel (Deut. 19:9-14)  (Andrews Study Bible).

13,14 Estes versículos não têm nenhum paralelo no relato de Samuel; foram acrescentados pelo cronista, em consonância com seu tema do castigo imediato. [...] Consultar médiuns era proibido (Dt 18.9-14) e levou à morte de Saul  (Bíblia de Estudo NVI).

14 E não ao Senhor. Antes de consultar a necromante de Em-Dor, Saul se esforçou para conseguir uma resposta de Deus, mas não conseguiu (1Sm 28.6). Se ele tivesse se arrependido de fato, buscado o Senhor com humildade e contrição, Deus o teria ouvido. O fato de ele ter buscado uma médium que representava o maligno indica claramente o quanto Saul tinha se afastado de Deus. A Davi. Com estas palavras, faz-se a transição da história antiga do povo de Deus para o rei Davi. A dinastia de Davi é o tema do restante do livro das Crônicas (CBASD, vol. 3. p. 153).

Devocional sábado:Nosso estudo agora e no porvir


Nosso estudo agora e no porvir


Para mostrar, nos séculos vindouros, a suprema riqueza da Sua graça. Efésios 2:7.

A desobediência tem fechado a porta a uma vasta quantidade de conhecimento que poderia ser obtido da Palavra de Deus. Na eternidade aprenderemos aquilo que, se houvéssemos recebido a iluminação que nos era possível obter aqui, teria aberto nosso entendimento. E entendimento significa obediência a todos os mandamentos de Deus. O plano de governo de Deus teria sido compreendido. O mundo celestial teria aberto suas câmaras de glória e graça para exploração. Os seres humanos teriam sido totalmente diferentes do que são agora em forma, em palavra, em cântico, pois, pela exploração das minas da verdade teriam sido enobrecidos. O mistério da redenção, o conhecimento de Deus e de Jesus Cristo em Seu caráter mediatório, e encarnação de Cristo nosso Redentor, Seu sacrifício expiatório, não seriam, como são agora, vagos em nossa mente. Teriam não somente sido melhor compreendidos, mas total e mais altamente apreciados.

Estes temas ocuparão o coração, mente e língua dos redimidos ao longo das eras eternas, ao ser-nos reveladas novas explanações, as quais Cristo ansiou abrir a Seus discípulos, mas eles não tiveram fé para esquadrinhar e compreender. Para sempre e sempre surgirão novas visões da perfeição e glória de Cristo.

Homens de decidida piedade e talento apreendem visões de eternas realidades, mas não são compreendidas, porque as coisas visíveis eclipsam a glória do invisível. Para muitos, a sabedoria do homem é tida como mais elevada do que a sabedoria do Mestre divino. Assim o livro de texto divino, contendo o tesouro, é considerado como fora de moda a ponto de ser tido por insípido e rançoso. Mas não é considerado assim por aqueles que foram despertados e vivificados pelo Santo Espírito. Eles vêem os tesouros valiosos e venderiam tudo para adquirir o campo que os contém. ...

Muitos bebem das águas baixas e turvas do vale, tendo-se esquecido da fonte de água viva, a pura água das neves do Líbano. Mas aqueles que fazem da Palavra de Deus o seu estudo, aqueles que cavam em busca dos tesouros da verdade, apreciarão os importantes princípios ensinados e os digerirão. Como resultado, tornar-se-ão imbuídos pelo Espírito de Cristo e pela contemplação, serão transformados à Sua semelhança. Aqueles que apreciam a Palavra ensinarão como discípulos que estiveram assentados aos pés de Jesus e se acostumaram a aprender dEle para conhecerem Aquele a quem conhecer corretamente é vida eterna. — Manuscrito 45, 1898.


Este texto vem do livro Olhando Para O Alto por Ellen White. Para mais livros de Ellen G. White, visite www.egwwritings.org




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sexta-feira, 29 de março de 2013

I Cronicas 9 - sexta, 29.03.2013 - com comentários


Texto bíblico à I Crônicas 9

Texto de hoje do blog da Bíblia:

Na conclusão desta parte de Crônicas e da nossa árvore familiar espiritual, a ênfase retorna ao templo e às pessoas ao seu redor. Ela fecha o círculo deste olhar de nove capítulos sobre o plano de redenção e nosso legado humano. 

Começamos com uma visão ampla no registro à referência a "todo o Israel". Em seguida, muda o foco rapidamente para Jerusalém e às pessoas que lá viviam. Muitos de seus cidadãos e dos arredores faziam parte dos serviços de governo ou do templo, que eram inicialmente muito ligados. 

Em Jerusalém se encontravam aqueles que deveriam dar o exemplo para os outros. Os sacerdotes, os levitas, os porteiros viviam lá. Eles tinham deveres que nos lembram de nossa própria responsabilidade para a obra de Deus hoje. Eles eram encarregados de manter santo e ordenado o ministério do templo, tratando dele com cuidado, administrando o bens, tanto os móveis quanto do dinheiro, e garantindo que o culto, com a sua essência de sacrifícios e música, estivesse pronto em cada momento. 

Estes que trabalhavam no templo viam o plano da redenção representado de uma forma muito real a cada dia na vida do santuário. Eles tinham muito cuidado ao desempenhar esse trabalho sagrado.

Que nós, também, possamos ter semelhante cuidado em a nossa vida diária, na maneira como os outros observam nossa resposta ao plano de Deus de redenção. 

Christopher Beason
Network7 MediaCenter
Trad JAQ




Comentários bíblicos selecionados: 

1 todo o Israel. A preocupação do cronista com "todo o Israel" é uma das razões chaves pelas quais incluiu as genealogias (Bíblia de Estudo NVI Vida).
Livro dos Reis de Israel. Não se refere aos dois livros dos Reis, no Antigo Testamento, mas de um registro civil, porque os nomes dos israelitas que se acham nesse capítulo viveram em Jerusalém depois do cativeiro. Quando caiu o reino do norte, o reino do sul se apossara do nome de Israel (Mq 1.13-15; 2.7; 1.1,9,10) (Bíblia Shedd).

3 filhos de Judá [...] Benjamim [...] Efraim [...] Manassés. Cumprimento de Os 1.11 que profetizara que os filhos de Judá e os de Israel habitariam juntos após a amargura do cativeiro (Bíblia Shedd).

14 levitas. Os descendentes de Levi, filho de Jacó. Desempenhavam várias funções dentro e em volta do templo (Andrews Study Bible).

15 Asafe. Um dos três líderes dos músicos do templo, indicados por Davi (Andrews Study Bible).

19 Corá. Embora morto pelo Senhor, seu clã continuara sendo parte importante da divisão coatita de Levi (6.22-28) (Bíblia Shedd).

32 pães da proposição. Os pães colocados no Lugar Santo, simbolizando as fiéis provisões de Deus de comida para seu povo (Andrews Study Bible).

39 Saul. A repetição da genealogia de Saul serve como introdução à história de sua morte, registrada no próximo capítulo (Andrews Study Bible).

Devocional sexta: Avanço contínuo


Avanço contínuo


Quanto a mim, não julgo havê-lo alcançado; mas uma coisa faço: esquecendo-me das coisas que para trás ficam e avançando para as que diante de mim estão, prossigo para o alvo, para o prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus. Filipenses 3:13, 14.

É dever de todos quantos professam ser cristãos manter seus pensamentos sob o controle da razão e se empenhar em ser alegres e felizes. Por mais amarga que seja a causa de seu sofrimento, o cristão deveria cultivar um espírito de descanso e quietude em Deus. O repouso que há em Cristo Jesus, a paz de Cristo, quão preciosa, quão saudável sua influência, quão aliviadora à alma oprimida! Embora as perspectivas sejam negras, deixemo-la nutrir um espírito de esperança para o bem. Ao mesmo tempo que nada se ganha com o desânimo, muito é perdido. Enquanto a alegria e uma calma resignação e paz tornarão outros felizes e saudáveis, o maior benefício será do próprio indivíduo. A tristeza e o falar sobre coisas desagradáveis são o encorajamento de cenas desagradáveis, trazendo de volta sobre a personalidade do indivíduo efeitos desagradáveis. Deus deseja que nos esqueçamos de tudo isso — não devemos olhar para baixo, mas para cima, para o alto!

A tristeza paralisa a circulação nos vasos sangüíneos e nervos, e também retarda a ação do fígado. Prejudica o processo de digestão e nutrição, e tem uma tendência de debilitar o organismo inteiro.

Os propósitos de Deus são muitas vezes velados em mistério; são incompreensíveis às mentes finitas; mas Aquele que vê o fim desde o princípio sabe melhor do que nós. O que necessitamos é purificar-nos de todo mundanismo, aperfeiçoar nosso caráter cristão, e que a veste da justiça de Cristo seja posta sobre nós. ...

Fé, paciência, longanimidade, confiança no Pai celestial são os perfeitos botões de flores que se desenvolvem em meio às dificuldades, desapontamentos e aflições. ...

A ordem da providência com relação ao Seu povo é o avanço, progresso. Avanço contínuo é o caminho da santidade, elevando-se mais e mais no conhecimento e amor de Deus. Segundo a fé e obediência do povo de Deus será o cumprimento de Sua promessa. Deus é imutável — o mesmo ontem, hoje, e para sempre. A fé deve ser exercida em todas as nossas orações, pois não perdeu seu poder, nem a humilde obediência a sua recompensa. Se nossos irmãos, que professam crer na verdade, demonstrassem sua fé pelas obras, honrariam a Deus e seriam capazes de convencer muitas pessoas de que possuem a verdade, pois segundo sua fé e obediência reconhecem o cumprimento das promessas de Deus e são revestidos de poder do alto. — Carta 1, 1883.


Este texto vem do livro Olhando Para O Alto por Ellen White. Para mais livros de Ellen G. White, visite www.egwwritings.org




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quinta-feira, 28 de março de 2013

I Crônicas 8 - quinta, 28.03.2013 - com comentários


Texto bíblico à I Crônicas 8

Texto de hoje do blog da Bíblia:

Das genealogias que lemos nos últimos capítulos, esta é a mais simples. 

Benjamim, o filho mais jovem de Israel [Jacó] é o avô distante do primeiro rei de Israel, Saul. Seu filho, Jônatas, o amigo do futuro rei Davi, recebe aqui uma menção honrosa, juntamente com seu neto com deficiência, Mefibosete (Meribe-Baal). Além disso, os filhos e netos de Saul foram todos homens valentes conhecidos por sua habilidade em batalha e no tiro com arco. 

No entanto, houve muitos altos e baixos na caminhada desta família com Deus. Saul se matou no ponto mais baixo de sua vida quando percebeu que havia perdido a batalha e seria capturado pelos filisteus. Por outro lado, Jônatas morreu em um ponto alto em sua vida, apoiando seu amigo Davi e foi homenageado. Seus descendentes são descritos como homens de coragem e bravura. 

Israel, enquanto nação, também subiu e desceu na sua caminhada com Deus. Quando eles se aproximavam de Deus, tornavam-se extremamente abençoados. Em seguida, eles se apoiavam em seu próprio entendimento e se afastavam de Deus. Chegando a um ponto baixo, eles se voltavam e se aproximavam novamente de Deus. 

Sem dúvida, a maioria de nós já teve jornadas espirituais com altos e baixos que se assemelham à de Israel. O que podemos aprender da viagem desta família de arqueiros e de Israel? Como Israel, podemos nos recuperar através do arrependimento e da confiança no poder do Seu Espírito. 

Se nos apoiarmos sobre o Espírito Santo, nos tornaremos capazes de viver cada vez mais perto de Jesus. Além disso, seremos capazes de reconhecer mais claramente quando deixarmos o Seu lado e, com firme confiança nEle, corrigir nossas ações para retornar rapidamente à Sua graça. 

Que possamos ser arqueiros poderosos de Jesus em nossa luta contra o inimigo e que nossas flechas sempre acertem o alvo certo. 

Christopher Beason
Network7 MediaCenter
Trad JAQ



Comentários bíblicos selecionados:

1-40 Descendentes de Benjamim. A inclusão de uma segunda genealogia de Benjamim ainda mais extensiva reflete a importância dessa tribo quanto ao interesse do cronista por Saul. [...] A genealogia de Benjamim é mais extensiva que a de todas as demais tribos, menos Judá e Levi. O cronista também se preocupa com a genealogia de Saul (v 29-38) a fim de armar o palco para a narrativa histórica que começa no fim do reinado dele (cap. 10); a genealogia d Saul é repetida em 9.35-44. Várias referências fazem supor que essa genealogia também se originou da esfera militar (v. 6, 10, 13, 28, 40)  (Bíblia de Estudo Vida).
Benjamim recebe atenção especial porque Jerusalém pertencia, tradicionalmente àquela tribo (Js 18.28) e porque o primeiro rei, Saul, era benjamita (33). O v. 28 indica que havia numerosos benjamitas em Jerusalém, na época do cronista. A ênfase sobre Benjamim liga as genealogias com o corpo histórico do livro, que começa com o relato sobre a família real de Saul (Bíblia Shedd).

6-27 Exclusividade de Crônicas (Bíblia de Estudo Vida).

29 Jibeão. Uma cidade no território Benjamita onde houvera um importante santuário. Deus apareceu a Salomão em um sonho neste lugar  (Andrews Study Bible).
pai [de Jibeão]. Ou líder, ou ainda fundador (Bíblia de Estudo Vida, nota textual).

33 Esbaal. O sentido é "homem (adorador) de baal". Em 2 Sm 2.8, o nome do filho de Saul é alterado para Is-Bosete, "homem de opróbrio". No hebraico, boseth significa "vergonha". A alteração foi feita porque o livro de Samuel era lido em voz alta nos cultos nas sinagogas, enquanto Crônicas não o era. Antes da introdução da adoração ao deus fenício Baal em Israel, pelo rei Acabe, a palavra baal não tinha má conotação no hebraico, mas simplesmente era equivalente ao substantivo próprio mais comum El, isto é, "Deus", ou "Senhor", ou "marido". No tempo de Saul era um título honorífico que subentendia que Jeová era o Senhor, o "baal" de Canaã. Depois de Acabe, os nomes relacionados com "baal" se tornaram ofensivos aos ouvidos piedosos, que nem ao menos pronunciavam tal palavra. Esses alteraram os nomes de seus antepassados, incluindo a forma El ou Boseth. Por exemplo, Meeribe-baal se tornou Mefibosete (2 Sm 9.10) (Bíblia Shedd).


Devocional quinta: Deus está com o seu povo


Deus está com o seu povo


Pelo que os filhos de Israel guardarão o sábado, ... por aliança perpétua nas suas gerações. Entre Mim e os filhos de Israel é sinal para sempre. Êxodo 31:16, 17.

Não estudamos as Escrituras como deveríamos. Em vez de gastarmos o tempo estudando os vários temas do dia, precisamos dedicar esse tempo ao estudo das Escrituras. Precisamos cair sobre nossos joelhos diante de Deus com nossas Bíblias e pedir por sabedoria do Alto para compreender os tesouros da verdade. Não podemos ter raízes a menos que façamos isto, pois tudo quanto deve ser sacudido o será. ...

Satanás está vigiando para encontrar a mente num momento de descuido e então se apossar dela. Não devemos ser ignorantes quanto aos seus ardis, nem ser apanhados neles. Ele se deleita com as figuras em que é retratado como tendo chifres e patas, pois é inteligente; ele outrora foi um anjo de luz. Àqueles que confiam em sua inteligência ele fará crerem que são capazes de corrigir as Escrituras. Encontrareis essa infidelidade em lugares elevados. Necessitais do Espírito Santo de Deus, o poder divino para cooperar convosco em discernirdes a armadilha que o diabo está preparando e dela escapar. Ele está levando cativo o mundo religioso. 2 Tessalonicenses 2:11. Como ousam estes lançar suas irreverentes mãos sobre as Escrituras! Devemos trazer o sábado do Senhor para a linha de frente. É tão claro e tão decidido. Trata-se de um sinal entre os filhos de Deus e os filhos do mundo. ...

Não sabemos quando seremos assinalados como cidadãos desrespeitadores da lei, porque o príncipe da potestade do ar está obtendo posse da mente do homem. Podemos escolher entre obedecer aos poderes constituídos e desonrar a Deus, ou desobedecer a esses poderes e honrar ao Senhor. Se obedecemos a Deus, Seu Espírito Santo repousa sobre nós, e não estamos combatendo com nossas próprias declarações, mas com o “Está escrito”. Tudo quanto temos a fazer é retornar ao quarto mandamento. Lede o testemunho de Jesus Cristo, de que nem um jota será alterado, mas permanece tal como escrito pelo próprio dedo de Deus sobre tábuas de pedra. Deveríamos amar a verdade porque é a verdade. Ela estabelece toda a diferença sobre se estamos ou não no lado divino da questão. Podeis ser convocados aos tribunais e nessas emergências pensai na promessa do Salvador: “Ali estou.” Mateus 18:20. Não podemos permanecer sobre areia movediça, mas sim sobre Jesus Cristo. E ali podemos ficar de pé embora o mundo todo esteja reunido contra nós. ...

Deus prometeu, e Ele estará com o Seu povo. — Manuscrito 11, 1893.


Este texto vem do livro Olhando Para O Alto por Ellen White. Para mais livros de Ellen G. White, visite www.egwwritings.org




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quarta-feira, 27 de março de 2013

I Crônicas 7 - quarta, 27.03.2013 - com comentários


Texto bíblico à I Crônicas 7

Texto de hoje do blog da Bíblia:

Poderíamos facilmente ler os nomes no capítulo de hoje, que fala dos descendentes de Issacar, Benjamim, Naftali, Manassés, Efraim e Aser, e seguir em frente.

Poderíamos ler os nomes dos guerreiros e homens valentes, os nomes dos que tiveram apenas filhos, e dos que só tiveram filhas; os nomes daqueles que morreram e outros que choraram. Contudo, existe um tema simples que nos é familiar neste capítulo, isto é, a família.

 Observe os versículos 4 e 5, onde temos uma referência a pais, esposas e filhos. Aqui as palavras família e valor estão envolvidas com a menção de seus grandes números.

Nos versos 15 a 18 vemos que Zelofeade era neto de Gileade e teve apenas filhas; e que a irmã de Gileade, Hamolequete teve três filhos. Nos versos 21 a 23, ouvimos sobre uma invasão trágica aos nativos de Gate. Esses homens mataram os filhos de Efraim, quando eles tentavam roubar o seu gado. Efraim chorou por muitos dias a perda de seus filhos. Então, ele e sua esposa tiveram outro filho, a quem Efraim chamou Berias, que significa tragédia.

 O versículo 24 faz referência a uma mulher poderosa, Seerá. Ela foi de auxílio fundamental para que Salomão reconstruísse as regiões canaanitas de Bete Horom (2 Crônicas 8 e Josué 16). Parece também que ela construiu sua própria cidade e a nomeou Uzém Seerá. Sua liderança e a referência a ela neste rol predominantemente masculino de nomes denota que ela foi uma mulher altamente considerada por Deus. 

Nessas histórias provavelmente podemos encontrar alguns fatos relacionados com a nossa própria família. Existe um guerreiro, um homem ou uma mulher de valor em nossa família? Existe alguém com filhos e filhas, ou que teve somente filhos ou somente filhas? Certamente todos nós experimentamos a morte e luto de alguém próximo.

 Isso é o que significa ser família, identificar-se com os fardos e as alegrias de outros. Nós somos parte da família de Deus e a genealogia aqui listada nos lembra de que nossa reunião de família no Céu será um grande evento! Eu quero estar lá. Você também não quer?

Christopher Beason
Network7 MediaCenter
Trad JAQ




Comentários bíblicos selecionados:

1-5 Essa lista dos clãs [de Issacar] parece ter origem num alistamento militar (v. 2, 4, 5) desde os dias de Davi (v. 2), o que talvez reflita o censo do cap. 21 e de 2Sm 24 (Bíblia de Estudo Vida).

6 Benjamim. Significa "filho da mão direita". José e Benjamim eram filhos de Jacó e Raquel. Benjamim foi o último filho de Jacó. Saul, primeiro rei de Israel, era da tribo de Benjamim. Em Gn 46.21 há menção de 10 filhos, e, em 1 Cr 8.1,2 [e em Nm 26.38,39] são mencionados cinco filhos. Acredita-se que os outros [seus clãs] foram mortos na horrenda matança de Jz 20. Essas genealogias são imperfeitas. Sobreviera ruína a Israel, e isso se reflete nos registros. Alguns conservaram seus registros perfeitos, na Babilônia; outros se mostraram descuidados, não se lembrando das promessas de Deus a Seu povo. Perderam as provas que, realmente, pertenciam ao povo escolhido. Os que mantinham seus registros, esperavam, pela fé, o tempo quando retornariam à sua terra. Jr 32 é um exemplo dessa fé esperançosa (Bíblia Shedd).
O único nome que aparece em todas essas fontes documentárias é Belá, o primogênito. As variações refletem origens e funções diferentes para essas genealogias. A lista aqui parece funcionar na esfera militar (v. 7, 9, 11)  (Bíblia de Estudo Vida).

11 capazes de sair à guerra. Todos os homens com 20 anos ou mais poderiam ser contados no exército de Israel (Andrews Study Bible).

13 netos de Bila. Dã e Naftali eram literalmente "filhos" de Bila, concubina de Jacó (Gn 30:3-8), de modo que os "filhos" de Naftali são "netos" de Bila (hebraico: "filhos") de Bila (Bíblia de Estudo Vida).

14 Manassés. Refere-se à parte da tribo que vivia a oeste do Jordão (comparar 5.23,24). Foi o filho mais velho de José e Azenate (Gn 41.50,51) (Bíblia Shedd).

14-19 Dos 13 clãs diferentes da tribo de Manassés que ficam conhecidos nessas genealogias, sete são mencionados nos óstracos de Samaria (cerca de 65 cacos de cerâmica tendo inscritos neles registros de entrega de vinho, de óleo, de cevada e de outras comodidades no séc VIII a.C.). O destaque atribuído às mulheres nessa genealogia é incomum; faz supor que pode ter funcionado na esfera doméstica, talvez como declaração da condição social dos vários clãs de Manassés (Bíblia de Estudo Vida).

15 só filhas. As cinco corajosas filhas de Zelofeade motivaram um novo regulamento legal com respeito aos direitos femininos de herança (Nm 27). A proeminência das mulheres de Manassés é notável (Andrews Study Bible).

21 Gate. Uma das mais importantes das cinco cidades filistéias, que formavam uma confederação (Andrews Study Bible).

23 Berias. O nome significa "com tragédia" (Andrews Study Bible).
iam mal. [desgraça, NVI] No hebraico, beraah, sendo o nome uma reflexão da situação em que se encontrara (Bíblia Shedd).

Devocional quarta: A comissão é nossa


A comissão é nossa


Mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis Minhas testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria e até aos confins da Terra. Atos dos Apóstolos 1:8.

Em Seus momentos finais sobre a cruz, quando Cristo exclamou: “Está consumado” (João 19:30), o véu do Templo rasgou-se de alto a baixo. Findou a necessidade de sacrifícios e ofertas do sistema judaico. O tipo havia encontrado o antítipo na morte dAquele a quem os sacrifícios apontavam. Um novo e vivo caminho foi aberto — um caminho pelo qual judeu e gentio, livre e escravo, poderiam vir a Deus e encontrar perdão e paz.

Cristo deve ser exaltado como o Redentor do mundo. Ele deve ser proclamado como o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo. “Recebereis poder”, declarou o Salvador, “ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis Minhas testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria e até aos confins da Terra.” Atos dos Apóstolos 1:8.

O último ato de Cristo antes de deixar a Terra foi comissionar Seus embaixadores a irem ao mundo com Sua verdade. Suas últimas palavras foram ditas para impressionar os discípulos com o pensamento de que tinham em custódia a mensagem do Céu para o mundo. Em obediência à ordem do Salvador, os discípulos retornaram a Jerusalém e lá aguardaram pelo prometido derramamento do Espírito Santo. Seres celestiais cooperavam com eles e concediam poder à mensagem que levavam. O Espírito Santo tornava eficazes seus esforços missionários, e numa ocasião três milhares foram convertidos num dia. Paulo, milagrosamente transformado de um rude perseguidor em zeloso crente, foi acrescentado ao número dos discípulos. A ele foi confiado de modo especial a obra de transmitir a mensagem aos gentios.

A João, banido para a Ilha de Patmos por sua fidelidade em dar testemunho de Cristo, foi concedida luz especial para a igreja. Em seu exílio ele contemplou seu glorificado Redentor, e viu mais distintamente do que nunca antes o que se passaria ao encerramento da história da Terra. Ele viu a misericórdia, ternura, e amor de Deus fundindo-se com Sua santidade, justiça, e poder. Ele viu pecadores encontrando um Pai nAquele a quem seus pecados os haviam feito temer. A misericórdia e a verdade se encontraram; a justiça e a paz se beijaram. Em lugar de fugir de Deus por causa de nossos pecados, fujamos para Seus braços em busca de proteção e perdão. O trono, terrível a nós em nossa descrença, torna-se em nosso arrependimento um lugar de refúgio. — Manuscrito 38, 1905.


Este texto vem do livro Olhando Para O Alto por Ellen White. Para mais livros de Ellen G. White, visite www.egwwritings.org




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terça-feira, 26 de março de 2013

I Crônicas 6 - terça, 26.03.2013



Texto bíblico à I Crônicas 6

Texto de hoje do blog da Bíblia:

Neste capítulo, que tem foco especial nos levitas, podemos recolher ao menos duas idéias a partir desta ladainha da nossa árvore genealógica espiritual. 

Até o final do capítulo vemos que levitas não receberam parte da terra quando ela foi dividida entre as demais tribos. Em vez disso, Deus os distribuiu nas cidades de Israel, permitindo-lhes ser influentes na vida de cada cidadão. Esta distribuição mostra como Deus tem um lugar especial para os seus obreiros, Seus servos comprometidos com o trabalho em tempo integral do ministério e também se preocupa com eles de um modo especial.

Isto acrescenta peso ao significado da árvore genealógica mencionada aqui. Ela traça cuidadosamente a linhagem de Cristo, especialmente o sacerdócio, primeiro de Adão a Arão e até Davi. Esta prova adicional de confiabilidade do antigo registro é mais uma confirmação de que as promessas de Deus são verdadeiras, de que Ele tem um plano e que nesse plano temos esperança e redenção.

Isto nos serve como um lembrete, hoje, para que demos a mesma atenção aos envolvidos no ministério com nosso apoio dos dízimos e ofertas como Israel fazia para os levitas.

No versículo 15 encontramos uma referência ao cativeiro do povo de Deus nas mãos de Nabucodonosor. Isso indica que as Crônicas foram escritas relativamente perto dos últimos registros do Antigo Testamento*. 

O desafio de hoje é duplo:
O que mais podemos fazer para apoiar e encorajar aqueles na linha de frente do ministério? 
À luz do plano de redenção, reconhecemos as promessas que Deus fez para nos dar ânimo e àqueles que nos rodeiam hoje?

Christopher Beason
Network7 MediaCenter
Trad JAQ

* NT: Durante o domínio persa, antes dos domínios grego e romano.

Devocional terça: Reativemos nossa experiência cristã


Reativemos nossa experiência cristã


Aconselho-te que de Mim compres ouro refinado pelo fogo para te enriqueceres, vestiduras brancas para te vestires, a fim de que não seja manifesta a vergonha da tua nudez, e colírio para ungires os olhos, a fim de que vejas. Eu repreendo e disciplino a quantos amo. Sê, pois, zeloso e arrepende-te. Apocalipse 3:18, 19.

Como um povo estamos sob o perigo de sermos separados do Sol da Justiça. Devemos santificar-nos a Deus mediante a obediência à verdade. Nossa consciência deve ser purificada de obras mortas para servirmos ao Deus vivente. Santificação significa perfeito amor, perfeita obediência, inteira conformidade com a vontade de Deus. Se nossa vida estiver ajustada à vida de Cristo mediante a santificação da mente, alma e corpo, nosso exemplo será uma poderosa influência no mundo. Não somos perfeitos, mas é nosso privilégio desvencilharmo-nos dos laços do egoísmo e do pecado e seguir em frente rumo à perfeição. ...

Grandes possibilidades, elevadas e santas realizações, estão situadas ao alcance daqueles que têm verdadeira fé. Não ungiremos nossos olhos com colírio para podermos discernir as coisas maravilhosas aqui trazidas diante de nós? Por que, com perseverante zelo, não... avançamos para a frente e para cima, alcançando o padrão da santidade? Somos coobreiros de Deus e devemos trabalhar em harmonia uns com os outros e com Deus, “porque Deus é quem efetua em vós tanto o querer como o realizar, segundo a Sua boa vontade”. Filipenses 2:13. ...

O Senhor não tem prazer em ver-nos espiritualmente fracos. “Porque Deus, que disse: Das trevas resplandecerá a luz, Ele mesmo resplandeceu em nosso coração, para iluminação do conhecimento da glória de Deus, na face de Cristo. Temos, porém, este tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus e não de nós.”  2 Coríntios 4:6, 7. Temos conflitos e provas, ... mas não precisamos falhar ou desanimar. ...

Deus somente pode ser honrado quando nós que professamos crer nEle estamos ajustados à Sua imagem. Devemos representar ao mundo a beleza da santidade; nunca entraremos pelos portões da cidade de Deus enquanto não aperfeiçoarmos um caráter semelhante ao de Cristo. Se nós, confiando em Deus, lutarmos por santificação, a receberemos. Então como testemunhas de Cristo temos que tornar conhecido o que a graça de Deus operou em nós.

A maior inquietude que podemos ter é a incerteza. A aceitação das bênçãos de Deus traz justiça e paz. O fruto da justiça é quietude e segurança para sempre. Devemos ter a simplicidade e sinceridade santificada. Precisamos ter aquela sabedoria que vem de cima. Nossa experiência cristã deve ser animada pela piedade, e impregnada com a vida divina. — Manuscrito 38, 1899.


Este texto vem do livro Olhando Para O Alto por Ellen White. Para mais livros de Ellen G. White, visite www.egwwritings.org




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