É interessante ver como o dinheiro foi usado durante o tempo dos reis. "Pois o amor ao dinheiro é a raiz de todos os males. Algumas pessoas, por cobiçarem o dinheiro, desviaram-se da fé e se atormentaram com muitos sofrimentos"(1Tm 6:10 NVI). Dinheiro mal utilizado pode causar dor e sofrimento para muitos. A Bíblia registra os passos tomados pelo sacerdote Joiada para seu controle e uso correto:
1.
Uma caixa especial para recolher a oferta.
2.
Sacerdotes guardavam a entrada.
3.
O dinheiro era contado, trazido para o templo e colocado em sacos.
4.
O valor do salário do trabalhador era determinado.
5. O dinheiro era dado aos supervisores para pagar os salários e para
todos os itens relacionados com a reforma.
6.
O uso do dinheiro era determinado e não podia ser alterado.
Todas estas cuidadosas medidas visavam garantir que o dinheiro de Deus fosse bem gasto. No entanto, a parte mais interessante está no versículo 15: "Não se exigia prestação de contas dos que pagavam os trabalhadores, pois agiam com honestidade" (NVI). Os supervisores estavam numa posição que lhes permitiria enganar os seus trabalhadores, mas porque eles eram confiáveis, obviamente trataram os trabalhadores com honestidade e integridade.
Que o Senhor permita que possamos desenvolver este tipo
de atmosfera de confiança no nosso ambiente de trabalho. E que sejamos honestos conosco mesmos ao lidar com dinheiro.
Daniel
Jiao
União
Missão Chinesa
Hong Kong
Trad JAQ- Rev GASQ
Comentários bíblicos selecionados:
11.4 cários...guarda. Ou seja, a guarda real (cf 2Sm 8.18; 20.23). Eles são de origem incerta, embora alguns eruditos os retratem como mercenários vindos da Cária, no sudeste da Ásia Menor (Bíblia de Genebra).
11.14 estava junto à coluna. As colunas, chamadas "Jaquim" e "Boaz", circundavam o vestíbulo do templo (1Rs 7.15-22). Quando o povo se reunia no templo, em ocasiões importantes, como em algum discurso real, as pessoas costumavam ficar de pé nessa área, defronte do templo propriamente dito (Bíblia de Genebra).
11.21 sete anos
O novo reinado baseava-se no direito da herança (2) e no apoio das
autoridades civis e religiosas (4); na unção sacerdotal do Templo
(12); na eliminação da inquidade (15); na obediência aos preceitos
de Deus (17); e na aclamação popular (20). Comparar estes pontos
com o reinado do maior filho de Davi, o Senhor Jesus Cristo (Fp
2.5-11; Ap 5.5-14, etc.) (Bíblia Shedd).
12.2 o dirigia.
Após a morte do sacerdote Joiada, Joás se tornou infiel a Deus (2Cr
24.17-27) (Andrews Study Bible).
12.3 altos.
Algumas pessoas em Judá adoravam o Senhor em lugares altos, que
rivalizavam com a adoração no templo (Andrews Study Bible).
Nem por isso deixavam
de servir de possíveis vias de entrada de práticas pagãs ao culto
de Israel (Bíblia de Estudo NVI Vida).
Não foi senão no
tempo de Ezequias que os altos finalmente foram abolidos (2Rs 18.4).
Mas, após sua morte, eles foram novamente restaurados por Manassés
(2Rs 21:3). [...] Quando Josias destruiu esses altos, não foi permitido aos sacerdotes, que a princípio ministravam ali, se aproximarem do "altar do SENHOR, em Jerusalém; porém comiam pães asmos no meio de seus irmãos" (2Rs 23:9). No tempo de Manassés, "o povo ainda sacrificava nos altos, mas somente ao SENHOR, seu Deus" (2Cr 33:17). No entanto, muitos desses altos devem ter sido centros de adoração idólatra e corrupta (ver Lv 26:30; Nm 33:52; 1Rs 13:33; 2Rs 17:29; 2Cr 14:3; 34:3, 4) (CBASD-Comentário Bíblico Adventista do 7º Dia,
vol. 2, p. 1017 e 1018).
12.4 taxa pessoal. Os jovens israelitas, quando atingiam a idade de vinte e um anos, eram obrigados a alistar-se para passar um ano em serviço militar e doar cada um meio siclo para o santuário (Êx. 30.11-16) (Bíblia de Genebra).
12.7 não recebais
mais dinheiro. O que evidentemente ocorreu foi que os sacerdotes
receberam o dinheiro e o utilizaram em benefício próprio. O rei
ordenou então que isso parasse, e que o dinheiro fosse entregue para
o propósito para o qual fora planejado: reparar o templo (CBASD,
vol. 2, p. 1018).
12.9 sacerdotes que
guardavam a entrada. Três sacerdotes de alta categoria
encarregados de protegerem o templo contra intrusão ilícita
(profana) (ver 25.18; Jr 52.24) (Bíblia de Estudo NVI Vida).
12.11 supervisores
(NVI). O assunto inteiro é tirado das mãos dos sacerdotes
(Bíblia de Estudo NVI Vida).
12.13 Nem vaso algum. Durante a obra de restauração do edifício do templo, nenhum dinheiro foi desviado para qualquer outro propósito, nem mesmo para a substituição dos vasos [provavelmente tomados por Atalia, para a adoração dos baalins] para o serviço do templo (CBASD, vol. 2, p. 1019).
12.15 Com fidelidade. Este é um magnífico testemunho do caráter dos escolhidos para essa importante responsabilidade. [...] É um triste comentário sobre o caráter dos sacerdotes que, por sua infidelidade, tornaram necessária essa medida (ver 2Rs 12:4-8) (CBASD, vol. 2, p. 1019).
12.16 o dinheiro de oferta pela culpa. Ver Lev. 5:15-18;Nm 5:6-8. De acordo com a lei de Moisés esses fundos, por direito, pertenciam aos sacerdotes e foram dados a eles. Quando havia fundos especiais para os reparos do templo, os sacerdotes não eram privados das ofertas regulares. Mas, quando fundos eram apresentados para outros propósitos, era totalmente ilegal que os sacerdotes aplicassem mal esses recursos, para seus objetivos egoístas, impedindo assim a realização de projetos vitais. A obra que se maneja com mais integridade é a que mais prospera, possibilitando a confiança e a liberalidade. Tal procedimento fornece meios suficientes para realizar as tarefas necessárias (CBASD, vol. 2, p. 1019).
12.17 Nessa época.
Esses acontecimentos devem ter ocorrido perto do fim do reinado de
Joás. Fica claro, conforme 2Cr 24.17-24 que o ataque pelos arameus
foi ocasionado pela apostasia de Joás depois da morte de Joiada.
Essa apostasia chegou ao ápice quando mandou apedrejar Zacarias,
filho de Joiada (2Cr 24.22). Provavelmente por causa do zelo pelo
templo que Joás revelara anteriormente, o autor de Reis optou
por não narrar essas questões (Bíblia de Estudo NVI Vida).
Contra Jerusalém. Há possibilidade de que nessa ocasião as tropas da Síria tenham ido "a Judá e a Jerusalém, [e] destruíram, dentre o povo, a todos os seus príncipes" (2Cr 24:23). Após a morte de Joiada, o rei de Judá e seus príncipes "deixaram a casa do SENHOR, Deus de seus pais, e serviram aos postes ídolos e aos ídolos" (2Cr 24:18). Quando Zacarias, filho de Joiada, protestou contra essa perversidade, eles "o apedrejaram por mandado do rei, no pátio da Casa do SENHOR" (2Cr 24:21). Por esse tempo Hazael veio contra Jerusalém, onde foi recebido por "um exército mui numeroso", mas ele o venceu "com poucos homens", porque o povo tinha deixado o Senhor (2Cr 24:24) (CBASD, vol. 2, p. 1019).
12.20 conspiraram.
Quando os siros se retiraram, deixaram Joás “gravemente enfermo”
(2 Cr 24:25). Enquanto Joás estava confinado à cama, os
conspiradores o feriram (CBASD, vol. 2, p. 1019 e 1020).
A conspiração foi
provocada pelo assassinato, por ordem de Joás, de Zacarias, filho de
Joiada (2Cr 24.25) (Bíblia de Estudo NVI Vida).
Joás devia sua vida e seu trono ao fiel sumo sacerdote. Foi um ato de ingratidão assassinar o filho de seu benfeitor. O sentimento contra Joás era tão forte que, quando morreu, o enterraram "não no sepulcro dos reis" (2Cr 24:26) (CBASD, vol. 2, p. 1019, 1020).
Milo. Possivelmente uma área fortificada na parte norte da antiga cidade jebusita conquistada por Davi. Davi trabalhou duro para fortalecer esse local (2Sm 5:9; 1Cr 11:8), e a fortificação principal foi concluída por Salomão (1Rs 11:27). Jás ficou confinado na casa de Milo, principalmente, por questão de segurança (CBASD, vol. 2, p. 1020).
21 Jozacar. Quer dizer "Yahweh lembrou". Jozabade. Quer dizer "Yahweh retribuiu". Há uma coincidência interessante entre os nomes desses dois conspiradores e as últimas palavras que o filho de Joiada, Zacarias, proferiu quando foi apedrejado por ordem de Joás: "O SENHOR o verá e o retribuirá" (2Cr 24:22), ou seja, "Que o Senhor veja e vingue". O rei Joás falhou em recordar a bondade do sacerdote Joiada para com ele, mas o Senhor Se lembrou e o vingou (CBASD, vol. 2, p. 1020).
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