Texto de hoje do blog da Bíblia:
Benjamim, o filho mais jovem de Israel [Jacó] é o avô distante do primeiro rei de Israel, Saul. Seu filho, Jônatas, o amigo do futuro rei Davi, recebe aqui uma menção honrosa, juntamente com seu neto com deficiência, Mefibosete (Meribe-Baal). Além disso, os filhos e netos de Saul foram todos homens valentes conhecidos por sua habilidade em batalha e no tiro com arco.
No entanto, houve muitos altos e baixos na caminhada desta família com Deus. Saul se matou no ponto mais baixo de sua vida quando percebeu que havia perdido a batalha e seria capturado pelos filisteus. Por outro lado, Jônatas morreu em um ponto alto em sua vida, apoiando seu amigo Davi e foi homenageado. Seus descendentes são descritos como homens de coragem e bravura.
Israel, enquanto nação, também subiu e desceu na sua caminhada com Deus. Quando eles se aproximavam de Deus, tornavam-se extremamente abençoados. Em seguida, eles se apoiavam em seu próprio entendimento e se afastavam de Deus. Chegando a um ponto baixo, eles se voltavam e se aproximavam novamente de Deus.
Sem dúvida, a maioria de nós já teve jornadas espirituais com altos e baixos que se assemelham à de Israel. O que podemos aprender da viagem desta família de arqueiros e de Israel? Como Israel, podemos nos recuperar através do arrependimento e da confiança no poder do Seu Espírito.
Se nos apoiarmos sobre o Espírito Santo, nos tornaremos capazes de viver cada vez mais perto de Jesus. Além disso, seremos capazes de reconhecer mais claramente quando deixarmos o Seu lado e, com firme confiança nEle, corrigir nossas ações para retornar rapidamente à Sua graça.
Que possamos ser arqueiros poderosos de Jesus em nossa luta contra o inimigo e que nossas flechas sempre acertem o alvo certo.
Christopher Beason
Network7 MediaCenter
Trad JAQ
Comentários bíblicos selecionados:
1-40 Descendentes de Benjamim. A inclusão de uma segunda genealogia de Benjamim ainda mais extensiva reflete a importância dessa tribo quanto ao interesse do cronista por Saul. [...] A genealogia de Benjamim é mais extensiva que a de todas as demais tribos, menos Judá e Levi. O cronista também se preocupa com a genealogia de Saul (v 29-38) a fim de armar o palco para a narrativa histórica que começa no fim do reinado dele (cap. 10); a genealogia d Saul é repetida em 9.35-44. Várias referências fazem supor que essa genealogia também se originou da esfera militar (v. 6, 10, 13, 28, 40) (Bíblia de Estudo Vida).
Benjamim recebe atenção especial porque Jerusalém pertencia, tradicionalmente àquela tribo (Js 18.28) e porque o primeiro rei, Saul, era benjamita (33). O v. 28 indica que havia numerosos benjamitas em Jerusalém, na época do cronista. A ênfase sobre Benjamim liga as genealogias com o corpo histórico do livro, que começa com o relato sobre a família real de Saul (Bíblia Shedd).
6-27 Exclusividade de Crônicas (Bíblia de Estudo Vida).
29 Jibeão. Uma cidade no território Benjamita onde houvera um importante santuário. Deus apareceu a Salomão em um sonho neste lugar (Andrews Study Bible).
pai [de Jibeão]. Ou líder, ou ainda fundador (Bíblia de Estudo Vida, nota textual).
33 Esbaal. O sentido é "homem (adorador) de baal". Em 2 Sm 2.8, o nome do filho de Saul é alterado para Is-Bosete, "homem de opróbrio". No hebraico, boseth significa "vergonha". A alteração foi feita porque o livro de Samuel era lido em voz alta nos cultos nas sinagogas, enquanto Crônicas não o era. Antes da introdução da adoração ao deus fenício Baal em Israel, pelo rei Acabe, a palavra baal não tinha má conotação no hebraico, mas simplesmente era equivalente ao substantivo próprio mais comum El, isto é, "Deus", ou "Senhor", ou "marido". No tempo de Saul era um título honorífico que subentendia que Jeová era o Senhor, o "baal" de Canaã. Depois de Acabe, os nomes relacionados com "baal" se tornaram ofensivos aos ouvidos piedosos, que nem ao menos pronunciavam tal palavra. Esses alteraram os nomes de seus antepassados, incluindo a forma El ou Boseth. Por exemplo, Meeribe-baal se tornou Mefibosete (2 Sm 9.10) (Bíblia Shedd).
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