Neste capítulo Jó responde a Bildade e a Elifaz, cujos discursos misturavam a verdade com o erro.
Jó até concorda com o pouco de verdade existente nas palavras. "Na verdade, sei que assim é” (v.2), diz Jó ao concordar com boa parte de suas mensagens. Então Jó pergunta: "Como pode o homem ser justo para com Deus? Se quiser contender com Ele, nem a uma de mil coisas lhe poderá responder" (v.3).
Lemos em Apocalipse 20 que Deus concederá aos santos mil anos para conversar com Ele acerca daqueles que não foram salvos. É também um tempo de confirmação do julgamento efetuado, reconhecendo que os juízos de Deus foram justos e indiscutivelmente misericordiosos.
Jó exalta a grandeza de Deus (v. 4-13) e diz que Ele é sábio, poderoso, move montanhas, pode fazer com que o Sol não nasça, esconde as estrelas, estende os céus, anda em alto-mar e comanda as constelações. Ninguém pode vê-Lo, porque ninguém pode ver a Sua face e viver.
Jó então retorna ao seu discurso principal (v. 14) acerca da necessidade de um juízo investigativo. Segue-se uma série de nove declarações condicionais em que Ele afirma não ter qualquer chance de argumentar com Deus e ser ouvido. Mesmo que pudesse defender-se neste juízo, suas palavras iriam condená-lo (v.20).
Em seguida, Jó reflete sobre o resto de seus anos e diz, que os seus dias passaram como um corredor veloz (v. 25-28) e não retornam, "como barcos de junco ; como a águia que se lança sobre a presa” (v. 26). Jó reflete sobre a sua situação, mas isto não o ajuda. Ele chega a conclusão de que já havia sido considerado culpado e portanto seria inútil procurar ser bom (v. 29).
De acordo com Jó, um juízo investigativo se faz necessário. Ele pede um mediador humano entre Deus e o homem (v. 32-33). Ele não tem medo de Deus, pois afinal de contas suas reflexões não são a resposta final para a realidade maior que ele desconhece (v. 35).
Querido Deus,
Jó teve dificuldades para entender porque estava sofrendo tanto quase no final de sua vida. Ajuda-nos a entender que o sofrimento é resultado direto da ação de Satanás. Por favor, sejas o nosso protetor.
Koot van Wyk
Kyungpook National University
Sangju, Coreia do Sul
Trad/Adap JAQ/JDS
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