Comentário devocional:
Atingimos os dois últimos capítulos de Isaías e confirmamos que a maravilhosa graça de Deus nunca se esgota. Geração após geração Ele Se revelou para judeus e gentios. Ele é o Grande Eu Sou, mesmo para aqueles que não sabem que Ele existe. A cada dia, "o tempo todo” (v.2 NVI), Ele chama em voz ansiosa a todas as pessoas, de todos os lugares , continuamente: "Eis-me aqui, eis-me aqui" (v. 1b ARA e NVI). Venha!
Deus nunca desistirá de ninguém enquanto houver qualquer vestígio de esperança de que eles responderão ao Seu chamado (v.8). A Grande Rebelião tem as suas sementes na decisão de ser independente de Deus. Para se perder, a pessoa deve fazer uma escolha deliberada contra Deus. “De contínuo” (v. 2 ARA), ela deve escolher adorar falsos deuses (v. 3); deve optar por seguir sua própria própria vontade (v. 3-7; ver tb 66:3,4).
Os "perdidos" bloquearam continuamente a voz do Divino Pastor: "chamei, e não respondestes, falei, e não atendestes" (v.12b; tb 66:4b). Dessa forma, eles cometem o "pecado imperdoável", o pecado contra o Espírito Santo (63:10a; Mat 12:30-32). Sua decisão é revelada em seu comportamento egoista e hipócrita, sua atitude "sou mais santo do que tu" (v.5 ARA), e no fato de que “suas almas têm prazer em suas práticas detestáveis" (66:3b NVI).
O Divino Pastor promete levar o seu rebanho, Seu remanescente, para pastos verdes - locais seguros de descanso (v. 8-10). Ele promete colocar uma mesa diante deles, na presença de seus inimigos e dar-lhes taças transbordantes de alegria. Em vez disso, eles “escolheram” (v. 12c NVI) colocar suas próprias mesas em adoração aos seus deuses falsos e encher suas taças em honra aos não-deuses Fortuna e Destino (v. 11).
Um novo "céu e terra" se abre para os escolhidos de Deus (v. 17, 22) , Seus servos que O buscam (v. 9, 10). Deus antecipa uma Terra Santa renovada, com Jerusalém ao centro (66:10-13), a abraçar, em círculos cada vez maiores, a todas as nações do mundo. Torna-se um paraíso onde tudo que é prejudicial foi banido para sempre. É um santuário onde os sonhos mais elevados e acalentados do homem se tornarão tão reais e gloriosos que "as coisas antigas não serão lembradas” (v. 17 NVI). Esta nova ordem inclui todas as delícias que Deus sempre quis dar ao Seu povo: alegria (v.18), plenitude de vida (v.20), segurança (v.21-23a), atividade gratificante (v.22b) , comunhão com Deus (v.23b, 24), e paz (v.25).
Ajuda-nos, Senhor, a escolhermos a Ti e a Teu filho Cristo Jesus a fim de fazermos parte do Teu reino glorioso onde não haverá lembrança das coisas passadas.
Aleta Bainbridge
Sydney, Austrália
Texto original: http://revivedbyhisword.org/en/bible/isa/65/
Traduzido por JAQ/JDS
Texto bíblico: Isaías 65
Plano mundial de Reavivamento e Reforma, pela leitura devocional de um capítulo da Bíblia por dia. De abril de 2012 a julho de 2015.
quarta-feira, 30 de abril de 2014
Isaías 65
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Nova Terra
terça-feira, 29 de abril de 2014
Isaías 64
Comentário devocional:
O profeta Isaías, na seção compreendida entre 63:11 a 64:7 do seu livro, lança um olhar retrospectivo para a história de Israel lembrando como Deus fielmente tem guiado o Seu povo (63:13,14) e como, de bom grado, Ele ajuda aqueles que alegremente fazem o certo e obedecem aos Seus caminhos (64:5). O profeta está cheio de admiração pelo caráter de Deus. "Desde os tempos antigos ninguém ouviu, nenhum ouvido percebeu, e olho nenhum viu outro Deus, além de ti, que trabalha para aqueles que nele esperam" (v. 4 NVI; ver tb 1Co 2:9).
Isaías lembra, também, quão teimoso Israel tem sido e se sente mortificado pelo modo como esta nação tem agido para com o seu terno e paciente Deus. "Em Seu amor e em Sua misericórdia Ele os resgatou; foi Ele que sempre os levantou e os conduziu nos dias passados. Apesar disso, eles se revoltaram e entristeceram o Seu Espírito Santo. Por isso Ele Se tornou inimigo deles e lutou pessoalmente contra eles." (Is 63:9,10 NVI).
A experiência de Israel ilustra a condição moral da humanidade como um todo. "Somos como o impuro [leproso] - todos nós! Todos os nossos atos de justiça são como trapo imundo [trapos que cobriam o corpo em decomposição do leproso]. Murchamos como folhas, e como o vento as nossas iniqüidades nos levam para longe. Não há ninguém que clame pelo teu nome, que se anime a apegar-se a ti..." (Is 64:6-7, NVI).
Então ocorre uma mudança no discurso. O profeta, de repente, intercede em nosso favor. Ele pede para Deus ... Se lembrar! “Lembre-se, Senhor", diz ele, "Tu és o nosso Pai. Nós somos o barro; Tu és o oleiro” (v.8 NVI), somos mortais frágeis e mesmo nossos melhores atos não são nada além de “trapo imundo" (v.6 NVI). Por três vezes ele lembra o Senhor: "Tu és nosso Pai” (63:16 a, b; 64:8); lembra também que Ele é nosso criador (v.8) e que Seu nome, desde o início, é "Redentor" (63:16).
Como Moisés, Isaías implora a Deus para não desistir de seu povo, para não esconder Seu rosto deles (v.7), mesmo que seja só por causa do Seu nome e reputação (63:14; 64:10,11).
Quando nos sentimos distantes de Deus, podemos clamar como Isaías: "Não te ires demais, ó Senhor! Não te lembres constantemente das nossas maldades. Olha para nós! Somos o teu povo! ... Ficarás calado e nos castigarás além da conta?" (v. 9,12 NVI). Em resposta às nossas humildes súplicas já conhecemos de antemão a promessa de Deus: "Antes de clamarem, eu responderei; enquanto ainda estiverem falando eu os ouvirei" (65:24 NIV). Que conforto e segurança o amoroso, justo e misericordioso Deus a quem servimos nos traz pela Sua Palavra!
Aleta Bainbridge
Sydney, Austrália
Texto original: http://revivedbyhisword.org/en/bible/isa/64/
Traduzido por JAQ/JDS
Texto bíblico: Isaías 64
O profeta Isaías, na seção compreendida entre 63:11 a 64:7 do seu livro, lança um olhar retrospectivo para a história de Israel lembrando como Deus fielmente tem guiado o Seu povo (63:13,14) e como, de bom grado, Ele ajuda aqueles que alegremente fazem o certo e obedecem aos Seus caminhos (64:5). O profeta está cheio de admiração pelo caráter de Deus. "Desde os tempos antigos ninguém ouviu, nenhum ouvido percebeu, e olho nenhum viu outro Deus, além de ti, que trabalha para aqueles que nele esperam" (v. 4 NVI; ver tb 1Co 2:9).
Isaías lembra, também, quão teimoso Israel tem sido e se sente mortificado pelo modo como esta nação tem agido para com o seu terno e paciente Deus. "Em Seu amor e em Sua misericórdia Ele os resgatou; foi Ele que sempre os levantou e os conduziu nos dias passados. Apesar disso, eles se revoltaram e entristeceram o Seu Espírito Santo. Por isso Ele Se tornou inimigo deles e lutou pessoalmente contra eles." (Is 63:9,10 NVI).
A experiência de Israel ilustra a condição moral da humanidade como um todo. "Somos como o impuro [leproso] - todos nós! Todos os nossos atos de justiça são como trapo imundo [trapos que cobriam o corpo em decomposição do leproso]. Murchamos como folhas, e como o vento as nossas iniqüidades nos levam para longe. Não há ninguém que clame pelo teu nome, que se anime a apegar-se a ti..." (Is 64:6-7, NVI).
Então ocorre uma mudança no discurso. O profeta, de repente, intercede em nosso favor. Ele pede para Deus ... Se lembrar! “Lembre-se, Senhor", diz ele, "Tu és o nosso Pai. Nós somos o barro; Tu és o oleiro” (v.8 NVI), somos mortais frágeis e mesmo nossos melhores atos não são nada além de “trapo imundo" (v.6 NVI). Por três vezes ele lembra o Senhor: "Tu és nosso Pai” (63:16 a, b; 64:8); lembra também que Ele é nosso criador (v.8) e que Seu nome, desde o início, é "Redentor" (63:16).
Como Moisés, Isaías implora a Deus para não desistir de seu povo, para não esconder Seu rosto deles (v.7), mesmo que seja só por causa do Seu nome e reputação (63:14; 64:10,11).
Quando nos sentimos distantes de Deus, podemos clamar como Isaías: "Não te ires demais, ó Senhor! Não te lembres constantemente das nossas maldades. Olha para nós! Somos o teu povo! ... Ficarás calado e nos castigarás além da conta?" (v. 9,12 NVI). Em resposta às nossas humildes súplicas já conhecemos de antemão a promessa de Deus: "Antes de clamarem, eu responderei; enquanto ainda estiverem falando eu os ouvirei" (65:24 NIV). Que conforto e segurança o amoroso, justo e misericordioso Deus a quem servimos nos traz pela Sua Palavra!
Aleta Bainbridge
Sydney, Austrália
Texto original: http://revivedbyhisword.org/en/bible/isa/64/
Traduzido por JAQ/JDS
Texto bíblico: Isaías 64
Marcadores:
amor de Deus,
bondade de Deus,
pecado,
pecaminosidade
segunda-feira, 28 de abril de 2014
Isaías 63
Comentário devocional:
O primeiro verso deste capítulo ressoa com poder e esplendor imponente. Aqui vemos a figura majestosa de um Guerreiro vitorioso que venceu seus inimigos (aqui representados por Edom e Bozra) que ao longo dos tempos têm sido persistente e cruelmente hostis e destrutivos para com Ele e os assuntos de Seu reino.
Quase imediatamente, no entanto, o tom muda. Nossa admiração se alterna para uma preocupação de parar o coração. Esta não foi uma vitória fácil. As roupas do Guerreiro estão encharcadas de sangue e há uma sensação de terrível tristeza quando Ele pronuncia as palavras: "O lagar, eu o pisei sozinho, e dos povos nenhum homem se achava comigo" (v. 2, ARA) A vitória é aparentemente amarga.
"Eu choro e meus olhos se enchem de lágrimas. Ninguém está perto para me consolar" (Lam 1:15). Não houve nenhum conforto para este guerreiro divino no Getsêmani ou na cruz, na hora da Sua maior necessidade. Ele foi abandonado por seus amigos mais próximos e, ao que Lhe parecia, até mesmo por Seu Pai. Este é um pálido vislumbre do que custou a Jesus trazer o Reino de Graça para toda a humanidade (Is 61).
Mas existe uma parte que comumente não prestamos atenção no capítulo 63: "Porque o dia da vingança me estava no coração, e o ano dos meus redimidos é chegado" (v. 4 ARA). Será que o nosso Messias-Guerreiro foi ao Getsêmani e à cruz para trazer a salvação para a humanidade ou para vingar-se dos ímpios? Em Isaías 61 também lemos que o Messias-Servo viria proclamar o ano do favor do Senhor e o dia da vingança do nosso Deus" (Is 61:2, NVI). É o nosso Deus vingativo? Certamente que não. A morte, mesmo do ímpio, é um ato estranho à natureza amorosa de Deus. Isaías 28:21,22 mostra que Deus viu que não havia ninguém para ajudá-lo a "realizar a sua obra, a sua obra estranha… determinada sobre toda a terra" (ARA).
Não podemos separar a Redenção da destruição de maldade. Deus odeia a iniquidade e tomou as medidas necessárias para eliminá-la. Jesus sofreu a fúria de seu Pai contra a maldade. Seu sangue vital foi derramado no chão para que milhões a perecer pudessem ganhar a vida eterna (v. 3). Não havia outra maneira pela qual pudéssemos ser resgatados.
Ambos, redenção e vingança contra o mal, são "benignidades do SENHOR." Ele é digno de ser louvado por Sua "grande bondade para com a casa de Israel, bondade que usou para com eles, segundo as suas misericórdias e segundo a multidão das suas benignidades" (v. 7, ARA).
Embora estranha e difícil, a obra de exterminar a maldade é componente indispensável do plano da salvação. Isaías 53:11 nos diz que Jesus verá o resultado do seu trabalho e ficará satisfeito. Todos os que aceitarem os méritos do Seu sacrifício viverão eternamente em paz e harmonia, livres de qualquer maldade.
Aleta Bainbridge
Sydney, Austrália
Texto original: http://revivedbyhisword.org/en/bible/isa/63/
Traduzido por JAQ/JDS
Texto bíblico: Isaías 63
domingo, 27 de abril de 2014
Isaías 62
Comentário devocional:
Deus tinha planos maravilhosos para Jerusalém. Ele fez promessas incríveis a seu respeito. Jerusalém foi o lugar aonde Ele colocou o Seu Nome; o lugar em que o seu trono de adoração foi estabelecido no Santo dos Santos do templo; o lugar do qual Ele planejava governar as nações.
Quando Israel como nação finalmente rejeitou a Deus e Jerusalém foi destruída (no ano 70 AD), todos os planos e promessas para Jerusalém e Sião passaram a valer para o remanescente final. Os herdeiros são aqueles que aceitam os planos de Deus (Gl 3:29); são os contritos e humildes que tremem diante da Sua Palavra (Is 66:2b). Individualmente e coletivamente, os fiéis se tornaram o templo de Deus - mini-Jerusalens - esplendorosos troféus na mão divina (v. 3). Agora, chamados de "cristãos", eles estão casados com o Seu noivo ( 61:10) que os ama com o hesed, o amor fiel de um marido (Is 54:5).
Sempre fico profundamente tocada pelas expressões de prazer mútuo e alegria que caracterizam a nossa relação de amor com Deus. Quão terna, quão profunda, quão abrangente é esta união que Deus deseja ter com cada um de nós (Veja por exemplo: Isaías 61:10; Sofonias 3:17). Assim como nós chamamos uma pessoa a quem queremos muito bem de “querido” ou “querida”, Deus chama a sua noiva de nomes hebraicos especiais, Hephzibah (Delícia) e Beulah (Procurada e Casada) .
Assim como Deus colocou Adão e Eva para serem cuidadores de sua nova criação, Deus coloca aqueles a quem Ele ama para vigiar pelo seu novo reino. Deus e Sua "esposa" são um em propósito e atitude. Nosso Marido Celestial não dormita nem dorme (Sl 121:4 ), nem sua "esposa". Eles estão de plantão dia e noite (v. 7). Na verdade, eles incentivam-se um ao outro até alcançarem seu objetivo mútuo. Os amados de Deus oram sem cessar e são ousados em pedir "grandes coisas". O objetivo deles e do Senhor é o mesmo: estabelecer "Jerusalém", como "uma cidade elogiada no mundo todo" (v. 7, NTLH), tornarem-se eles próprios confiáveis e tornarem as igrejas de Deus lugares seguros de adoração para todas as pessoas (v. 8; 56:8)
Devemos seguir em frente, abrir caminhos, instruir as pessoas, remover obstáculos. Devemos levar a todas as nações a bandeira da vitória (v. 10), o padrão de justiça, a bandeira manchada de sangue do Príncipe Emanuel. Então, quando o juízo pré-advento se completar, nosso Salvador voltará, trazendo com Ele a Sua recompensa (v. 11). Que dia emocionante será esse! Nós, Sua Santa noiva, os remidos do Senhor (v. 12a), finalmente entraremos na cidade celestial (v.12b). A cidade fundada, projetada e construída por Deus (Hb 11:10 Bíblia de Jerusalém ). Entraremos juntamente com todos aqueles que através de todas as eras amaram ao Senhor e ansiaram por Seu aparecimento. Então, ao lado do nosso Noivo celestial, viveremos felizes para sempre! Amém.
Aleta Bainbridge
Sydney, Austrália
http://reavivadosporsuapalavra.org/
Texto original: http://revivedbyhisword.org/en/bible/isa/62/
Traduzido por JAQ/JDS
Texto bíblico: Isaías 62
Deus tinha planos maravilhosos para Jerusalém. Ele fez promessas incríveis a seu respeito. Jerusalém foi o lugar aonde Ele colocou o Seu Nome; o lugar em que o seu trono de adoração foi estabelecido no Santo dos Santos do templo; o lugar do qual Ele planejava governar as nações.
Quando Israel como nação finalmente rejeitou a Deus e Jerusalém foi destruída (no ano 70 AD), todos os planos e promessas para Jerusalém e Sião passaram a valer para o remanescente final. Os herdeiros são aqueles que aceitam os planos de Deus (Gl 3:29); são os contritos e humildes que tremem diante da Sua Palavra (Is 66:2b). Individualmente e coletivamente, os fiéis se tornaram o templo de Deus - mini-Jerusalens - esplendorosos troféus na mão divina (v. 3). Agora, chamados de "cristãos", eles estão casados com o Seu noivo ( 61:10) que os ama com o hesed, o amor fiel de um marido (Is 54:5).
Sempre fico profundamente tocada pelas expressões de prazer mútuo e alegria que caracterizam a nossa relação de amor com Deus. Quão terna, quão profunda, quão abrangente é esta união que Deus deseja ter com cada um de nós (Veja por exemplo: Isaías 61:10; Sofonias 3:17). Assim como nós chamamos uma pessoa a quem queremos muito bem de “querido” ou “querida”, Deus chama a sua noiva de nomes hebraicos especiais, Hephzibah (Delícia) e Beulah (Procurada e Casada) .
Assim como Deus colocou Adão e Eva para serem cuidadores de sua nova criação, Deus coloca aqueles a quem Ele ama para vigiar pelo seu novo reino. Deus e Sua "esposa" são um em propósito e atitude. Nosso Marido Celestial não dormita nem dorme (Sl 121:4 ), nem sua "esposa". Eles estão de plantão dia e noite (v. 7). Na verdade, eles incentivam-se um ao outro até alcançarem seu objetivo mútuo. Os amados de Deus oram sem cessar e são ousados em pedir "grandes coisas". O objetivo deles e do Senhor é o mesmo: estabelecer "Jerusalém", como "uma cidade elogiada no mundo todo" (v. 7, NTLH), tornarem-se eles próprios confiáveis e tornarem as igrejas de Deus lugares seguros de adoração para todas as pessoas (v. 8; 56:8)
Devemos seguir em frente, abrir caminhos, instruir as pessoas, remover obstáculos. Devemos levar a todas as nações a bandeira da vitória (v. 10), o padrão de justiça, a bandeira manchada de sangue do Príncipe Emanuel. Então, quando o juízo pré-advento se completar, nosso Salvador voltará, trazendo com Ele a Sua recompensa (v. 11). Que dia emocionante será esse! Nós, Sua Santa noiva, os remidos do Senhor (v. 12a), finalmente entraremos na cidade celestial (v.12b). A cidade fundada, projetada e construída por Deus (Hb 11:10 Bíblia de Jerusalém ). Entraremos juntamente com todos aqueles que através de todas as eras amaram ao Senhor e ansiaram por Seu aparecimento. Então, ao lado do nosso Noivo celestial, viveremos felizes para sempre! Amém.
Aleta Bainbridge
Sydney, Austrália
http://reavivadosporsuapalavra.org/
Texto original: http://revivedbyhisword.org/en/bible/isa/62/
Traduzido por JAQ/JDS
Texto bíblico: Isaías 62
sábado, 26 de abril de 2014
Isaías 61
Comentário devocional:
O trompete de chifre de carneiro soa novamente! Desta vez não para alertar acerca de algum perigo (58:1), mas acompanhado de palavras que trazem alegria para o povo de Deus. Estas palavras são pronunciadas pelo Messias-Servo, cheio do Espírito do Soberano Governador do Universo, ao proclamar o "ano da graça do Senhor" (v. 2) ou o Ano do Jubileu.
A cada cinqüenta anos do calendário judaico se realizava um "jejum sagrado" de regozijo porque trazia liberdade, restauração e libertação para aqueles que tinham sido escravos ou se endividado por qualquer motivo. A chegada de "um ano de graça do Senhor" (v. 2) significava o ingresso na graça e libertação.
Estas palavras, porém, não se aplicavam apenas para Israel. O Messias–Servo está, na verdade, anunciando o Jubileu dos Jubileus. Cerca de 700 anos antes da Encarnação, Isaías disse ao mundo todo que o Messias nasceria na Terra. E, embora sendo completamente Deus (Is 8:8,10, 9:6), iria sujeitar Sua vontade em completa obediência ao Pai e ao Espírito (Is 50:4-9); Ele iria sofrer, morrer e ressuscitar (Is 52:13-53,12). Só então poderia o reino da graça ser anunciado - o tempo de libertação para toda a humanidade.
Jesus leu esta passagem no início do seu ministério público (Lc 4:17-19) dizendo que as palavras de Isaías se cumpriam naquele momento. Esta notícia maravilhosa que deveria ter sido bem recebida pelos ouvintes foi a razão de O tentarem matar por blasfêmia.
O Messias–Servo revela as armas do amor que Deus usa para recuperar o mundo das garras do inimigo cruel (Is 59:16 e seg.): pregar boas notícias, curar corações partidos, libertar cativos, confortar os que sofrem, reviver o espírito daqueles que estão desencorajados e com medo, restaurar o senso de auto-estima daqueles que foram abusados por muito tempo. Este é o Evangelho da Troca, isto é: em vez da dupla porção de punição (Is 40:2) que merecemos, Ele troca a nossa desgraça e vergonha por uma porção dupla de alegria eterna (Is 61:7).
Aqueles que recebem esta mensagem, por sua vez, tornam-se reparadores e restauradores de vidas quebradas. Tornam-se um reino de sacerdotes, uma nação santa, ministros do nosso Deus (v. 6), portadores das vestes da salvação fornecidas pelo próprio Jesus (v.10). Que maravilhoso privilégio!
Aleta Bainbridge
Sydney, Austrália
http://reavivadosporsuapalavra.org/
Texto original: http://revivedbyhisword.org/en/bible/isa/61/
Traduzido por JAQ/JDS
Texto bíblico: Isaías 61
O trompete de chifre de carneiro soa novamente! Desta vez não para alertar acerca de algum perigo (58:1), mas acompanhado de palavras que trazem alegria para o povo de Deus. Estas palavras são pronunciadas pelo Messias-Servo, cheio do Espírito do Soberano Governador do Universo, ao proclamar o "ano da graça do Senhor" (v. 2) ou o Ano do Jubileu.
A cada cinqüenta anos do calendário judaico se realizava um "jejum sagrado" de regozijo porque trazia liberdade, restauração e libertação para aqueles que tinham sido escravos ou se endividado por qualquer motivo. A chegada de "um ano de graça do Senhor" (v. 2) significava o ingresso na graça e libertação.
Estas palavras, porém, não se aplicavam apenas para Israel. O Messias–Servo está, na verdade, anunciando o Jubileu dos Jubileus. Cerca de 700 anos antes da Encarnação, Isaías disse ao mundo todo que o Messias nasceria na Terra. E, embora sendo completamente Deus (Is 8:8,10, 9:6), iria sujeitar Sua vontade em completa obediência ao Pai e ao Espírito (Is 50:4-9); Ele iria sofrer, morrer e ressuscitar (Is 52:13-53,12). Só então poderia o reino da graça ser anunciado - o tempo de libertação para toda a humanidade.
Jesus leu esta passagem no início do seu ministério público (Lc 4:17-19) dizendo que as palavras de Isaías se cumpriam naquele momento. Esta notícia maravilhosa que deveria ter sido bem recebida pelos ouvintes foi a razão de O tentarem matar por blasfêmia.
O Messias–Servo revela as armas do amor que Deus usa para recuperar o mundo das garras do inimigo cruel (Is 59:16 e seg.): pregar boas notícias, curar corações partidos, libertar cativos, confortar os que sofrem, reviver o espírito daqueles que estão desencorajados e com medo, restaurar o senso de auto-estima daqueles que foram abusados por muito tempo. Este é o Evangelho da Troca, isto é: em vez da dupla porção de punição (Is 40:2) que merecemos, Ele troca a nossa desgraça e vergonha por uma porção dupla de alegria eterna (Is 61:7).
Aqueles que recebem esta mensagem, por sua vez, tornam-se reparadores e restauradores de vidas quebradas. Tornam-se um reino de sacerdotes, uma nação santa, ministros do nosso Deus (v. 6), portadores das vestes da salvação fornecidas pelo próprio Jesus (v.10). Que maravilhoso privilégio!
Aleta Bainbridge
Sydney, Austrália
http://reavivadosporsuapalavra.org/
Texto original: http://revivedbyhisword.org/en/bible/isa/61/
Traduzido por JAQ/JDS
Texto bíblico: Isaías 61
sexta-feira, 25 de abril de 2014
Isaías 60
Comentário devocional:
Como um magnífico nascer do sol, um novo dia iria amanhecer para o povo redimido de Deus depois de uma noite de terrível escuridão. O exílio babilônico levaria o povo de Deus a um dos pontos mais baixos em sua experiência como a nação escolhida. Eles se sentiriam totalmente abandonados por Deus (v.15) e desprezados pelas nações, cobertos, por assim dizer, por uma espessa mortalha negra. Muitos anos antes deste desastre finalmente acontecer, Deus enviou ao Seu povo uma mensagem que iria fazer brilhar uma luz no fim do túnel. Como o nosso Deus é gracioso em fazer isso!
Em capítulos anteriores de Isaías encontramos a promessa de Deus de que Ele iria levantar um "messias", Ciro da Pérsia, para livrá-los do cativeiro físico. Muito mais importante, porém, Ele lhes promete que o Messias há muito esperado os livraria do cativeiro moral, da escuridão espiritual de sua cegueira, rebelião e idolatria. O Servo Sofredor consertaria o relacionamento quebrado deles com Deus. Verdadeiramente a glória do Senhor se levantaria sobre eles com a cura em Suas asas.
Por ocasião da criação, quando as trevas cobriam a terra, após a ordem divina: "Haja luz!", um novo mundo começou a surgir. De modo semelhante, a obra salvadora do Messias traria a promessa de um "novo céu e uma nova terra". Os fundamentos do Reino de Deus seriam postos.
O batimento cardíaco do novo reino será a adoração. Deus expressa Sua esperança de que o remanescente, ao retornar, seja um testemunho vivo das bênçãos de viver em harmonia com Deus. Isaías descreve a "vida abundante" que eles teriam por serem uma nação governada por Deus e obediente a Sua Lei de Amor. Seria um tempo de prosperidade, saúde e alegria tão convincentes que nações e reinos afluiriam para lá a fim de tributarem honra ao Senhor Deus, o Santo de Israel.
Jerusalém seria uma cidade de paz e louvor, de justiça e retidão; uma cidade cujas "portas permanecerão abertas; jamais serão fechadas, dia e noite" (v. 11 NVI). Tristeza e alienação não mais existiriam (v. 15, 20). Não haveria necessidade de sol nem de lua, porque Deus seria sua luz eterna, a sua glória eterna (v. 19). O universo inteiro seria parte deste poderoso e maravilhoso Reino.
A visão deixa claro que nenhuma falha humana impedirá os propósitos finais de Deus, tanto para este planeta quanto para o universo. Qualquer indivíduo ou comunidade que aceita a redenção de Deus se retira das trevas para a aurora gloriosa da Verdade de Deus. Para eles, o Reino de Deus chegou (60:1)! Eles desfrutarão da "vida abundante" prometida por Jesus (João 10:10).
Cheios da presença da “Luz do Mundo”, levantar-se-ão e brilharão, como luzes neste mundo escuro (Mt 5:14,15 ). Serão como brotos plantados por Deus para manifestação da Sua glória (v. 21b).
Neste assunto não existem dúvidas. Tão certo como o grande “Eu Sou” existe, isso de fato acontecerá ... mas , "na hora certa” (v. 22 b NVI)!
Aleta Bainbridge
Sydney, Austrália
http://reavivadosporsuapalavra.org/
Texto original: http://revivedbyhisword.org/en/bible/isa/60/
Traduzido por JAQ/JDS
Texto bíblico: Isaías 60
Como um magnífico nascer do sol, um novo dia iria amanhecer para o povo redimido de Deus depois de uma noite de terrível escuridão. O exílio babilônico levaria o povo de Deus a um dos pontos mais baixos em sua experiência como a nação escolhida. Eles se sentiriam totalmente abandonados por Deus (v.15) e desprezados pelas nações, cobertos, por assim dizer, por uma espessa mortalha negra. Muitos anos antes deste desastre finalmente acontecer, Deus enviou ao Seu povo uma mensagem que iria fazer brilhar uma luz no fim do túnel. Como o nosso Deus é gracioso em fazer isso!
Em capítulos anteriores de Isaías encontramos a promessa de Deus de que Ele iria levantar um "messias", Ciro da Pérsia, para livrá-los do cativeiro físico. Muito mais importante, porém, Ele lhes promete que o Messias há muito esperado os livraria do cativeiro moral, da escuridão espiritual de sua cegueira, rebelião e idolatria. O Servo Sofredor consertaria o relacionamento quebrado deles com Deus. Verdadeiramente a glória do Senhor se levantaria sobre eles com a cura em Suas asas.
Por ocasião da criação, quando as trevas cobriam a terra, após a ordem divina: "Haja luz!", um novo mundo começou a surgir. De modo semelhante, a obra salvadora do Messias traria a promessa de um "novo céu e uma nova terra". Os fundamentos do Reino de Deus seriam postos.
O batimento cardíaco do novo reino será a adoração. Deus expressa Sua esperança de que o remanescente, ao retornar, seja um testemunho vivo das bênçãos de viver em harmonia com Deus. Isaías descreve a "vida abundante" que eles teriam por serem uma nação governada por Deus e obediente a Sua Lei de Amor. Seria um tempo de prosperidade, saúde e alegria tão convincentes que nações e reinos afluiriam para lá a fim de tributarem honra ao Senhor Deus, o Santo de Israel.
Jerusalém seria uma cidade de paz e louvor, de justiça e retidão; uma cidade cujas "portas permanecerão abertas; jamais serão fechadas, dia e noite" (v. 11 NVI). Tristeza e alienação não mais existiriam (v. 15, 20). Não haveria necessidade de sol nem de lua, porque Deus seria sua luz eterna, a sua glória eterna (v. 19). O universo inteiro seria parte deste poderoso e maravilhoso Reino.
A visão deixa claro que nenhuma falha humana impedirá os propósitos finais de Deus, tanto para este planeta quanto para o universo. Qualquer indivíduo ou comunidade que aceita a redenção de Deus se retira das trevas para a aurora gloriosa da Verdade de Deus. Para eles, o Reino de Deus chegou (60:1)! Eles desfrutarão da "vida abundante" prometida por Jesus (João 10:10).
Cheios da presença da “Luz do Mundo”, levantar-se-ão e brilharão, como luzes neste mundo escuro (Mt 5:14,15 ). Serão como brotos plantados por Deus para manifestação da Sua glória (v. 21b).
Neste assunto não existem dúvidas. Tão certo como o grande “Eu Sou” existe, isso de fato acontecerá ... mas , "na hora certa” (v. 22 b NVI)!
Aleta Bainbridge
Sydney, Austrália
http://reavivadosporsuapalavra.org/
Texto original: http://revivedbyhisword.org/en/bible/isa/60/
Traduzido por JAQ/JDS
Texto bíblico: Isaías 60
Marcadores:
adoração,
testemunho,
vontade de Deus
quinta-feira, 24 de abril de 2014
Isaías 59
Comentário devocional:
Este capítulo é composto de duas seções: as más notícias e as boas notícias.
Primeiro, vamos às más notícias: Todos nós somos pecadores, culpados de quebrar a lei de Deus. Isaías fala acerca da enorme força que o pecado exerce sobre nós e da devastação que ele causa em nossos relacionamentos, especialmente nosso relacionamento com Deus. O pecado nos separa do Criador (v. 1-3).
Ao longo dos tempos os seres humanos têm tentado encobrir seus pecados sob o disfarce de rituais religiosos. Antes que possamos apreciar a Salvação, responder a ela, ansiar por ela, temos de perceber como o pecado é horrível. Isaías 59 retira a máscara para revelar a maldade insidiosa e desesperada do coração humano.
No entanto, vemos neste capítulo dois grupos de pecadores. O que os torna diferentes?
As pessoas descritas nos versos 4-8 são aqueles que rejeitam a Deus desafiadoramente. O profeta de Deus se afasta deles. São aqueles cujos pecados intencionais se endureceram em maldade. Eles não tem paz (v. 8).
Por outro lado, vemos um grupo de pessoas que reconhecem que são pecadores mas se entristecem por causa disso. Isaías se inclui no segundo grupo, assim como Esdras e Daniel o fizeram. "... buscamos claridade, mas andamos em sombras ..., tateamos como quem não tem olhos ... são muitas as nossas transgressões diante de ti, e os nossos pecados testemunham contra nós“ (v. 9-12a NVI). Não há, aqui, justiça própria ou negação da verdade. Eles pararam de fingir e admitem: "Não temos sido fiéis, temos nos revoltado contra ti e nos afastado de ti, o nosso Deus. Temos falado de crimes e de revoltas e temos feito planos para enganar os outros" (v. 13 NTLH).
Agora, as boas novas: para estes é estendida a promessa de Jesus: "Bem-aventurados os que choram" por seus pecados "porque serão consolados" (Mt 5:4 ARA).
Existe justiça nessa terra? O veredito do "Justo Juiz da Terra" é: "Não!" E temos que concordar! Não é preciso viver muito tempo neste planeta para percebermos que a vida não é justa. Quatro vezes neste capítulo (v. 4, 9,11,14), e muitas vezes ao longo do livro, Isaías lamenta este fato: a sociedade não tem mispat. Esta palavra hebraica para a justiça representa o modo como as coisas deveriam ser em uma sociedade governada por Deus e obediente à Sua Lei do Amor – o modo como Ele na criação planejou que as coisas fossem. A desobediência resulta num espírito de ilegalidade, de falta de justiça, de separação de Deus (e dos outros) que é representado por palavras como revolta, iniquidade, transgressão e pecado.
Deus fica consternado, cheio de fúria divina, quando vê o estado do homem nas garras deste inimigo cruel chamado pecado; quando vê a luta agonizante que Seus filhos têm consigo mesmos. Ele decide então ajudar a humanidade a qualquer custo (v. 15b, 16). Nosso Poderoso Guerreiro vem pessoalmente em nosso socorro. Ele usa a arma mais drástica e poderosa de todas - o amor! Na forma do Servo Sofredor que usa sua própria armadura (v.17; Ef 6:10-18), Ele vence de forma surpreendente: ele próprio fornece justiça e salvação para o livramento de Seu povo, restabelece a justiça e a misericórdia como o fundamento de Seu trono e com vingança e zelo castiga e destrói o mal (v. 17, 18).
Louvai ao Senhor, todos os povos reverenciem o Seu nome para sempre (v.19)! A aliança de Deus com o homem é eterna. Sua intervenção e envolvimento com os assuntos dos homens nunca cessam. Em todas as épocas Deus tem pessoas guiadas pelo Espírito, que proclamam a sua palavra (v.21). Com Deus, a libertação nunca será apenas uma coisa do passado; Sua maior intervenção ainda está por vir quando Ele exterminará o mal completamente e dará início ao seu reino de glória.
Aleta Bainbridge
Sydney, Austrália
Texto original: http://revivedbyhisword.org/en/bible/isa/59/
Traduzido por JAQ/JDS
Texto bíblico: Isaías 59
Este capítulo é composto de duas seções: as más notícias e as boas notícias.
Primeiro, vamos às más notícias: Todos nós somos pecadores, culpados de quebrar a lei de Deus. Isaías fala acerca da enorme força que o pecado exerce sobre nós e da devastação que ele causa em nossos relacionamentos, especialmente nosso relacionamento com Deus. O pecado nos separa do Criador (v. 1-3).
Ao longo dos tempos os seres humanos têm tentado encobrir seus pecados sob o disfarce de rituais religiosos. Antes que possamos apreciar a Salvação, responder a ela, ansiar por ela, temos de perceber como o pecado é horrível. Isaías 59 retira a máscara para revelar a maldade insidiosa e desesperada do coração humano.
No entanto, vemos neste capítulo dois grupos de pecadores. O que os torna diferentes?
As pessoas descritas nos versos 4-8 são aqueles que rejeitam a Deus desafiadoramente. O profeta de Deus se afasta deles. São aqueles cujos pecados intencionais se endureceram em maldade. Eles não tem paz (v. 8).
Por outro lado, vemos um grupo de pessoas que reconhecem que são pecadores mas se entristecem por causa disso. Isaías se inclui no segundo grupo, assim como Esdras e Daniel o fizeram. "... buscamos claridade, mas andamos em sombras ..., tateamos como quem não tem olhos ... são muitas as nossas transgressões diante de ti, e os nossos pecados testemunham contra nós“ (v. 9-12a NVI). Não há, aqui, justiça própria ou negação da verdade. Eles pararam de fingir e admitem: "Não temos sido fiéis, temos nos revoltado contra ti e nos afastado de ti, o nosso Deus. Temos falado de crimes e de revoltas e temos feito planos para enganar os outros" (v. 13 NTLH).
Agora, as boas novas: para estes é estendida a promessa de Jesus: "Bem-aventurados os que choram" por seus pecados "porque serão consolados" (Mt 5:4 ARA).
Existe justiça nessa terra? O veredito do "Justo Juiz da Terra" é: "Não!" E temos que concordar! Não é preciso viver muito tempo neste planeta para percebermos que a vida não é justa. Quatro vezes neste capítulo (v. 4, 9,11,14), e muitas vezes ao longo do livro, Isaías lamenta este fato: a sociedade não tem mispat. Esta palavra hebraica para a justiça representa o modo como as coisas deveriam ser em uma sociedade governada por Deus e obediente à Sua Lei do Amor – o modo como Ele na criação planejou que as coisas fossem. A desobediência resulta num espírito de ilegalidade, de falta de justiça, de separação de Deus (e dos outros) que é representado por palavras como revolta, iniquidade, transgressão e pecado.
Deus fica consternado, cheio de fúria divina, quando vê o estado do homem nas garras deste inimigo cruel chamado pecado; quando vê a luta agonizante que Seus filhos têm consigo mesmos. Ele decide então ajudar a humanidade a qualquer custo (v. 15b, 16). Nosso Poderoso Guerreiro vem pessoalmente em nosso socorro. Ele usa a arma mais drástica e poderosa de todas - o amor! Na forma do Servo Sofredor que usa sua própria armadura (v.17; Ef 6:10-18), Ele vence de forma surpreendente: ele próprio fornece justiça e salvação para o livramento de Seu povo, restabelece a justiça e a misericórdia como o fundamento de Seu trono e com vingança e zelo castiga e destrói o mal (v. 17, 18).
Louvai ao Senhor, todos os povos reverenciem o Seu nome para sempre (v.19)! A aliança de Deus com o homem é eterna. Sua intervenção e envolvimento com os assuntos dos homens nunca cessam. Em todas as épocas Deus tem pessoas guiadas pelo Espírito, que proclamam a sua palavra (v.21). Com Deus, a libertação nunca será apenas uma coisa do passado; Sua maior intervenção ainda está por vir quando Ele exterminará o mal completamente e dará início ao seu reino de glória.
Aleta Bainbridge
Sydney, Austrália
Texto original: http://revivedbyhisword.org/en/bible/isa/59/
Traduzido por JAQ/JDS
Texto bíblico: Isaías 59
quarta-feira, 23 de abril de 2014
Isaías 58
Comentário devocional:
Nesse capítulo a ordem urgente de Deus para Isaías é: "Grite alto, não se contenha! Levante a voz como trombeta." (v. 1 NVI). Deus está advertindo o Seu povo do perigo e chamando-o ao verdadeiro jejum.
Deus deu a Israel muitos rituais como um meio de preparar seus corações para a Sua obra de torná-los santos. O templo e seus serviços eram um retrato audiovisual do Plano de Salvação de Deus. Os dias de jejum eram solenes e impressivos e produziam uma elevação na condição espiritual do povo.
Infelizmente os filhos de Israel com frequência valorizavam mais a pompa do templo e o fato de serem descendentes de Abraão do que o privilégio de se relacionarem com Deus e O obedecerem de coração. Tal como acontece com a Igreja de Laodicéia, a conformidade exterior às leis de Deus levou o povo a acreditar que Deus estava obrigado a abençoá-los a despeito de seus pecados. Isto se reflete na avaliação recebida: infeliz, miserável, cego e nu (Apoc. 3:17).
A advertência de Deus vale tanto para o Seu povo daquela época quanto para o de hoje. O 'jejum' e o culto feitos pelos motivos errados podem parecer uma coisa boa, mas confundem a verdadeira adoração com a falsa adoração. O resultado é um comportamento destrutivo: lutas pelo poder dentro da igreja, disputas teológicas, tensões internas e negligência de cuidar dos necessitados e de cumprir a missão evangélica. Tudo isso feito em nome de Deus (v. 1b-5)!
O "verdadeiro jejum", a adoração que agrada a Deus, se revela na maneira como tratamos os outros (v. 6-12). É marcado pelo arrependimento genuíno e por vidas transformadas. As pessoas param de brigar e de explorar os fracos. A auto-indulgência e a ganância são substituídas por generosidade de espírito e pelo cuidado dos pobres e dos que sofrem.
Vidas generosas como essas agradam a Deus e liberam as bênçãos que Ele está ansioso para conceder. As 10 bênçãos mencionadas nos versos 8, 9, 10b e 11 são todas uma concretização das bênçãos da aliança que os filhos de Deus anseiam receber.
Quando procedemos assim tornamo-nos canais através dos quais as bênçãos da aliança de Deus fluem para os outros. Tornamo-nos locais de descanso e fontes de água para almas cansadas e sedentas. Tornamo-nos restauradores de vidas quebradas. O amor de Deus revelado em nossas vidas atrai o coração das pessoas para os caminhos antigos da verdadeira adoração e restaura a confiança em Deus e Suas leis.
O verdadeiro jejum é acima de tudo manter um relacionamento correto com Deus e com o próximo não apenas por obrigação, mas com alegria. Isaías destaca como a correta observância do sábado favorece essa experiência de regozijo no relacionamento com Deus que nos leva a tratar bem ao nosso irmão.
O descanso sabático é muito mais do que obedecer a letra da lei. Envolve entrega total a Deus e completa confiança em Sua obra por nós como Criador e Redentor. Os adoradores que experimentam essa dimensão espiritual do sábado desfrutam de intimidade com Deus e alcançam vitórias sobre suas falhas de caráter. Além disso, por viverem numa atmosfera de paz e felicidade, desfrutam de relacionamentos agradáveis uns com os outros. O descanso sabático faz parte do verdadeiro jejum espiritual.
Senhor, ensina-me a praticar o jejum que te agrada!
Aleta Bainbridge
Sydney, Austrália
http://reavivadosporsuapalavra.org/
Texto original: http://revivedbyhisword.org/en/bible/isa/58/
Traduzido por JAQ/JDS
Texto bíblico: Isaías 58
Nesse capítulo a ordem urgente de Deus para Isaías é: "Grite alto, não se contenha! Levante a voz como trombeta." (v. 1 NVI). Deus está advertindo o Seu povo do perigo e chamando-o ao verdadeiro jejum.
Deus deu a Israel muitos rituais como um meio de preparar seus corações para a Sua obra de torná-los santos. O templo e seus serviços eram um retrato audiovisual do Plano de Salvação de Deus. Os dias de jejum eram solenes e impressivos e produziam uma elevação na condição espiritual do povo.
Infelizmente os filhos de Israel com frequência valorizavam mais a pompa do templo e o fato de serem descendentes de Abraão do que o privilégio de se relacionarem com Deus e O obedecerem de coração. Tal como acontece com a Igreja de Laodicéia, a conformidade exterior às leis de Deus levou o povo a acreditar que Deus estava obrigado a abençoá-los a despeito de seus pecados. Isto se reflete na avaliação recebida: infeliz, miserável, cego e nu (Apoc. 3:17).
A advertência de Deus vale tanto para o Seu povo daquela época quanto para o de hoje. O 'jejum' e o culto feitos pelos motivos errados podem parecer uma coisa boa, mas confundem a verdadeira adoração com a falsa adoração. O resultado é um comportamento destrutivo: lutas pelo poder dentro da igreja, disputas teológicas, tensões internas e negligência de cuidar dos necessitados e de cumprir a missão evangélica. Tudo isso feito em nome de Deus (v. 1b-5)!
O "verdadeiro jejum", a adoração que agrada a Deus, se revela na maneira como tratamos os outros (v. 6-12). É marcado pelo arrependimento genuíno e por vidas transformadas. As pessoas param de brigar e de explorar os fracos. A auto-indulgência e a ganância são substituídas por generosidade de espírito e pelo cuidado dos pobres e dos que sofrem.
Vidas generosas como essas agradam a Deus e liberam as bênçãos que Ele está ansioso para conceder. As 10 bênçãos mencionadas nos versos 8, 9, 10b e 11 são todas uma concretização das bênçãos da aliança que os filhos de Deus anseiam receber.
Quando procedemos assim tornamo-nos canais através dos quais as bênçãos da aliança de Deus fluem para os outros. Tornamo-nos locais de descanso e fontes de água para almas cansadas e sedentas. Tornamo-nos restauradores de vidas quebradas. O amor de Deus revelado em nossas vidas atrai o coração das pessoas para os caminhos antigos da verdadeira adoração e restaura a confiança em Deus e Suas leis.
O verdadeiro jejum é acima de tudo manter um relacionamento correto com Deus e com o próximo não apenas por obrigação, mas com alegria. Isaías destaca como a correta observância do sábado favorece essa experiência de regozijo no relacionamento com Deus que nos leva a tratar bem ao nosso irmão.
O descanso sabático é muito mais do que obedecer a letra da lei. Envolve entrega total a Deus e completa confiança em Sua obra por nós como Criador e Redentor. Os adoradores que experimentam essa dimensão espiritual do sábado desfrutam de intimidade com Deus e alcançam vitórias sobre suas falhas de caráter. Além disso, por viverem numa atmosfera de paz e felicidade, desfrutam de relacionamentos agradáveis uns com os outros. O descanso sabático faz parte do verdadeiro jejum espiritual.
Senhor, ensina-me a praticar o jejum que te agrada!
Aleta Bainbridge
Sydney, Austrália
http://reavivadosporsuapalavra.org/
Texto original: http://revivedbyhisword.org/en/bible/isa/58/
Traduzido por JAQ/JDS
Texto bíblico: Isaías 58
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Comunhão,
jejum,
misericórdia,
sábado
terça-feira, 22 de abril de 2014
Isaías 57
Comentário devocional:
Que maior conforto poderia haver para aqueles cujos entes queridos foram arrebatados pelo grande inimigo, a morte, do que os versos 1 e 2 deste capítulo! (“Os justos são tirados para serem poupados do mal. Aqueles que andam retamente entrarão na paz; acharão descanso na morte” NVI). A morte nunca acontece de forma aleatória. O Soberano do Universo está totalmente no controle da vida e da morte.
Além disso, os filhos de Deus nunca morrem sozinhos; sua morte nunca é sem sentido. No momento certo o próprio Deus permite que descansem a fim de poupá-los de algum mal; algo que seria mais do que poderiam suportar. Ele os retira do reino deste mundo de pecado, sofrimento e agonia. Como seu Criador e Redentor Ele fica perto dos Seus filhos na hora da morte e recolhe para Si o fôlego de vida que lhes deu ao nascerem. Eles dormem em paz até que sejam despertados para verem o seu Senhor vindo sobre as nuvens do céu, para inaugurar o tão esperado Reino da Glória. Que esperança! Que conforto para o povo de Deus!
Quão diferente é a vida e a morte daqueles que rejeitam a Deus. Os versos 3 -13a mostram que aqueles que O rejeitam, o fazem com desafio calculado. Suas vidas são marcadas por orgulho e arrogância. Eles não tem paz e tornam-se progressivamente mais imorais e sem coração. Eles não parecem se importar como o seu comportamento afeta seus filhos (5b).
Em um contexto moderno, parece que muitos estão subindo na escala social e ganhando reconhecimento mundial, mas muito frequentemente, eles se encontram emocionalmente falidos, impotentes e abandonados por Deus e pelo homem (v. 10-13a). Uma vida assim conduz ao desespero e, eventualmente, para a solidão de um túmulo escuro sem Deus (“o fundo do poço”, v.9 NVI).
Por outro lado, a vida daqueles que pertencem ao povo de Deus é marcada por contrição e humildade, qualidades que são essenciais para a cura e a plenitude; a contrição abre o caminho para a justificação e a humildade marca o caminho da santificação.
Pessoas com essas características são considerados por Jesus em Seu Sermão da Montanha como "abençoadas" e são retratadas como cidadãs do Reino dos Céus.
O "Alto e Sublime, que vive para sempre", se inclina para fazer sua habitação com “o contrito e humilde de espírito” (v. 15 NVI). Ele prepara um caminho para os seus filhos e remove os obstáculos do caminho (v.14). Ele os cura, conforta e os orienta no caminho ajudando-os a transpor as presentes provações e a alcançarem o lugar de descanso final no reino de Deus (v.18).
Ao compararmos a vida do justo e do ímpio, nos parece incompreensível que alguém rejeite a paz que Deus oferece. No entanto o pecado cega as pessoas e as leva a rejeitarem a Deus.
O justo encontra paz não apenas no momento da morte. O Servo sofredor confere-lhes o concerto de paz que nunca será removido (Is 54:10-13). Seus filhos vivem em uma atmosfera de paz e louvor (v. 19) que o mundo não pode dar ou compreender.
Aleta Bainbridge
Austrália
Texto original: http://revivedbyhisword.org/en/bible/isa/57/
Traduzido por JAQ/JDS
Texto bíblico: Isaías 56
Que maior conforto poderia haver para aqueles cujos entes queridos foram arrebatados pelo grande inimigo, a morte, do que os versos 1 e 2 deste capítulo! (“Os justos são tirados para serem poupados do mal. Aqueles que andam retamente entrarão na paz; acharão descanso na morte” NVI). A morte nunca acontece de forma aleatória. O Soberano do Universo está totalmente no controle da vida e da morte.
Além disso, os filhos de Deus nunca morrem sozinhos; sua morte nunca é sem sentido. No momento certo o próprio Deus permite que descansem a fim de poupá-los de algum mal; algo que seria mais do que poderiam suportar. Ele os retira do reino deste mundo de pecado, sofrimento e agonia. Como seu Criador e Redentor Ele fica perto dos Seus filhos na hora da morte e recolhe para Si o fôlego de vida que lhes deu ao nascerem. Eles dormem em paz até que sejam despertados para verem o seu Senhor vindo sobre as nuvens do céu, para inaugurar o tão esperado Reino da Glória. Que esperança! Que conforto para o povo de Deus!
Quão diferente é a vida e a morte daqueles que rejeitam a Deus. Os versos 3 -13a mostram que aqueles que O rejeitam, o fazem com desafio calculado. Suas vidas são marcadas por orgulho e arrogância. Eles não tem paz e tornam-se progressivamente mais imorais e sem coração. Eles não parecem se importar como o seu comportamento afeta seus filhos (5b).
Em um contexto moderno, parece que muitos estão subindo na escala social e ganhando reconhecimento mundial, mas muito frequentemente, eles se encontram emocionalmente falidos, impotentes e abandonados por Deus e pelo homem (v. 10-13a). Uma vida assim conduz ao desespero e, eventualmente, para a solidão de um túmulo escuro sem Deus (“o fundo do poço”, v.9 NVI).
Por outro lado, a vida daqueles que pertencem ao povo de Deus é marcada por contrição e humildade, qualidades que são essenciais para a cura e a plenitude; a contrição abre o caminho para a justificação e a humildade marca o caminho da santificação.
Pessoas com essas características são considerados por Jesus em Seu Sermão da Montanha como "abençoadas" e são retratadas como cidadãs do Reino dos Céus.
O "Alto e Sublime, que vive para sempre", se inclina para fazer sua habitação com “o contrito e humilde de espírito” (v. 15 NVI). Ele prepara um caminho para os seus filhos e remove os obstáculos do caminho (v.14). Ele os cura, conforta e os orienta no caminho ajudando-os a transpor as presentes provações e a alcançarem o lugar de descanso final no reino de Deus (v.18).
Ao compararmos a vida do justo e do ímpio, nos parece incompreensível que alguém rejeite a paz que Deus oferece. No entanto o pecado cega as pessoas e as leva a rejeitarem a Deus.
O justo encontra paz não apenas no momento da morte. O Servo sofredor confere-lhes o concerto de paz que nunca será removido (Is 54:10-13). Seus filhos vivem em uma atmosfera de paz e louvor (v. 19) que o mundo não pode dar ou compreender.
Aleta Bainbridge
Austrália
Texto original: http://revivedbyhisword.org/en/bible/isa/57/
Traduzido por JAQ/JDS
Texto bíblico: Isaías 56
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confiança em,
morte,
morte do justo
segunda-feira, 21 de abril de 2014
Isaías 56
Comentário devocional:
Chegamos agora à ultima seção desta Grande Sinfonia da Salvação escrita por Isaías, em que se entrelaçam temas como julgamento e salvação, justiça e misericórdia, advertência e conforto, as consequências e a brilhante esperança.
Os capítulos 56-66 contém a mensagem especial de Deus para os exilados que seriam libertados por Ciro e enviados de volta para casa para recomeçar a nação praticamente do zero (44:24-28). Alquebrados pelo sofrimento da disciplina, era propósito do Senhor que alcançassem a humildade e contrição de espírito (cf. Isaías 66:2). Este seria um momento de grande expectativa para os exilados. Eles ficariam animados com as promessas de um reino e de um templo restaurados e de um novo começo prestes a amanhecer para eles.
O próprio Senhor (Yahweh) descreve os ideais dessa comunidade restaurada (v.1-8): deveria ser um reino caracterizado pela justiça, retidão e responsabilidade social; um reino que conheceria a alegria do descanso sabático (v.3-8). A salvação total seria concedida a TODOS os "que se unirem ao Senhor para servi-lo, para amarem o nome do Senhor e prestar-lhe culto" (v. 6 NVI), incluindo aqueles que tinham sido anteriormente consideradas excluídos (como os eunucos e os estrangeiros).
Mas Isaías precisava preparar o povo de Deus para as imensas dificuldades à frente, vindas de sua própria liderança, antes do reino de Deus se tornar uma realidade gloriosa. Suas tentativas de estabelecer uma comunidade segura e viável, sob o governo de Deus, seria repleta de frustração. O pecado com toda a sua agonia existiria em nível pessoal e corporativo e eles seriam tentados a desanimar, especialmente quando percebessem que estariam sendo conduzidos, mais uma vez, por líderes ímpios. Isaías simpatiza com o povo. Ele chama seus líderes de cegos e mudos (v. 10) e os denuncia com palavras fortes: "São cães devoradores, insaciáveis. São pastores sem entendimento; todos seguem seu próprio caminho, cada um procura vantagem própria" (v. 11 NVI).
A mensagem de Isaías também é para nós: todos os que viveram entre a primeira e a segunda vinda de Cristo.
Cristo veio a primeira vez para estabelecer o Seu Reino na terra, mas avisou que teríamos que suportar muitas dificuldades até que Ele viesse uma segunda vez para inaugurar o seu Reino de Glória. Até aquele momento, o reino de Deus e os reinos deste mundo existiriam lado a lado. A tensão entre o bem e o mal está se tornando mais crítica à medida que a maldade ganha terreno e se torna mais destrutiva. Mais e mais vemos líderes terrenos, civis e religiosos, se encaixando na descrição bíblica de lobos em pele de cordeiro.
Ao vermos todas estas coisas acontecendo não desanimemos ou permitamos que nossos corações se tornem insensíveis. Concentremo-nos na certeza de que em breve o reino de glória será implantado por Deus para TODOS aqueles que o amam.
Aleta Bainbridge
Austrália
Texto original: http://revivedbyhisword.org/en/bible/isa/56/
Traduzido por JDS/JAQ
Texto bíblico: Isaías 56
Chegamos agora à ultima seção desta Grande Sinfonia da Salvação escrita por Isaías, em que se entrelaçam temas como julgamento e salvação, justiça e misericórdia, advertência e conforto, as consequências e a brilhante esperança.
Os capítulos 56-66 contém a mensagem especial de Deus para os exilados que seriam libertados por Ciro e enviados de volta para casa para recomeçar a nação praticamente do zero (44:24-28). Alquebrados pelo sofrimento da disciplina, era propósito do Senhor que alcançassem a humildade e contrição de espírito (cf. Isaías 66:2). Este seria um momento de grande expectativa para os exilados. Eles ficariam animados com as promessas de um reino e de um templo restaurados e de um novo começo prestes a amanhecer para eles.
O próprio Senhor (Yahweh) descreve os ideais dessa comunidade restaurada (v.1-8): deveria ser um reino caracterizado pela justiça, retidão e responsabilidade social; um reino que conheceria a alegria do descanso sabático (v.3-8). A salvação total seria concedida a TODOS os "que se unirem ao Senhor para servi-lo, para amarem o nome do Senhor e prestar-lhe culto" (v. 6 NVI), incluindo aqueles que tinham sido anteriormente consideradas excluídos (como os eunucos e os estrangeiros).
Mas Isaías precisava preparar o povo de Deus para as imensas dificuldades à frente, vindas de sua própria liderança, antes do reino de Deus se tornar uma realidade gloriosa. Suas tentativas de estabelecer uma comunidade segura e viável, sob o governo de Deus, seria repleta de frustração. O pecado com toda a sua agonia existiria em nível pessoal e corporativo e eles seriam tentados a desanimar, especialmente quando percebessem que estariam sendo conduzidos, mais uma vez, por líderes ímpios. Isaías simpatiza com o povo. Ele chama seus líderes de cegos e mudos (v. 10) e os denuncia com palavras fortes: "São cães devoradores, insaciáveis. São pastores sem entendimento; todos seguem seu próprio caminho, cada um procura vantagem própria" (v. 11 NVI).
A mensagem de Isaías também é para nós: todos os que viveram entre a primeira e a segunda vinda de Cristo.
Cristo veio a primeira vez para estabelecer o Seu Reino na terra, mas avisou que teríamos que suportar muitas dificuldades até que Ele viesse uma segunda vez para inaugurar o seu Reino de Glória. Até aquele momento, o reino de Deus e os reinos deste mundo existiriam lado a lado. A tensão entre o bem e o mal está se tornando mais crítica à medida que a maldade ganha terreno e se torna mais destrutiva. Mais e mais vemos líderes terrenos, civis e religiosos, se encaixando na descrição bíblica de lobos em pele de cordeiro.
Ao vermos todas estas coisas acontecendo não desanimemos ou permitamos que nossos corações se tornem insensíveis. Concentremo-nos na certeza de que em breve o reino de glória será implantado por Deus para TODOS aqueles que o amam.
Aleta Bainbridge
Austrália
Texto original: http://revivedbyhisword.org/en/bible/isa/56/
Traduzido por JDS/JAQ
Texto bíblico: Isaías 56
Marcadores:
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restauração
domingo, 20 de abril de 2014
Isaías 55
Comentário devocional:
Neste capítulo, Deus Se dirige aos não conversos. O resultado do sacrifício de Jesus na cruz é que as portas estão agora abertas para que todas as pessoas, de todos os cantos do mundo, possam entrar em Sua família! Esta é uma bela maneira de fechar esta subseção de Isaías. É um convite para uma festa, para a alegria. A morte do Servo pagou o custo da festa.
Eu acredito que neste capítulo Deus está tentando nos fornecer os componentes necessários para nos aproximarmos daqueles que não conhecem o Deus do céu: convite e boas-vindas (v.1), uma revisão da condição humana (v.2), o foco sobre a pessoa de Cristo (v. 3-5) e o apelo para que busquem a Deus com base em Seu perdão (v.6-7).
Importante também é: o reconhecimento de que Deus não é o que podemos supor que Ele é (v. 8-9), o convite para ouvir a Palavra de Deus, pois ela é digna de confiança (v. 10-11) e a vida abundante que é possível com Cristo (v. 12-13).
Água, vinho, leite e pão (v. 1,2) representam as bênçãos da salvação. Deus convida a todos os “que não possuem dinheiro algum” para obtê-las e, a seguir, Ele diz: "venham, comprem e comam" (v. 1 NVI). Aqueles que não tem dinheiro algum são encorajados a comprar "sem dinheiro e sem custo" (v. 1 NVI). Ninguém pode pagar pela salvação que Jesus oferece - o que Ele oferece é inestimável, sem preço, custou a vida de Jesus. Qual poderia ser o preço do Filho de Deus, o Rei da glória, o Criador da terra? Ele não tem preço.
No entanto, somos instados a comprar. Cristo já comprou o resgate de nossas vidas por meio do Seu sangue derramado, isso a Bíblia deixa claro (Ap 5:9). O que significa, então, que devemos comprar a salvação? O próprio Jesus explicou isso, séculos depois de Isaías. É semelhante ao homem que encontrou um grande tesouro escondido num campo e ao homem que encontrou a pérola de grande valor: ambos venderam tudo o que tinham a fim de obter o que eles encontraram (Mt 13:44-46).
Significa que devemos estar dispostos a abrir mão de tudo o que nos é caro a fim de receber aquEle a quem nossa alma anseia. Tem mais a ver com desapego do que em ter poderes para comprar, como Jesus ensinou ao jovem rico.
O apelo de Deus é simples: "Busquem o Senhor enquanto é possível achá-lo; clamem por ele enquanto está perto. Que o ímpio abandone o seu caminho... Volte-se ele para o Senhor"(v. 6-7 NVI).
Você sabe onde está o tesouro. Você ainda não conhece a enormidade que ele vale, mas suspeita que será melhor do que tudo o que você já conheceu. Deus diz: não espere. Não se distraia com coisas menores. Apresse-se enquanto é dia, deixe tudo para trás para que você possa desfrutar já deste grande tesouro.
Os que fizerem isso "sairão em júbilo e serão conduzidos em paz; os montes e colinas irromperão em canto ... e todas as árvores do campo baterão palmas" (v.12 NVI). Tudo ao seu redor será visto de maneira diferente; toda a natureza será vista como algo novo e vivo.
Vale a pena viver e amar a Deus nesta vida e ao longo dos séculos sem fim da eternidade. Venha para as águas... hoje!
Ron E M Clouzet
Seminário da Universidade Andrews, EUA
Texto original: http://revivedbyhisword.org/en/bible/isa/55/
Traduzido por JAQ/JDS
Texto bíblico: Isaías 55
Neste capítulo, Deus Se dirige aos não conversos. O resultado do sacrifício de Jesus na cruz é que as portas estão agora abertas para que todas as pessoas, de todos os cantos do mundo, possam entrar em Sua família! Esta é uma bela maneira de fechar esta subseção de Isaías. É um convite para uma festa, para a alegria. A morte do Servo pagou o custo da festa.
Eu acredito que neste capítulo Deus está tentando nos fornecer os componentes necessários para nos aproximarmos daqueles que não conhecem o Deus do céu: convite e boas-vindas (v.1), uma revisão da condição humana (v.2), o foco sobre a pessoa de Cristo (v. 3-5) e o apelo para que busquem a Deus com base em Seu perdão (v.6-7).
Importante também é: o reconhecimento de que Deus não é o que podemos supor que Ele é (v. 8-9), o convite para ouvir a Palavra de Deus, pois ela é digna de confiança (v. 10-11) e a vida abundante que é possível com Cristo (v. 12-13).
Água, vinho, leite e pão (v. 1,2) representam as bênçãos da salvação. Deus convida a todos os “que não possuem dinheiro algum” para obtê-las e, a seguir, Ele diz: "venham, comprem e comam" (v. 1 NVI). Aqueles que não tem dinheiro algum são encorajados a comprar "sem dinheiro e sem custo" (v. 1 NVI). Ninguém pode pagar pela salvação que Jesus oferece - o que Ele oferece é inestimável, sem preço, custou a vida de Jesus. Qual poderia ser o preço do Filho de Deus, o Rei da glória, o Criador da terra? Ele não tem preço.
No entanto, somos instados a comprar. Cristo já comprou o resgate de nossas vidas por meio do Seu sangue derramado, isso a Bíblia deixa claro (Ap 5:9). O que significa, então, que devemos comprar a salvação? O próprio Jesus explicou isso, séculos depois de Isaías. É semelhante ao homem que encontrou um grande tesouro escondido num campo e ao homem que encontrou a pérola de grande valor: ambos venderam tudo o que tinham a fim de obter o que eles encontraram (Mt 13:44-46).
Significa que devemos estar dispostos a abrir mão de tudo o que nos é caro a fim de receber aquEle a quem nossa alma anseia. Tem mais a ver com desapego do que em ter poderes para comprar, como Jesus ensinou ao jovem rico.
O apelo de Deus é simples: "Busquem o Senhor enquanto é possível achá-lo; clamem por ele enquanto está perto. Que o ímpio abandone o seu caminho... Volte-se ele para o Senhor"(v. 6-7 NVI).
Você sabe onde está o tesouro. Você ainda não conhece a enormidade que ele vale, mas suspeita que será melhor do que tudo o que você já conheceu. Deus diz: não espere. Não se distraia com coisas menores. Apresse-se enquanto é dia, deixe tudo para trás para que você possa desfrutar já deste grande tesouro.
Os que fizerem isso "sairão em júbilo e serão conduzidos em paz; os montes e colinas irromperão em canto ... e todas as árvores do campo baterão palmas" (v.12 NVI). Tudo ao seu redor será visto de maneira diferente; toda a natureza será vista como algo novo e vivo.
Vale a pena viver e amar a Deus nesta vida e ao longo dos séculos sem fim da eternidade. Venha para as águas... hoje!
Ron E M Clouzet
Seminário da Universidade Andrews, EUA
Texto original: http://revivedbyhisword.org/en/bible/isa/55/
Traduzido por JAQ/JDS
Texto bíblico: Isaías 55
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sábado, 19 de abril de 2014
Isaías 54
Comentário devocional:
O resultado do ministério salvador de Jesus mencionado em Isaías 53 é visto neste capítulo e no próximo. Neste capítulo, Deus fala àqueles que o conhecem; no próximo, àqueles que não o conhecem.
A linguagem em Isaías 54 é simplesmente linda. Deus é o nosso Criador, Redentor, Marido, e Professor. Mas a linguagem predominante é de Deus como nosso amoroso marido. Veja a riqueza do versículo 5, por exemplo: "Pois o seu Criador é o seu marido". Ele não é qualquer um, Ele é o Criador do universo! Ele é aquele que lhe formou e lhe criou. Este é o seu marido! Seu nome é "o Senhor dos Exércitos". Em algumas culturas, quando uma mulher se casa ela passa a ter o sobrenome do marido. Você gostaria de ter o sobrenome "de Deus" no seu nome?
Há mais verdades lindas nesse capítulo. Deus não nos convidou para sermos sua esposa por causa da nossa beleza, talento ou inteligência. Quando Ele nos encontrou eramos como "uma mulher abandonada e aflita de espírito", ou ainda, como "uma mulher que se casou nova apenas para ser rejeitada" (v. 6, NVI). E depois que Ele nos tomou como esposa, não desempenhamos o papel mais importante que se esperava de uma mulher na época. "Ó estéril… você que nunca esteve em trabalho de parto " (v.1, NVI). Nos tempos bíblicos, não havia maior desgraça para uma mulher do que não ser capaz de gerar filhos para seu marido. E, no entanto, diz Isaías, o Senhor ainda nos amou. Nós não somos como uma mulher desamparada! Somos amados por nosso Deus!
É por isso que o profeta diz: "Cante, ó estéril… irrompa em canto, grite de alegria" (v. 1, NVI) . Cante alegremente, porque você, que não podia engravidar, vai ter mais filhos do que aquela que teve muitos. Você terá que ampliar a sua tenda para ter espaço para eles (v. 2), e "seus descendentes desapossarão nações e se instalarão em suas cidades abandonadas" (v. 3, NVI) . "Você esquecerá a vergonha de sua juventude" (a experiência de Israel no deserto) "e não se lembrará mais da humilhação de sua viuvez" (seu exílio para a Babilônia) (v. 4, NVI).
Quando Deus disse: "Por um breve instante eu a abandonei" Ele se referia ao cativeiro Babilonico. Entretanto, contrabalançando qualquer dor que Ele tenha permitido para o bem de seu povo, a promessa de Deus é clara: "com profunda compaixão eu a trarei de volta… com bondade eterna terei compaixão de você" (vv. 7-8, NVI). As montanhas podem desaparecer, mas "a minha fidelidade para com você não será abalada, nem será removida a minha aliança de paz" (v. 10, NVI).
Deus assegura a Israel, sua esposa, que em vez de guerra, pedras preciosas irão rodeá-la, e os seus filhos serão ensinados diretamente por Ele, o Senhor (vv.12-13). "Nenhuma arma forjada contra você prevalecerá", pois "esta é a herança dos servos do Senhor" (v. 17, NVI).
Deus tinha grandes planos para o Israel pós-exílico, mas depois do cativeiro babilônico eles tornaram-se hipócritas e teimosos e assim impediram que os planos de Deus se cumprissem para eles como nação.
As promessas desse capítulo também nos pertencem. Promessas de prosperidade, proteção, paz e alegria. Permaneçamos fiéis ao nosso Marido, Jesus e recebamos tudo o que Ele tem planejado para nós nesta vida e na eternidade!
Ron E M Clouzet
Seminário da Universidade Andrews, EUA
Texto bíblico: Isaías 54
sexta-feira, 18 de abril de 2014
Isaías 53 - O mais belo capítulo
Isaías 53 – Para mim, difícil é dizer qual o verso bíblico preferido; mas considero o capítulo de leitura de hoje, o mais belo, extraordinário, profundo e teológico da Bíblia; sendo ela o Livro dos livros, considero este o Capítulo dos capítulos.
Nele, encontro ampliado o verso mais conhecido do Novo Testamento: João 3:16. Em seus 12 versos, vejo o resumo, não só dos quatro evangelhos, mas de toda Palavra de Deus. Sua mensagem é profética/messiânica, a coroa das profecias. Há ricos detalhes sobre Cristo reunidos num só lugar escritos cerca de 800 anos antes do Seu nascimento. Todavia, o que mais impressiona é o amor divino ali estampado objetivando alcançar-me.
O sacrifício apaixonado traçado neste capítulo levou o eunuco a entregar-se ao Salvador (Atos 8); foi base à cristologia do apóstolo Pedro (I Pedro 2); e, a fonte de outros escritores bíblicos. Tal amor motiva-me a um compromisso total com Cristo.
Amigo(a), Jesus é o enviado de Deus, o Servo sofredor, o Messias tanto esperado, o Salvador. Sua morte crudelíssima não foi determinada pelas circunstâncias, pois Ele foi transpassado pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniquidades (vs. 4-5, 8, 12). Somos responsáveis pela morte do inocente Filho de Deus.
Por outro lado, Deus Pai O entregou à morte por nós; depositando sobre Ele nossa culpa, mazela e iniquidade, até as mais terríveis (vs. 4, 6, 10). Entretanto, Jesus, voluntariamente, deu Sua preciosa e perfeita vida por amor a nós imperfeitos, ingratos, irreverentes e estúpidos pecadores (vs. 4, 10-11). Não merecíamos nada, Ele nos deu tudo!
Sabendo que seria desprezado, humilhado, traído e morto, aceitou sacrificar-se para poder justificar a muitos pecadores condenados à morte (v. 11). Assim, nossa decisão por Jesus é a Sua recompensa (v. 12). Não há melhor método de salvação!
Embora desejo escrever mais, concluirei esta curta reflexão com as palavras de Phillip P. Bliss:
"Homem de dores", nome encantador
Para o Filho de Deus que veio, em amor,
Resgatar o arruinado pecador!
Aleluia! Que Salvador!
Vergonha e zombaria suportou,
Meu lugar de condenação assumiu,
Com Seu sangue o meu perdão selou;
Aleluia! Que Salvador!
Como desconheço outro Ser que fez tanto por mim, dedicarei a Ele minha vida até o fim! E você? Decida-se e tenha Feliz Páscoa! – Pr. Heber Toth Armí.
Nele, encontro ampliado o verso mais conhecido do Novo Testamento: João 3:16. Em seus 12 versos, vejo o resumo, não só dos quatro evangelhos, mas de toda Palavra de Deus. Sua mensagem é profética/messiânica, a coroa das profecias. Há ricos detalhes sobre Cristo reunidos num só lugar escritos cerca de 800 anos antes do Seu nascimento. Todavia, o que mais impressiona é o amor divino ali estampado objetivando alcançar-me.
O sacrifício apaixonado traçado neste capítulo levou o eunuco a entregar-se ao Salvador (Atos 8); foi base à cristologia do apóstolo Pedro (I Pedro 2); e, a fonte de outros escritores bíblicos. Tal amor motiva-me a um compromisso total com Cristo.
Amigo(a), Jesus é o enviado de Deus, o Servo sofredor, o Messias tanto esperado, o Salvador. Sua morte crudelíssima não foi determinada pelas circunstâncias, pois Ele foi transpassado pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniquidades (vs. 4-5, 8, 12). Somos responsáveis pela morte do inocente Filho de Deus.
Por outro lado, Deus Pai O entregou à morte por nós; depositando sobre Ele nossa culpa, mazela e iniquidade, até as mais terríveis (vs. 4, 6, 10). Entretanto, Jesus, voluntariamente, deu Sua preciosa e perfeita vida por amor a nós imperfeitos, ingratos, irreverentes e estúpidos pecadores (vs. 4, 10-11). Não merecíamos nada, Ele nos deu tudo!
Sabendo que seria desprezado, humilhado, traído e morto, aceitou sacrificar-se para poder justificar a muitos pecadores condenados à morte (v. 11). Assim, nossa decisão por Jesus é a Sua recompensa (v. 12). Não há melhor método de salvação!
Embora desejo escrever mais, concluirei esta curta reflexão com as palavras de Phillip P. Bliss:
"Homem de dores", nome encantador
Para o Filho de Deus que veio, em amor,
Resgatar o arruinado pecador!
Aleluia! Que Salvador!
Vergonha e zombaria suportou,
Meu lugar de condenação assumiu,
Com Seu sangue o meu perdão selou;
Aleluia! Que Salvador!
Como desconheço outro Ser que fez tanto por mim, dedicarei a Ele minha vida até o fim! E você? Decida-se e tenha Feliz Páscoa! – Pr. Heber Toth Armí.
Isaías 53 - O Evangelho de Isaías
Isaías 53:4,5: "Certamente ele tomou sobre si as nossas enfermidades e sobre si levou as nossas doenças; ... Mas ele foi transpassado por causa das nossas transgressões, foi esmagado por causa de nossas iniqüidades; o castigo que nos trouxe paz estava sobre ele, e pelas suas feridas fomos curados" (NVI).
"Este capítulo, colocado em pauta sete séculos do nascimento de Cristo, até parece ter sido escrito por uma testemunha da crucificação. O apóstolo Pedro preferiu citar trechos deste capítulo a resumir os relatos das testemunhas oculares (1Pe 2.21-25). Sete citações deste capítulo são feitas no Novo Testamento á Pessoa de Jesus Cristo. Declara-se oito vezes, neste capítulo, a doutrina da expiação vicária [substituta], que se resume na expressão de 2Co 5.21." Bíblia Shedd.
"Este capítulo, colocado em pauta sete séculos do nascimento de Cristo, até parece ter sido escrito por uma testemunha da crucificação. O apóstolo Pedro preferiu citar trechos deste capítulo a resumir os relatos das testemunhas oculares (1Pe 2.21-25). Sete citações deste capítulo são feitas no Novo Testamento á Pessoa de Jesus Cristo. Declara-se oito vezes, neste capítulo, a doutrina da expiação vicária [substituta], que se resume na expressão de 2Co 5.21." Bíblia Shedd.
quinta-feira, 17 de abril de 2014
Isaías 53
Comentário devocional:
Escrever sobre esse capítulo me faz tremer. Quem pode dizer uma palavra sobre as profundezas da dor sofrida por Jesus, como servo de Deus, em favor dos pecadores? Anos atrás, ao ler sobre o que o Filho de Deus passou por mim na cruz [O Desejado de Todas as Nações, p. 755-756] e meditar sobre a profundidade do amor de um Deus santo e justo, chorei compulsivamente. Como pode ser possível Deus amar de tal maneira pecadores como nós? Ao longo dos anos, devo ter pregado mais de 3.000 vezes, mas o sermão que mais toca as pessoas, em minha opinião, é quando prego sobre Isaías 53.
Isaías 53 é o quarto dos Cânticos do Servo deste livro (além de 42:1-9, 49:1-13 e 50:4-11). Ele é composto por cinco seções, três versos cada, começando com Isaías 52:13. Foi sobre essa passagem que Jesus fez perguntas aos rabinos com a tenra idade de 12 anos. Foi a meditação sobre Isaías 53 que trouxe a Ele a primeira luz da Sua missão como substituto para a humanidade pecadora. Esta é a passagem que o etíope estava lendo que lhe desvendou o mistério do Messias, graças ao oportuno estudo bíblico feito por Filipe (Atos 8:26-40). Este é o capítulo que, nas palavras de um conhecido evangelista aos judeus, "mais do que qualquer outro tem sido usado por Deus para trazer o povo judeu a Si mesmo." Ele tem a ver com a essência da missão de Jesus e Sua morte substitutiva na cruz pela humanidade. O Novo Testamento cita esta parte mais do que qualquer outra do Antigo Testamento (Marcos 15:17, João 10:11; 12:37, Rm 3:25 a 4:25, 2 Coríntios 5:21; Fil 2:9).
O relatório de boas notícias de Isaías 52:7 é recebida com incredulidade: "Quem creu em nossa pregação?" (Is 53:1 ARA), Isaías exclama. Os seres humanos rejeitaram o Filho de Deus porque Ele não apresentava a beleza de um príncipe ou “qualquer ... majestade que nos atraísse, nada havia em sua aparência para que o desejássemos" (v.2 NVI). Jesus foi desprezado e rejeitado ao longo de toda a Sua vida, não apenas durante o Seu julgamento e crucificação. Ele realmente está familiarizado com a tristeza e o pesar (v.3). Quando sentimos que o mundo está contra nós, não devemos esquecer que ele também estava contra Jesus. Por experiência própria, Ele certamente se identifica com nossos sentimentos.
O que se pode dizer sobre o que Jesus fez por nós? Ele levou sobre Si "nossas enfermidades" e suportou "nossas dores" (v. 4 ARA). Ele foi ferido por causa das nossas transgressões e “esmagado por causa de nossas iniquidades” (v. 5 NVI) . Ele foi "eliminado da terra dos viventes", e pelas nossas transgressões "Ele foi golpeado" (v.8 NVI). Ele foi feito "oferta pelo pecado" em nosso benefício (v.10 ARA), e " derramou a Sua alma na morte" ( v.12 ) por você e por mim.
Quando penso nas muitas vezes que tenho ignorado ou desconsiderado esse , grande sacrifício feito em meu favor, não consigo compreender por que Ele ainda continua se importando comigo. Mais ainda, este infinito amor mostrado na cruz tanto preenche a alma que ela fica a ponto de explodir, se não fosse a misericordiosa mão de Deus que mede Seu esmagador amor em doses que podemos receber. Clamamos, com o autor de um poema escrito há mil anos atrás: "Oh, amor de Deus, quão rico e puro! Quão imensurável e forte!"
Leia Isaías 53. Leia-o novamente, e de novo. Não podemos permanecer os mesmos quando contemplamos o amor infinito de Deus por Seus inimigos (Rom 5:10). Há muitos anos escrevi esta citação em minha Bíblia, pois quero mante-la bem vívida em minha mente até ve-lo em glória: "Aquele que contempla o incomparável amor do Salvador, será elevado no pensamento, purificado no coração, transformado no caráter. Sairá para servir de luz ao mundo, para refletir, em algum grau, este misterioso amor" (O Desejado de Todas as Nações, p. 661).
Que seja assim comigo, Senhor Jesus.
Ron E M Clouzet
Seminário da Universidade Andrews, EUA
Texto original: http://revivedbyhisword.org/en/bible/isa/53/
Traduzido por JAQ/JDS
Texto bíblico: Isaías 53
Escrever sobre esse capítulo me faz tremer. Quem pode dizer uma palavra sobre as profundezas da dor sofrida por Jesus, como servo de Deus, em favor dos pecadores? Anos atrás, ao ler sobre o que o Filho de Deus passou por mim na cruz [O Desejado de Todas as Nações, p. 755-756] e meditar sobre a profundidade do amor de um Deus santo e justo, chorei compulsivamente. Como pode ser possível Deus amar de tal maneira pecadores como nós? Ao longo dos anos, devo ter pregado mais de 3.000 vezes, mas o sermão que mais toca as pessoas, em minha opinião, é quando prego sobre Isaías 53.
Isaías 53 é o quarto dos Cânticos do Servo deste livro (além de 42:1-9, 49:1-13 e 50:4-11). Ele é composto por cinco seções, três versos cada, começando com Isaías 52:13. Foi sobre essa passagem que Jesus fez perguntas aos rabinos com a tenra idade de 12 anos. Foi a meditação sobre Isaías 53 que trouxe a Ele a primeira luz da Sua missão como substituto para a humanidade pecadora. Esta é a passagem que o etíope estava lendo que lhe desvendou o mistério do Messias, graças ao oportuno estudo bíblico feito por Filipe (Atos 8:26-40). Este é o capítulo que, nas palavras de um conhecido evangelista aos judeus, "mais do que qualquer outro tem sido usado por Deus para trazer o povo judeu a Si mesmo." Ele tem a ver com a essência da missão de Jesus e Sua morte substitutiva na cruz pela humanidade. O Novo Testamento cita esta parte mais do que qualquer outra do Antigo Testamento (Marcos 15:17, João 10:11; 12:37, Rm 3:25 a 4:25, 2 Coríntios 5:21; Fil 2:9).
O relatório de boas notícias de Isaías 52:7 é recebida com incredulidade: "Quem creu em nossa pregação?" (Is 53:1 ARA), Isaías exclama. Os seres humanos rejeitaram o Filho de Deus porque Ele não apresentava a beleza de um príncipe ou “qualquer ... majestade que nos atraísse, nada havia em sua aparência para que o desejássemos" (v.2 NVI). Jesus foi desprezado e rejeitado ao longo de toda a Sua vida, não apenas durante o Seu julgamento e crucificação. Ele realmente está familiarizado com a tristeza e o pesar (v.3). Quando sentimos que o mundo está contra nós, não devemos esquecer que ele também estava contra Jesus. Por experiência própria, Ele certamente se identifica com nossos sentimentos.
O que se pode dizer sobre o que Jesus fez por nós? Ele levou sobre Si "nossas enfermidades" e suportou "nossas dores" (v. 4 ARA). Ele foi ferido por causa das nossas transgressões e “esmagado por causa de nossas iniquidades” (v. 5 NVI) . Ele foi "eliminado da terra dos viventes", e pelas nossas transgressões "Ele foi golpeado" (v.8 NVI). Ele foi feito "oferta pelo pecado" em nosso benefício (v.10 ARA), e " derramou a Sua alma na morte" ( v.12 ) por você e por mim.
Quando penso nas muitas vezes que tenho ignorado ou desconsiderado esse , grande sacrifício feito em meu favor, não consigo compreender por que Ele ainda continua se importando comigo. Mais ainda, este infinito amor mostrado na cruz tanto preenche a alma que ela fica a ponto de explodir, se não fosse a misericordiosa mão de Deus que mede Seu esmagador amor em doses que podemos receber. Clamamos, com o autor de um poema escrito há mil anos atrás: "Oh, amor de Deus, quão rico e puro! Quão imensurável e forte!"
Leia Isaías 53. Leia-o novamente, e de novo. Não podemos permanecer os mesmos quando contemplamos o amor infinito de Deus por Seus inimigos (Rom 5:10). Há muitos anos escrevi esta citação em minha Bíblia, pois quero mante-la bem vívida em minha mente até ve-lo em glória: "Aquele que contempla o incomparável amor do Salvador, será elevado no pensamento, purificado no coração, transformado no caráter. Sairá para servir de luz ao mundo, para refletir, em algum grau, este misterioso amor" (O Desejado de Todas as Nações, p. 661).
Que seja assim comigo, Senhor Jesus.
Ron E M Clouzet
Seminário da Universidade Andrews, EUA
Texto original: http://revivedbyhisword.org/en/bible/isa/53/
Traduzido por JAQ/JDS
Texto bíblico: Isaías 53
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Messias sofredor
Isaías 52
Comentário devocional:
Você consegue imaginar um jovem correndo o mais rápido que pode para sua cidade natal, a fim de anunciar uma boa notícia? Comissionado pelo comandante no campo de batalha, ele corre com alegria em seu coração e uma grande mensagem em seus lábios: o rei está vencendo! A guerra contra o nosso inimigo está quase no fim, o rei está perto da vitória e a paz está próxima. Essa é a imagem apresentada pelo verso 7 (NVI): "Como são belos nos montes os pés daqueles que anunciam boas novas, que proclamam a paz, que trazem boas notícias, que proclamam salvação, que dizem a Sião: ‘O seu Deus reina!’ ".
Sabemos que o norte de Israel havia sido levado cativo pelos assírios e o destino de Judá seria o cativeiro pelos babilônios. Sabemos também que eles tinham sido feitos escravos pelos egípcios gerações atrás (v.4). Mas no livro de Deus, a história ainda não havia acabado: "Vista suas roupas de esplendor, ó Jerusalém, cidade santa. Os incircuncisos e os impuros não tornarão a entrar por suas portas." (v.1 NVI). A mensagem trazida pelo jovem (v. 7) continha quatro boas notícias: paz, a boa nova, salvação e a confirmação de que Deus ainda estava no seu trono.
A resposta alegre ao jovem que se aproxima da cidade, com boas notícia é imediata: os vigias sobre os muros se unem ao júbilo, pois agora eles sabem que irão ver, com seus próprios olhos, o retorno de seu rei a Sião (v. 8).
Isaías então vê na derrota da Babilônia e no triunfo de Deus, a necessidade de que o povo de Deus aproveite este momento de liberdade: "Afastem-se, afastem-se, saiam daqui! ... Saiam dela e sejam puros ... pois o Senhor irá à frente de vocês; o Deus de Israel será a sua retaguarda." (v. 11-12). Este é mais uma chamado para sair de Babilônia, pois ela representa a morte, e Deus garante vida e liberdade para o seu povo.
Foi como pastor de jovens que comecei meu ministério na Califórnia, muitos anos atrás. Uma das nossas músicas favoritas, então, era uma canção baseada em Isaías 52:7, Nosso Deus Reina. Essa música contém uma mensagem simples e poderosa. Uma canção que leva esperança e exerce um efeito muito positivo em tempos de aflição. Creio que foi Martinho Lutero que disse: quando eu não posso ler a Bíblia, eu oro, e quando não posso orar, eu canto. Pude confirmar esta verdade mais de uma vez na minha vida. Quando em desânimo, quando a escuridão e depressão parecem envolver a alma, cantar as músicas de Sião levantará a nuvem que nosso inimigo colocou para nos oprimir.
Cante. Cante ao Senhor um cântico novo! Cante pela manhã, cante ao meio-dia, cante à noite. Cante, mesmo que seja muito difícil entoar uma melodia. Isto trará anjos celestiais para o seu lado. Deus é capaz, Ele é abundantemente capaz! Tudo o que precisamos escolher é olhar para cima e cantar na certeza de que Ele está ativamente agindo para nos proteger!
Ron E M Clouzet
Seminário da Universidade Andrews, EUA
Texto original: http://revivedbyhisword.org/en/bible/isa/52/
Traduzido por JAQ/JDS
Texto bíblico: Isaías 52
Você consegue imaginar um jovem correndo o mais rápido que pode para sua cidade natal, a fim de anunciar uma boa notícia? Comissionado pelo comandante no campo de batalha, ele corre com alegria em seu coração e uma grande mensagem em seus lábios: o rei está vencendo! A guerra contra o nosso inimigo está quase no fim, o rei está perto da vitória e a paz está próxima. Essa é a imagem apresentada pelo verso 7 (NVI): "Como são belos nos montes os pés daqueles que anunciam boas novas, que proclamam a paz, que trazem boas notícias, que proclamam salvação, que dizem a Sião: ‘O seu Deus reina!’ ".
Sabemos que o norte de Israel havia sido levado cativo pelos assírios e o destino de Judá seria o cativeiro pelos babilônios. Sabemos também que eles tinham sido feitos escravos pelos egípcios gerações atrás (v.4). Mas no livro de Deus, a história ainda não havia acabado: "Vista suas roupas de esplendor, ó Jerusalém, cidade santa. Os incircuncisos e os impuros não tornarão a entrar por suas portas." (v.1 NVI). A mensagem trazida pelo jovem (v. 7) continha quatro boas notícias: paz, a boa nova, salvação e a confirmação de que Deus ainda estava no seu trono.
A resposta alegre ao jovem que se aproxima da cidade, com boas notícia é imediata: os vigias sobre os muros se unem ao júbilo, pois agora eles sabem que irão ver, com seus próprios olhos, o retorno de seu rei a Sião (v. 8).
Isaías então vê na derrota da Babilônia e no triunfo de Deus, a necessidade de que o povo de Deus aproveite este momento de liberdade: "Afastem-se, afastem-se, saiam daqui! ... Saiam dela e sejam puros ... pois o Senhor irá à frente de vocês; o Deus de Israel será a sua retaguarda." (v. 11-12). Este é mais uma chamado para sair de Babilônia, pois ela representa a morte, e Deus garante vida e liberdade para o seu povo.
Foi como pastor de jovens que comecei meu ministério na Califórnia, muitos anos atrás. Uma das nossas músicas favoritas, então, era uma canção baseada em Isaías 52:7, Nosso Deus Reina. Essa música contém uma mensagem simples e poderosa. Uma canção que leva esperança e exerce um efeito muito positivo em tempos de aflição. Creio que foi Martinho Lutero que disse: quando eu não posso ler a Bíblia, eu oro, e quando não posso orar, eu canto. Pude confirmar esta verdade mais de uma vez na minha vida. Quando em desânimo, quando a escuridão e depressão parecem envolver a alma, cantar as músicas de Sião levantará a nuvem que nosso inimigo colocou para nos oprimir.
Cante. Cante ao Senhor um cântico novo! Cante pela manhã, cante ao meio-dia, cante à noite. Cante, mesmo que seja muito difícil entoar uma melodia. Isto trará anjos celestiais para o seu lado. Deus é capaz, Ele é abundantemente capaz! Tudo o que precisamos escolher é olhar para cima e cantar na certeza de que Ele está ativamente agindo para nos proteger!
Ron E M Clouzet
Seminário da Universidade Andrews, EUA
Texto original: http://revivedbyhisword.org/en/bible/isa/52/
Traduzido por JAQ/JDS
Texto bíblico: Isaías 52
quarta-feira, 16 de abril de 2014
Isaías 51
Comentário devocional:
Existe muita profundidade de sentimento neste capítulo. Três personagens estão em constante conversação. Isaías fala aos justos deixados em Judá (v. 1-3), Deus fala com ternura ao Seu povo (v. 4-8) e Judá fala de volta a Deus (v. 9-10). Então Isaías repete a promessa do retorno dos exilados (v. 11), Deus fala a Judá novamente (v. 12-16), especificamente, a Jerusalém (v. 17-20) e, finalmente, Isaías fala aos aflitos e desencorajados (v. 21-23).
Aqui, também encontramos dois exemplos de vocativos duplos. O que é isso? Na Bíblia, um vocativo duplo é um sinal de profunda emoção e preocupação, como "Marta, Marta ..." (Lucas 10:41), ou "Simão, Simão" (Lucas 22:31). Quando os justos em Judá apelam a Deus, eles gritam: Desperta! Desperta! Veste de força, o teu braço, ó Senhor; acorda, como em dias passados" (v.9 NVI). Foi Deus quem, no passado, abateu o Egito (v. 9 ARA) e feriu o dragão (Satanás). No verso 17, é Deus quem responde a Jerusalém: "Desperta, desperta! Levanta-te, ó Jerusalém" (ARA). Ele reconhece a dor que no futuro infligiria ao Seu povo através do poder da Babilônia, levando a eles a "ruína e destruição, fome e espada" (v.19 NVI), com a profanação do templo e o incêndio da cidade.
Deus encerra, então, esta descrição dolorosa com uma nota de esperança. É o próprio Senhor "que defende o seu povo" (v. 22) e retribuirá ao inimigos o sofrimento causado ao Seu povo (v. 22 e 23). O capítulo salienta aqui dois atributos maravilhosos de Deus: Sua justiça e Sua salvação (v. 5-6).
Que Deus extraordinário nós servimos! Ele estaria em seu direito se nos deixasse colher as conseqüências de nossas ações, sem dar nenhuma explicação. No entanto, ele se inclina até nós para nos ajudar a entender a causa de nossa doença e as razões de Suas ações. Ele deixa claro que preferiria evitar ministrar a nós remédio tão amargo, pois Ele é um Pai terno que se condói com o sofrimento de seus filhos. Mas Ele está mais interessado em que saremos da doença – não importa o custo ou a dor – a continuarmos no pecado e, assim, acabarmos perdidos para sempre.
Ao vermos o imenso interesse de Deus para que abandonemos tudo aquilo que nos prejudica, tomemos a firme decisão de seguir o exemplo de Abraão, nosso pai na fé (v.2). Ele saiu da Babilônia, respondendo ao chamado de Deus para se dedicar a Ele. Nós também, pela graça de Deus, precisamos sair da nossa Babilônia de pecado, dúvida, indolência, entretenimento e auto-indulgência e seguir este maravilhoso Deus até o fim. Amém.
Ron E M Clouzet
Seminário da Universidade Andrews, EUA
Texto original: http://revivedbyhisword.org/en/bible/isa/51/
Traduzido por JAQ/JDS
Texto bíblico: Isaías 51
Existe muita profundidade de sentimento neste capítulo. Três personagens estão em constante conversação. Isaías fala aos justos deixados em Judá (v. 1-3), Deus fala com ternura ao Seu povo (v. 4-8) e Judá fala de volta a Deus (v. 9-10). Então Isaías repete a promessa do retorno dos exilados (v. 11), Deus fala a Judá novamente (v. 12-16), especificamente, a Jerusalém (v. 17-20) e, finalmente, Isaías fala aos aflitos e desencorajados (v. 21-23).
Aqui, também encontramos dois exemplos de vocativos duplos. O que é isso? Na Bíblia, um vocativo duplo é um sinal de profunda emoção e preocupação, como "Marta, Marta ..." (Lucas 10:41), ou "Simão, Simão" (Lucas 22:31). Quando os justos em Judá apelam a Deus, eles gritam: Desperta! Desperta! Veste de força, o teu braço, ó Senhor; acorda, como em dias passados" (v.9 NVI). Foi Deus quem, no passado, abateu o Egito (v. 9 ARA) e feriu o dragão (Satanás). No verso 17, é Deus quem responde a Jerusalém: "Desperta, desperta! Levanta-te, ó Jerusalém" (ARA). Ele reconhece a dor que no futuro infligiria ao Seu povo através do poder da Babilônia, levando a eles a "ruína e destruição, fome e espada" (v.19 NVI), com a profanação do templo e o incêndio da cidade.
Deus encerra, então, esta descrição dolorosa com uma nota de esperança. É o próprio Senhor "que defende o seu povo" (v. 22) e retribuirá ao inimigos o sofrimento causado ao Seu povo (v. 22 e 23). O capítulo salienta aqui dois atributos maravilhosos de Deus: Sua justiça e Sua salvação (v. 5-6).
Que Deus extraordinário nós servimos! Ele estaria em seu direito se nos deixasse colher as conseqüências de nossas ações, sem dar nenhuma explicação. No entanto, ele se inclina até nós para nos ajudar a entender a causa de nossa doença e as razões de Suas ações. Ele deixa claro que preferiria evitar ministrar a nós remédio tão amargo, pois Ele é um Pai terno que se condói com o sofrimento de seus filhos. Mas Ele está mais interessado em que saremos da doença – não importa o custo ou a dor – a continuarmos no pecado e, assim, acabarmos perdidos para sempre.
Ao vermos o imenso interesse de Deus para que abandonemos tudo aquilo que nos prejudica, tomemos a firme decisão de seguir o exemplo de Abraão, nosso pai na fé (v.2). Ele saiu da Babilônia, respondendo ao chamado de Deus para se dedicar a Ele. Nós também, pela graça de Deus, precisamos sair da nossa Babilônia de pecado, dúvida, indolência, entretenimento e auto-indulgência e seguir este maravilhoso Deus até o fim. Amém.
Ron E M Clouzet
Seminário da Universidade Andrews, EUA
Texto original: http://revivedbyhisword.org/en/bible/isa/51/
Traduzido por JAQ/JDS
Texto bíblico: Isaías 51
terça-feira, 15 de abril de 2014
Isaías 50
Comentário devocional:
Deus havia abandonado Seu povo? Para muitos judeus parecia que sim. Seus inimigos eram uma ameaça constante para eles, e Deus havia predito o exílio dos judeus em uma terra estrangeira. Neste capítulo o Senhor apresentou diante deles duas questões legais: divórcio e escravidão (v.1).
Deus não tinha, de fato, se divorciado de Judá, apesar de muitos falarem desta maneira em Jerusalém. Se fosse assim, eles poderiam apresentar um certificado de divórcio? Não podiam. Não havia como obter provas de que isto houvesse acontecido. Deus também não os havia vendido permanentemente como escravos. Ninguém podia apresentar um documento de que os havia comprado.
Judá seria mandado embora por um período de tempo, mas isso não significava uma ruptura permanente de seu relacionamento com Deus. Desta maneira, os judeus não poderiam em auto piedade reivindicar que haviam sido abandonados pelo Senhor. Na verdade, o Senhor já havia tentado várias vezes obter alguma resposta da Sua noiva: "Por que razão ... quando chamei, ninguém respondeu?" (v.2 ARA), Ele chorou.
Deus continua a justificar a sua capacidade de cuidar de Judá no verso 2. Sua mão não era curta que não os pudesse alcançar. A expressão "mão que não pode alcançar" estava relacionada à falta de recursos financeiros (Lv 5:7; 12:8; 14:21), a incapacidade de alguém de pagar o preço para libertar um escravo. Certamente, o Senhor do universo era totalmente capaz de sustentar sua "esposa", bem como de pagar o resgate por ela. Ele não havia feito isso antes, quando Ele libertou o seu povo do Egito?
À pergunta no verso 2: "Quando eu chamei, por que ninguém respondeu?" (NVI) surge a resposta: Jesus, o Servo de Deus, seria esse homem, esperando ansiosamente para trabalhar para o Senhor. A cada manhã o Senhor acordava Jesus, despertava o Seu ouvido (v. 4), como discípulo fiel. Foi essa rotina matinal de se tornar cheio do Espírito e submissão diária, aprendendo a levar adiante a missão de Deus no mundo, que preparou Jesus a oferecer suas costas àqueles que O feriam (v. 6; ver Marcos 15:15). Os Evangelhos não registram que a barba de Jesus tenha sido arrancada (v. 6 NVI) em seu julgamento, embora isso possa ter acontecido. Jesus suportou tudo que o diabo pode imaginar trazer contra Ele.
Durante anos eu ministrei uma disciplina universitária sobre a vida de Jesus. Por volta da terceira semana, eu desafiava meus alunos a tentarem esta experiência: durante 10 dias pedirem a Deus que os acordasse todas as manhãs, como havia feito com Jesus, a fim de passarem tempo com Ele. No início, muitos estudantes que estudavam até tarde da noite não acreditavam que seria possível acordar cedo sem um despertador, simplesmente pelo sussurro do Senhor. Para grande surpresa deles, isto acontecia a todos aqueles que sinceramente desejavam passar tempo com Deus pela manhã.
Este era a grande necessidade de Cristo, e é também a nossa. "Muitos, mesmo nas horas de devoção, deixam de receber a bênção da comunhão real com Deus. Estão com demasiada pressa. Com passos precipitados se apressam a atravessar o círculo da amável presença de Cristo, detendo-se somente um momento no recinto sagrado, não esperando por conselho. Não têm tempo de ficar com o Mestre divino. Com seus fardos voltam eles a seus trabalhos. Estes trabalhadores nunca poderão alcançar o maior êxito antes que aprendam o segredo da força. Devem dar a si mesmos tempo para pensar, orar e esperar de Deus a renovação da força física, mental e espiritual. ... Não uma parada momentânea em Sua presença, mas um contato pessoal com Cristo, assentando-nos em Sua companhia - tal é a nossa necessidade" (Educação, p 260-261).
Ron E M Clouzet
Seminário da Universidade Andrews, EUA
Texto original: http://revivedbyhisword.org/en/bible/isa/50/
Traduzido por JAQ/JDS
Texto bíblico: Isaías 50
Deus havia abandonado Seu povo? Para muitos judeus parecia que sim. Seus inimigos eram uma ameaça constante para eles, e Deus havia predito o exílio dos judeus em uma terra estrangeira. Neste capítulo o Senhor apresentou diante deles duas questões legais: divórcio e escravidão (v.1).
Deus não tinha, de fato, se divorciado de Judá, apesar de muitos falarem desta maneira em Jerusalém. Se fosse assim, eles poderiam apresentar um certificado de divórcio? Não podiam. Não havia como obter provas de que isto houvesse acontecido. Deus também não os havia vendido permanentemente como escravos. Ninguém podia apresentar um documento de que os havia comprado.
Judá seria mandado embora por um período de tempo, mas isso não significava uma ruptura permanente de seu relacionamento com Deus. Desta maneira, os judeus não poderiam em auto piedade reivindicar que haviam sido abandonados pelo Senhor. Na verdade, o Senhor já havia tentado várias vezes obter alguma resposta da Sua noiva: "Por que razão ... quando chamei, ninguém respondeu?" (v.2 ARA), Ele chorou.
Deus continua a justificar a sua capacidade de cuidar de Judá no verso 2. Sua mão não era curta que não os pudesse alcançar. A expressão "mão que não pode alcançar" estava relacionada à falta de recursos financeiros (Lv 5:7; 12:8; 14:21), a incapacidade de alguém de pagar o preço para libertar um escravo. Certamente, o Senhor do universo era totalmente capaz de sustentar sua "esposa", bem como de pagar o resgate por ela. Ele não havia feito isso antes, quando Ele libertou o seu povo do Egito?
À pergunta no verso 2: "Quando eu chamei, por que ninguém respondeu?" (NVI) surge a resposta: Jesus, o Servo de Deus, seria esse homem, esperando ansiosamente para trabalhar para o Senhor. A cada manhã o Senhor acordava Jesus, despertava o Seu ouvido (v. 4), como discípulo fiel. Foi essa rotina matinal de se tornar cheio do Espírito e submissão diária, aprendendo a levar adiante a missão de Deus no mundo, que preparou Jesus a oferecer suas costas àqueles que O feriam (v. 6; ver Marcos 15:15). Os Evangelhos não registram que a barba de Jesus tenha sido arrancada (v. 6 NVI) em seu julgamento, embora isso possa ter acontecido. Jesus suportou tudo que o diabo pode imaginar trazer contra Ele.
Durante anos eu ministrei uma disciplina universitária sobre a vida de Jesus. Por volta da terceira semana, eu desafiava meus alunos a tentarem esta experiência: durante 10 dias pedirem a Deus que os acordasse todas as manhãs, como havia feito com Jesus, a fim de passarem tempo com Ele. No início, muitos estudantes que estudavam até tarde da noite não acreditavam que seria possível acordar cedo sem um despertador, simplesmente pelo sussurro do Senhor. Para grande surpresa deles, isto acontecia a todos aqueles que sinceramente desejavam passar tempo com Deus pela manhã.
Este era a grande necessidade de Cristo, e é também a nossa. "Muitos, mesmo nas horas de devoção, deixam de receber a bênção da comunhão real com Deus. Estão com demasiada pressa. Com passos precipitados se apressam a atravessar o círculo da amável presença de Cristo, detendo-se somente um momento no recinto sagrado, não esperando por conselho. Não têm tempo de ficar com o Mestre divino. Com seus fardos voltam eles a seus trabalhos. Estes trabalhadores nunca poderão alcançar o maior êxito antes que aprendam o segredo da força. Devem dar a si mesmos tempo para pensar, orar e esperar de Deus a renovação da força física, mental e espiritual. ... Não uma parada momentânea em Sua presença, mas um contato pessoal com Cristo, assentando-nos em Sua companhia - tal é a nossa necessidade" (Educação, p 260-261).
Ron E M Clouzet
Seminário da Universidade Andrews, EUA
Texto original: http://revivedbyhisword.org/en/bible/isa/50/
Traduzido por JAQ/JDS
Texto bíblico: Isaías 50
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segunda-feira, 14 de abril de 2014
Isaías 49
Comentário devocional:
Este capítulo apresenta os ideais de Deus para com o seu servo “Israel”. No entanto, estes ideais foram cumpridos em sua plenitude apenas por Jesus.
Apesar de Deus mostrar a Sua decepção pela resposta do povo de Israel (v. 4), Deus diz no verso 6: "Também farei de você uma luz para os gentios, para que você leve a minha salvação até os confins da terra" (NVI). Deus não tinha em mente apenas a salvação de Israel, Ele desejava salvar o mundo todo!
Na pessoa de Jesus, o evangelho de libertação do pecado e da morte iria viajar em montanhas transformadas em rodovias, atingindo os "de longe." As pessoas se voltariam para a verdade libertadora de Jesus "do norte e do ocidente, e ... da terra de Sinim" (v. 11-12 ARA). Ou seja, das terras dos exilados (Egito, Crescente Fértil), bem como dos confins da terra.
Com relação à reclamação, por parte de Israel, de que Deus tinha se esquecido deles, Ele responde com algumas das palavras mais ternas encontradas em toda a Escritura: "Haverá mãe que possa esquecer seu bebê que ainda mama e não ter compaixão do filho que gerou? Embora ela possa esquecê-lo, eu não me esquecerei de você! ... eu gravei você nas palmas das minhas mãos" (v. 15-16 NVI). Que amor incrível é esse?
A palavra hebraica hesed, que significa misericórdia, deriva da palavra que é traduzida como útero. Este é o profundo amor de uma mãe. Deus excede até o dela! Além disso, Deus tinha escrito Suas promessas nas palmas das Suas mãos. Ao longo da eternidade a aliança de amor de Deus estará inscrita nas palmas das mãos de Jesus. As cicatrizes dos cravos nas mãos de Jesus serão uma lembrança perpétua do Seu sacrifício pela humanidade, de ter dada a sua vida em benefício daqueles a quem Ele sempre amou (João 15:13).
Este capítulo termina com um poderoso retrato dos exilados voltando pra casa. Novamente, nos é oferecido um doce quadro familiar: "Eles trarão nos braços os seus filhos e carregarão nos ombros as suas filhas." (v. 22 NVI) Isto acontecerá porque o Senhor lutará contra os que contendem conosco (v.25).
Não estamos sozinhos, pais! Nunca estivemos e nunca estaremos! Jesus é Quem luta contra o inimigo de nossas crianças, pela salvação delas. Aleluia!
Ron E M Clouzet
Seminário da Universidade Andrews, EUA
Texto original: http://revivedbyhisword.org/en/bible/isa/49/
Traduzido por JAQ/JDS
Texto bíblico: Isaías 49
Este capítulo apresenta os ideais de Deus para com o seu servo “Israel”. No entanto, estes ideais foram cumpridos em sua plenitude apenas por Jesus.
Apesar de Deus mostrar a Sua decepção pela resposta do povo de Israel (v. 4), Deus diz no verso 6: "Também farei de você uma luz para os gentios, para que você leve a minha salvação até os confins da terra" (NVI). Deus não tinha em mente apenas a salvação de Israel, Ele desejava salvar o mundo todo!
Na pessoa de Jesus, o evangelho de libertação do pecado e da morte iria viajar em montanhas transformadas em rodovias, atingindo os "de longe." As pessoas se voltariam para a verdade libertadora de Jesus "do norte e do ocidente, e ... da terra de Sinim" (v. 11-12 ARA). Ou seja, das terras dos exilados (Egito, Crescente Fértil), bem como dos confins da terra.
Com relação à reclamação, por parte de Israel, de que Deus tinha se esquecido deles, Ele responde com algumas das palavras mais ternas encontradas em toda a Escritura: "Haverá mãe que possa esquecer seu bebê que ainda mama e não ter compaixão do filho que gerou? Embora ela possa esquecê-lo, eu não me esquecerei de você! ... eu gravei você nas palmas das minhas mãos" (v. 15-16 NVI). Que amor incrível é esse?
A palavra hebraica hesed, que significa misericórdia, deriva da palavra que é traduzida como útero. Este é o profundo amor de uma mãe. Deus excede até o dela! Além disso, Deus tinha escrito Suas promessas nas palmas das Suas mãos. Ao longo da eternidade a aliança de amor de Deus estará inscrita nas palmas das mãos de Jesus. As cicatrizes dos cravos nas mãos de Jesus serão uma lembrança perpétua do Seu sacrifício pela humanidade, de ter dada a sua vida em benefício daqueles a quem Ele sempre amou (João 15:13).
Este capítulo termina com um poderoso retrato dos exilados voltando pra casa. Novamente, nos é oferecido um doce quadro familiar: "Eles trarão nos braços os seus filhos e carregarão nos ombros as suas filhas." (v. 22 NVI) Isto acontecerá porque o Senhor lutará contra os que contendem conosco (v.25).
Não estamos sozinhos, pais! Nunca estivemos e nunca estaremos! Jesus é Quem luta contra o inimigo de nossas crianças, pela salvação delas. Aleluia!
Ron E M Clouzet
Seminário da Universidade Andrews, EUA
Texto original: http://revivedbyhisword.org/en/bible/isa/49/
Traduzido por JAQ/JDS
Texto bíblico: Isaías 49
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