Embora o texto de Malaquias 3:8 seja o foco de líderes religiosos gananciosos, o foco de Malaquias 3 não é dinheiro (dízimos e ofertas). Interpretação incorreta é uma deturpação que rouba ao texto seu verdadeiro significado.
Então, do que trata este o texto usado para arrancar dinheiro dos fieis?
Embora fale sobre dízimos e ofertas, esses temas são periféricos. Periféricos? Sim! Deus não quer nosso dinheiro. Sendo o dono de todo ouro e toda prata, por que Ele vai querer nossos insignificantes recursos?
O capítulo fala de purificação e juízo (vs. 1-5); sem purificação todo pecador experimentará condenação (por isso, é preciso haver reavivamento e reforma). Deus conduzirá Seu amado povo a um reavivamento da primitiva piedade (vs. 3-4).
Na sequência,
1. Deus convida Seu povo à renovação espiritual, um chamado a um compromisso relacional, não financeiro, a fim de que os fieis não sejam consumidos no juízo, mas salvo pela misericórdia (vs. 6-7). Deus suplica amorosamente: "Voltem para mim, e voltarei para vocês".
2. Deus, em Seu amor e graça, convida negligentes e rebeldes a um relacionamento sério sem nenhuma interferência financeira, sem estresse da escassa economia da sociedade (vs. 8-9). O dinheiro não deve ocupar no coração o lugar que pertence a Deus. Colocar qualquer coisa como prioridade é roubar o lugar exclusivamente dEle.
3. Deus convida Seu povo que não O tem como Deus a rever Sua religiosidade a fim de que experimente os privilégios de um relacionamento exclusivo. Deus não é vendedor de bênçãos e nem pedinte de dinheiro; Ele quer que troquemos nossa confiança, apego e interesse em riquezas por confiança, apego e interesse nEle, que serão muito maiores as vantagens (vs. 9-13).
Dizimar e ofertar só terá sentido se Deus tiver sempre em nossa vida o primeiro lugar!
O que mais precisamos aprender?
1. Que ser religioso, devolver dízimos e ofertas, frequentar a igreja, etc. sem relacionamento com Deus, resultará em grande frustração (vs. 13-15). Muitos que serviram a Deus erradamente concluem: "Inútil é servir a Deus".
2. Que, ao ser religioso baseado num relacionamento sério com Deus, no juízo se verá "a diferença entre quem faz o que é direito e quem não faz, entre servir o Eterno e não servi-lo" (vs. 16-18).
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