1 Servo. Do gr. doulos (Rm 1:1). Com simplicidade, Tiago se autodenomina "servo", em vez de "apóstolo", título que sem dúvida deve ter usado com propriedade. Embora fosse um obreiro respeitado do reino de Cristo na Terra, refere-se a si mesmo apenas como "servo". Esse é um exemplo digno a todos que possuem responsabilidades na igreja. Não existe honra maior do que ser um servo de Deus. Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, vol. 7, p. 546.
3 Provação. Do gr. dokimion, "probante", "que testa". Esta palavra se refere não apenas à provação da fé cristã, mas mais precisamente ao atributo de fé que a torna vitoriosa sobre os problemas da vida. Os papiros usam esta palavra para descrever o "ouro genuíno", isto é, o ouro que passa por uma prova e é tido por genuíno. A frase "a provação da vossa fé" pode assim descrever a fé que é provada. CBASD, vol. 7, p. 548.
6 Nada duvidando. Quem pede "com fé" não hesita, como quem não está seguro se Deus atenderá ou não seu pedido. A fé genuína confia em Deus, e o crente descansará na certeza de que suas necessidades serão supridas rapidamente, visto que Deus tudo sabe. A fé genuína está acima da prova do tempo ou da circunstância, fazendo com que nossa fidelidade a Deus seja firme e de propósito imutável. CBASD, vol. 7, p. 550.
14 Cada um é tentado. Se Deus não é a fonte da tentação, surge a pergunta inevitável: "Quem ou o que é a fonte?" O apóstolo enfatiza que a fonte do pecado não está fora do ser humano, mas dentro dele. CBASD, vol. 7, p. 555.
17 Do alto. Isto é, de Deus. Deus opera por meio dos seres humanos e, conquanto seus pensamentos sejam verdadeiros, Ele revelará uma parte da verdade mais plena que anseia que o ser humano compreenda. CBASD, vol. 7, p. 556.
19 Pronto para ouvir. Embora membros de igreja já tenham nascido de novo por meio da Palavra (v. 18), isso não os exime de continuarem ouvindo-a. Embora esse seja evidentemente o principal sentido da frase, seu significado com certeza inclui também a sugestão geral de que as pessoas deveriam ser mais prontas a ouvir do que a falar. CBASD, vol. 7, p. 557.
22 Praticantes. Não é suficiente lembrar o que ouvimos ou mesmo ser capaz de ensiná-lo a outros. Devemos, sistemática e persistentemente, praticar a "palavra da verdade" (v. 18) em nossa vida. Desse modo, o apóstolo Tiago concorda perfeitamente com os ensinos de Paulo: "Porque os simples ouvidores da lei não são justos diante de Deus, mas os que praticam a lei hão de ser justificados" (Rm 2:13). CBASD, vol. 7, p. 559.
26 Enganando. Nenhum engano é mais lamentável do que enganar-se a si próprio. Uma demonstração externa de justiça pode ganhar elogios das pessoas, que olham para a aparência exterior (l Sm 16:7). O coração deve ser motivado pela "lei perfeita" (Tg 1:25), para que possa viver com mansidão (v. 21) diante de Deus e das pessoas. CBASD, vol. 7, p. 561.
27 Sem mácula. Os fariseus dependiam das formas de ritual visíveis para se manterem imaculados, mas por dentro estavam cheios de impureza moral (Mc 7:1-23). Tiago aponta para um tipo bem superior de evidência externa de "religião pura". CBASD, vol. 7, p. 561.
Do mundo. Assim como existe hoje o "mundo" é sinônimo de princípios maus e práticas contrárias à vontade divina (Jo 17:14-16). O cristão verdadeiramente convertido evitará qualquer pensamento ou ato que permita que a imundícia do mundo o contamine. CBASD, vol. 7, p. 562.
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