Comentário devocional:
Em suas cartas às sete igrejas Jesus apresenta a história cristã e a nossa história. Cada carta aprofunda um pouco mais o assunto ajudando-nos assim a enxergarmos um pouco melhor. Desde os falsos apóstolos em Éfeso até a sinagoga de Satanás em Esmirna, os nicolaítas de Pérgamo e Jezebel em Tiatira (Ap 2:2, 9, 15, 20), os problemas se tornam progressivamente piores. É um quadro de declínio que culmina com a mais longa das sete cartas (Ap 2:18-29), que descreve a igreja sob o poder de uma mulher sedutora que leva o povo de Deus à idolatria e fornicação espiritual. Esta mulher reaparece mais tarde no livro como "Babilônia, a Grande, a mãe das prostituições" (Ap 17:5).
Felizmente, no momento em que chegamos ao capítulo 3, o quadro começa a melhorar. Jesus indica que há em Sardes alguns "que não contaminaram as suas vestes. Eles andarão comigo, vestidos de branco, pois são dignos."(v. 4 NVI).
À igreja em Filadélfia, Jesus diz: "você tem pouca força, mas guardou a minha palavra e não negou o meu nome" e "guardou a minha palavra de exortação à perseverança" (vv. 8, 10).
Então, a mensagem à sétima e última igreja, a igreja de Laodicéia, vem como um choque, porque essa igreja parece não ter nenhuma qualidade. É a única igreja em que Jesus não encontra nada para elogiar.
Mas ainda existe esperança para Laodicéia. Jesus se recusa a desistir, porque Ele ama a Sua Igreja. Nós somos o objeto de Sua suprema atenção. Ele morreu por nós. Ele vive para nos beneficiar. Jesus diz: [Eu] "repreendo e disciplino aqueles que eu amo. Por isso, seja diligente e arrependa-se" (v. 19 NVI).
Não podemos desenvolver o arrependimento por outros - essa é uma questão pessoal. A mensagem a Laodicéia é dirigida a cada um de nós, individualmente. Jesus está batendo. Ele espera ardentemente Se reunir conosco para que possamos participar juntos da "ceia das bodas do Cordeiro" (Ap 3:20; 19:7-8).
Estamos dispostos a passar tempo com Jesus, desde agora? Estamos prontos a nos arrependermos da nossa frieza e nudez e nos vestirmos com Sua justiça e Seu amor? O mundo, quer estejamos cientes disso ou não, está esperando para saber como responderemos a essas perguntas.
Clinton Wahlen, PhD
Diretor Associado, Instituto de Pesquisa Bíblica
Estados Unidos
Texto original: http://revivedbyhisword.org/en/bible/rev/3/
Traduzido por JAQ/JDS/IB
Texto bíblico: Apocalipse 3
Comentário em áudio
Plano mundial de Reavivamento e Reforma, pela leitura devocional de um capítulo da Bíblia por dia. De abril de 2012 a julho de 2015.
terça-feira, 30 de junho de 2015
Apocalipse 3
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segunda-feira, 29 de junho de 2015
Apocalipse 2
Comentário devocional:
Assim como a visão de João acerca de Cristo em Apocalipse 1 descreve Jesus com imagens altamente simbólicas, cada carta às igrejas em Apocalipse 2 e 3 começa com alguns desses símbolos e, em seguida, passa a descrever também a Igreja de Cristo em termos simbólicos. Essa é uma das muitas pistas de que as sete igrejas da Ásia representam simbolicamente a Igreja ao longo da história. Outra dica é que essas não são cartas comuns. São muito importantes, pois vêm do próprio Jesus!
Na maioria das cartas (mas não em todas) Jesus encontra algo a elogiar naquela Igreja e é assim que Ele começa. Mas, como um médico fiel, Ele também diagnostica os males da Igreja em cada época e lhes dá uma receita que, se aceita, permitirá a cada membro da igreja não só recuperar a saúde espiritual, mas vencer o pecado e a morte.
O quadro geral apresentado em Apocalipse 2 é o de uma igreja sob ataque, de dentro e de fora. E o quadro piora antes de melhorar. A igreja de Éfeso, representando a era apostólica, é uma igreja fiel e ativa. Eles erradicam a apostasia e não se cansam de fazer o bem. A primeira igreja teve um sucesso evangelístico tão grande que Paulo pode dizer que o evangelho tinha sido "pregado a toda criatura debaixo do céu" (Col. 1:23). Mas, com o tempo, eles perderam o primeiro amor (Ap. 2:4). "Depois de algum tempo, porém, começou a minguar o zelo dos crentes, bem assim seu amor a Deus e de uns para com os outros" (White, Atos dos Apóstolos, 324).
Mesmo em nossa melhor fase, podemos estar tão preocupados com a obra do Senhor, que perdemos de vista o Senhor da obra. Esquecemo-nos de que o verdadeiro sucesso, na estimativa divina, só é possível quando olhamos para Jesus. Todos os dias precisamos de uma nova visão acerca de Cristo; precisamos ter o nosso amor por Ele renovado; precisamos da garantia de que começamos o dia em Sua força e com o senso de Sua presença. Então, nos lembraremos de que o nosso trabalho é na verdade o Seu trabalho e nossas vidas beneficiarão aqueles que nos rodeiam com a fragrância do Seu amor e graça.
Clinton Wahlen, PhD
Diretor Associado do Instituto de Pesquisa Bíblica
Estados Unidos
Texto original: http://revivedbyhisword.org/en/bible/rev/2/
Traduzido por JAQ/JDS/IB
Texto bíblico: Apocalipse 2
Comentário em áudio
Assim como a visão de João acerca de Cristo em Apocalipse 1 descreve Jesus com imagens altamente simbólicas, cada carta às igrejas em Apocalipse 2 e 3 começa com alguns desses símbolos e, em seguida, passa a descrever também a Igreja de Cristo em termos simbólicos. Essa é uma das muitas pistas de que as sete igrejas da Ásia representam simbolicamente a Igreja ao longo da história. Outra dica é que essas não são cartas comuns. São muito importantes, pois vêm do próprio Jesus!
Na maioria das cartas (mas não em todas) Jesus encontra algo a elogiar naquela Igreja e é assim que Ele começa. Mas, como um médico fiel, Ele também diagnostica os males da Igreja em cada época e lhes dá uma receita que, se aceita, permitirá a cada membro da igreja não só recuperar a saúde espiritual, mas vencer o pecado e a morte.
O quadro geral apresentado em Apocalipse 2 é o de uma igreja sob ataque, de dentro e de fora. E o quadro piora antes de melhorar. A igreja de Éfeso, representando a era apostólica, é uma igreja fiel e ativa. Eles erradicam a apostasia e não se cansam de fazer o bem. A primeira igreja teve um sucesso evangelístico tão grande que Paulo pode dizer que o evangelho tinha sido "pregado a toda criatura debaixo do céu" (Col. 1:23). Mas, com o tempo, eles perderam o primeiro amor (Ap. 2:4). "Depois de algum tempo, porém, começou a minguar o zelo dos crentes, bem assim seu amor a Deus e de uns para com os outros" (White, Atos dos Apóstolos, 324).
Mesmo em nossa melhor fase, podemos estar tão preocupados com a obra do Senhor, que perdemos de vista o Senhor da obra. Esquecemo-nos de que o verdadeiro sucesso, na estimativa divina, só é possível quando olhamos para Jesus. Todos os dias precisamos de uma nova visão acerca de Cristo; precisamos ter o nosso amor por Ele renovado; precisamos da garantia de que começamos o dia em Sua força e com o senso de Sua presença. Então, nos lembraremos de que o nosso trabalho é na verdade o Seu trabalho e nossas vidas beneficiarão aqueles que nos rodeiam com a fragrância do Seu amor e graça.
Clinton Wahlen, PhD
Diretor Associado do Instituto de Pesquisa Bíblica
Estados Unidos
Texto original: http://revivedbyhisword.org/en/bible/rev/2/
Traduzido por JAQ/JDS/IB
Texto bíblico: Apocalipse 2
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domingo, 28 de junho de 2015
Apocalipse 1 - Comentários Selecionados
1 Revelação. Do gr. apokaluvsis, "descerramento". "Revelação de Jesus Cristo" pode ser considerado o título que João deu ao livro. Este título nega categoricamente a ideia de que o Apocalipse é um livro selado, que não pode ser compreendido. Ele apresenta uma mensagem que Deus teve e tem o propósito de ajudar Seus servos na Terra a ouvir e guardar. Eles só podem fazer isso se a compreendem. Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, vol. 7, p. 803.
3 Aqueles que ouvem. Isto é, os membros de cada igreja. A NVI traz a expressão anterior no singular, "aquele que lê", denotando que, em cada igreja, havia apenas um leitor, e muitos que ouviriam a leitura. A bênção que acompanhava a leitura do Apocalipse nas "sete igrejas" da província romana da Asia alcança todos os cristãos que lêem o livro com o desejo de adquirir uma compreensão mais perfeita das verdades por ele comunicadas. CBASD, vol. 7, p. 806.
4 Sete Espíritos. Em outras passagens do livro, os sete Espíritos são retratados como sete lâmpadas de fogo (Ap 4:5) e como os sete olhos do Cordeiro (Ap 5:6). A associação dos "sete Espíritos" com o Pai e com Cristo, como equivalentes doadores da graça e da paz, sugere que eles representam o Espírito Santo. É provável que "sete" seja uma expressão simbólica de Sua perfeição e também pode subentender a variedade de dons por meio dos quais ele trabalha nos seres humanos (ver ICo 12:4-11; cf. Ap 3:1). CBASD, vol. 7, p. 807.
10 Dia do Senhor. O dia do Senhor não pode ter sido um domingo, pois o primeiro dia da semana nunca foi observado como um sábado até vários seculos depois da ascensão de Cristo. Escritores bíblicos referem-se ao domingo como "o primeiro dia da semana". Para os pagãos, era o dia do sol. Qual era o dia do Senhor? 1. O dia em que o Senhor chama de "Meu Santo dia" (Is 58:13). 2. Jesus é o "Senhor do Sábado" (Mc 2:28). Apocalipse Verso por Verso, Henry Feyerabend, p. 14.
11 Sete igrejas. A ordem em que as igrejas são citadas, tanto aqui quanto em Apocalipse 2 e 3, representa a sequência geográfica pela qual passaria um mensageiro levando uma carta de Patmos a essas cidades da província da Ásia. CBASD, vol. 7, p. 813.
13 Filho de homem. Do gr. hrdos anthrôpou. O texto grego desta passagem não tem artigo definido. Trata-se de uma tradução exata do aramaico kebar enash e parece ter o mesmo significado que tem em Daniel. Logo, aquilo que se comentou sobre kebar enash (Dn 7:13) também se aplica a huios anthrôpou. Está claro que Aquele a quem o título se refere é Cristo (Ap 1:11, 18). A expressão "o Filho do homem", com artigo definido, é usada para Cristo mais de oitenta vezes no NT, ao passo que "Filho de homem", sem o artigo definido, só se refere a Ele em dois outros casos no grego do NT (Ap 14:14 e Jo 5:27). CBASD, vol. 7, p. 816.
16 Sete estrelas. Este símbolo representa os "anjos", ou mensageiros, enviados às sete igrejas (v. 20). CBASD, vol. 7, p. 817.
17 Não temas. Após a perda da força física, o profeta recebia força sobrenatural, normalmente por meio do toque de uma mão (Ez 2:1, 2; Dn 8:18; Is 6:6, 7). Muitas vezes, o visitante celestial deu a ordem "Não temas!", a fim de dissipar os temores que naturalmente transbordam no coração humano quando confrontado com um ser celestial. CBASD, vol. 7, p. 818.
20 Mistério. Aqui o termo "mistério" é usado para se referir às sete "estrelas", símbolo que ainda não fora explicado. O símbolo é chamado de "mistério" porque a interpretação estava
prestes a se tornar conhecida. Logo, no Apocalipse, "mistério" é um símbolo prestes a ser explicado para aqueles que consentem em guardar as coisas reveladas no livro (Ap 17:7, 9), ou algo que Deus deseja lhes tornar conhecido. Os símbolos do Apocalipse também são chamados de "sinal" (Ap 12:1; 15:1). CBASD, vol. 7, p. 819.
O "Dia do Senhor" em Apocalipse 1:10
"No dia do Senhor, achei-me no Espírito e ouvi por detrás de mim uma voz forte, como de trombeta," (Apoc 1:10 NVI).
Dia do Senhor. Enquanto cristãos de séculos posteriores venham a associar o "Dia do Senhor" como domingo, na Bíblia o Dia do Senhor é associado com o sábado do sétimo dia. Ver também Is. 58:13-14; Mc 2:27-28. Andrews Study Bible.
Do gr. kuriake hemera. ... Embora se trate de uma expressão única nas Escrituras, kuriake hemera tem um longo histórico no grego pós-bíblico. Assim como sua forma abreviada, kuriake, trata-se de um termo familiar usado pelos pais da igreja para se referir ao primeiro dia da semana e, em grego moderno, kuriake é a palavra costumeira para domingo. Seu equivalente em latim, dominica dies, é uma designação comum para o mesmo dia e permaneceu em várias línguas modernas, como o português domingo e o francês dimanche. Por esse motivo, muitos eruditos defendem a opinião de que kuriake hemera, nesta passagem, também se refere ao domingo, e que João, além de receber a visão nesse dia, também reconheceu que era o "dia do Senhor", supostamente porque Cristo ressurgiu dos mortos no domingo.
Há tanto razões negativas quanto positivas para se rejeitar essa interpretação. A primeira delas é o reconhecido princípio do método histórico de que uma alusão só deve ser interpretada pelo uso de evidências anteriores ou contemporâneas a ela, e nunca provenientes de dados históricos de um período posterior. Esse princípio é essencial para a solução do problema do significado da expressão "dia do Senhor" nesta passagem. Embora ela ocorra com frequência nos escritos dos pais da igreja, com o sentido de domingo, a primeira evidência conclusiva esse tipo de uso só ocorre na segunda metade do 2º século, no apócrifo Evangelho Segundo Pedro (9, 12; ANF, vol. 9, p. 8), no qual o dia da ressurreição de Cristo é chamado de "dia do Senhor".
Uma vez que esse documento foi elaborado no mínimo 75 anos depois de João escrever o Apocalipse, ele não pode ser apresentado como prova de que "dia do Senhor", na época de João, se referisse ao domingo. É possível citar diversos exemplos da rapidez com que as palavras mudam de significado. Por isso, o sentido de "dia do Senhor", neste versículo, é mais bem determinado por referências às Escrituras, e não à literatura posterior.
No lado positivo da questão está o fato de que as Escrituras nunca fazem qualquer conexão religiosa entre o domingo e o Senhor, ao passo que afirma repetidas vezes que o sétimo dia, o sábado, é o dia do Senhor.
Declara-se que Deus abençoou e santificou o sétimo dia (ver Gn 2:3), que ele é um memorial do ato divino da criação (ver Êx 20:11); Deus o chamou especificamente de "Meu santo dia" (ver Is 58:13). Jesus Se denominou "Senhor também do sábado'' (ver Mc 2:23), no sentido de que, por ser Senhor dos homens, também era Senhor daquilo que fora feito para os homens, a saber, o sábado. Logo, quando a expressão "dia do Senhor" é interpretada de acordo com evidências anteriores e contemporâneas à época de João, tudo indica que o único dia ao qual ela pode se referir é ao sétimo, o sábado (verT6, 128: AA, 581).
...
Parece mais provável que João tenha escolhido a expressão kuriake hemera para se referir ao sábado, numa forma sutil de proclamar que, assim como o imperador tinha dias especiais dedicados a sua honra, seu Senhor, pelo qual ele então sofria, também contava com um dia (sobre a origem da observância do domingo e sua designação como o "dia do Senhor", ver com. de Dn 7:25; ver AA, 581. 582). CBASD – Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, vol. 7, p. 810 – 812.
Foi no sábado que o Senhor da glória apareceu ao exilado apóstolo. O sábado era tão religiosamente observado por João em Patmos como quando estava pregando ao povo nas cidades e vilas da Judéia. Atos dos Apóstolos, p. 581.
O primeiro dia da semana só foi chamado "dia do Senhor" bem mais tarde. [...] "‘Embora esta expressão [dia do Senhor] ocorra conclusivamente nos escritos dos ‘Pais da Igreja" com o significado de domingo, a primeira evidência conclusiva desse uso só aparece na última parte do segundo século, na obra apócrifa Evangelho Segundo Pedro (9, 12 ...), onde o dia da ressurreição de Cristo é chamado ‘o dia do Senhor’. Visto que este documento foi escrito pelo menos três quartos de século depois que João escreveu o Apocalipse, ele não pode ser apresentado como prova de que a expressão "dia do Senhor", no tempo do apóstolo João, se aplica ao domingo. SDABC - Seventh Day Adventist Bible Commentary, vol. 7, p. 735. (Como citado em LES892 - Lições da Escola Sabatina, 2º trimestre de 1989, p. 20).
Centenas de versículos nas Sagradas Escrituras ordenam a santificação do sábado. Muitos cristãos que respeitam o domingo já quiseram ter a satisfação de ler em sua Bíblia alguma declaração que dissesse ‘santificarás o domingo’, porém não a encontraram. ...
Sendo que não existe um só versículo que ordene guardar o domingo como dia santo de repouso, torna-se evidente que este é guardado exclusivamente por tradição, ao passo que centenas de versículos mandam observar o sábado. O decreto mais antigo, obrigando a guardar o domingo é pagão. Foi assinado por Constantino do dia de 7 de março do ano 321. ...
Os pagãos contemporâneos de São João tinham o ‘dia do senhor deus o Sol’ (o domingo). Porém os cristãos não adoravam o Sol, nem tão pouco o imperador. (Ex.: I Coríntios 8:5,6). Por isso é que São João foi exilado para a ilha de Patmos, sofrendo perseguição religiosa (Apocalipse 1:9). Esta é uma poderosa evidência de que São João não concordaria em render homenagem ao Sol nem observaria um dia de culto pagão. Para os cristãos o dia do Senhor é aquele que Jesus proclamou como Seu dia. SRA/EP - Seminário Revelações do Apocalipse/Edição do Professor, p. 63 a 65.
O Dia do repouso no Novo Testamento
Há alguns anos ouvi que um conferencista religioso oferecia cinco mil dólares a quem pudesse mostrar-lhe um só versículo que dissesse: "Santifica o domingo em lugar do sábado." Ninguém conseguiu apresentar esse versículo.
Centenas de versículos nas Sagradas Escrituras ordenam a santificação do sábado. Muitos cristãos que respeitam o domingo já quiseram ter a satisfação de ler em sua Bíblia alguma declaração que dissesse ‘santificarás o domingo’, porém não a encontraram. Ocorre-lhes então a pergunta: Será que este versículo não existe? O domingo constitui uma ordenança bíblica ou é somente uma tradição?
Uma das grandes profecias do Apocalipse [Apoc. 13] trata da observância do domingo, mas não estabelece sua santidade; ao contrário, reafirma a observância do sábado. ...
Existem, no entanto, oito versículos do Novo Testamento em que se menciona o domingo (cujo nome bíblico é primeiro dia da semana) e em um destes se faz referência a ele sem mencioná-lo. ...
ANÁLISE DOS OITO VERSÍCULOS
1. Analisemos todos os versículos do Novo Testamento em que se menciona o primeiro dia da semana...
* São Mateus 28:1; São Marcos 16:1,2 - No dia de repouso não se fazem compras, e ali se diz "compraram aromas... " Além disso, se diz que o domingo é o dia seguinte ao dia de repouso.
* São Marcos 16:9; * São Lucas 24:1 - São Lucas disse que investigou diligentemente todas as coisas para que conhecêssemos bem as verdades (São Lucas 1:1-4; Atos 1:1-3). Mas não disse que o domingo era santo; pelo contrário. Em São Lucas 23:54-56 se diz que o dia de repouso no Novo testamento era o sábado (e isto foi escrito cerca do ano 63 AD, 32 anos depois da ascensão de Jesus).
* São João 20:1; São João 20:19, 26 - O objetivo pelo qual estavam juntos não era religioso. Diz ali que estavam trancados por medo dos judeus. Não estavam comemorando a ressurreição, pois não criam que Jesus havia ressuscitado (ver as duas passagens paralelas, São Marcos 16:11-14 e São Lucas 24:36-43). Para comemorar a ressurreição, Jesus estabeleceu o batismo por imersão (Romanos 6:3-6).
* Atos 20:7 - Razão da reunião: "Paulo que devia seguir de viagem no dia imediato."
* I Coríntios 16:2 - Não fala de reuniões religiosas, mas de algo para fazer em casa. Dá a impressão de estar dizendo que, ao fazer o plano de gastos da semana, separem uma quantia e a guardem para quando São Paulo chegar à cidade. A coleta da qual vem falando desde o verso 1 se refere a uma ajuda aos irmãos da Judeia devido à grande fome mencionada em Atos 11:28-30. ...
Não é o ato de reunir-se que torna santo um dia. Eles se reuniam diariamente (Atos 5:42). O que torna santo um dia é a santificação de Deus, e a Bíblia revela que o Senhor santificou o sábado na Criação (Gênesis 2:1-3) e ao dar os Dez Mandamentos declarou que o sábado é um dia de repouso porque Deus o tornou santo, santificou-o.
Sendo que não existe um só versículo que ordene guardar o domingo como dia santo de repouso, torna-se evidente que este é guardado exclusivamente por tradição, ao passo que centenas de versículos mandam observar o sábado. O decreto mais antigo, obrigando a guardar o domingo é pagão. Foi assinado por Constantino do dia de 7 de março do ano 321.
2. Podiam os cristãos mudar a observância do sábado para o domingo? São Mateus 5:17, 18.
R: Jesus disse: "...Nem um jota ou til jamais passará da lei, até que tudo se cumpra." ...
3. Aprova Deus que se deixe de guardar um de Seus mandamentos a fim de substituí-lo por uma tradição? ver São Mateus 15:3; São Marcos 7:6,7.
R: "...E em vão Me adoram, ensinando doutrinas que são preceitos dos homens."
4. Segundo o Apocalipse, qual é a característica dos verdadeiros cristãos? Ver Apocalipse 14:12.
R: "Aqui está a perseverança dos santos, os que guardam os mandamentos de Deus e a fé de Jesus."
O DIA DE REPOUSO NO NOVO TESTAMENTO
5. De que dia fala São João no Apocalipse? Ver Apocalipse 1:10.
R: O dia do Senhor. Nota: Os pagãos contemporâneos de São João tinham o "dia do senhor deus o Sol" (o domingo). Porém os cristãos não adoravam o Sol, nem tão pouco o imperador. (Ex.: I Coríntios 8:5,6). Por isso é que São João foi exilado para a ilha de Patmos, sofrendo perseguição religiosa (Apocalipse 1:9). Esta é uma poderosa evidência de que São João não concordaria em render homenagem ao Sol nem observaria um dia de culto pagão. Para os cristãos o dia do Senhor é aquele que Jesus proclamou como Seu dia.
6. De acordo com Jesus, qual é o dia do Senhor no Novo testamento? Ver São Marcos 2:28.
R: "...O Filho do homem [Jesus] é Senhor também do sábado."
7. Qual é o dia de repouso do Novo Testamento? Ver São Mateus 28:1; São Lucas 23:56.
R: É o dia anterior ao primeiro dia da semana. Portanto, é o sábado. "..E no sábado descansaram, segundo o mandamento."
8. Na cidade de Corinto, São Paulo trabalhou durante um ano e meio fazendo tendas (Atos 18:1-3, 11). O fato de que se dedicasse a uma atividade não religiosa durante este tempo prolongado, nos ajuda a descobrir em que dia repousava. Que dia reservava São Paulo para as atividades religiosas? Ver Atos 18:3, 4.
R: "...E todos os sábados discorria na sinagoga, persuadindo tanto judeus, como gregos."
Nota: Durante um ano e meio São Paulo trabalhou fazendo tendas, porém estes 78 sábados dedicou-os à religião. O fato de que aos sábados pregava aos gregos demonstra que não o fazia para contentar aos judeus, mas sim porque este era o dia de repouso, o dia do Senhor dedicado à religião. Todo o livro de Atos testifica que São Paulo guardava o sábado. Por exemplo: Atos 13:42, 44; 16:13. Seu costume era dedicar o sábado à religião (Exemplo: Atos 17:2).
9. Até quando continuará sendo guardado o sábado? Ver Isaías 66:22, 23.
R: Falando dos novos Céus e da Nova Terra, diz o verso: "...E será que de uma Lua nova à outra, e de um sábado até outro virá toda carne a adorar perante Mim, diz o Senhor."
Nota: Assim como para o homem não houve um só sábado que não devesse ser guardado (pois foi estabelecido como dia de repouso no primeiro sábado da Terra, Gênesis 2:1-3), jamais haverá um só sábado que não seja para se guardar. Estes versículos de Isaías dizem que na Terra nova, a cada sábado, todos os remidos irão adorar a Deus. O sábado será tão eterno como a eternidade.
10 Qual deve ser a razão para se guardar o sábado? São João 14:15.
R: Disse Jesus: "Se Me amardes, guardareis os Meus mandamentos." Seminário Revelações do Apocalipse/Edição do Professor, p. 63 a 65 [Nota: formatação adaptada para melhor visualização].
“...Certamente guardareis meus sábados; porquanto isso é um sinal entre mim e vós nas vossas gerações.” Êxodo 31:13.
“Mas o sétimo dia é o sábado do Senhor teu Deus...” Êxodo 20:10.
“Se desviardes o teu pé do sábado e de fazer a tua vontade no Meu santo dia...” Isaías 58:13.
“Jesus é o Senhor do sábado.” S. Marcos 2:28.
Foi no sábado que o Senhor da glória apareceu ao exilado apóstolo. O sábado era tão religiosamente observado por João em Patmos como quando estava pregando ao povo nas cidades e vilas da Judéia. Atos dos Apóstolos, p. 581.
O primeiro dia da semana só foi chamado "dia do Senhor" bem mais tarde. [...] "‘Embora esta expressão [dia do Senhor] ocorra conclusivamente nos escritos dos ‘Pais da Igreja" com o significado de domingo, a primeira evidência conclusiva desse uso só aparece na última parte do segundo século, na obra apócrifa Evangelho Segundo Pedro (9, 12 ...), onde o dia da ressurreição de Cristo é chamado ‘o dia do Senhor’. Visto que este documento foi escrito pelo menos três quartos de século depois que João escreveu o Apocalipse, ele não pode ser apresentado como prova de que a expressão "dia do Senhor", no tempo do apóstolo João, se aplica ao domingo. SDABC - Seventh Day Adventist Bible Commentary, vol. 7, p. 735. (Como citado em LES892 - Lições da Escola Sabatina, 2º trimestre de 1989, p. 20).
Centenas de versículos nas Sagradas Escrituras ordenam a santificação do sábado. Muitos cristãos que respeitam o domingo já quiseram ter a satisfação de ler em sua Bíblia alguma declaração que dissesse ‘santificarás o domingo’, porém não a encontraram. ...
Sendo que não existe um só versículo que ordene guardar o domingo como dia santo de repouso, torna-se evidente que este é guardado exclusivamente por tradição, ao passo que centenas de versículos mandam observar o sábado. O decreto mais antigo, obrigando a guardar o domingo é pagão. Foi assinado por Constantino do dia de 7 de março do ano 321. ...
Os pagãos contemporâneos de São João tinham o ‘dia do senhor deus o Sol’ (o domingo). Porém os cristãos não adoravam o Sol, nem tão pouco o imperador. (Ex.: I Coríntios 8:5,6). Por isso é que São João foi exilado para a ilha de Patmos, sofrendo perseguição religiosa (Apocalipse 1:9). Esta é uma poderosa evidência de que São João não concordaria em render homenagem ao Sol nem observaria um dia de culto pagão. Para os cristãos o dia do Senhor é aquele que Jesus proclamou como Seu dia. SRA/EP - Seminário Revelações do Apocalipse/Edição do Professor, p. 63 a 65.
O Dia do repouso no Novo Testamento
Há alguns anos ouvi que um conferencista religioso oferecia cinco mil dólares a quem pudesse mostrar-lhe um só versículo que dissesse: "Santifica o domingo em lugar do sábado." Ninguém conseguiu apresentar esse versículo.
Centenas de versículos nas Sagradas Escrituras ordenam a santificação do sábado. Muitos cristãos que respeitam o domingo já quiseram ter a satisfação de ler em sua Bíblia alguma declaração que dissesse ‘santificarás o domingo’, porém não a encontraram. Ocorre-lhes então a pergunta: Será que este versículo não existe? O domingo constitui uma ordenança bíblica ou é somente uma tradição?
Uma das grandes profecias do Apocalipse [Apoc. 13] trata da observância do domingo, mas não estabelece sua santidade; ao contrário, reafirma a observância do sábado. ...
Existem, no entanto, oito versículos do Novo Testamento em que se menciona o domingo (cujo nome bíblico é primeiro dia da semana) e em um destes se faz referência a ele sem mencioná-lo. ...
ANÁLISE DOS OITO VERSÍCULOS
1. Analisemos todos os versículos do Novo Testamento em que se menciona o primeiro dia da semana...
* São Mateus 28:1; São Marcos 16:1,2 - No dia de repouso não se fazem compras, e ali se diz "compraram aromas... " Além disso, se diz que o domingo é o dia seguinte ao dia de repouso.
* São Marcos 16:9; * São Lucas 24:1 - São Lucas disse que investigou diligentemente todas as coisas para que conhecêssemos bem as verdades (São Lucas 1:1-4; Atos 1:1-3). Mas não disse que o domingo era santo; pelo contrário. Em São Lucas 23:54-56 se diz que o dia de repouso no Novo testamento era o sábado (e isto foi escrito cerca do ano 63 AD, 32 anos depois da ascensão de Jesus).
* São João 20:1; São João 20:19, 26 - O objetivo pelo qual estavam juntos não era religioso. Diz ali que estavam trancados por medo dos judeus. Não estavam comemorando a ressurreição, pois não criam que Jesus havia ressuscitado (ver as duas passagens paralelas, São Marcos 16:11-14 e São Lucas 24:36-43). Para comemorar a ressurreição, Jesus estabeleceu o batismo por imersão (Romanos 6:3-6).
* Atos 20:7 - Razão da reunião: "Paulo que devia seguir de viagem no dia imediato."
* I Coríntios 16:2 - Não fala de reuniões religiosas, mas de algo para fazer em casa. Dá a impressão de estar dizendo que, ao fazer o plano de gastos da semana, separem uma quantia e a guardem para quando São Paulo chegar à cidade. A coleta da qual vem falando desde o verso 1 se refere a uma ajuda aos irmãos da Judeia devido à grande fome mencionada em Atos 11:28-30. ...
Não é o ato de reunir-se que torna santo um dia. Eles se reuniam diariamente (Atos 5:42). O que torna santo um dia é a santificação de Deus, e a Bíblia revela que o Senhor santificou o sábado na Criação (Gênesis 2:1-3) e ao dar os Dez Mandamentos declarou que o sábado é um dia de repouso porque Deus o tornou santo, santificou-o.
Sendo que não existe um só versículo que ordene guardar o domingo como dia santo de repouso, torna-se evidente que este é guardado exclusivamente por tradição, ao passo que centenas de versículos mandam observar o sábado. O decreto mais antigo, obrigando a guardar o domingo é pagão. Foi assinado por Constantino do dia de 7 de março do ano 321.
2. Podiam os cristãos mudar a observância do sábado para o domingo? São Mateus 5:17, 18.
R: Jesus disse: "...Nem um jota ou til jamais passará da lei, até que tudo se cumpra." ...
3. Aprova Deus que se deixe de guardar um de Seus mandamentos a fim de substituí-lo por uma tradição? ver São Mateus 15:3; São Marcos 7:6,7.
R: "...E em vão Me adoram, ensinando doutrinas que são preceitos dos homens."
4. Segundo o Apocalipse, qual é a característica dos verdadeiros cristãos? Ver Apocalipse 14:12.
R: "Aqui está a perseverança dos santos, os que guardam os mandamentos de Deus e a fé de Jesus."
O DIA DE REPOUSO NO NOVO TESTAMENTO
5. De que dia fala São João no Apocalipse? Ver Apocalipse 1:10.
R: O dia do Senhor. Nota: Os pagãos contemporâneos de São João tinham o "dia do senhor deus o Sol" (o domingo). Porém os cristãos não adoravam o Sol, nem tão pouco o imperador. (Ex.: I Coríntios 8:5,6). Por isso é que São João foi exilado para a ilha de Patmos, sofrendo perseguição religiosa (Apocalipse 1:9). Esta é uma poderosa evidência de que São João não concordaria em render homenagem ao Sol nem observaria um dia de culto pagão. Para os cristãos o dia do Senhor é aquele que Jesus proclamou como Seu dia.
6. De acordo com Jesus, qual é o dia do Senhor no Novo testamento? Ver São Marcos 2:28.
R: "...O Filho do homem [Jesus] é Senhor também do sábado."
7. Qual é o dia de repouso do Novo Testamento? Ver São Mateus 28:1; São Lucas 23:56.
R: É o dia anterior ao primeiro dia da semana. Portanto, é o sábado. "..E no sábado descansaram, segundo o mandamento."
8. Na cidade de Corinto, São Paulo trabalhou durante um ano e meio fazendo tendas (Atos 18:1-3, 11). O fato de que se dedicasse a uma atividade não religiosa durante este tempo prolongado, nos ajuda a descobrir em que dia repousava. Que dia reservava São Paulo para as atividades religiosas? Ver Atos 18:3, 4.
R: "...E todos os sábados discorria na sinagoga, persuadindo tanto judeus, como gregos."
Nota: Durante um ano e meio São Paulo trabalhou fazendo tendas, porém estes 78 sábados dedicou-os à religião. O fato de que aos sábados pregava aos gregos demonstra que não o fazia para contentar aos judeus, mas sim porque este era o dia de repouso, o dia do Senhor dedicado à religião. Todo o livro de Atos testifica que São Paulo guardava o sábado. Por exemplo: Atos 13:42, 44; 16:13. Seu costume era dedicar o sábado à religião (Exemplo: Atos 17:2).
9. Até quando continuará sendo guardado o sábado? Ver Isaías 66:22, 23.
R: Falando dos novos Céus e da Nova Terra, diz o verso: "...E será que de uma Lua nova à outra, e de um sábado até outro virá toda carne a adorar perante Mim, diz o Senhor."
Nota: Assim como para o homem não houve um só sábado que não devesse ser guardado (pois foi estabelecido como dia de repouso no primeiro sábado da Terra, Gênesis 2:1-3), jamais haverá um só sábado que não seja para se guardar. Estes versículos de Isaías dizem que na Terra nova, a cada sábado, todos os remidos irão adorar a Deus. O sábado será tão eterno como a eternidade.
10 Qual deve ser a razão para se guardar o sábado? São João 14:15.
R: Disse Jesus: "Se Me amardes, guardareis os Meus mandamentos." Seminário Revelações do Apocalipse/Edição do Professor, p. 63 a 65 [Nota: formatação adaptada para melhor visualização].
“...Certamente guardareis meus sábados; porquanto isso é um sinal entre mim e vós nas vossas gerações.” Êxodo 31:13.
“Mas o sétimo dia é o sábado do Senhor teu Deus...” Êxodo 20:10.
“Se desviardes o teu pé do sábado e de fazer a tua vontade no Meu santo dia...” Isaías 58:13.
“Jesus é o Senhor do sábado.” S. Marcos 2:28.
Apocalipse 1
Comentário devocional:
O livro do Apocalipse, como o primeiro versículo indica, é uma revelação recebida de Cristo e sobre Cristo, vinda de Deus Pai (cf. João 8:28; 17:8). Aqui, como em todo o livro, recebemos vislumbres do Pai e do Espírito Santo (Ap. 1:4), mas é o próprio Jesus Cristo quem toma o lugar central. Jesus é tão maravilhoso que João mal pode se conter. As imagens fluem de sua pena, uma após a outra.
Como a fiel testemunha (v. 5), Jesus é a Palavra viva, acuradamente revelando Deus e Sua vontade para nós (Ap. 19:13; cf. Jo. 1:1,18). Como o "primogênito" dentre os mortos, a Sua ressurreição é que torna possível a nossa ressurreição para a vida eterna (1 Cor. 15:17-23). Como o príncipe ou soberano dos reis da terra, Ele está no controle deste mundo. Ele nos ama. Ele nos lavou e nos purificou com Seu sangue através da Sua morte na cruz. Ele fez de nós um reino e comissionou cada um de nós, como sacerdotes, a ampliar Seu reino, proclamando as virtudes daquele que nos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz (v 6; 1 Ped. 2:9). Acima de tudo, Ele está voltando em breve e "todo olho O verá" (Ap 1:7). Mas isso não é tudo.
A visão de João acerca de Cristo nesse capítulo é uma das mais marcantes em toda a Bíblia. Jesus está vestido como nosso Sumo Sacerdote, caminhando entre sete candeeiros - as sete igrejas da Ásia Menor (v. 20), que por sua vez representam a Sua Igreja em todos os lugares e em toda a história cristã (v. 19).
A mensagem é clara. Jesus não Se esqueceu de nós. Ele nos gravou nas palmas das Suas mãos (Is 49:16). Ele não Se esqueceu de Sua Igreja. Seus líderes - ministros cristãos que são aqui referidos como "anjos" ou mensageiros e representados pelas sete estrelas (ver Obreiros Evangélicos, 13) - estão em Sua mão. Cristo é a Cabeça da Igreja. E, como o livro de Apocalipse deixa bem claro, Ele nos guiará até o fim. Pelo fato dEle ter vencido, pela Sua graça venceremos também e reinaremos com Ele na Terra renovada (Ap 22:5).
Clinton Wahlen, PhD
Diretor Associado do Instituto de Pesquisa Bíblica
Estados Unidos
Texto original: http://revivedbyhisword.org/en/bible/rev/1/
Traduzido por JAQ/JDS/IB
Texto bíblico: Apocalipse 1
Comentário em áudio
O livro do Apocalipse, como o primeiro versículo indica, é uma revelação recebida de Cristo e sobre Cristo, vinda de Deus Pai (cf. João 8:28; 17:8). Aqui, como em todo o livro, recebemos vislumbres do Pai e do Espírito Santo (Ap. 1:4), mas é o próprio Jesus Cristo quem toma o lugar central. Jesus é tão maravilhoso que João mal pode se conter. As imagens fluem de sua pena, uma após a outra.
Como a fiel testemunha (v. 5), Jesus é a Palavra viva, acuradamente revelando Deus e Sua vontade para nós (Ap. 19:13; cf. Jo. 1:1,18). Como o "primogênito" dentre os mortos, a Sua ressurreição é que torna possível a nossa ressurreição para a vida eterna (1 Cor. 15:17-23). Como o príncipe ou soberano dos reis da terra, Ele está no controle deste mundo. Ele nos ama. Ele nos lavou e nos purificou com Seu sangue através da Sua morte na cruz. Ele fez de nós um reino e comissionou cada um de nós, como sacerdotes, a ampliar Seu reino, proclamando as virtudes daquele que nos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz (v 6; 1 Ped. 2:9). Acima de tudo, Ele está voltando em breve e "todo olho O verá" (Ap 1:7). Mas isso não é tudo.
A visão de João acerca de Cristo nesse capítulo é uma das mais marcantes em toda a Bíblia. Jesus está vestido como nosso Sumo Sacerdote, caminhando entre sete candeeiros - as sete igrejas da Ásia Menor (v. 20), que por sua vez representam a Sua Igreja em todos os lugares e em toda a história cristã (v. 19).
A mensagem é clara. Jesus não Se esqueceu de nós. Ele nos gravou nas palmas das Suas mãos (Is 49:16). Ele não Se esqueceu de Sua Igreja. Seus líderes - ministros cristãos que são aqui referidos como "anjos" ou mensageiros e representados pelas sete estrelas (ver Obreiros Evangélicos, 13) - estão em Sua mão. Cristo é a Cabeça da Igreja. E, como o livro de Apocalipse deixa bem claro, Ele nos guiará até o fim. Pelo fato dEle ter vencido, pela Sua graça venceremos também e reinaremos com Ele na Terra renovada (Ap 22:5).
Clinton Wahlen, PhD
Diretor Associado do Instituto de Pesquisa Bíblica
Estados Unidos
Texto original: http://revivedbyhisword.org/en/bible/rev/1/
Traduzido por JAQ/JDS/IB
Texto bíblico: Apocalipse 1
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sábado, 27 de junho de 2015
Amanhã começaremos a ler Apocalipse!
Como adventistas, cremos fortemente que os eventos mais decisivos do Apocalipse devem se cumprir ainda em nossa geração.
Nós veremos a libertação!
Então é pra nós, principalmente, que o Apocalipse foi escrito.
Nós veremos a libertação!
Então é pra nós, principalmente, que o Apocalipse foi escrito.
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Material adicional estudo Apocalipse
O objetivo do plano Reavivados foi, desde o começo, estabelecer um plano devocional de leitura da Bíblia visando o reavivamento e a reforma da igreja, através da transformação espiritual individual.
Na medida do possível, temos procurado esclarecer alguns pontos mais controversos da Palavra trazendo estudos adicionais que incluem comentários de Bíblias de Estudo.
Na medida do possível, temos procurado esclarecer alguns pontos mais controversos da Palavra trazendo estudos adicionais que incluem comentários de Bíblias de Estudo.
Caso você sinta desejo de conhecer mais do Apocalipse e do significado de suas figuras e símbolos, recomendamos duas fontes inestimáveis:
A primeira é o Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, vol. 7, publicado pela Casa Publicadora Brasileira, que inclui comentários verso a verso do Apocalipse. Você pode adquirir este livro pelo site www.cpb.com.br.
A segunda são as Lições da Escola Sabatina de 1989 e 1996, escritas pelos pastores Joseph Battistone, Carl Coffman e Norman Gulley, em conjunto com o Seminário Revelações do Apocalipse, de Daniel Belvedere, também lançados no Brasil pela Casa. Como estas lições da Escola Sabatina não se encontram mais à venda, seus comentários foram compilados verso a verso e se encontram disponíveis em http://sermoes.com.br/parasermaoa.php.
Este é um estudo que certamente irá transformar a visão que você tem do Apocalipse ao mostrar que o objetivo deste livro é revelar Jesus Cristo. Em cada um de seus capítulos, Jesus é o personagem principal. E ele quer, ainda hoje, ser o personagem central de sua vida.
Que Deus lhe abençoe ricamente no estudo deste livro, escrito para a sua salvação!
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Judas - Comentários Selecionados
1 Servo de Jesus Cristo. Ou "escravo de Jesus Cristo" (Rm 1:1). Se Judas e Tiago eram irmãos do Senhor, então, ambos mostram grande sutileza em suas epístolas, abstendo-se de mencionar esta relação, preferindo reconhecer a divindade de seu Mestre e proclamar sua submissão total, como Seus servos obedientes (Tg 1:1). Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, vol. 7, p. 778.
4 Introduziram com dissimulação. Do gr. pareisduõ, "entrar secretamente", "infiltrar-se furtivamente". Os falsos mestres não eram honestos. Por ensinarem doutrinas subversivas, eles se esforçavam na dissimulação e entravam na igreja sem revelar seu verdadeiro caráter. CBASD, vol. 7, p. 779.
6 Algemas eternas. As "correntes" ou "amarras" são eternas no sentido de que os anjos rebeldes não podem escapar delas. CBASD, vol. 7, p. 780.
9 Miguel. Este Comentário apoia o ponto de vista de que "Miguel" é um dos nomes de Cristo (Dn 10:13; ITs 4:16; Ap 12:7), não como o anjo-chefe, mas como o governante dos anjos. CBASD, vol. 7, p. 781.
Corpo de Moisés. Além do relato de Judas, a única referência bíblica ao sepultamento de Moisés está em Deuteronômio 34:5 e 6, em que há registro de que o Senhor sepultou Seu servo fiel e que o local de seu túmulo é desconhecido aos homens. Judas, então, revela que o corpo foi objeto de disputa entre Cristo e Satanás. O fato de Moisés ter aparecido com Elias no monte da transfiguração leva à conclusão de que o Senhor triunfou na disputa com o diabo e ressuscitou Moisés de sua sepultura, fazendo dele a primeira pessoa conhecida a provar o poder vivificador de Cristo. CBASD, vol. 7, p. 781.
Não se atreveu. Do gr. tolmaõ, "ousar", "presumir", "fazer algo por conta própria". Não estava de acordo com o caráter divino caluniar alguém, nem mesmo o diabo, e Cristo não Se atreveria a fazer qualquer coisa contrária à Sua própria natureza e ao caráter perfeito de Deus. Cristo não traria contra ele [o diabo] um "juízo infamatório" como acusação de mentira ou roubo. Satanás é o grande "acusador" (Ap 12:10), o grande caluniador (Zc 3:1, 2), e Cristo jamais usaria as mesmas armas de guerra do diabo. CBASD, vol. 7, p. 781.
15 Juízo. Do gr. krisis (2Pe 2:4). Cristo vem para pronunciar juízo sobre todos os homens, alguns dos quais serão salvos, e outros, perdidos (Jo 3:17; 5:22, 27). CBASD, vol. 7, p. 783.
17 Lembrai-vos. O esquecimento do que os apóstolos tinham dito tornaria os crentes suscetíveis aos ensinamentos sedutores do inimigo e prepararia o caminho para a apostasia. CBASD, vol. 7, p. 784.
20 Orando no Espírito Santo. Ou seja, orando de acordo com as orientações do Espírito Santo e com o auxílio do Espírito. CBASD, vol. 7, p. 785.
21 Guardai-vos. Embora os cristãos sejam "guardados pelo poder de Deus" (IPe 1:5; Jo 17:11), eles também têm de se guardar de todo o mal e permanecer na esfera das boas influências. CBASD, vol. 7, p. 785.
24 Apresentar. O clímax da proteção de Deus virá quando o crente se apresentar sem medo na presença divina, no dia do julgamento. Pela graça capacitadora de Cristo, o cristão pode viver uma fé confiante no poder de Deus que o impedirá de cair em pecado e permitirá que ele finalmente permaneça sem mancha ou vergonha na presença divina. CBASD, vol. 7, p. 786.
25 Amém! Do gr. amên (Mt 5:18). Pelo uso da palavra aqui, Judas pode concordar com a atribuição de tal louvor a Deus, ou pode expressar seu desejo para que seus leitores se guardem de cair em pecado que, por sua vez, também pode se unir ao do hino de louvor ao Pai. É provável que o escritor pretenda que o "Amém" se aplique a ambos os sentidos. Sua carta, breve como é, certamente deve ter trazido estabilidade espiritual para a vida de quem a estudou. CBASD, vol. 7, p. 787.
Hoje leremos a carta de Judas!
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Judas
Comentário Devocional:
O capítulo de hoje vem com outra saudação surpreendente. O pastor Judas afirma claramente seu laço familiar com Tiago (seu irmão), mas humildemente refere-se a si mesmo como um "servo de Jesus Cristo" (v. 1 NVI). Muitos estudiosos acreditam que Judas foi um dos meio-irmãos de Jesus! Quão inspirador é testemunhar uma verdadeira liderança-serviço.
A parte realmente cativante da saudação é a descrição dos santos (você e eu): "aos que foram chamados, amados por Deus Pai e guardados por Jesus Cristo: Misericórdia, paz e amor lhes sejam multiplicados"(v. 1b-2 NVI). Ser capaz de cumprimentar com tal carinho extravagante e inclusão requer uma conexão viva com Jesus. A saudação de Judas resume a sua carta.
Com a preocupação e a paixão do coração do pastor amoroso, Judas, em seguida, adverte os leitores para os perigos daqueles que gostariam de tirar nossos olhos de Jesus e anular a Sua graça. A cautela inclui lembrar daqueles que foram libertos da escravidão do Egito, mas foram destruídos por causa de sua incredulidade. A exortação é ampliada com um lembrete das razões da destruição de Sodoma e Gomorra. Poderia isso acontecer conosco? Não deveríamos tomar cuidado para não cairmos? Caim, Balaão e Coré caíram - que garantia temos de que também não cairemos?
Graças ao Senhor, esperança e encorajamento emergem no convite a perseverar! Não desista, mesmo que hajam escarnecedores ao nosso redor. Espere pacientemente, edifique-se na fé, orando no Espírito Santo. Ousamos nós sair, neste ou qualquer outro dia, sem estas atitudes? E que em nossa caminhada - estejamos à procura de qualquer um que possa ser salvo, mesmo "... arrebatando-os do fogo" (v 23 NVI).
Para finalizar, vem a doxologia que coroa a saudação de abertura: A promessa de que Deus é capaz de nos impedir de cair, "... e para apresentá-los diante da sua gloriosa presença sem mácula e com grande alegria, ao único Deus, nosso Salvador, sejam glória, majestade, poder e autoridade, mediante Jesus Cristo, nosso Senhor, antes de todos os tempos, agora e para todo o sempre!" (vs. 24-25 NVI). Amém! A doxologia completa o círculo iniciado na saudação: Jesus é capaz de nos salvar, e o fará - se O permitirmos!
Peter Landless
Diretor mundial dos Ministérios de Saúde
Estados Unidos
Texto original: http://revivedbyhisword.org/en/bible/jud/1/
Traduzido por JAQ/GASQ/IB
Texto bíblico: Judas
Comentário em áudio
O capítulo de hoje vem com outra saudação surpreendente. O pastor Judas afirma claramente seu laço familiar com Tiago (seu irmão), mas humildemente refere-se a si mesmo como um "servo de Jesus Cristo" (v. 1 NVI). Muitos estudiosos acreditam que Judas foi um dos meio-irmãos de Jesus! Quão inspirador é testemunhar uma verdadeira liderança-serviço.
A parte realmente cativante da saudação é a descrição dos santos (você e eu): "aos que foram chamados, amados por Deus Pai e guardados por Jesus Cristo: Misericórdia, paz e amor lhes sejam multiplicados"(v. 1b-2 NVI). Ser capaz de cumprimentar com tal carinho extravagante e inclusão requer uma conexão viva com Jesus. A saudação de Judas resume a sua carta.
Com a preocupação e a paixão do coração do pastor amoroso, Judas, em seguida, adverte os leitores para os perigos daqueles que gostariam de tirar nossos olhos de Jesus e anular a Sua graça. A cautela inclui lembrar daqueles que foram libertos da escravidão do Egito, mas foram destruídos por causa de sua incredulidade. A exortação é ampliada com um lembrete das razões da destruição de Sodoma e Gomorra. Poderia isso acontecer conosco? Não deveríamos tomar cuidado para não cairmos? Caim, Balaão e Coré caíram - que garantia temos de que também não cairemos?
Graças ao Senhor, esperança e encorajamento emergem no convite a perseverar! Não desista, mesmo que hajam escarnecedores ao nosso redor. Espere pacientemente, edifique-se na fé, orando no Espírito Santo. Ousamos nós sair, neste ou qualquer outro dia, sem estas atitudes? E que em nossa caminhada - estejamos à procura de qualquer um que possa ser salvo, mesmo "... arrebatando-os do fogo" (v 23 NVI).
Para finalizar, vem a doxologia que coroa a saudação de abertura: A promessa de que Deus é capaz de nos impedir de cair, "... e para apresentá-los diante da sua gloriosa presença sem mácula e com grande alegria, ao único Deus, nosso Salvador, sejam glória, majestade, poder e autoridade, mediante Jesus Cristo, nosso Senhor, antes de todos os tempos, agora e para todo o sempre!" (vs. 24-25 NVI). Amém! A doxologia completa o círculo iniciado na saudação: Jesus é capaz de nos salvar, e o fará - se O permitirmos!
Peter Landless
Diretor mundial dos Ministérios de Saúde
Estados Unidos
Texto original: http://revivedbyhisword.org/en/bible/jud/1/
Traduzido por JAQ/GASQ/IB
Texto bíblico: Judas
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sexta-feira, 26 de junho de 2015
Hoje leremos III João!
Que bênção podermos ler hoje a terceira carta de João, breve mas muito significativa!
Desfrute dessa carta escrita por João na sua velhice, inspirada por Deus para nossa edificação!
Desfrute dessa carta escrita por João na sua velhice, inspirada por Deus para nossa edificação!
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III João - Comentários Selecionados
1 Gaio. Nome comum no império romano e de pelo menos outros três personagens do NT. (At 19:29; 20:4; Rm 16:23; ICo 1:14; At 19:29). Não há motivos para a identificação de qualquer um desses homens com o Gaio a quem João escreveu. Nada se sabe sobre este homem além do que é informado nesta epístola. Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, vol. 7, p. 767.
2 Com respeito ao Verbo. Tua alma. Aqui, a referência parece ser à vida espiritual de Gaio, que era forte. É possível que sua condição física não fosse tão boa. Ele pode ter negligenciado as necessidades físicas da vida por causa das religiosas. Tal negligência é prejudicial; o equilíbrio é essencial para uma vida de sucesso. O inimigo das almas também está bem ciente da importância do equilíbrio e pretende levar os cristãos sinceros a posições extremas. CBASD, vol. 7, p. 767.
4 Andam na verdade. Ou, "vivem de acordo com a verdade", isto é, continuam a ordenar sua vida em harmonia com a revelação do caráter de Deus, conforme Jesus Cristo. CBASD, vol. 7, p. 768.
6 Bem farás. A hospitalidade que Gaio dava aos irmãos itinerantes, além de promover a pregação do evangelho, contribuía para a união dos crentes e se contrapunha à tendência de obreiros se separarem numa hierarquia. CBASD, vol. 7, p. 768.
8 Portanto. Porque os missionários não levavam nada dos pagãos e por não haver apoio regular de uma tesouraria naquela época, era necessário que homens como Gaio ajudassem os trabalhadores e, assim, aliviassem a necessidade de pedir donativos. Pelo uso de "nós", João reconhece o dever dele mesmo nessa questão de hospitalidade. CBASD, vol. 7, p. 768.
9 Diótrefes. Do gr. Diotrephês. de Dios, significando "de Zeus". Alguns têm sugerido que pode haver significado no fato de Diótrefes ter mantido seu nome pagão. Ele pode ter mantido elementos da filosofia pagã, portanto, era suscetível a influências gnósticas. CBASD, vol. 7, p. 769.
Gosta de exercer a primazia. Diótrefes abrigava ambições profanas. Aspirava a ser o primeiro por causa da posição e não pelo bem que podia realizar. A posição em si não é definida, e não há provas de que se refira a um bispado. A igreja cristã já era bem instruída sobre a ambição indesejável. CBASD, vol. 7, p. 769.
10 Não satisfeito. Diótrefes não estava satisfeito com as palavras más destinadas a minar a autoridade apostólica. Manteve sua oposição, com atos hostis. CBASD, vol. 7, p. 769.
11 Não imites. Ou, "não sigas". João faz uma pausa em sua discussão sobre o conflito dentro da igreja e afirma verdades gerais que, se observadas, permitiriam a Gaio sempre tomar decisões certas. CBASD, vol. 7, p. 770.
12 Nós também damos testemunho. Gaio não tem de contar com uma recomendação geral somente sobre Demétrio, mas é dado aqui o testemunho pessoal de João e de seus associados. CBASD, vol. 7, p. 770.
14 Em breve. Do gr. eutheõs, quase sempre traduzido no NT como "imediatamente", ou seu equivalente. Se esta terceira epístola foi destinada à mesma igreja que à segunda, a palavra eutheõs indicaria que a ordem canônica dos livros é também a ordem cronológica, com a terceira carta a ser escrita logo antes da visita à igreja pretendida por João. CBASD, vol. 7, p. 771.
15 Nome por nome. Já que os nomes não são mencionados, é provável que o apóstolo conhecesse pessoalmente todos os companheiros de Gaio. A epístola termina com uma nota pessoal e amistosa, do mesmo modo que começou. Embora a paz da igreja ainda fosse perturbada por Diótrefes, o apóstolo não permitiu a ruptura, que destruiria o santo companheirismo que os unia como filhos espirituais. CBASD, vol. 7, p. 771.
III João
Comentário devocional:
Através das horas de um determinado dia, temos a oportunidade de cumprimentar pessoas - família, amigos, colegas de trabalho, aqueles que nos auxiliam e, às vezes, até mesmo aqueles que nos incomodam. Como são os nossos cumprimentos? Calorosos ou vazios?
Eu amo a saudação na qual João saúda a seu amigo amado, Caio: "Amado, oro para que você tenha boa saúde e tudo lhe corra bem, assim como vai bem a sua alma" (v 2 NVI). Que saudação! Que bênção ele pronuncia! Alguns argumentam que essa era a maneira de João dizer: "Eu espero que você esteja bem e prosperando em todos os sentidos." Do ponto de vista tendencioso de um médico que é apaixonado pela Mensagem de Saúde Adventista, a qual enfatiza a totalidade do corpo, mente e espírito, tomo coragem e também a permissão de enfatizar o modo como valorizamos o conceito de bem-estar holístico [NT: O ser humano como um todo].
Nós podemos ser completos, embora possamos estar fracos fisicamente - "plenitude no quebrantamento" - através da habitação do Espírito de Deus que transforma nossas vidas. Sim, é importante buscarmos a saúde total.
João elogia Gaio por sua fidelidade e carinho por todos, incluindo estranhos. De modo semelhante a II João, o apóstolo se preocupa e se alegra com seus "paroquianos" (ou convertidos), que continuam em seu relacionamento com Jesus. Esta inquietação pastoral é uma virtude que devemos imitar em nossos relacionamentos na família de fé, apoio, cuidado e partilha. Ao mesmo tempo, João adverte contra o comportamento de divisão de Diótrefes, prometendo tratar desse assunto em sua próxima visita (e isto não é apenas uma crítica, mas comentários sobre o que ele logo pretende colocar em prática!). Em seguida, ele nos encoraja a imitar aqueles que seguem a Jesus, o nosso exemplo divino, e, então cita Demétrio.
Assim como fez em sua carta anterior, João deixa muito por dizer, preferindo tratar algumas questões pessoalmente, em particular. Mas, eu suspeito que (como eu, pessoalmente, preferiria fazer), tratar do assunto com a congregação toda.
Que ao conversamos, enviarmos mensagens de texto, escrevermos, tuitarmos, e talvez até nos comunicarmos especialmente através de nossa linguagem corporal, possamos imitar o coração, a mente e as instruções de Jesus.
Ah, e que assim como João, possamos tornar nossos cumprimentos positivos, edificantes e memoráveis!
Peter Landless
Diretor mundial dos Ministérios de Saúde da IASD
Estados Unidos
Texto original: http://revivedbyhisword.org/en/bible/3jn/1/
Traduzido por JAQ/GASQ/IB
Texto bíblico: 3 João 1
Comentário em áudio
Através das horas de um determinado dia, temos a oportunidade de cumprimentar pessoas - família, amigos, colegas de trabalho, aqueles que nos auxiliam e, às vezes, até mesmo aqueles que nos incomodam. Como são os nossos cumprimentos? Calorosos ou vazios?
Eu amo a saudação na qual João saúda a seu amigo amado, Caio: "Amado, oro para que você tenha boa saúde e tudo lhe corra bem, assim como vai bem a sua alma" (v 2 NVI). Que saudação! Que bênção ele pronuncia! Alguns argumentam que essa era a maneira de João dizer: "Eu espero que você esteja bem e prosperando em todos os sentidos." Do ponto de vista tendencioso de um médico que é apaixonado pela Mensagem de Saúde Adventista, a qual enfatiza a totalidade do corpo, mente e espírito, tomo coragem e também a permissão de enfatizar o modo como valorizamos o conceito de bem-estar holístico [NT: O ser humano como um todo].
Nós podemos ser completos, embora possamos estar fracos fisicamente - "plenitude no quebrantamento" - através da habitação do Espírito de Deus que transforma nossas vidas. Sim, é importante buscarmos a saúde total.
João elogia Gaio por sua fidelidade e carinho por todos, incluindo estranhos. De modo semelhante a II João, o apóstolo se preocupa e se alegra com seus "paroquianos" (ou convertidos), que continuam em seu relacionamento com Jesus. Esta inquietação pastoral é uma virtude que devemos imitar em nossos relacionamentos na família de fé, apoio, cuidado e partilha. Ao mesmo tempo, João adverte contra o comportamento de divisão de Diótrefes, prometendo tratar desse assunto em sua próxima visita (e isto não é apenas uma crítica, mas comentários sobre o que ele logo pretende colocar em prática!). Em seguida, ele nos encoraja a imitar aqueles que seguem a Jesus, o nosso exemplo divino, e, então cita Demétrio.
Assim como fez em sua carta anterior, João deixa muito por dizer, preferindo tratar algumas questões pessoalmente, em particular. Mas, eu suspeito que (como eu, pessoalmente, preferiria fazer), tratar do assunto com a congregação toda.
Que ao conversamos, enviarmos mensagens de texto, escrevermos, tuitarmos, e talvez até nos comunicarmos especialmente através de nossa linguagem corporal, possamos imitar o coração, a mente e as instruções de Jesus.
Ah, e que assim como João, possamos tornar nossos cumprimentos positivos, edificantes e memoráveis!
Peter Landless
Diretor mundial dos Ministérios de Saúde da IASD
Estados Unidos
Texto original: http://revivedbyhisword.org/en/bible/3jn/1/
Traduzido por JAQ/GASQ/IB
Texto bíblico: 3 João 1
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relacionamentos
quinta-feira, 25 de junho de 2015
Hoje leremos II João!
Hoje teremos o privilégio de ler mais uma carta do discípulo do amor.
Desfrutemos com calma e meditação esta bênção que Deus nos concede!
Desfrutemos com calma e meditação esta bênção que Deus nos concede!
II João
Comentário devocional:
É encorajador e até mesmo emocionante reencontrar aqueles que um dia foram estranhos ao amor e à graça de Jesus e, desde que O encontraram, permaneceram fiéis. Isto é ainda mais significativo se fomos, de alguma forma, instrumentos em incentivar tal despertamento. João, "a quem Jesus amava" (Jo 13:23), expressa sua alegria ao encontrar esses seus "filhos na fé" ainda fiéis e mantendo relacionamento com Deus.
O apóstolo enfatiza o mandamento de Deus: "... que nos amemos uns aos outros" (v. 5 NVI). E, em seguida, define o amor como caminhar "em obediência aos Seus mandamentos ... e Seu mandamento é que andemos em amor" (v.6 NVI). Nesta dupla ênfase, João não deixa dúvida de que Deus quer que nos amemos genuinamente.
Ele continua a dar conselhos muito diretos sobre não fazer companhia àqueles que não seguem a doutrina de Cristo, a ponto de nem mesmo recebê-los em nossa casa. Isto pode parecer extremo, à primeira vista. Não temos nós o dever de levar a mensagem da salvação a todos? Não devemos ser hospitaleiros a todos? Na verdade, João está aqui alertando contra o perigo da comunhão intencional com aqueles que desejam desestabilizar a nossa fé, crença e relacionamento com Jesus. Nos dias atuais esta é uma perigosa tendência, mesmo na família da fé.
Na sequência desta breve carta a uma congregação não identificada, João faz referência a "uma senhora escolhida por Deus" (v.1 NVI), e encerra com saudações a uma outra "irmã", também não identificada, cujos "filhos ... enviam saudações." Mas ele escolhe deixar muito ainda a ser escrito, esperando pela oportunidade de "visitá-la e conversar com você face a face, para que a nossa alegria seja completa" (v. 12 NVI).
À medida que prosseguimos em nossas atividades diárias hoje, repletas de mensagens de texto, tweets, blogs e e-mails, esforcemo-nos em manter nossas conversas e comunicações centralizadas em Cristo e, assim, manter completa a nossa alegria.
Peter Landless
Diretor mundial dos Ministérios de Saúde da IASD
Estados Unidos
Texto original: http://revivedbyhisword.org/en/bible/2jn/1/
Traduzido por JAQ/GASQ/IB
Texto bíblico: 2 João
Comentário em áudio
É encorajador e até mesmo emocionante reencontrar aqueles que um dia foram estranhos ao amor e à graça de Jesus e, desde que O encontraram, permaneceram fiéis. Isto é ainda mais significativo se fomos, de alguma forma, instrumentos em incentivar tal despertamento. João, "a quem Jesus amava" (Jo 13:23), expressa sua alegria ao encontrar esses seus "filhos na fé" ainda fiéis e mantendo relacionamento com Deus.
O apóstolo enfatiza o mandamento de Deus: "... que nos amemos uns aos outros" (v. 5 NVI). E, em seguida, define o amor como caminhar "em obediência aos Seus mandamentos ... e Seu mandamento é que andemos em amor" (v.6 NVI). Nesta dupla ênfase, João não deixa dúvida de que Deus quer que nos amemos genuinamente.
Ele continua a dar conselhos muito diretos sobre não fazer companhia àqueles que não seguem a doutrina de Cristo, a ponto de nem mesmo recebê-los em nossa casa. Isto pode parecer extremo, à primeira vista. Não temos nós o dever de levar a mensagem da salvação a todos? Não devemos ser hospitaleiros a todos? Na verdade, João está aqui alertando contra o perigo da comunhão intencional com aqueles que desejam desestabilizar a nossa fé, crença e relacionamento com Jesus. Nos dias atuais esta é uma perigosa tendência, mesmo na família da fé.
Na sequência desta breve carta a uma congregação não identificada, João faz referência a "uma senhora escolhida por Deus" (v.1 NVI), e encerra com saudações a uma outra "irmã", também não identificada, cujos "filhos ... enviam saudações." Mas ele escolhe deixar muito ainda a ser escrito, esperando pela oportunidade de "visitá-la e conversar com você face a face, para que a nossa alegria seja completa" (v. 12 NVI).
À medida que prosseguimos em nossas atividades diárias hoje, repletas de mensagens de texto, tweets, blogs e e-mails, esforcemo-nos em manter nossas conversas e comunicações centralizadas em Cristo e, assim, manter completa a nossa alegria.
Peter Landless
Diretor mundial dos Ministérios de Saúde da IASD
Estados Unidos
Texto original: http://revivedbyhisword.org/en/bible/2jn/1/
Traduzido por JAQ/GASQ/IB
Texto bíblico: 2 João
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vida cristã
quarta-feira, 24 de junho de 2015
I João 5
Comentário devocional:
Em 1 João 5 o apóstolo retoma muitos de seus temas favoritos ao apresentar seus argumentos finais contra os perturbadores mentirosos "sem pecado". A primeira metade do capítulo levanta a questão da Trindade novamente tendo em vista a negação de que Jesus é o Cristo divino. As pessoas que negam a Jesus não têm a vida eterna, porque "essa vida está em Seu Filho. Quem tem o Filho, tem a vida; quem não tem o Filho de Deus, não tem a vida" (5:11, 12). Uma das grandes tentações ao longo da história da igreja tem sido a de fazer de Jesus ou totalmente humano ou totalmente divino ao invés de aceitá-Lo como a pessoa absolutamente única que Ele é. É o fato de que Ele é ao mesmo tempo plenamente humano e plenamente divino que lhe possibilita ser o Salvador do mundo (ver Heb. 1, 2).
Um segundo tema levantado na primeira metade do capítulo 5 é uma visão adicional sobre a relação entre o amor e os mandamentos de Deus. Aqui encontramos uma das mais importantes contribuições de João à compreensão cristã a respeito de como viver responsavelmente. Diariamente devemos refletir sobre esse tema à medida que procuramos determinar o que significa ser um cristão, o que significa desenvolver um caráter semelhante ao de Cristo.
A segunda metade do capítulo destaca novamente o problema com o qual o livro começou: o pecado e suas implicações. Mas aqui o apóstolo enfatiza a diferença entre "pecado que leva à morte" e "pecado que não leva à morte" (5:17 NVI). "Toda injustiça é pecado", ele afirma, "mas há pecado que não leva à morte" (5:17 NVI). E que pecados são esses que não levam à morte? Os que são confessados (1:9). Deus ouve nossas penitentes orações e as responde (5:14, 15). Tais pessoas não vivem vidas em rebelião, porque são nascidos de Deus (5:18; cf. 3:6, 9, à luz de 3:4).
E o que 1 João significa para a minha vida? Que eu devo ser honesto comigo e com Deus sobre mim mesmo e minhas faltas; que eu tenha por certo que Jesus é o Cristo plenamente divino; que eu deixe Deus aperfeiçoar Seu caráter de amor em mim enquanto me relaciono com meus companheiros membros da igreja e com o mundo ao meu redor. Isso é o que João chama de "vida eterna" (1:2; 2:25; 3:15; 5:11, 13, 20).
George Knight
Estados Unidos
Texto original: http://revivedbyhisword.org/en/bible/1jn/5/
Traduzido por JAQ/JDS/IB
Texto bíblico: I João 5
Comentário em áudio
Em 1 João 5 o apóstolo retoma muitos de seus temas favoritos ao apresentar seus argumentos finais contra os perturbadores mentirosos "sem pecado". A primeira metade do capítulo levanta a questão da Trindade novamente tendo em vista a negação de que Jesus é o Cristo divino. As pessoas que negam a Jesus não têm a vida eterna, porque "essa vida está em Seu Filho. Quem tem o Filho, tem a vida; quem não tem o Filho de Deus, não tem a vida" (5:11, 12). Uma das grandes tentações ao longo da história da igreja tem sido a de fazer de Jesus ou totalmente humano ou totalmente divino ao invés de aceitá-Lo como a pessoa absolutamente única que Ele é. É o fato de que Ele é ao mesmo tempo plenamente humano e plenamente divino que lhe possibilita ser o Salvador do mundo (ver Heb. 1, 2).
Um segundo tema levantado na primeira metade do capítulo 5 é uma visão adicional sobre a relação entre o amor e os mandamentos de Deus. Aqui encontramos uma das mais importantes contribuições de João à compreensão cristã a respeito de como viver responsavelmente. Diariamente devemos refletir sobre esse tema à medida que procuramos determinar o que significa ser um cristão, o que significa desenvolver um caráter semelhante ao de Cristo.
A segunda metade do capítulo destaca novamente o problema com o qual o livro começou: o pecado e suas implicações. Mas aqui o apóstolo enfatiza a diferença entre "pecado que leva à morte" e "pecado que não leva à morte" (5:17 NVI). "Toda injustiça é pecado", ele afirma, "mas há pecado que não leva à morte" (5:17 NVI). E que pecados são esses que não levam à morte? Os que são confessados (1:9). Deus ouve nossas penitentes orações e as responde (5:14, 15). Tais pessoas não vivem vidas em rebelião, porque são nascidos de Deus (5:18; cf. 3:6, 9, à luz de 3:4).
E o que 1 João significa para a minha vida? Que eu devo ser honesto comigo e com Deus sobre mim mesmo e minhas faltas; que eu tenha por certo que Jesus é o Cristo plenamente divino; que eu deixe Deus aperfeiçoar Seu caráter de amor em mim enquanto me relaciono com meus companheiros membros da igreja e com o mundo ao meu redor. Isso é o que João chama de "vida eterna" (1:2; 2:25; 3:15; 5:11, 13, 20).
George Knight
Estados Unidos
Texto original: http://revivedbyhisword.org/en/bible/1jn/5/
Traduzido por JAQ/JDS/IB
Texto bíblico: I João 5
Comentário em áudio
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terça-feira, 23 de junho de 2015
I João 4
Comentário devocional:
1 João 4 retorna ao tema dos mentirosos "sem pecado" que agem com ódio e desdém para com os seus colegas membros da igreja, ao mesmo tempo que afirmam amar a Deus. João não faz rodeios. "Se alguém afirmar: 'Eu amo a Deus, mas odiar seu irmão, é mentiroso... . Ele nos deu este mandamento: Quem ama a Deus, ame também seu irmão" (vs. 20, 21 NVI). Uma mensagem direta para aqueles que pensam que podem separar os dois grandes mandamentos de Mateus 22:36-40.
Depois de ler 1 João (e seu evangelho) não temos nenhuma dúvida sobre o núcleo central do problema dos mentirosos "sem pecado": eles não têm "comunhão" com muitos de seus companheiros crentes (1:9) e tem atitudes e ações odiosas (2:9). Como resultado, apesar de pretenderem estar "sem pecado" eles não "têm a vida eterna em si mesmo" (3:15) ou Cristo (3:24).
Essas pessoas podem ter sido membros da congregação de João, mas estavam totalmente equivocadas quanto ao que se refere à salvação e à prática da vida cristã. Falhando em perceber que "Deus é amor" (v. 8), eles tinham, aparentemente, construído um deus à sua própria imagem.
O coração pastoral de João sangra ao suplicar que eles mudem seu comportamento. "Se amarmos uns aos outros, Deus permanece em nós, e o seu amor está aperfeiçoado em nós" (v.12 NVI). O apóstolo não poderia ter escrito de forma mais clara.
Ellen White captou esta mensagem de João. Ela escreveu: "Cristo aguarda com forte desejo a manifestação de Si mesmo em Sua igreja. Quando o caráter de Cristo se reproduzir perfeitamente em Seu povo, então virá para reclamá-los como Seus" (Parábolas de Jesus, 69). O núcleo do caráter divino é o amor. Deus quer que sejamos semelhantes a Ele quando Jesus voltar. Assim, o testemunho dos última geração a viver na Terra é uma revelação do amoroso caráter de Deus.
George Knight
Estados Unidos
Texto original: http://revivedbyhisword.org/en/bible/1jn/4/
Traduzido/adaptado por JAQ/JDS/IB
Texto bíblico: I João 4
Comentário em áudio
1 João 4 retorna ao tema dos mentirosos "sem pecado" que agem com ódio e desdém para com os seus colegas membros da igreja, ao mesmo tempo que afirmam amar a Deus. João não faz rodeios. "Se alguém afirmar: 'Eu amo a Deus, mas odiar seu irmão, é mentiroso... . Ele nos deu este mandamento: Quem ama a Deus, ame também seu irmão" (vs. 20, 21 NVI). Uma mensagem direta para aqueles que pensam que podem separar os dois grandes mandamentos de Mateus 22:36-40.
Depois de ler 1 João (e seu evangelho) não temos nenhuma dúvida sobre o núcleo central do problema dos mentirosos "sem pecado": eles não têm "comunhão" com muitos de seus companheiros crentes (1:9) e tem atitudes e ações odiosas (2:9). Como resultado, apesar de pretenderem estar "sem pecado" eles não "têm a vida eterna em si mesmo" (3:15) ou Cristo (3:24).
Essas pessoas podem ter sido membros da congregação de João, mas estavam totalmente equivocadas quanto ao que se refere à salvação e à prática da vida cristã. Falhando em perceber que "Deus é amor" (v. 8), eles tinham, aparentemente, construído um deus à sua própria imagem.
O coração pastoral de João sangra ao suplicar que eles mudem seu comportamento. "Se amarmos uns aos outros, Deus permanece em nós, e o seu amor está aperfeiçoado em nós" (v.12 NVI). O apóstolo não poderia ter escrito de forma mais clara.
Ellen White captou esta mensagem de João. Ela escreveu: "Cristo aguarda com forte desejo a manifestação de Si mesmo em Sua igreja. Quando o caráter de Cristo se reproduzir perfeitamente em Seu povo, então virá para reclamá-los como Seus" (Parábolas de Jesus, 69). O núcleo do caráter divino é o amor. Deus quer que sejamos semelhantes a Ele quando Jesus voltar. Assim, o testemunho dos última geração a viver na Terra é uma revelação do amoroso caráter de Deus.
George Knight
Estados Unidos
Texto original: http://revivedbyhisword.org/en/bible/1jn/4/
Traduzido/adaptado por JAQ/JDS/IB
Texto bíblico: I João 4
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caráter,
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Comunhão
segunda-feira, 22 de junho de 2015
I João 3
Comentário devocional:
João ainda não terminou de falar a respeito dos imperfeitos "santos", que acham que não tem pecado, mas no verso 2 ele trata de outro problema. Aqui encontramos um verso que muitos membros da igreja interpretam mal: "Amados, ... ainda não se manifestou o que havemos de ser, mas sabemos que, quando Ele se manifestar, seremos semelhantes a Ele" (NVI).
Alguns vêem nesse texto uma referência a um perfeccionismo sem pecado no tempo do fim. Essas pessoas utilizam como argumento o verso 4, que diz: "Todo aquele que pratica o pecado transgride a Lei; de fato, o pecado é a transgressão da Lei" (NVI).
Aqui encontramos o que na superfície parece ser um problema. Afinal, 1 João 1:8, 10 afirma claramente que aqueles que proclamam estar sem pecado são mentirosos. Já em 1 João 3:9 o apóstolo alega que é impossível para um cristão pecar. Mas João não se confundiu. Nos capítulos 1 e 2 ele está falando de "atos de pecado" (como o aoristo grego salienta no capítulo 2:1), enquanto no capítulo 3, ele usa o tempo presente para nos dizer que é impossível para um cristão nascido de novo de viver em um estado permanente de ilegalidade ou rebelião contra Deus.
A palavra grega para Lei (nomos) não é encontrada nem uma vez em 1 João. A palavra grega traduzida por lei no verso 4 significa "ilegalidade, iniquidade", "rebelião". Assim, a melhor tradução de 1Jo 3:4 é: "Qualquer que pratica o pecado também pratica iniquidade, porque o pecado é iniquidade" [ou rebeldia], conforme visto na versão Almeida Revista e Corrigida. Ou seja, o pecado da disposição mental de rebeldia, opor-se deliberadamente à influência do Espírito Santo. Significa viver como se não houvesse nenhuma lei. E isso, João nos diz nos versos 6 e 9, é uma impossibilidade para os cristãos. "Qualquer que permanece nele não vive pecando; qualquer que vive pecando não o viu nem o conheceu" e "Todo aquele que é nascido de Deus não vive na prática de pecado; pois o que permanece nele é a divina semente; ora, esse não pode viver pecando, porque é nascido de Deus" (v. 6, 9 ARC).
Evidentemente, se os indivíduos cometem um ato de pecado eles podem confessá-lo (1 Jo 1:9.) e serem perdoados. Esse é um "pecado que não leva à morte" (1 Jo 5:17 NVI). Por outro lado, viver em um estado contínuo de rebeldia, como se não houvesse nenhuma lei ou autoridade divina por trás dela, é um "pecado que leva à morte" (1 Jo 5:16 NVI) porque não conduz à confissão e ao perdão (cf. Mt 12:30).
Como Deus quer que vivamos para que sejamos "semelhantes a Ele", "quando Ele se manifestar" (v. 2)? A resposta é encontrada no contexto. Aqueles que permanecem nEle (2:28) passaram da morte para a vida porque amam seus irmãos (1 Jo 3:14). O mandamento central para João é sempre: "que nos amemos uns aos outros" (3:23 NVI). E isso faz sentido, já que "Deus é amor" (1Jo 4:8).
George Knight
Estados Unidos
Texto original: http://revivedbyhisword.org/en/bible/1jn/3/
Traduzido por JAQ/JDS/IB
Texto bíblico: I João 3 http://biblia.com.br/novaversaointernacional/1-joao/1jo-capitulo-3/
Comentário em áudio http://vod.novotempo.org.br/mp3/Reavivados/Reavivados22-06-2015.mp3
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