domingo, 22 de julho de 2012

Levítico 7 - domingo, 22.07.2012

1 Esta é a lei da oferta pela culpa; coisa santíssima é.
2 No lugar onde imolam o holocausto, imolarão a oferta pela culpa, e o seu sangue se aspergirá sobre o altar, em redor.
3 Dela se oferecerá toda a gordura, a cauda e a gordura que cobre as entranhas;
4 também ambos os rins e a gordura que neles há, junto aos lombos; e o redenho sobre o fígado com os rins se tirará.
5 O sacerdote o queimará sobre o altar em oferta queimada ao SENHOR; é oferta pela culpa.
6 Todo varão entre os sacerdotes a comerá; no lugar santo, se comerá; coisa santíssima é.
7 Como a oferta pelo pecado, assim será a oferta pela culpa; uma única lei haverá para elas: será do sacerdote que, com ela, fizer expiação.
8 O sacerdote que oferecer o holocausto de alguém terá o couro do holocausto que oferece,
9 como também toda oferta de manjares que se cozer no forno, com tudo que se preparar na frigideira e na assadeira, será do sacerdote que a oferece.
10 Toda oferta de manjares amassada com azeite ou seca será de todos os filhos de Arão, tanto de um como do outro.
11 Esta é a lei das ofertas pacíficas que alguém pode oferecer ao SENHOR.
12 Se fizer por ação de graças, com a oferta de ação de graças trará bolos asmos amassados com azeite, obreias asmas untadas com azeite e bolos de flor de farinha bem amassados com azeite.
13 Com os bolos trará, por sua oferta, pão levedado, com o sacrifício de sua oferta pacífica por ação de graças.
14 E, de toda oferta, trará um bolo por oferta ao SENHOR, que será do sacerdote que aspergir o sangue da oferta pacífica.
15 Mas a carne do sacrifício de ação de graças da sua oferta pacífica se comerá no dia do seu oferecimento; nada se deixará dela até à manhã.
16 E, se o sacrifício da sua oferta for voto ou oferta voluntária, no dia em que oferecer o seu sacrifício, se comerá; e o que dele ficar também se comerá no dia seguinte.
17 Porém o que ainda restar da carne do sacrifício, ao terceiro dia, será queimado.
18 Se da carne do seu sacrifício pacífico se comer ao terceiro dia, aquele que a ofereceu não será aceito, nem lhe será atribuído o sacrifício; coisa abominável será, e a pessoa que dela comer levará a sua iniqüidade.
19 A carne que tocar alguma coisa imunda não se comerá; será queimada. Qualquer que estiver limpo comerá a carne do sacrifício.
20 Porém, se alguma pessoa, tendo sobre si imundícia, comer a carne do sacrifício pacífico, que é do SENHOR, será eliminada do seu povo.
21 Se uma pessoa tocar alguma coisa imunda, como imundícia de homem, ou de gado imundo, ou de qualquer réptil imundo e da carne do sacrifício pacífico, que é do SENHOR, ela comer, será eliminada do seu povo.
22 Disse mais o SENHOR a Moisés:
23 Fala aos filhos de Israel, dizendo: Não comereis gordura de boi, nem de carneiro, nem de cabra.
24 A gordura do animal que morre por si mesmo e a do dilacerado por feras podem servir para qualquer outro uso, mas de maneira nenhuma as comereis;
25 porque qualquer que comer a gordura do animal, do qual se trouxer ao SENHOR oferta queimada, será eliminado do seu povo.
26 Não comereis sangue em qualquer das vossas habitações, quer de aves, quer de gado.
27 Toda pessoa que comer algum sangue será eliminada do seu povo.
28 Disse mais o SENHOR a Moisés:
29 Fala aos filhos de Israel, dizendo: Quem oferecer ao SENHOR o seu sacrifício pacífico trará a sua oferta ao SENHOR; do seu sacrifício pacífico
30 trará com suas próprias mãos as ofertas queimadas do SENHOR; a gordura do peito com o peito trará para movê-lo por oferta movida perante o SENHOR.
31 O sacerdote queimará a gordura sobre o altar, porém o peito será de Arão e de seus filhos.
32 Também a coxa direita dareis ao sacerdote por oferta dos vossos sacrifícios pacíficos.
33 Aquele dos filhos de Arão que oferecer o sangue do sacrifício pacífico e a gordura, esse terá a coxa direita por sua porção;
34 porque o peito movido e a coxa da oferta tomei dos filhos de Israel, dos seus sacrifícios pacíficos, e os dei a Arão, o sacerdote, e a seus filhos, por direito perpétuo dos filhos de Israel.
35 Esta é a porção de Arão e a porção de seus filhos, das ofertas queimadas do SENHOR, no dia em que os apresentou para oficiarem como sacerdotes ao SENHOR;
36 a qual o SENHOR ordenou que se lhes desse dentre os filhos de Israel no dia em que os ungiu; estatuto perpétuo é pelas suas gerações.
37 Esta é a lei do holocausto, da oferta de manjares, da oferta pelo pecado, da oferta pela culpa, da consagração e do sacrifício pacífico,
38 que o SENHOR ordenou a Moisés no monte Sinai, no dia em que ordenou aos filhos de Israel que oferecessem as suas ofertas ao SENHOR, no deserto do Sinai.


Texto de hoje do blog da Bíblia (http://revivedbyhisword.org/en/bible/lev/7/):
Os versos 1 a 7 apresentam o procedimento para a oferta para expiação da culpa. A instrução de que a carne pertencia ao sacerdote conduz a uma lista de porções aos sacerdotes de outros sacrifícios. O sacrifício todo era oferecido ao Senhor, que atribuía parte dele ao sacerdote Seu servo, que oficiava o ritual. Assim, ministros de tempo integral ganhavam renda de seu trabalho, o que os ajudava a sustentá-los e às suas famílias (compare com 1 Coríntios 9:1-14).
 Uma oferta de paz também era dedicada ao Senhor, mas era dividida entre Deus, o sacerdote, e o ofertante. Ao final das instruções quanto a estas ofertas são apresentados mais detalhes a respeito desses sacrifícios. Uma oferta de paz poderia ser motivada pelo desejo de demonstrar agradecimentos ao Senhor, ou para cumprir uma promessa a Ele ou, simplesmente, para expressar a devoção a Ele. Era sempre motivasa por uma ocasião feliz de louvor.
O sangue do animal sacrificado representava a sua vida e, portanto, não poderia ser comido. Até mesmo por cristãos não judeus (como ainda é hoje - comparar com Gên. 9:4; Atos 15:20, 29). Este sangue resgatava a vida do ofertante (Lev. 17:10 - 14).
Isso mostra que mesmo o nosso louvor a Deus só é aceitável através do sacrifício de Cristo! Hoje oramos ao invés de sacrificar animais (compare Sal. 141:2), e podemos ser abençoados através de outros tipos de ofertas, expressão concreta das nossas orações. 

Roy Gane
Andrews University

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