segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Números 16 - segunda, 27.08.2012


1 Corá, filho de Isar, filho de Coate, filho de Levi, tomou consigo a Datã e a Abirão, filhos de Eliabe, e a Om, filho de Pelete, filhos de Rúben.
2 Levantaram-se perante Moisés com duzentos e cinqüenta homens dos filhos de Israel, príncipes da congregação, eleitos por ela, varões de renome,
3 e se ajuntaram contra Moisés e contra Arão e lhes disseram: Basta! Pois que toda a congregação é santa, cada um deles é santo, e o SENHOR está no meio deles; por que, pois, vos exaltais sobre a congregação do SENHOR?
4 Tendo ouvido isto, Moisés caiu sobre o seu rosto.
5 E falou a Corá e a todo o seu grupo, dizendo: Amanhã pela manhã, o SENHOR fará saber quem é dele e quem é o santo que ele fará chegar a si; aquele a quem escolher fará chegar a si.
6 Fazei isto: tomai vós incensários, Corá e todo o seu grupo;
7 e, pondo fogo neles amanhã, sobre eles deitai incenso perante o SENHOR; e será que o homem a quem o SENHOR escolher, este será o santo; basta-vos, filhos de Levi.
8 Disse mais Moisés a Corá: Ouvi agora, filhos de Levi:
9 acaso, é para vós outros coisa de somenos que o Deus de Israel vos separou da congregação de Israel, para vos fazer chegar a si, a fim de cumprirdes o serviço do tabernáculo do SENHOR e estardes perante a congregação para ministrar-lhe;
10 e te fez chegar, Corá, e todos os teus irmãos, os filhos de Levi, contigo? Ainda também procurais o sacerdócio?
11 Pelo que tu e todo o teu grupo juntos estais contra o SENHOR; e Arão, que é ele para que murmureis contra ele?
12 Mandou Moisés chamar a Datã e a Abirão, filhos de Eliabe; porém eles disseram: Não subiremos;
13 porventura, é coisa de somenos que nos fizeste subir de uma terra que mana leite e mel, para fazer-nos morrer neste deserto, senão que também queres fazer-te príncipe sobre nós?
14 Nem tampouco nos trouxeste a uma terra que mana leite e mel, nem nos deste campos e vinhas em herança; pensas que lançarás pó aos olhos destes homens? Pois não subiremos.
15 Então, Moisés irou-se muito e disse ao SENHOR: Não atentes para a sua oferta; nem um só jumento levei deles e a nenhum deles fiz mal.
16 Disse mais Moisés a Corá: Tu e todo o teu grupo, ponde-vos perante o SENHOR, tu, e eles, e Arão, amanhã.
17 Tomai cada um o seu incensário e neles ponde incenso; trazei-o, cada um o seu, perante o SENHOR, duzentos e cinqüenta incensários; também tu e Arão, cada qual o seu.
18 Tomaram, pois, cada qual o seu incensário, neles puseram fogo, sobre eles deitaram incenso e se puseram perante a porta da tenda da congregação com Moisés e Arão.
19 Corá fez ajuntar contra eles todo o povo à porta da tenda da congregação; então, a glória do SENHOR apareceu a toda a congregação.
20 Disse o SENHOR a Moisés e a Arão:
21 Apartai-vos do meio desta congregação, e os consumirei num momento.
22 Mas eles se prostraram sobre o seu rosto e disseram: Ó Deus, Autor e Conservador de toda a vida, acaso, por pecar um só homem, indignar-te-ás contra toda esta congregação?
23 Respondeu o SENHOR a Moisés:
24 Fala a toda esta congregação, dizendo: Levantai-vos do redor da habitação de Corá, Datã e Abirão.
25 Então, se levantou Moisés e foi a Datã e a Abirão; e após ele foram os anciãos de Israel.
26 E disse à congregação: Desviai-vos, peço-vos, das tendas destes homens perversos e não toqueis nada do que é seu, para que não sejais arrebatados em todos os seus pecados.
27 Levantaram-se, pois, do redor da habitação de Corá, Datã e Abirão; e Datã e Abirão saíram e se puseram à porta da sua tenda, juntamente com suas mulheres, seus filhos e suas crianças.
28 Então, disse Moisés: Nisto conhecereis que o SENHOR me enviou a realizar todas estas obras, que não procedem de mim mesmo:
29 se morrerem estes como todos os homens morrem e se forem visitados por qualquer castigo como se dá com todos os homens, então, não sou enviado do SENHOR.
30 Mas, se o SENHOR criar alguma coisa inaudita, e a terra abrir a sua boca e os tragar com tudo o que é seu, e vivos descerem ao abismo, então, conhecereis que estes homens desprezaram o SENHOR.
31 E aconteceu que, acabando ele de falar todas estas palavras, a terra debaixo deles se fendeu,
32 abriu a sua boca e os tragou com as suas casas, como também todos os homens que pertenciam a Corá e todos os seus bens.
33 Eles e todos os que lhes pertenciam desceram vivos ao abismo; a terra os cobriu, e pereceram do meio da congregação.
34 Todo o Israel que estava ao redor deles fugiu do seu grito, porque diziam: Não suceda que a terra nos trague a nós também.
35 Procedente do SENHOR saiu fogo e consumiu os duzentos e cinqüenta homens que ofereciam o incenso.
36 Disse o SENHOR a Moisés:
37 Dize a Eleazar, filho de Arão, o sacerdote, que tome os incensários do meio do incêndio e espalhe o fogo longe, porque santos são;
38 quanto aos incensários daqueles que pecaram contra a sua própria vida, deles se façam lâminas para cobertura do altar; porquanto os trouxeram perante o SENHOR; pelo que santos são e serão por sinal aos filhos de Israel.
39 Eleazar, o sacerdote, tomou os incensários de metal, que tinham trazido aqueles que foram queimados, e os converteram em lâminas para cobertura do altar,
40 por memorial para os filhos de Israel, para que nenhum estranho, que não for da descendência de Arão, se chegue para acender incenso perante o SENHOR; para que não seja como Corá e o seu grupo, como o SENHOR lhe tinha dito por Moisés.
41 Mas, no dia seguinte, toda a congregação dos filhos de Israel murmurou contra Moisés e contra Arão, dizendo: Vós matastes o povo do SENHOR.
42 Ajuntando-se o povo contra Moisés e Arão e virando-se para a tenda da congregação, eis que a nuvem a cobriu, e a glória do SENHOR apareceu.
43 Vieram, pois, Moisés e Arão perante a tenda da congregação.
44 Então, falou o SENHOR a Moisés, dizendo:
45 Levantai-vos do meio desta congregação, e a consumirei num momento; então, se prostraram sobre o seu rosto.
46 Disse Moisés a Arão: Toma o teu incensário, põe nele fogo do altar, deita incenso sobre ele, vai depressa à congregação e faze expiação por eles; porque grande indignação saiu de diante do SENHOR; já começou a praga.
47 Tomou-o Arão, como Moisés lhe falara, correu ao meio da congregação (eis que já a praga havia começado entre o povo), deitou incenso nele e fez expiação pelo povo.
48 Pôs-se em pé entre os mortos e os vivos; e cessou a praga.
49 Ora, os que morreram daquela praga foram catorze mil e setecentos, fora os que morreram por causa de Corá.
50 Voltou Arão a Moisés, à porta da tenda da congregação; e cessou a praga.


Texto de hoje do blog da Bíblia (http://revivedbyhisword.org/en/bible/num/16/):
Corá era levita, primo de Moisés e homem de habilidade e influência. Embora designado para o serviço do tabernáculo, ele havia ficado insatisfeito com sua posição e aspirava à dignidade do sacerdócio. Ele estava com ciúmes de Arão, e secretamente se opôs a ele e a Moisés. Ele finalmente concebeu um plano para derrubá-los e logo encontrou simpatizantes.
 O povo em sua amargura e decepção por ter sido derrotado pelos cananeus e não querendo submeter-se à sentença de que deveriam morrer no deserto, estava pronto para aproveitar qualquer oportunidade para acreditar que não tinha sido Deus, mas Moisés que havia pronunciado sua condenação.

Para aqueles que estão em erro e merecedores de repreensão não há nada mais agradável do que receber simpatia e louvor. Estas pessoas eram lisonjeadas por Corá, que professava grande interesse e amor por eles e concluíram que ele deveria ser bom e Moisés e Arão, ruins. Eles também realmente acreditaram serem pessoas muito boas que foram enganadas e usadas por Moisés. Se eles admitissem que Corá estava errado e que Moisés estava certo então eles seriam obrigados a receber a sentença de que eles deveriam morrer no deserto.

Corá chegou a acreditar que ele estava agindo no zelo por Deus, e que Deus estava do seu lado. Ele se iludiu ao ponto de pensar que ele era justo e a  congregação, santa. Julgava-se um pioneiro, que faria uma mudança radical no governo e melhoraria em muito a administração de Moisés e Aarão. Moisés não discutiu ou se defendeu, mas intercedeu várias vezes pelos ofensores diante de Deus, reconhecendo a enormidade de seu pecado.
Na rebelião de Corá, vemos o mesmo espírito que levou à rebelião de Lúcifer no céu.
Corá e seus companheiros rejeitaram a luz até se tornarem tão cegos a ponto de que as mais notáveis ​​manifestações do poder de Deus não foram suficientes para convencê-los, pois eles as atribuíam à atuação humana ou satânica. O povo seguiu o mesmo caminho e no dia seguinte ao da destruição de Corá e seus seguidores eles vieram a Moisés e a Arão, dizendo: "Vós matastes o povo do Senhor." Sua decepção havia sido tão grande que suas simpatias ainda estavam com os transgressores . Com isso, eles selaram seu destino.

Deus trabalha por meio de Seu Espírito Santo para reprovar e condenar o pecador. Se a obra do Espírito é finalmente rejeitada, não há nada mais que Deus possa fazer em benefício da alma.
Ninguém será condenado por acreditar em uma mentira mas, sim, por se recusar a acreditar na verdade.

Oremos para que tenhamos um espírito humilde quando repreendidos, para que possamos aceitar a correção do Senhor, sabendo que Ele está efetuando a Sua salvação em nós.

Nancy Costa
Está Escrito Televisão

Um comentário: