quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Números 5 - quinta, 16.08.2012


1 Disse o SENHOR a Moisés:
2 Ordena aos filhos de Israel que lancem para fora do arraial todo leproso, todo o que padece fluxo e todo imundo por ter tocado em algum morto;
3 tanto homem como mulher os lançareis; para fora do arraial os lançareis, para que não contaminem o arraial, no meio do qual eu habito.
4 Os filhos de Israel fizeram assim e os lançaram para fora do arraial; como o SENHOR falara a Moisés, assim fizeram os filhos de Israel.
5 Disse mais o SENHOR a Moisés:
6 Dize aos filhos de Israel: Quando homem ou mulher cometer algum dos pecados em que caem os homens, ofendendo ao SENHOR, tal pessoa é culpada.
7 Confessará o pecado que cometer; e, pela culpa, fará plena restituição, e lhe acrescentará a sua quinta parte, e dará tudo àquele contra quem se fez culpado.
8 Mas, se esse homem não tiver parente chegado, a quem possa fazer restituição pela culpa, então, o que se restitui ao SENHOR pela culpa será do sacerdote, além do carneiro expiatório com que se fizer expiação pelo culpado.
9 Toda oferta de todas as coisas santas dos filhos de Israel, que trouxerem ao sacerdote, será deste
10 e também as coisas sagradas de cada um; o que alguém der ao sacerdote será deste.
11 Disse mais o SENHOR a Moisés:
12 Fala aos filhos de Israel e dize-lhes: Se a mulher de alguém se desviar e lhe for infiel,
13 de maneira que algum homem se tenha deitado com ela, e for oculto aos olhos de seu marido, e ela o tiver ocultado, havendo-se ela contaminado, e contra ela não houver testemunha, e não for surpreendida em flagrante,
14 e o espírito de ciúmes vier sobre ele, e de sua mulher tiver ciúmes, por ela se haver contaminado, ou o tiver, não se havendo ela contaminado,
15 então, esse homem trará a sua mulher perante o sacerdote e juntamente trará a sua oferta por ela: uma décima de efa de farinha de cevada, sobre a qual não deitará azeite, nem sobre ela porá incenso, porquanto é oferta de manjares de ciúmes, oferta memorativa, que traz a iniqüidade à memória.
16 O sacerdote a fará chegar e a colocará perante o SENHOR.
17 O sacerdote tomará água santa num vaso de barro; também tomará do pó que houver no chão do tabernáculo e o deitará na água.
18 Apresentará a mulher perante o SENHOR e soltará a cabeleira dela; e lhe porá nas mãos a oferta memorativa de manjares, que é a oferta de manjares dos ciúmes. A água amarga, que traz consigo a maldição, estará na mão do sacerdote.
19 O sacerdote a conjurará e lhe dirá: Se ninguém contigo se deitou, e se não te desviaste para a imundícia, estando sob o domínio de teu marido, destas águas amargas, amaldiçoantes, serás livre.
20 Mas, se te desviaste, quando sob o domínio de teu marido, e te contaminaste, e algum homem, que não é o teu marido, se deitou contigo
21 (então, o sacerdote fará que a mulher tome o juramento de maldição e lhe dirá), o SENHOR te ponha por maldição e por praga no meio do teu povo, fazendo-te o SENHOR descair a coxa e inchar o ventre;
22 e esta água amaldiçoante penetre nas tuas entranhas, para te fazer inchar o ventre e te fazer descair a coxa. Então, a mulher dirá: Amém! Amém!
23 O sacerdote escreverá estas maldições num livro e, com a água amarga, as apagará.
24 E fará que a mulher beba a água amarga, que traz consigo a maldição; e, sendo bebida, lhe causará amargura.
25 Da mão da mulher tomará o sacerdote a oferta de manjares de ciúmes e a moverá perante o SENHOR; e a trará ao altar.
26 Tomará um punhado da oferta de manjares, da oferta memorativa, e sobre o altar o queimará; e, depois, dará a beber a água à mulher.
27 E, havendo-lhe dado a beber a água, será que, se ela se tiver contaminado, e a seu marido tenha sido infiel, a água amaldiçoante entrará nela para amargura, e o seu ventre se inchará, e a sua coxa descairá; a mulher será por maldição no meio do seu povo.
28 Se a mulher se não tiver contaminado, mas estiver limpa, então, será livre e conceberá.
29 Esta é a lei para o caso de ciúmes, quando a mulher, sob o domínio de seu marido, se desviar e for contaminada;
30 ou quando sobre o homem vier o espírito de ciúmes, e tiver ciúmes de sua mulher, apresente a mulher perante o SENHOR, e o sacerdote nela execute toda esta lei.
31 O homem será livre da iniqüidade, porém a mulher levará a sua iniqüidade.


Texto de hoje do blog da Bíblia (http://revivedbyhisword.org/en/bible/num/5/):
A lei de Deus para Israel não focava exclusivamente no processo de se aproximar do Senhor. A santidade de Deus exigia santidade do povo.
Números 5 menciona dois tipos de "santidade". O acampamento de Israel era para ser higienicamente limpo. Os que tivessem doenças transmissíveis e secreções corporais e aqueles que haviam tocado em um cadáver deveriam ser temporariamente excluídos de viver no acampamento, para que não transmitissem a doença para outras pessoas.
O acampamento também deveria ser livre da dor emocional. Assim, o ritual do "marido ciumento" aborda a atitude que poderia destruir o amor conjugal, que também é sagrado e santo.
A presença de Deus expulsa todo tipo de impureza. É por esta razão que no Novo Testamento, Cristo não hesitou em tocar o leproso, a mulher com o fluxo de sangue e os mortos. Havia poder de cura em Seu toque e atos. Ele demonstrou seu respeito perfeito pela Lei Mosaica, e não sua rejeição. Cristo era o tabernáculo vivo no meio da nação judaica. Ele demonstrou o poder e o efeito da santidade na presença de todos os tipos de mal. Cristo foi levado para a cruz e crucificado por homens maus, porque eles não quiseram se expor à santidade de Deus.
Ao chegarmos mais perto de Cristo e nossos corações são expostos à santidade de Deus, vemos mais da nossa fraqueza e pecaminosidade e da necessidade de um Salvador amoroso, porque Sua santidade nos leva a ele.

Mark Sheffield
Southern Adventist University

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