segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Números 9 - segunda, 20.08.2012


1 Falou o SENHOR a Moisés no deserto do Sinai, no ano segundo da sua saída da terra do Egito, no mês primeiro, dizendo:
2 Celebrem os filhos de Israel a Páscoa a seu tempo.
3 No dia catorze deste mês, ao crepúsculo da tarde, a seu tempo a celebrareis; segundo todos os seus estatutos e segundo todos os seus ritos, a celebrareis.
4 Disse, pois, Moisés aos filhos de Israel que celebrassem a Páscoa.
5 Então, celebraram a Páscoa no dia catorze do mês primeiro, ao crepúsculo da tarde, no deserto do Sinai; segundo tudo o que o SENHOR ordenara a Moisés, assim fizeram os filhos de Israel.
6 Houve alguns que se acharam imundos por terem tocado o cadáver de um homem, de maneira que não puderam celebrar a Páscoa naquele dia; por isso, chegando-se perante Moisés e Arão,
7 disseram-lhes: Estamos imundos por termos tocado o cadáver de um homem; por que havemos de ser privados de apresentar a oferta do SENHOR, a seu tempo, no meio dos filhos de Israel?
8 Respondeu-lhes Moisés: Esperai, e ouvirei o que o SENHOR vos ordenará.
9 Então, disse o SENHOR a Moisés:
10 Fala aos filhos de Israel, dizendo: Quando alguém entre vós ou entre as vossas gerações achar-se imundo por causa de um morto ou se achar em jornada longe de vós, contudo, ainda celebrará a Páscoa ao SENHOR.
11 No mês segundo, no dia catorze, no crepúsculo da tarde, a celebrarão; com pães asmos e ervas amargas a comerão.
12 Dela nada deixarão até à manhã e dela não quebrarão osso algum; segundo todo o estatuto da Páscoa, a celebrarão.
13 Porém, se um homem achar-se limpo, e não estiver de caminho, e deixar de celebrar a Páscoa, essa alma será eliminada do seu povo, porquanto não apresentou a oferta do SENHOR, a seu tempo; tal homem levará sobre si o seu pecado.
14 Se um estrangeiro habitar entre vós e também celebrar a Páscoa ao SENHOR, segundo o estatuto da Páscoa e segundo o seu rito, assim a celebrará; um só estatuto haverá para vós outros, tanto para o estrangeiro como para o natural da terra.
15 No dia em que foi erigido o tabernáculo, a nuvem o cobriu, a saber, a tenda do Testemunho; e, à tarde, estava sobre o tabernáculo uma aparência de fogo até à manhã.
16 Assim era de contínuo: a nuvem o cobria, e, de noite, havia aparência de fogo.
17 Quando a nuvem se erguia de sobre a tenda, os filhos de Israel se punham em marcha; e, no lugar onde a nuvem parava, aí os filhos de Israel se acampavam.
18 Segundo o mandado do SENHOR, os filhos de Israel partiam e, segundo o mandado do SENHOR, se acampavam; por todo o tempo em que a nuvem pairava sobre o tabernáculo, permaneciam acampados.
19 Quando a nuvem se detinha muitos dias sobre o tabernáculo, então, os filhos de Israel cumpriam a ordem do SENHOR e não partiam.
20 Às vezes, a nuvem ficava poucos dias sobre o tabernáculo; então, segundo o mandado do SENHOR, permaneciam e, segundo a ordem do SENHOR, partiam.
21 Às vezes, a nuvem ficava desde a tarde até à manhã; quando, pela manhã, a nuvem se erguia, punham-se em marcha; quer de dia, quer de noite, erguendo-se a nuvem, partiam.
22 Se a nuvem se detinha sobre o tabernáculo por dois dias, ou um mês, ou por mais tempo, enquanto pairava sobre ele, os filhos de Israel permaneciam acampados e não se punham em marcha; mas, erguendo-se ela, partiam.
23 Segundo o mandado do SENHOR, se acampavam e, segundo o mandado do SENHOR, se punham em marcha; cumpriam o seu dever para com o SENHOR, segundo a ordem do SENHOR por intermédio de Moisés.

Texto de hoje do blog da Bíblia (http://revivedbyhisword.org/en/bible/num/9/):
Dois aspectos marcantes da vida judaica aparecem neste capítulo: a cerimônia da Páscoa e a aparição da nuvem durante o dia e a coluna de fogo durante a noite. Ambas demonstram a graça incrível de Deus. A nuvem e a coluna mostram o tipo de orientação divina que todos nós ansiamos. Esta orientação era visível a todos os israelitas.
Mas a Páscoa é o elemento da vida judaica que mais vividamente se destaca. Tanto na prática judaica quanto na cristã, a Páscoa tem grande significado e é extremamente importante. Para os cristãos, a Páscoa é um símbolo da morte de Cristo.
Deus criou um povo que deveria ser separado, tanto racial quanto culturalmente. Consequentemente, os judeus eram altamente sensíveis ao contexto familiar. Contudo, o desejo de Deus para um povo santo, separado, não significava que forasteiros não tivessem como se juntar a Israel. O livro de Números deixa claro que não-judeus também eram bem-vindos para celebrar a Páscoa, desde que assim o desejassem e o fizessem de acordo com as regras do culto. Israel não deveria ser uma nação racialmente preconceituosa e com orgulho separatista.
Nós podemos ser gratos pela aceitação de Deus a todos os que vêm a Ele, não importa sua raça ou origem familiar. Por isso, louvamos ao Senhor.

Mark Sheffield
Southern Adventist University

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