quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Deuteronômio 24 - quarta, 10.10.2012

1 Se um homem tomar uma mulher e se casar com ela, e se ela não for agradável aos seus olhos, por ter ele achado coisa indecente nela, e se ele lhe lavrar um termo de divórcio, e lho der na mão, e a despedir de casa;
2 e se ela, saindo da sua casa, for e se casar com outro homem;
3 e se este a aborrecer, e lhe lavrar termo de divórcio, e lho der na mão, e a despedir da sua casa ou se este último homem, que a tomou para si por mulher, vier a morrer,
4 então, seu primeiro marido, que a despediu, não poderá tornar a desposá-la para que seja sua mulher, depois que foi contaminada, pois é abominação perante o SENHOR; assim, não farás pecar a terra que o SENHOR, teu Deus, te dá por herança.
5 Homem recém-casado não sairá à guerra, nem se lhe imporá qualquer encargo; por um ano ficará livre em casa e promoverá felicidade à mulher que tomou.
6 Não se tomarão em penhor as duas mós, nem apenas a de cima, pois se penhoraria, assim, a vida.
7 Se se achar alguém que, tendo roubado um dentre os seus irmãos, dos filhos de Israel, o trata como escravo ou o vende, esse ladrão morrerá. Assim, eliminarás o mal do meio de ti.
8 Guarda-te da praga da lepra e tem diligente cuidado de fazer segundo tudo o que te ensinarem os sacerdotes levitas; como lhes tenho ordenado, terás cuidado de o fazer.
9 Lembra-te do que o SENHOR, teu Deus, fez a Miriã no caminho, quando saíste do Egito.
10 Se emprestares alguma coisa ao teu próximo, não entrarás em sua casa para lhe tirar o penhor.
11 Ficarás do lado de fora, e o homem, a quem emprestaste, aí te trará o penhor.
12 Porém, se for homem pobre, não usarás de noite o seu penhor;
13 em se pondo o sol, restituir-lhe-ás, sem falta, o penhor para que durma no seu manto e te abençoe; isto te será justiça diante do SENHOR, teu Deus.
14 Não oprimirás o jornaleiro pobre e necessitado, seja ele teu irmão ou estrangeiro que está na tua terra e na tua cidade.
15 No seu dia, lhe darás o seu salário, antes do pôr-do-sol, porquanto é pobre, e disso depende a sua vida; para que não clame contra ti ao SENHOR, e haja em ti pecado.
16 Os pais não serão mortos em lugar dos filhos, nem os filhos, em lugar dos pais; cada qual será morto pelo seu pecado.
17 Não perverterás o direito do estrangeiro e do órfão; nem tomarás em penhor a roupa da viúva.
18 Lembrar-te-ás de que foste escravo no Egito e de que o SENHOR te livrou dali; pelo que te ordeno que faças isso.
19 Quando, no teu campo, segares a messe e, nele, esqueceres um feixe de espigas, não voltarás a tomá-lo; para o estrangeiro, para o órfão e para a viúva será; para que o SENHOR, teu Deus, te abençoe em toda obra das tuas mãos.
20 Quando sacudires a tua oliveira, não voltarás a colher o fruto dos ramos; para o estrangeiro, para o órfão e para a viúva será.
21 Quando vindimares a tua vinha, não tornarás a rebuscá-la; para o estrangeiro, para o órfão e para a viúva será o restante.
22 Lembrar-te-ás de que foste escravo na terra do Egito; pelo que te ordeno que faças isso.


Texto de hoje do blog da Bíblia (http://revivedbyhisword.org/en/bible/deut/24/):
Deus diz em Malaquias 2:16, "Eu odeio o divórcio." E Jesus ressaltou que a permissão de Moisés para divórcio no casamento só foi permitido “por causa da dureza de coração de vocês". E então ele acrescentou: " Mas não foi assim desde o princípio" (Mat. 19:8, NVI).  Na verdade, existem alguns outros motivos legítimos para o divórcio além de imoralidade sexual (ver 1 Coríntios 7:15; Êxodo 21:10-11). Mas o mais importante a se ter em mente é que tanto Moisés quanto Jesus claramente colocaram a culpa para o divórcio na falta de relacionamento com Deus.
A característica mais marcante da maioria das diversas leis do restante deste capítulo é como Deus está interessado nas pessoas marginalizadas da sociedade, especialmente os pobres, os necessitados, os estrangeiros, os órfãos e as viúvas.

A lei da respiga descreve a receita bíblica para o bem-estar dos famintos: dar a eles oportunidade de trabalhar, deixando no campo os grãos caídos pelo excesso e algumas espigas não colhidas. Esta lei, aparentemente insignificante, foi dada pela primeira vez em Levítico 19:9-10. A única razão dada foi: "Eu sou o Senhor teu Deus". É Sua natureza dar graciosamente de sua abundância, até mesmo àqueles que talvez não mereçam. Deus deseja que cada pessoa tenha oportunidades de trabalho (recolher o grão caído), permitindo-lhe manter a sua dignidade.

"Querido Deus, a maioria de nós não têm campos e vinhas nos dias de hoje, portanto ajude-nos a encontrar uma maneira de aplicar o princípio da generosidade."

John Ash
União Missão Chinesa
Hong Kong
Trad JAQ - Rev JDS

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