1 um monte alto. O local da transfiguração não é conhecido. O monte Tabor (588 m de altitude), 19 km a sudoeste do lago da Galileia e 8,8 km a leste de Nazaré, é considerado ser este local, segundo a tradição. Contudo, a descoberta de que, no tempo de Cristo, uma fortaleza e um pequeno povoado coroavam seu cume parece tornar impossível que Jesus tivesse encontrado ali a solidão descrita em Mateus e Marcos (cf DTN, 419). ... Ao pé do monte da transfiguração, os escribas e rabinos se misturavam com uma multidão, provavelmente de judeus, e tentaram humilhar Jesus e Seus discípulos. Isso parece indicar que a transfiguração ocorreu na Galileia, não no distrito gentio de Cesareia de Filipe. ... No intervalo da semana entre a grande confissão e a transfiguração, em seguida, Jesus voltou para a Galileia. Assim, parece que os montes Hermon e Tabor não foram o monte da transfiguração. CBASD - Comentário Bíblico Adventista, vol. 5, p. 462.
1-13 A aparição de Moisés e Elias tem significância em vários níveis: 1) Representam a Lei e os Profetas, respectivamente. Jesus havia dito que não viera abolir a Lei e os Profetas, mas cumpri-los (5:17). 2) Moisés e Elias, como Jesus, realizaram milagres, foram rejeitados e se encontraram com Deus em uma montanha (Sinai e Horebe/Sinai [Êx 24:12-18, 1Rs 19:8-19], respectivamente). 3) No judaísmo, estes homens tinham significância escatológica. Em Dt 18:15-18, Moisés profetizou que Deus levantaria um profeta como ele mesmo. Acreditava-se que isto aconteceria nos últimos dias. Em Ml 4:5-6 foi profetizado que Elias apareceria "antes da vinda do grande e terrível dia do Senhor." 4) Finalmente, ambos se acreditavam estar no Céu, tendo sido ressuscitado (Moisés, Judas 9) ou transladado (Elias, 2Rs 2:11-12). Eles se tornaram representativos daqueles que serão salvos na Segunda Vinda quando Jesus retornar (1Ts 4:16-17). Andrews Study Bible.
6 caíram de bruços. Comparar com Ez 1:28; Dn 10:9. Homens como Ezequiel e Daniel receberam visões, mas Pedro, Tiago e João viram com a visão natural. CBASD, vol. 5, p. 464
10 A escatologia [teologia dos últimos acontecimentos] tradicional dos mestres da lei, tendo por base Ml 4.5, 6, sustentava que Elias devia aparecer antes da vinda do Messias. Segundo o raciocínio dos discípulos, se Jesus realmente fosse o Messias, fato esse comprovado pela transfiguração, por que Elias não aparecera? Bíblia de Estudo NVI Vida.
11 restaurará todas as coisas. na dramática experiência do monte Carmelo, Elias foi bem-sucedido em conduzir de volta o coração de muitos em Israel ao Deus de seus pais (ver com. de 1Rs 18:37-40) e, consequentemente, em refrear os terríveis avanços da apostasia. Da mesma forma, João Batista proclamou o batismo de arrependimento do pecado e o retorno ao verdadeiro espírito de adoração (ver com. de Ml 3:1, 7; 4:6; Lc 1:17). Evidentemente, João não era elias em pessoa (vem com. de Ko 1:21), mas ele foi adiante do Messias "no espírito e pode de Elias" (Lc 1:17). CBASD, vol. 5, p. 464.
17 Jesus, como Moisés, desceu do monte da glória, para encontrar a incredulidade (Êx 32.15-21). Bíblia de Genebra.
20 fé. A deficiência da fé que tinham os discípulos não está no fato de eles revelarem falta de confiança, ou que não esperassem sucesso - eles ficaram aparentemente surpresos por falharem - mas porque sua expectação não estava devidamente baseada num relacionamento com Deus. Uma leve porção de fé verdadeira, enraizada numa submissão a Deus, é eficaz. Mc 9.29 torna este ponto ainda mais claro, quando fala da oração como a chave. Bíblia de Genebra.
Com uma pequena quantidade de fé os seguidores de Jesus seriam capazes de fazer o que parecia impossível, como mover uma montanha. Anteriormente a eles, as pessoas pensavam que as montanhas eram pilares que sustinham o céu e mantinham no lugar o disco da Terra em cima das águas subterrâneas. Mover estes montes do lugar seria um trabalho dos deuses. Na teologia de Jesus, mesmo a menor fé poderia levar à concretização do que seria geralmente aceito como impossível. Este ensino de Jesus, obviamente, deve ser entendido á luz do resto da Escritura e não ser tomado sem entendimento. A fé deve estar de acordo com a vontade de Deus e com a Sua glória. Andrews Study Bible.
22 A segunda predição da morte de Cristo. A primeira acha-se em 16.21. Bíblia de Estudo NVI Vida.
24. os que cobravam. Literalmente "que recebiam a dupla dracma" [gr didrachmon]. Estes não eram os publicanos, ou cobradores de impostos (ver com. de Lc 3:12), que cobravam pedágios e impostos para as autoridades civis, mas os homens designados em cada distrito para recolher o imposto do templo, o meio siclo [shekel] exigido de todo homem judeu livre, com 20 anos de idade ou mais para a manutenção do templo. Esse imposto não era obrigatório no mesmo sentido que era o dízimo, mas seu pagamento era considerado um dever religioso. CBASD, vol. 5, p. 466
não paga vosso Mestre? Aparentemente, a ideia de desafiar Jesus a esse respeito havia chegado havia pouco à mente deles; era parte de um plano bem elaborado. CBASD, vol. 5, p. 466.
taxa do templo. Somente Mateus menciona este incidente, provavelmente porque havia sido coletor de impostos antes de ter aceitado o chamado de Jesus para ser discípulo. Andrews Study Bible.
25 Sim, respondeu Ele. Pedro reconheceu imediatamente a natureza incomum e inesperada (ver com. do v. 24) do questionamento e sentiu o desafio implícito à fidelidade de Jesus ao templo que a suposta inadimplência indicava. Aparentemente, Pedro e seus condiscípulos ainda eram totalmente fiéis em espírito aos líderes judeus (cf DTN, 398), e a primeira reação de Pedro foi de evitar a todo custo qualquer coisa que tendesse a piorar as relações com eles. Porém, como em ocasiões anteriores (ver Mt 22:15-22), os escribas e fariseus procuravam confrontar Jesus com um dilema inescapável. Os levitas, sacerdotes e profetas estavam isentos (DTN, 433). recusar-se a pagar o imposto significaria deslealdade ao templo, mas pagá-lo implicaria que jesus não se considerava um profeta, que estaria isento dele. CBASD, vol. 5, p. 466.
26 isentos os filhos. Jesus poderia ter reivindicado a isenção como um mestre ou rabino. No entanto, ele deixou de lado essa afirmação válida. CBASD, vol. 5, p. 467.
27 Mas. O coletor de impostos do templo não tinha o direito legal de exigir o meio siclo de Jesus. Ele pagou por conveniência, não por obrigação. Ele renunciou a Seu direito a fim de evitar controvérsia e fez o que não podia legitimamente ser obrigado a fazer, a fim de estar em paz com Seus inimigos. Evidentemente, ele não queria que Sua lealdade ao templo fosse contestada, por mais que a acusação fosse injusta. O modo de ação de Cristo se destaca como lição para todos os cristãos. Devemos nos esforçar para viver em paz com todos e, quando necessário, fazer mais do que o exigido, a fim de evitar conflitos desnecessários com os adversários da verdade (cf. Rm 12:18; Hb 12:14; 1Pe 2:12-15, 19, 20). No entanto, sob nenhuma circunstância devemos comprometer o princípio cristão no esforço para agradar os outros (ver DTN, 356). CBASD, vol. 5, p. 467
por Mim e por ti. O milagre tinha a intenção de ensinar a Pedro uma lição e silenciar os cobradores de impostos críticos, que tinham procurado colocar cristo na categoria de um israelita comum e, assim, desafiar Seu direito de ensinar. CBASD, vol. 5, p. 467.
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