1 Por Ele instituídas. Paulo não sugere nestes versículos que Deus sempre aprova a conduta dos governos civis nem indica que é dever do cristão sempre se submeter a eles. As vezes, as exigências do governo podem ser contrárias à lei de Deus e, sob essas circunstâncias, o cristão deve antes "obedecer a Deus do que aos homens" (At 5:29). O raciocínio de Paulo é que o poder dominante dos governos humanos é confiado por Deus aos homens, de acordo com Seus propósitos para o bem-estar da humanidade. Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia,
vol. 6, p. 689.
3 Queres tu[...]? O cristão que não quer temer o governo civil deve praticar o que é certo e, por isso, será elogiado por sua boa conduta. CBASD, vol. 6, p. 690.
5 Temor da punição. Visto que as autoridades civis existem por determinação divina, o cristão deve obedecer, não só porque quer evitar a punição, mas porque é certo obedecer. A única exceção é quando a lei do Estado conflita com a lei de Deus. CBASD, vol. 6, p. 690.
6 Pagais tributo. O contexto sugere que este não é um mandamento, mas uma declaração de fato. Evidentemente, os primeiros cristãos consideravam questão de princípio pagar impostos, talvez em obediência ao ensinamento de Cristo. Apoiando, assim, o governo civil com seus tributos, os cristãos estavam reconhecendo que deviam obediência ao Estado, como ordenado por Deus. CBASD, vol. 6, p. 690.
8 A ninguém fiqueis devendo. O cristão deve pagar tudo o que deve, mas há uma dívida que não pode quitar plenamente: o amor para com os semelhantes. CBASD, vol. 6, p. 691.
11 Digo isto. A expressão lembra a injunção anterior de nada dever além do amor, que é o resumo dos deveres cristãos. Como um motivo urgente para o cumprimento de seus deveres, Paulo apela para o que sempre foi um dos incentivos mais fortes para a vida cristã: a crença na proximidade da segunda vinda de Cristo. CBASD, vol. 6, p. 692.
Sono. O preparo necessário para o grande dia de Deus exige dos cristãos vigilância. Na parábola das dez virgens, as moças "foram todas tomadas de sono e adormeceram". CBASD, vol. 6, p. 692.
Salvação está [...] mais perto. Por "salvação", Paulo se refere à vinda de Cristo em poder e glória, e tudo o que ele já havia descrito como a ocorrer nesse evento: "a revelação dos filhos de Deus", "a redenção do nosso corpo" e a libertação da natureza "do cativeiro da corrupção, para a liberdade da gloria dos filhos de Deus". CBASD, vol. 6, p. 692.
12 Noite. Tendo comparado a atual condição espiritual de seus leitores ao "sono", Paulo continua a figura, contrastando a vida presente com a que está por vir, como a noite com o dia. CBASD, vol. 6, p. 693.
Obras das trevas. Representadas aqui como a roupa que deve ser retirada. Em seu lugar, o cristão deve vestir a armadura da verdade e da justiça, para estar pronto para a luz do dia de Cristo, que está raiando. CBASD, vol. 6, p. 693.
13 Dissoluções. Do gr. aselgeiai, "sensualidade", "libertinagem", "indecência". Os pecados dessa lista prevaleciam entre os pagãos no tempo de Paulo, e não estavam limitados a eles. CBASD, vol. 6, p. 693.
14 Revesti-vos.O cristão é exortado a se vestir "das armas da luz". Então, Paulo representa o próprio Cristo como sendo a armadura do cristão. A vida com a qual ele estava vestido devia ser continuamente renovada na experiência de crescimento diário em santidade. CBASD, vol. 6, p. 693.
A carne. Ou seja, a natureza depravada. Devem ser buscadas provisões para as necessidades do corpo, mas o cristão não deve condescender com a satisfação de emoções e desejos profanos. A vida de luxo e autossatisfação estimula os impulsos carnais que o cristão deve mortificar. Portanto, Paulo adverte os crentes a não alimentar os pensamentos com essas coisas. CBASD, vol. 6, p. 693.
Compilação: Tatiana W
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