sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Juízes 17 - Mica, o levita e o ídolo


A leitura de comentários bíblicos traz luz ao enredo de Juízes 17 e 18:
Esta história foi registrada quando já havia sido estabelecida a monarquia em Israel (17:6, 18:1) e descreve fatos ocorridos fora da ordem cronológica dos acontecimentos descritos em Jz. 1 a 16 (Jz. 18:1 registra que a tribo de Dã ainda não havia se apossado de sua terra), “possivelmente, durante o tempo dos anciãos que seguiram a Josué (Jz 2:6-19) ... anterior ao juizado de Otniel.” CBASD, vol.2, p. 419 e 425.
“Os capítulos 17-21 distinguem-se dos demais do livro de Juízes. Não obedecem qualquer sequência cronológica. Os acontecimentos não tem indícios de data. A seção é um apêndice do livro.” Bíblia Shedd, sobre Jz. 17:1.

Uma senhora rica, provavelmente viúva, ao ver que se lhe tinham roubado 13 quilos de prata (a mesma quantia de Jz. 16:15), proferiu uma maldição sobre o ladrão, que no caso, era seu próprio filho. Este, apavorado, por medo da maldição, devolveu o dinheiro. 
As maldições estavam ligadas ao culto das divindades cananéias e eram encaradas como um agente do mal e não poderiam ser retiradas. Para que a maldição não caísse sobre seu filho, ela dedica todo o dinheiro ao Senhor, mas se arrepende e utiliza menos de um quinto do total para dedicar a Ele imagens, justamente o que havia sido terminantemente proibido em toda a Torá. Estes fatos demonstram as terríveis consequências do sincretismo religioso com as religiões cananéias, fruto da acomodação em não expulsar os moradores da terra, como o Senhor havia claramente ordenado.
“Nota-se a apostasia completa de Israel, nas áreas civil, moral e religiosa, nesta última seção do livro. ... Como a estola sacerdotal [v. 5] (cf. Êx. 28:15,30), os terafins [os ídolos do lar do v. 4, Gn 31:19,30; 35:4] eram empregados na adivinhação. Este trecho marca até que ponto o povo de Deus decaíra dos princípios revelados na palavra do Senhor (cf. Êx. 20:4; Nm 3.10, etc.)” Bíblia Shedd, sobre Jz. 17:4.

O maior pecado relatado neste capítulo, entretanto, era do levita, sobre cuja tribo repousava a responsabilidade de ensinar ao povo a vontade e caráter do Senhor e para tanto estavam espalhados nas 48 cidades levíticas de Israel (Nm 35:1ss; Js 21.1ss). Israel se descuidara no sustento aos levitas (isto revela que não mais ofertavam nem dizimavam ao Senhor), o que explica a peregrinação do levita (Jz. 17:8).  
“A oferta de um salário, com moradia, roupas e comida iam além do limite de resistência desse levita (v. 11). Fica claro que as considerações materiais fundamentaram sua decisão, pois posteriormente aceita uma oferta ainda mais atraente (18.19,20)” Bíblia de Estudo NVI.
Teria sido muito melhor ao levita viver na extrema pobreza que ter sobre si a responsabilidade de validar um culto idólatra que trouxe maldição espiritual e política às tribos do norte, por dinheiro e influência. Que lição para os dias de hoje!

Juízes 17 - sexta, 30.11.2012

Texto bíblico à Juízes 17
Texto de hoje do blog da Bíblia:

Nas narrativas anteriores nos foi dito repetidamente que "os filhos de Israel fizeram o que era mau diante do Senhor". Jz. 17:6 e 21:25 descrevem a que ponto chegou a situação: "cada qual fazia o que achava mais reto." Foram tão longe na sua rebeldia que não diferenciavam mais o que era certo e o que era errado. Os últimos capítulos de Juízes apresentam um exemplo de como isso ocorreu e quais as consequências morais (e não apenas políticas) para a nação de Israel.

A maioria das traduções da Bíblia dão a este capítulo o título: "A idolatria de Mica." Nós já sabemos a partir de narrativas anteriores que a idolatria era prática generalizada em Israel durante o período dos juízes. O que é notável nessa história é o modo absurdo como os personagens acham que não estão fazendo nada de errado. O ídolo, no centro desta falsa adoração (17:3-4) é dedicado ao Senhor! E mais, o santuário do culto ilegítimo que Mica estabelece está localizado na região montanhosa de Efraim, a mesma região em que o santuário legítimo em Siló está localizado (Jos. 18). Até mesmo o levita na história parece não saber (ou se importar) que a criação de um centro ilegítimo de adoração com imagens de escultura é um problema e ele está muito feliz em ir em frente com isso (17:11). Ao empregar um verdadeiro levita, Mica considera que seu santuário não é apenas legítimo, mas agradável ao Senhor: "Sei, agora, que o Senhor me fará bem, porquanto tenho um levita como sacerdote!" (17:13).

As ações equivocadas de Mica trarão terão sérias consequências para a nação de Israel nas gerações seguintes. E o mais trágico é que ele não tem consciência disso. O Senhor diz: "O meu povo está sendo destruído, porque lhe falta o  conhecimento. Porque tu, sacerdote, rejeitaste o conhecimento, também eu te rejeitarei, para que não sejas sacerdote diante de Mim; visto que esqueceste da lei do teu Deus, também eu me esquecerei de teus filhos"(Oséias 4:6). 

Isso, certamente, é uma lição para nós,  que somos uma geração escolhida. Deus nos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz para ser um sacerdócio real para Ele, uma nação santa, o povo adquirido, para fazer o que é certo e defender a sua Lei (1 Ped. 2:9 e Ap 14:12).  

Justo E. Morales
Universidade Adventista do Sul
Trad JAQ - Rev JDS

Devocional sexta: Ajuda aos necessitados

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Date: 2012/11/30
Subject: Ajuda aos necessitados

Ajuda aos necessitados

Que homens se apoderem da Minha força e façam paz comigo; sim, que façam paz comigo. Isaías 27:5.
Muitos há que erram e sentem a sua vergonha e loucura. Consideram seus enganos e erros até serem arrastados quase ao desespero. Não devemos desprezar essas pessoas. Quando alguém tem que nadar contra a correnteza, toda a força da mesma o impele para trás. Estenda-se-lhes uma mão auxiliadora, como o fez a Pedro [...], a mão do Irmão mais velho. Fale-lhe palavras de esperança, palavras que fortaleçam a confiança e despertem amor.
Seu irmão doente espiritualmente necessita de você, como você mesmo careceu do amor de um irmão. [...] O conhecimento de nossa própria debilidade deve auxiliar-nos a ajudar a outros que estejam em amarga necessidade. Nunca devemos passar por uma pessoa sofredora sem tentar comunicar-lhe o conforto com que fomos consolados por Deus.
A comunhão com Cristo, o contato pessoal com o Salvador vivo, é que habilita a mente, o coração e a alma a triunfar sobre a natureza inferior. [...] [O peregrino] necessita apertar uma mão cálida, confiar num coração cheio de ternura. Que sua mente se demore no pensamento de que Deus está ao seu lado, sempre contemplando-o com amor piedoso.
Ocupando-se nesta obra vocês têm companheiros invisíveis aos olhos humanos. Os anjos do Céu estavam ao lado do samaritano que cuidou do estrangeiro ferido. Os anjos das cortes celestes assistem a todos quantos fazem o serviço de Deus, cuidando dos semelhantes. E têm a cooperação do próprio Cristo. Ele é o Restaurador, e se trabalharem sob Sua superintendência, verão grandes resultados.
De sua fidelidade nessa obra não só depende o bem-estar de outros como também seu destino eterno. Cristo procura erguer todos quantos querem ser alçados à Sua companhia para que sejamos um com Ele, como Ele é um com o Pai. Permite que tenhamos contato com o sofrimento e calamidade para nos tirar de nosso egoísmo; procura desenvolver em nós os atributos de Seu caráter — compaixão, ternura e amor. Aceitando essa obra de beneficência entramos em Sua escola para sermos qualificados para as cortes de Deus. — Parábolas de Jesus, 387-389.
Este texto é do livro Ser como Jesus escrito por Ellen White.



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quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Juízes 16 - quinta, 29/11/2012

Texto bíblico --> Juízes 16
Texto de hoje do blog da Bíblia:
Mais uma vez Sansão não mostra qualquer consideração por sua vocação divina e põe em perigo a sua vida e missão. A última vez que ele cobiçou uma mulher filistéia as consequências foram desastrosas (Jz. 14:2 e subsequentes). Apesar disso e sabendo que ninguém se atreveria a detê-lo, ele descaradamente vai para o coração do país filisteu para satisfazer seu desejo sexual e se coloca em apuros. Tal como antes, apesar de sua rebelião, o Senhor lhe dá o poder para salvar a si mesmo. Porém esse é o problema com Sansão: ele usa o poder de Deus apenas para si. De todos os seus grandes feitos de força, nenhum deles teve como objetivo salvar um único israelita da opressão.

A derrota de Sansão não aconteceu porque ele confiou na mulher errada. Ele não foi enganado quando contou o segredo de sua força. Ele fez isso consciente de que, provavelmente, esta informação seria usada contra ele. Ele tinha vivido em rebeldia por tanto tempo e violado seu voto de nazireu tantas vezes que já não percebia as consequências do seu pecado. Como inúmeras vezes antes, ele pensou que Deus iria livrá-lo de seus inimigos. Mas com esse ato final da rebelião, ele desperdiçou a bênção de Deus pela última vez.
Não havia virtude em seu longo cabelo, mas este era um sinal de que ele pertencia a Deus. Quando o símbolo foi sacrificado na satisfação da paixão, as bênçãos das quais o cabelo comprido era um símbolo também foram levadas (ver PP566).

Sansão tinha o maior potencial de todos os juízes e os heróis da Bíblia. Se ele tivesse sido fiel à sua vocação divina, o propósito de Deus poderia ter sido realizado para a exaltação de Deus e para a honra de Sansão. Mas Sansão cedeu à tentação e provou ser infiel à tarefa a ele confiada, e sua missão terminou em derrota, escravidão e morte (ver PP567). Poderíamos resumir a vida de Sansão com uma frase: o Senhor realizou o Seu propósito a despeito das falhas de Sansão.
Como será nossa história de vida? Deus realizará o Seu propósito através de nossos esforços ou apesar deles?

Justo E. Morales
Universidade Adventista do Sul
Trad JAQ - Rev GASQ/JDS

Devocional quinta: Sede de justiça

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From: Revival and Reformation <reavivamentoereforma@ministerialassociation.org>
Date: 2012/11/29
Subject: Sede de justiça

Sede de justiça

Como suspira a corça pelas correntes das águas, assim, por Ti, ó Deus, suspira a minha alma. A minha alma tem sede de Deus, do Deus vivo. Salmos 42:1-2.
O Senhor tem verdades significativas para revelar aos que gostariam de compreender as coisas do Espírito. [..] Enquanto suas lições são revestidas de uma linguagem tão simples que uma criança as pode compreender, a verdade é tão profunda que até os mais instruídos podem ficar fascinados, e adorarem o autor de incomparável sabedoria. Apesar do mais sábio encontrar alimento para a alma em Sua mais simples declaração, o mais humilde pode compreender Sua verdade e apoderar-se de Suas promessas para a necessidade da alma.
Jesus ensinou homens e mulheres com o propósito de despertar o desejo para uma compreensão das coisas de Deus, para que pudessem contemplar a excelência do caráter divino, e solicitar a justiça de Cristo, na qual podem permanecer aceitos perante o Senhor Jeová.
Vocês têm na alma uma sensação de necessidade? Têm fome e sede de justiça? É isto então evidência de que Cristo operou em seu coração, criando essa intuição de necessidade, a fim de que O buscassem para que, mediante o outorgamento de Seu Espírito Santo, fizesse por vocês as coisas que lhes é impossível fazerem vocês mesmos. [...]
As parábolas de Cristo foram registradas, e, para o sincero e diligente pesquisador da verdade, seus significados serão explicados, e seus mistérios revelados. Os que não buscarem a verdade como a um tesouro escondido manifestarão o fato de que não desejam com sinceridade conhecer a verdade. Cristo ainda diz aos Seus verdadeiros seguidores: "Porque a vós outros é dado conhecer os mistérios do reino dos Céus. [...] Pois ao que tem se lhe dará, e terá em abundância". Mateus 13:11-12.
Os que atenderem ao apelo de Cristo serão encontrados inquirindo quanto ao que é a verdade, para que seus pés possam ser direcionados ao caminho da justiça. Cristo está chamando a todos, mas nem todos respondem ao seu chamado. Os que sujeitam sua vontade à vontade de Deus, que estão dispostos a irem onde o Espírito do Senhor os levar, receberão a luz e andarão nela, buscarão ainda mais iluminação do Céu, e a "terão em abundância". — The Signs of the Times, 7 de Novembro de 1892.
Este texto é do livro Ser como Jesus escrito por Ellen White.



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quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Juízes 15 - quarta, 28.11.2012


Texto bíblico à Juízes 15
Texto de hoje do blog da Bíblia:

Enquanto o capítulo anterior expõe o fracasso de Sansão como homem de Deus, este capítulo destaca seu fracasso como líder. Seu confronto com os filisteus não foi motivado por um desejo de acabar com o domínio deles sobre os israelitas, mas por seu desejo egoísta de mostrar-lhes o quão forte ele era. Mesmo para os padrões da época, as ações de Sansão foram excessivas e injustificadas. Em contraste com os juízes anteriores que foram para a batalha em nome do Senhor, nem por uma vez Sansão invoca o nome de Deus, mesmo quando o Espírito de Deus o capacita a derrotar seus inimigos (15:14). Ele se gaba de sua vitória, sem dar crédito a Deus (15:16). Somente quando ele precisa da ajuda de Deus é que ele O invoca. E faz isso reclamando ao invés de implorar (15:18). Este comportamento aparentemente não o preocupa, porque o Senhor continua a abençoá-lo, apesar de sua rebelião. Mas enquanto a sua vida é poupada, sua missão de libertar o povo de Deus é prejudicada por sua atitude egoísta e imatura: "Fiz a eles apenas o que me fizeram" (15:11 NVI).
Ao invés de unir forças com Sansão para derrubar o jugo do domínio filisteu, os homens de Judá se acovardam diante da ameaça e lhes entregam Sansão, um dos seus, sem o menor escrúpulo (15:9-13). Sansão até mesmo receia que eles possam fazer-lhe mal e que ele tenha de matar seu próprio povo.
O libertador escolhido tem a força para matar mil homens, mas não tem força moral para merecer o respeito e a confiança de um israelita que seja. Guiado pelo seu próprio senso de justiça, ele não é diferente dos filisteus contra quem está lutando.

Muitos de nós vivemos como Sansão viveu. Recebemos o chamado para sermos líderes entre o povo de Deus. Fomos abençoados com as habilidades ou os meios para realizar grandes feitos para o Senhor. Mas de modo semelhante a Sansão nos tornamos auto-suficientes, confiando em nossas próprias habilidades ou posição para realizar as obras de Deus. Em nosso sucesso, podemos não perceber o quanto queremos estar no controle em vez de permitir que Deus assuma a liderança.
Não se esqueça de orar hoje para que Jesus esteja no controle de sua vida e que o Espírito do Senhor venha poderosamente sobre você.

Justo E. Morales
Universidade Adventista do Sul
Trad JAQ - rev JDS

Devocional quarta: Graça e poder

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From: Revival and Reformation <reavivamentoereforma@ministerialassociation.org>
Date: 2012/11/28
Subject: Graça e poder

Graça e poder

O aparecimento do iníquo é segundo a eficácia de Satanás, com todo poder, e sinais, e prodígios da mentira, e com todo engano de injustiça aos que perecem, porque não acolheram o amor da verdade para serem salvos. 2 Tessalonicenses 2:9-10.
A grande controvérsia entre o bem e o mal há de assumir proporções cada vez maiores até o seu final desenlace. Em todas as épocas a ira de Satanás esteve voltada contra a igreja de Cristo, motivo pelo qual Deus a dotou do Seu Espírito e de Sua graça para que pudesse enfrentar todas as oposições do mal. Ao receberem os apóstolos a incumbência de levar o evangelho até os confins da Terra e escrevê-lo para as gerações futuras, Deus lhes deu a iluminação do Seu Espírito.
À medida, porém, que a igreja se aproxima da hora de sua libertação definitiva, Satanás há de agir com redobrada energia. Ele desceu a vocês, e tem grande ira, sabendo que já tem pouco tempo. Apocalipse 12:12. [...] Durante seis mil anos esse espírito superior, que ocupou outrora lugar preeminente entre os anjos de Deus, tem estado devotado a uma obra de destruição e engano. E toda habilidade e astúcia satânicas adquiridas, toda a crueldade desenvolvida nessa luta de longos séculos, serão empregadas contra o povo de Deus no conflito final.
É nesse tempo cheio de perigos que os seguidores de Cristo terão de anunciar ao mundo a mensagem do segundo advento de Cristo, a fim de preparar um povo "imaculado e irrepreensível" para a volta do Senhor. 2 Pedro 3:14. Então, como nos dias dos apóstolos, a igreja terá necessidade de uma dotação especial da graça e poder divinos. [...]
Os esforços de Satanás para representar de maneira falsa o caráter de Deus, para fazer com que os homens nutram um conceito errôneo do Criador, e assim O considerem com temor e ódio em vez de amor; seu empenho para pôr de parte a lei divina, levando o povo a julgar-se livre de suas reivindicações e sua perseguição aos que ousam resistir a seus enganos, têm sido prosseguidos com persistência em todos os séculos. Podem ser observados na história dos patriarcas, profetas e apóstolos, mártires e reformadores. — O Grande Conflito, 11-13.
Este texto é do livro Ser como Jesus escrito por Ellen White.



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terça-feira, 27 de novembro de 2012

Juízes 14 - terça, 27.11.2012

Texto bíblicoà Juízes 14
Texto de hoje do blog da Bíblia:
Este capítulo revela o caráter de Sansão e prepara o palco para o resto da narrativa de sua vida. Sansão é um homem controlado por impulsos, fisicamente forte, mas fraco de espírito. Seu desejo de casar com uma mulher filistéia vai contra a vontade de seus pais, a lei bíblica e seu status consagrado como um nazireu. Mas nenhuma dessas bênçãos importa a Sansão que está apenas interessado no que bem lhe agrada (14:3).

Desde o nascimento Deus havia estabelecido uma regra de vida para Sansão que lhe ensinaria  disciplina e auto-controle. Para um homem com a força física para rasgar uma fera com as próprias mãos (14:6), temperança e auto-controle era lições que Sansão não podia se dar ao luxo de perder. Mais importante ainda, como um juiz e libertador de Israel, Sansão era o líder espiritual de seu povo. Enquanto cada homem estava fazendo o que era reto aos seus próprios olhos, Sansão deveria fazer o que era certo aos olhos de Deus e trazer Israel para o Senhor. Infelizmente, foi com os olhos ("Eu vi uma mulher"), que ele primeiro falhou em viver à altura da sua elevada vocação.

O Senhor realizou o seu propósito através de Sansão, apesar de seu caráter fraco. Por duas vezes, o Espírito do Senhor vem sobre ele com o poder de realizar feitos maravilhosos. Este confronto inicial entre Sansão e os filisteus prenuncia os acontecimentos através dos quais o Senhor proverá livramento para o seu povo. No entanto, a infeliz proximidade de Sansão com os filisteus acabou provando ser sua ruína.

Deus tem um propósito para nossas vidas. Sansão sabia para o que havia sido chamado, mas este conhecimento não influenciou suficientemente o modo como ele viveu a sua vida. 
Deus poderia ter realizado muito mais através de Sansão se ele tivesse escolhido render sua vontade a Deus! A mesma escolha está diante de nós, hoje: sermos escravos de nossas paixões ou permitirmos que Deus nos molde como vasos sagrados.
Permitamos ao Espírito Santo moldar-nos segundo o Seu querer.

Justo E. Moralis
Universidade Adventista do Sul
Trad JAQ - Rev JDS


Comentário bíblico selecionado:
Caso Sansão tivesse aproveitado essa experiência e permitido que o vazio e o desapontamento causados pelo pecado o guiassem a buscar um caminho melhor, Deus o aceitaria e permitiria que liderasse Israel em completo triunfo contra os filisteus. No entanto, Deus continuou a trabalhar por meio de Sansão na medida em que ele permitia.
A experiência de Sansão indica que Deus não abandona imediatamente os Seus servos quando eles caem em pecado. Ele pode continuar a abençoar os esforços deles apesar de conscientemente desrespeitarem algumas exigências divinas. Como não existe nenhuma pessoa perfeita, Deus não poderia utilizar instrumentalidades humana se abençoasse somente os esforços dos puros. Sendo assim, ninguém deve interpretar que as bênçãos do Céu demonstram que Deus aprova todas as obras de Seus servos (CBASD, vol.2, p. 407).

Devocional terça: Chaves que abrem corações

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From: Revival and Reformation <reavivamentoereforma@ministerialassociation.org>
Date: 2012/11/27
Subject: Chaves que abrem corações

Chaves que abrem corações

Com minha alma suspiro de noite por Ti e, com o meu espírito dentro de mim, eu Te procuro diligentemente; porque, quando os Teus juízos reinam na Terra, os moradores do mundo aprendem justiça. Isaías 26:9.
É o amor do Salvador que constrange o mensageiro a levar a mensagem ao perdido. Oh, que maravilhosa é a insistência de Cristo com os pecadores! Apesar de Seu amor ser rejeitado pela recusa de corações duros e obstinados, Ele volta a suplicar com maior força: "Eis que estou à porta e bato". Apocalipse 3:20. Seu amor persuade com força cativante, até que as pessoas são compelidas a vir.
Os que vêm à ceia voltam-se para o amado Jesus e dizem: "A Tua clemência me engrandeceu". 2 Samuel 22:36. Ele os conquista pela palavra do Seu amor e poder; pois a Palavra de Deus é o bordão do Seu poder. Ele diz: "Não é a Minha palavra fogo, diz o Senhor, e martelo que esmiúça a penha?" Jeremias 23:29.
Quando a Palavra de Deus é enviada diretamente ao coração humano através do Espírito Santo, ela é poderosa para demolir as fortalezas de Satanás. Homens e mulheres finitos não poderiam fazer coisa alguma na grande guerra, não fosse pela palavra de Deus. Não poderiam suplicar com sucesso aos corações humanos que são duros como aço, que estão ferrolhados e trancados para que Jesus ali não encontre entrada; mas o Senhor dota homens e mulheres com a Sua sabedoria, e o mais fraco pode se tornar como Davi, pela fé em Deus.
O Senhor toma os que são devotos a Ele, embora sejam incultos e humildes, e os envia adiante com Sua mensagem de advertência. Ele impressiona seu coração por meio de Seu Espírito, lhes dá força e energia espiritual, e eles são capacitados a ir adiante com a Palavra de Deus, e a constranger seres humanos a irem a Ele. Desse modo, muitas pessoas pobres e desfalecidas, que estão famintas pelo Pão da Vida, da fraqueza tiram força, se tornam valentes na peleja e põem em fuga os exércitos hostis.
"Não recuseis ao que fala". Hebreus 12:25. Toda vez que se recusam a ouvir a mensagem da graça, fortificam-se na incredulidade. Toda vez que deixarem de abrir a porta do coração para Cristo, ficarão menos e menos inclinados a atender à voz dAquele que fala. Diminuem as probabilidades de atender ao último apelo da graça. [...] Não deixem Jesus chorar por vocês, como chorou por Jerusalém, dizendo: "Quantas vezes quis Eu ajuntar os teus filhos, como a galinha ajunta os seus pintos debaixo das asas, e não quiseste? Eis que a vossa casa se vos deixará deserta". Lucas 13:34-35. — The Review and Herald, 24 de Setembro de 1895.
Este texto é do livro Ser como Jesus escrito por Ellen White.



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segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Juízes 13 - segunda, 26.11.2012

Texto bíblico à Juízes 13
Texto de hoje do blog da Bíblia:
Não houve nenhum juiz igual a Sansão, e seu chamado também foi incomum. Na verdade, seu chamado veio através de seus pais, antes de ser concebido. Outras mulheres estéreis da Bíblia foram abençoadas com um filho da promessa (Sara e Isaque, Ana e Samuel, Isabel e João), porém a mãe de Sansão foi a única estéril a receber uma visita pessoal do Anjo do Senhor. Deus enviou Seu Anjo ainda uma segunda vez, desta vez para fortalecer a fé do pai de Sansão, Manoá. 
Embora a esposa de Manoá lhe houvesse retransmitido a mensagem do Anjo completa e precisamente, Manoá ainda duvidava. Não se tratava aqui de acreditar ou não em sua esposa, mas como Gideão, em ter certeza de que ele estava preparado para a tarefa diante dele. Manoá esperava mais instruções do que as concedidas. Para ele certamente deveria haver mais coisas a saber para criar este menino do que a obediência às simples ordens de Deus. Manoá precisava de um sinal e o Senhor o deu de uma forma surpreendente (vs. 19-20), mostrando a ele que ali estivera um enviado do Céu e não um simples profeta, como ele supusera. Faltou a Manoá o discernimento espiritual para reconhecer a Deus quando Ele apareceu diante de si. Mas desde o começo ele sabia o suficiente para orar por orientação e o Senhor respondeu a sua oração.
É reconfortante saber que Deus está disposto a trabalhar conosco, mesmo quando duvidamos de Suas palavras. Quer nos sintamos inadequados ou simplesmente inseguros a respeito de Sua vontade, o Senhor encontrará uma meio de nos fornecer a tranquilidade e a orientação de que precisamos.

Justo E. Morales
Universidade Adventista do Sul
Trad JAQ - Rev GASQ/JDS

Devocional segunda: Piedade, pureza e amor

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Date: 2012/11/26
Subject: Piedade, pureza e amor

Piedade, pureza e amor

Desejai ardentemente, como crianças recém-nascidas, o genuíno leite espiritual, para que, por ele, vos seja dado crescimento para salvação, se é que já tendes a experiência de que o Senhor é bondoso. 1 Pedro 2:2, 3.
Deus tomou toda provisão para a salvação de cada pessoa; mas se rejeitarmos o dom da vida eterna, comprado por preço infinito para nós, virá o tempo em que Deus também nos rejeitará de Sua presença, quer sejamos ricos ou pobres, nobres ou humildes, cultos ou incultos. Os princípios da justiça eterna terão completo controle no grande dia da ira de Deus.
Não ouviremos contra nós a acusação de pecados de grande significado que tenhamos cometido, porém a acusação será pela negligência dos nobres e piedosos deveres que nos foram ordenados pelo Deus de amor. Serão apontadas as deficiências do nosso caráter. Ficará então sabendo que todos os que são dessa forma condenados tiveram luz e conhecimento; foram-lhes confiados os talentos de seu Senhor, e foram achados infiéis a essa comissão. Será visto que não foi apreciada a segurança celeste, que não foi usado o capital no serviço de amor pelos outros, que não foi cultivada a fé e a devoção, por preceito e exemplo, nos que com eles se associaram. Serão julgados e punidos de acordo com a luz que receberam.
Deus requer que todo agente humano desenvolva todos os meios da graça que o Céu tem providenciado, e se torne mais e mais eficiente na obra do Senhor. Toda provisão tem sido feita a fim de que a piedade, pureza e amor do cristão se desenvolvam continuamente. [..]
Mas pensando que essa provisão tem sido feita, muitos que professam crer em Jesus não a manifestam pelo crescimento que testifica do poder santificador da verdade na vida e no caráter. Quando primeiro recebemos Jesus em nosso coração, somos como crianças na religião; mas não devemos ficar sempre como infantis na experiência. Precisamos crescer na graça e no conhecimento de nosso Senhor e Salvador, Jesus Cristo; devemos alcançar a completa estatura de homens e mulheres nEle. Precisamos avançar, obter novas e ricas experiências pela fé, crescendo em confiança, ânimo e amor, conhecendo a Deus e a Jesus Cristo a quem Ele enviou. — The Youth's Instructor, 8 de Junho de 1893.
Este texto é do livro Ser como Jesus escrito por Ellen White.



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sábado, 24 de novembro de 2012

Juízes 12 - domingo, 25.11.2012

Texto bíblico à Juízes 12
Texto de hoje do blog da Bíblia:

Em vez de agradecer a Jefté por derrotar os opressores de Israel, os efraimitas ficaram com inveja do sucesso que Jefté obteve sem eles. Previamente, aprendemos que os efraimitas tinham um senso exagerado de auto-valorização (Jz. 8:1) e desta vez seu orgulho ferido os levou a um confronto desnecessário.
Jefté afirmou corretamente que a tribo de Efraim não tinha o direito de ficar chateada com ele, pois não o haviam ajudado quando pediu apoio em sua contenda anterior com os amonitas. Jefté apresentou uma defesa razoável e justa por suas ações. Mas ele não apelou para que Deus fosse juiz entre Gileade e Efraim como fez com os amonitas (v. 3).
Não sabemos qual foi a resposta dada por Efraim. Sabemos apenas que Jefté ajuntou o exército gileadita e foi à guerra contra Efraim.
Enquanto Gideão havia aplacado os efraimitas com palavras (Jz 8:2-3), Jefté escolheu punir seus irmãos israelitas por sua arrogância. Os efraimitas não foram apenas derrotados na batalha, eles foram abatidos aos milhares a sangue frio (vs. 5-6).

É tentador pensar que os efraimitas receberam o que mereciam. A questão, entretanto, não é o que mereciam, mas se era vontade de Deus que eles fossem punidos. Como Jefté, muitas vezes somos rápidos em condenar nossos irmãos quando eles nos prejudicam. Com facilidade deixamos Deus lidar com os "amonitas" em nossas vidas, porem queremos nós mesmos rapidamente acertar as contas com o nosso irmão ou irmã que nos ofendeu.

Quando seguidores de Cristo brigam, Satanás ganha. Quando permitimos que o orgulho governe nossos corações, não importa quão certo pensemos estar, somos um tropeço para o testemunho de Jesus. Nossa entrega pessoal diária do eu não só protege nossos corações do pecado, mas também nos impede de nos tornarmos uma arma que Satanás possa usar para atacar a nossos irmãos e irmãs.

Justo E. Morales
Universidade Adventista do Sul
Trad JAQ - rev GASQ/JDS

O voto precipitado de Jefté - Juízes 11

Se você se sente incomodado ao ler Juízes 11, talvez se sinta um pouco melhor em saber que este trecho da Bíblia tem incomodado também a muitos por muitos séculos. Entretanto esta passagem pede uma melhor compreensão dos fatos e traz tantos conselhos e advertências importantes, como anotadas em comentários bíblicos, que não poderíamos deixar de registrá-los:

30 fez Jefté um voto ao Senhor A ignorância da Lei de Deus por parte de Jefté era muito grande, tendo-se em vista passagens como Lv 18.21; 20.2-5; Dt 12.31; 18.10. Se de fato ofereceu sua única filha em holocausto (oferta queimada), como o sentido literal do texto indica, pode-se afirmar, com certeza, que não agradara a Deus. O sacrifício humano, que se encontra em passagens como 2 Rs 3.27; 16.3; 17.17; 2 Cr 33.6; Jr 7.31; 32.35, revela que tal costume pagão não era desconhecido entre os hebreus. Louvamos o zelo de Jefté; condenamos seu voto temerário. Desde a Idade Média há intérpretes que argumentam que Jefté jamais teria sacrificado sua filha única, mas que somente a consagrara à virgindade perpétua. As frases "esse será do Senhor" e "jamais foi possuída por varão" (39) são as mais proferidas em prol dessa opinião (Bíblia Shedd).
O registro do voto precipitado de Jefté é uma das mais difíceis passagens das Escrituras. O relato é muito breve para permitir conclusões definitivas sobre o que aconteceu. ... Aqui, como em outros lugares, deve-se verificar o que diz a Bíblia e evitar a tentativa de harmonizar as afirmações com o conceito pessoal sobre a história. Deve-se tomar a Bíblia como se lê. Sempre que possível deve-se conceder o benefício da dúvida às pessoas e não julgá-las sem justa causa (CBASD - Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, Vol. 2, p. 388, 389).
Voto O voto de Jefté foi feito sob a pressão das circunstâncias, estando ele no limiar de um empreendimento perigoso. Infelizmente, era em tempos de perigo ou crise que votos como esse eram feitos, quando o estresse emocional contribui para o perigo de fazer promessas precipitadas (CBASD, Vol. 2, p. 389).

31 O Espírito de Deus veio sobre Jefté para que Israel fosse salvo da destruição. Entretanto, a presença do Espírito não garante infalibilidade ou onisciência. Aquele que recebe o Espírito permanece um agente moral livre, e espera-se que faça o devido progresso no conhecimento e crescimento espiritual. Jefté, ignorando o que era correto, precipitadamente votou uma coisa errada. ... O único julgamento possível no caso de Jefté é o de condenação (CBASD, Vol. 2, p. 389).

34 A tragédia daquele voto precipitado aprofunda-se ao verificarmos que a linhagem de Jefté ficou cortada, provocando o fim da família, o que é considerado uma das mais funestas maldições entre os hebreus(Bíblia Shedd).

35 prostras por completo Quando Jefté viu sua filha, o pleno significado de seu voto precipitado o prostrou (CBASD, Vol. 2, p. 390).

39 lhe fez segundo o voto por ele proferido Este é um dos mais perturbadores versos na Escritura. Jefté claramente ofereceu sua filha como holocausto, sacrifício completamente queimado (não queimado até a morte, Lev. 1). ... ele não previu a consequência de seu voto. Por causa de tal limitação humana, Jesus mais tarde advertiu contra fazer votos (Mat. 5:33-37). Mesmo que sua filha atendesse às especificações de seu voto, Jefté não devia sacrificá-la. Um animal deveria substituir um ser humano (Gên. 22:13; Êx. 13:13,15), que não era uma vítima apropriada para um sacrifício queimado (Deut. 12:31). Mas Jefté aparentemente supôs que seu caso era excepcional e que Deus mesmo havia escolhido a vítima. Ele foi motivado por uma piedade equivocada em vez de rebelião contra Deus. Alguns intérpretes argumentam que Jefté não poderia sacrificar sua filha porque a Bíblia não o condena (comparar com 2 Rs 16:3; 21:6) e porque ele aparece na lista do NT dos heróis da fé (Heb 11:32). Eles dizem que ele deve tê-la dedicado a Deus para que servisse no santuário, como Ana dedicou Samuel (1 Sam. 1:22). Mas a dedicação de vivos não explica a tristeza de Jefté (contrastar com a alegria de Ana; 1 Sam. 2:1), a virgindade da filha (Samuel teve filhos; 1 Sam. 8:1-5), ou o registro explícito de que ele fez como havia votado. A Bíblia não precisa condená-lo porque sua condenação é óbvia: ele literalmente cortou completamente sua linha potencial de descendentes com sua própria mão. Como outros heróis em Heb. 11 (incluindo Gideão e Sansão), ele foi usado por Deus para fazer algo grande através da fé mesmo sendo defeituoso (Andrews Study Bible).

Comentário adicional:
Por volta de 1.200 d.C., o Rabbi Kimchi, seguido por vários escritores, disseminou o ponto de vista de que Jefté não sacrificou a filha. Ele disse que as palavras "oferecerei em holocausto" (Jz 11:31) se aplicariam somente se quem encontrasse Jefté fosse um animal sacrifical. Ele interpreta o v. 39 como Jefté tendo construído uma casa para sua filha onde ela ficaria isolada dos homens o resto da vida, em celibato sagrado, para que todos os momentos fossem dedicados ao Senhor. As virgens de Israel a visitavam anualmente e lamentavam o ocorrido.
Há contra a interpretação de Kimchi o fato de que os costumes daquele tempo não incluíam o tratamento de mulheres como freiras. Virgindade perpétua e não ter filhos eram vistos como os maiores dos infortúnios. Não há lei nem costume em todo o Antigo Testamento que, pelo menos, sugira que uma mulher solteira fosse vista como mais santa, mais dos Senhor ou mais dedicada a Ele do que uma mulher casada. Isso não fazia parte da lei dos sacerdotes nem nazireus. Débora e Hulda, profetizas, são mencionadas como mulheres casadas. Além disso, se a filha fosse permanecer solteira em harmonia com um costume desconhecido, o caso não seria tão trágico como retratado aqui. E ela não precisaria de dois meses para chorara a virgindade porque teria o resto da vida para fazer isso. Todos os intérpretes judeus e cristãos até o tempo de Kimchi mantiveram a intenção natural da passagem, a saber, que Jefté sacrificou sua filha ao Senhor, uma coisa que Abraão quase fez com seu filho, sob circunstâncias diferentes.

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Juízes 11 - sábado, 24.11.2012

Texto bíblico à Juízes 11
Texto de hoje do blog da Bíblia:

Nossa primeira impressão de Jefté, o gileadita, não é positiva. Ele é filho ilegítimo de uma prostituta, um proscrito com uma história familiar conturbada e o líder de uma gangue de "homens sem valor." No entanto, este indivíduo aparentemente indigno tornou-se juiz de Israel por seis anos (12:7), mas antes ele precisaria aprender algumas lições difíceis ao longo do caminho.

Ao contrário de juízes anteriores, não houve um chamado divino para Jefté liderar. Seu domínio sobre os gileaditas veio como resultado da negociação junto aos anciãos de Gileade (11:8-10). Apesar disso, no entanto, não há dúvida de que Deus está guiando os eventos nos bastidores. O Senhor capacita Jefté para lutar contra os inimigos de Israel (11:29) e entrega os amonitas em suas mãos (11:32). As livramentos do Senhor favorecem Israel (11:27), mas não favorecem Jefté.

A história de Jefté poderia muito bem ter terminado aqui, sem o infeliz voto que ele fez. Mesmo estando claro que Deus o havia ajudado a combater os amonitas, Jefté sentiu que poderia barganhar com Deus da mesma maneira que ele fez com os anciãos de Gileade. Imediatamente nós nos chocamos com a total falta de entendimento do sistema de sacrifícios por parte de Jefté. A Lei de Moisés claramente especificava que tipos de ofertas eram aceitáveis. Jefté não tinha permissão para sacrificar a quem primeiro saísse das portas de sua casa (11:31). No entanto, ele acreditava que Deus podia ser subornado por holocaustos. Este voto desnecessário traria muita tristeza a Jefté e a sua filha única.

A narrativa não é clara sobre o que aconteceu com a filha de Jefté. O voto está redigido de tal forma a dar a impressão de que Jefté se referia a um sacrifício físico. Mas a Bíblia não diz que ela foi sacrificada. Em vez disso, nos é dito simplesmente que ela cumpriu a promessa de seu pai e não conheceu nenhum homem (11:39). Ela lamenta a sua virgindade ao longo da vida (11:37), e está obviamente preocupada que seu pai a sacrificasse. Sendo que sacrifícios humanos foram condenados pela Torá (Dt 18:10), a filha de Jefté deveria viver a vida solitária de um nazireu (Nm 6).

A experiência de Jefté é uma lição bíblica sobre como devemos ser cuidadosos com o que dizemos. É também um aviso sobre negociar com Deus, como se o Todo-Poderoso fosse uma divindade pagã, que pode ser manipulado. Muitas vezes nos encontramos dizendo: "Senhor, se você fizer isso por mim, então eu vou ser um cristão melhor." Não há nada que o Senhor queira mais de nós do que a nossa entrega incondicional a Ele.

Deus anseia para regar as nossas vidas com bênçãos, mas devemos estar dispostos a submeter-nos à Sua vontade em vez de tentar manipulá-lo com a promessa de boas ações.

Justo Morales
Universidade Adventista do Sul
Trad JAQ - Rev JDS

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Juízes 10 - sexta, 23.11.2012

Texto bíblico à Juízes 10
Texto de hoje do blog da Bíblia (http://revivedbyhisword.org/en/bible/jdg/10/):

Neste capítulo, vemos que os israelitas adoravam ídolos.Quando oprimidos por seus inimigos clamavam ao Senhor por ajuda (v. 15). Quando a opressão parava eles voltavam a adorar ídolos. 
É muito fácil julgar os israelitas e dizer: "Por que eles continuam fazendo isso se eles tinham exemplos repetidos da presença de Deus e da salvação?"

No entanto, nós mesmos fazemos isso. Quantas vezes Deus nos ajuda a sair de uma situação difícil e, após, voltamos diretamente aos mesmos vícios. Todos nós temos hábitos errados, ou ídolos, a quem recorremos em busca de conforto, descanso e da energia que precisamos para continuar nosso trabalho, ao invés de irmos a Deus.
O Senhor, porém, quer fazer muito mais do que isso por nós. Ele quer mudar nossas vidas.
Ele não está interessado em falso arrependimento, aquele em que nós vamos a Ele porque não queremos lidar com as conseqüências de nossas ações. O que Ele quer é nos dar novos corações e novas vidas, assim como as outras coisas das quais precisamos.

Deus tem oportunidades de crescimento espiritual e aventuras de fé esperando por nós logo à frente. Mas você não irá experimentar essas bênçãos enquanto não deixar para trás os ídolos de sua vida, mediante genuíno arrependimento. O que lhe impede de se entregar totalmente a Deus hoje?
Deus Se entristece muito por estar separado de você e ter que reter tudo o que Ele gostaria de fazer por você, quando Ele tem tanto mais para dar. 
Confie em Deus e veja a Sua mão poderosa trabalhando em sua vida.

Brandy Kirstein
Universidade Adventista do Sul
Trad JAQ - Rev JDS



Abimeleque - Juízes 9

Comentários bíblicos selecionados:
A história de Abimeleque em Juízes 9 é muito densa e está cheia de detalhes significativos que fazem muita diferença. Veja alguns:

1 Siquem Tão logo Gideão foi enterrado, Abimeleque foi a Siquem para tentar induzir seus parentes, que haviam sido proeminentes cidadãos da cidade, a ajudá-lo a obter a mesma autoridade que seu pai exerceu (CBASD - Comentário Bíblico Adventista do 7º Dia, vol. 2, p. 370).

Sou osso e carne vossa É possível deduzir, destas palavras, que a mãe de Abimeleque e sua família fossem cananéias. Explicaria a adoração de Baal-Berite em Siquem, velha cidade cananéia, e a facilidade daquele malandro conseguir a simpatia do povo local (Bíblia Shed).
carvalho memorial Cf. Js 24.26. Lugar de longa adoração sagrada (cf. Gn 35:4), dando à proclamação do reinado de Abimeleque um cunho religioso (Bíblia Shed).

4 Casa de Baal-Berite Enquanto Gideão iniciara a carreira mostrando a futilidade da adoração a Baal, seu filho Abimeleque começa com uma doação do templo de Baal e com o assassinato de todos os seus irmãos. Esse é o resultado final da poligamia, ambição e falta de religiosidade. Há pouca afeição e muito ciúme nas famílias polígamas (CBASD, vol. 2, p. 370).

5 matou seus irmãos Era desta forma que os usurpadores asseguravam o trono; uma pessoa que não tinha direito ao trono eliminava todos os que possuíam esse direito, para que não houvesse competidores. Os déspotas antecipavam as conspirações e matavam todos os seus irmãos e parentes mais próximos (CBASD, vol. 2, p. 370).
Estes meio irmãos herdaram as propriedades e liderança de Gideão. Abimeleque não compartilhara a herança porque a sua mãe era uma concubina (comparar 11:1-2). Sem dúvida alguma ele estava enciumado. Então ele apelou para os parentes siquemitas para ajudá-lo a eliminar os seus irmãos para que ele pudesse assumir a liderança e transferi-la para Siquem. Isto demonstrou extrema ingratidão à família de Gideão, o libertador de Israel (8:35) (Andrews Study Bible).
Jotão Literalmente, "Yahweh é perfeito". O fato de Gideão ter escolhido esse nome para seu 70º filho indica que permaneceu um crente fiel ao Senhor apesar da estola sacerdotal que fizera (CBASD, vol. 2, p. 370).

6 proclamaram Abimeleque rei Esta foi a primeira experiência de reinado israelita, muito antes do rei Saul (1 Sam. 8-11). O fato de ter ela sido desastrosa deveria ter ensinado aos israelitas que um reinado humano não era uma boa idéia (Andrews Study Bible).

8 Ungir para si um rei Jotão estava familiarizado com o desejo do povo de ter um rei, não apenas para ser como as nações vizinhas, mas porque reconheciam que os frequentes reveses nas mãos dos inimigos se deviam a falhas na forma de liderança, enquanto que seus sofrimentos [na verdade] eram consequência de sua apostasia (CBASD, vol. 2, p. 371).

14 espinheiro Nada produzia de valor; pelo contrário, ameaçava a lavoura, afogando as plantas novas (cf. Mt 13.7) (Bíblia Shed).

15 Debaixo de minha sombra Baixa e quase sem madeira ou folhagem, pouquíssima sombra podia oferecer (Bíblia Shed).
Com seriedade, o tolo espinheiro faz um convite absurdo. Os galhos baixos não proporcionam sombra e são cheios de espinhos. É uma ironia mordaz. Representa o absurdo da situação em que se encontram os siquemitas. Jotão diz ao povo que Abimeleque não pode lhes proporcionar mais proteção que a sombra e proteção que o arbusto de espinheiro pode prover à oliveira e à figueira. Era a promessa sem possibilidade de cumprimento (CBASD, vol. 2, p. 372).
saia do espinheiro fogo Os espinheiros se constituíam em causa constante de incêndios porque se inflamavam com facilidade, e o fogo se espalhava rapidamente (Êx 22:6; cf. Sl 58:9; Is 9:18). ... Esse é o resumo da moral da parábola: homens fracos, inúteis e perversos serão sempre os primeiros a se lançar ao poder, e, no final, trarão ruína sobre si e sobre as pessoas infelizes sobre as quais presidiram (CBASD, vol. 2, p. 372).

24 vingança Como a ira de Deus impõe sua justiça (Rm 1.18), o pecado do assassínio dos inocentes filhos de Gideão não podia deixar de ser punido. A lei de Deus é: "Como Ele fez, assim lhe será feito" (Lv 24.19). Somente por Cristo, que pagou nossa culpa, escapamos à terrível vingança de Deus sobre nossos pecados (Rm 3.23-25) (Bíblia Shed).

25 Puseram ... de emboscada Possivelmente Abimeleque residiu em Ofra depois de ter eliminado seus irmãos. Os homens de Siquem, insatisfeitos, armaram emboscadas esperando capturar Abimeleque quando estivesse escoltado por poucos homens. Enquanto aguardavam sua vítima, os impiedosos homens que formavam a emboscada assaltavam a todos os viajantes e caravanas que passavam por ali. Na região rural logo se formou uma situação de insegurança que prejudicou o prestígio e a popularidade de Abimeleque (CBASD, vol. 2, p. 373).

27 saíram ao campo No fim do verão (nosso mês de outubro) se celebrava a grande festa do Ano Novo entre os cananeus, e a Festa dos Tabernáculos entre os hebreus. Esta última, sob influência dos cananeus, substituiu a Páscoa, como a grande festividade popular, até as reformas realizadas por Ezequias e Josias (2 Rs 23.12ss; 2 Cr 30.1ss) (Bíblia Shed).

28 Zebul o seu oficial "Não estamos sendo governados por Abimeleque", ele disse, "mas por Zebul, seu subalterno".  (CBASD, vol. 2, p. 374).
filho de Jerubaal Gaal, astutamente, traça a linha de Abimeleque pelo pai, ao invés da mãe, natural de Siquem. ... Gaal se apresenta como defensor da velha religião cananéia (Bíblia Shed).

30 Zebul, governador da cidade Abimeleque não fez de Siquem a sua capital, mas sim a cidade de Arumá (41), maior que a primeira; quem governava a Siquém era Zebul, seu delegado. Zebul, com suas forças armadas, serviu de "quinta coluna" contra os planos de Gaal (Bíblia Shed).

36 desce gente A astúcia de Zebul é notável. O plano sugerido a Abimeleque (32, 33), suas palavras proferidas para acalmar a suspeita d Gaal e, finalmente o desafio, "Saí, pois, e peleja contra ele" (38), diante do qual Gaal teria de lutar ou ficar completamente humilhado, revelavam a inteligência de Zebul (Bíblia Shed).

42 Saiu o povo Pressupõe que o assunto ficava encerrado depois da conquista de Gaal e suas forças, mas Abimeleque ainda quis reprimir ao povo de Siquem (Bíblia Shed).

43 e os feriu É difícil compreender como os habitantes de Siquem ingenuamente creram que Abimeleque estaria satisfeito com o banimento de Gaal e que sua vitória inicial não seria seguida por um ataque à cidade (CBASD, vol. 2, p. 376).

45 Semeou de sal Era prática, na antiguidade, que assegurava a desocupação da área por muito tempo, sendo, por este rito, amaldiçoada e tornada improdutiva. Siquem só veio a ser edificada de novo durante o reinado de Jeroboão, um século e meio mais tarde (Bíblia Shed).

49 e queimaram A profecia de Jotão foi cumprida literalmente. Saiu fogo do espinheiro-rei e destruiu o povo de Siquem (v. 20) (CBASD, vol. 2, p. 376).

53 Pedra superior de moinho Lit "pedra a cavalgar", com cerca de 6 cm de grossura e 50 cm de diâmetro. Moer era uma tarefa das mulheres (Bíblia Shed).
Quebou o crânio A palavra para "crânio" aqui é gulgoleth, de onde vem Gólgota, local onde Jesus foi crucificado (CBASD, vol. 2, p. 377).

54 Mata-me Uma desgraça que a todo custo se devia evitar seria a de morrer por mão de mulher (4.21n).
Para que não se diga de mim Abimeleque, momentos antes de sua morte, considerou o que as pessoas pensariam de sua vida, porque essa é a base na qual a posteridade julga uma pessoa. Os assuntos a que as pessoas são mais sensíveis muitas vezes não são os que mais importam. Aqueles que cultivam apenas o orgulho e a ambição normalmente morrem como vivem: mais preocupados com que a reputação seja preservada do que em salvar sua alma da destruição (CBASD, vol. 2, p. 377).
o moço o atravessou O primeiro homem que procurou reinar sobre Israel e o primeiro rei, Saul, quiseram morrer do mesmo modo (ver ISm 31:3, 4) (CBASD, vol. 2, p. 377).

56 Deus fez tornar A mão de Deus tornou a maldição de Jotão (cf v 20) uma realidade. O escritor inspirado não se preocupa com as causas secundárias, sendo que as causas primárias e finais são controladas por Deus (Bíblia Shed).
Estas palavras apresentam a moral de todo o registro. O autor cria profundamente que Deus controla os eventos históricos, punindo tanato os crimes nacionais quanto os individuais. O assassino dos filhos de Gideão "sobre a rocha" é morto por uma pedra que atingiu sua cabeça, e os ímpios siquemitas, que, com a ajuda de Abimeleque, haviam utilizado o dinheiro do templo para contratar assassinos de homens bons, foram queimados no mesmo templo. A maldição de Jotão foi completamente cumprida (CBASD, vol. 2, p. 377-378).

Juízes 9 - quinta, 22.11.2012

Texto bíblico à Juízes 9
Texto de hoje do blog da Bíblia (http://revivedbyhisword.org/en/bible/jdg/9/):

A história de Abimeleque, filho de Gideão, e seu irmão mais novo Jotão ilustra como Deus executa a justiça e, a seu tempo, nos defende daqueles que nos oprimem.
Abimeleque, com o apoio dos cidadãos de Siquém, provavelmente canaanitas, assassinou 68 irmãos que moravam em Ofra, cidade de Gideão, a fim de dominar sozinho sobre Israel (vs. 5 e 22).
Jotão, o único irmão sobrevivente, advertiu aos homens de Siquém das conseqüências de aceitar Abimeleque como rei, mas eles não ouviram. Depois de Abimeleque governar por três anos, o próprio Deus interveio e enviou um "espírito de aversão entre Abimeleque e os cidadãos de Siquém" (v. 23). Abimeleque destruiu as próprias pessoas que o apoiaram e depois foi morto, sem glória e a seu pedido, por um apoiador.
Jotão deixou a vingança para Deus, que o honrou, lutando por ele, do modo como havia lutado por seu pai Gideão (v. 17).

Você possui um inimigo? Existe alguém que tem interferido naquilo que você acredita que Deus o chamou para fazer? Alguém prejudicou a sua família?
Embora seja difícil, fomos chamados pelo próprio Jesus a amar os nossos inimigos e orar por aqueles que nos perseguem. Somente conseguiremos agir desta maneira guiados pelo Espírito Santo. Permita que Deus seja o seu defensor hoje. Seus planos e caminhos são muito melhores do que os nossos. Ele sabe como promover a justiça, o arrependimento e a paz. Confie no Deus Todo Poderoso e Ele irá corrigir o que estiver errado e devolver o que foi tirado de você.

Brandy Kirstein
Universidade Adventista do Sul
Trad e Rev - JAQ/JDS





Devocional quinta: Memorize as escrituras

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From: Revival and Reformation <reavivamentoereforma@ministerialassociation.org>
Date: 2012/11/22
Subject: Memorize as escrituras

Memorize as escrituras

Sereis odiados de todos por causa do Meu nome; aquele, porém, que perseverar até ao fim, esse será salvo. Marcos 13:13.
Os servos de Cristo não deviam preparar determinado discurso para apresentar, quando levados a juízo. Sua preparação devia ser feita dia a dia, entesourando as preciosas verdades da Palavra de Deus, e robustecendo a própria fé mediante a oração. Quando levados a julgamento, o Espírito Santo lhes traria à memória as próprias verdades que fossem necessárias.
Um diário e sincero esforço para conhecer a Deus, e Jesus Cristo, a quem Ele enviou, traria poder e eficiência à alma. O conhecimento obtido por meio de diligente exame das Escrituras seria trazido, qual relâmpago, a iluminar a memória no momento oportuno. Mas se alguém houvesse negligenciado relacionar-se com as palavras de Cristo, se nunca houvesse experimentado o poder da graça na provação, não poderia esperar que o Espírito Santo lhe trouxesse à lembrança as Suas palavras. Deviam servir diariamente a Deus com não dividida afeição, e então confiar nEle.
Tão amarga era a inimizade contra o evangelho, que mesmo os mais ternos laços terrestres seriam desconsiderados. Os discípulos de Cristo seriam entregues à morte pelos membros da própria família. [...] Advertiu-os, porém, a que não se expusessem desnecessariamente à perseguição. Ele próprio deixou muitas vezes um campo de labor em busca de outro, a fim de escapar dos que Lhe procuravam a vida. Quando rejeitado em Nazaré, e Seus próprios concidadãos tentavam matá-Lo, Ele desceu a Cafarnaum, e aí o povo se admirou de Seus ensinos; "porque a Sua palavra era com autoridade". Lucas 4:32. Assim, Seus servos não se deveriam desanimar diante da perseguição, mas procurar um lugar onde pudessem trabalhar ainda pela salvação de pessoas.
O servo não é mais que seu senhor. O Príncipe do Céu foi chamado Belzebu, e Seus discípulos serão da mesma maneira apresentados sob um falso aspecto. Seja qual for o perigo, porém, os seguidores de Cristo devem confessar seus princípios. Devem desdenhar a dissimulação. Não podem permanecer sem se expor até se certificarem de estar a salvo ao confessar a verdade. São colocados como atalaias, para advertir os homens contra o perigo em que estão. A verdade recebida de Cristo deve ser comunicada franca e abertamente a todos. — O Desejado de Todas as Nações, 355.
Este texto é do livro Ser como Jesus escrito por Ellen White.



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quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Juízes 8 - quarta, 21.11.2012

Texto bíblico --> Juízes 8 
Texto de hoje do blog da Bíblia (http://revivedbyhisword.org/en/bible/jdg/8/):
Logo após Gideão ter derrotado os midianitas e matado seus reis, Zeba e Zalmuna, Israel, em espírito de reconhecimento e gratidão pediu que Gideão fosse seu rei. Sábia e humildemente, Gideão desviou o louvor a Quem de direito, respondendo: "Não reinarei sobre vocês ... nem meu filho reinará sobre vocês. O Senhor reinará sobre vós” (Jz 8:23 NVI).
Seria tão bom se Gideão tivesse parado aí! No crepúsculo de sua vitória militar uma tentação o aguardava. Uma tentação que se tornou uma armadilha para Gideão e sua família: o ouro.

Quantas vezes as tentações mais eficazes de Satanás nos vem imediatamente após uma vitória espiritual! Quando Deus trabalha poderosamente, Satanás se esconde muito perto para tentar minimizar a sua derrota, transformando a vitória do crente em desastre.
Depois de uma vitória espiritual, que possamos responder não como família de Gideão e seu desejo de ouro, mas, sim, como Jesus que logo após Seu batismo público enfrentou as ferozes tentações no deserto com um "está escrito!" (Mat. 4:4, 7 e 10 ).

Brennon Kirstein
Capelão Universidade Adventista do Sul
Trad JAQ - Rev JDS

Devocional quarta: Vida de abnegação



---------- Forwarded message ----------
From: Revival and Reformation <reavivamentoereforma@ministerialassociation.org>
Date: 2012/11/21
Subject: Vida de abnegação

Vida de abnegação

Bom é render graças ao Senhor e cantar louvores ao Teu nome, ó Altíssimo, anunciar de manhã a Tua misericórdia e, durante as noites, a Tua fidelidade. Salmos 92:1-2.
Cristianismo prático significa trabalhar junto com Deus cada dia; trabalhando por Cristo, não agora e depois, mas continuamente. Uma negligência em revelar retidão prática em nossa vida representa negação de nossa fé e do poder de Deus. Deus está à procura de um povo santificado, um povo separado para Seu serviço, um povo que dará atenção e aceitará o convite: "Tomai sobre vós o Meu jugo e aprendei de Mim". Mateus 11:29.
Quão fervorosamente Cristo Se dedicou à obra de nossa salvação! Que dedicação revelou Sua vida, ao procurar valorizar o homem caído, atribuindo a todo pecador arrependido e crente os méritos de Sua imaculada justiça! Quão incansavelmente trabalhava Ele! No templo e na sinagoga, nas ruas das cidades, na praça, na oficina, junto ao mar, entre as montanhas, pregava Ele o evangelho e curava os doentes. Deu de Si totalmente, a fim de que pudesse efetuar o plano da graça remidora.
Cristo não estava sob obrigação nenhuma de fazer esse grande sacrifício. Voluntariamente se entregou para sofrer a punição devida ao transgressor de Sua lei. Seu amor era Sua obrigação única, e sem um queixume suportou Ele toda dor e recebeu toda indignidade que eram parte do plano da salvação. [...]
Tendo diante de si a Sua vida de labuta e sacrifício, podem porventura aqueles que professam o Seu nome hesitar em se negar a si mesmos, tomar a cruz e segui-Lo? Ele Se humilhou às mais baixas profundezas a fim de que nós fôssemos erguidos às alturas da pureza e santidade e perfeição. Tornou-Se pobre para que pudesse derramar em nossa vida opressa pela pobreza a plenitude de Suas riquezas. Suportou a cruz de ignomínia a fim de que nos pudesse dar paz, descanso e alegria, e fazer-nos participantes das glórias de Seu trono.
Não deveríamos apreciar o privilégio de trabalhar para Ele, e estarmos ansiosos para praticar o desprendimento e a abnegação por amor a Ele? Não deveríamos devolver a Deus tudo que Ele redimiu, as afeições que purificou e o corpo que comprou, para serem guardados em santificação e santidade? — The Review and Herald, 4 de Abril de 1912.
Este texto é do livro Ser como Jesus escrito por Ellen White.



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terça-feira, 20 de novembro de 2012

Mapas batalhas Gideão

Mapas das batalhas contra os midianitas, sob a liderança de Gideão.

Crédito dos mapas: Atlas Bíblico, CPAD.

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Juízes 7 - terça, 20.11.12


Texto bíblico à Juízes 7
Texto de hoje do blog da Bíblia (http://revivedbyhisword.org/en/bible/jdg/7/):
32.000 soldados foram chamados, mas apenas 300 estavam prontos para a batalha. Só o medo afastou 22.000 do exército. E os 10.000 que ficaram? Estes receberam um teste simples: beber água. 9.700 soldados ficaram de joelhos a beber da corrente, em vez de beber da água em suas mãos em concha, levando-a até a boca, de modo que pudessem manter atentos os olhos para possíveis movimentações de seus inimigos. Trezentos homens fizeram isso e foram eles que Deus escolheu para ir com Gideão. Um teste tão simples, que eles não esperavam.

Todos os 32 mil que responderam ao convite de Gideão supostamente eram destemidos. Estavam alguns deles fisicamente inaptos para a batalha? Será que eles secretamente duvidavam da capacidade ou vontade de Deus de libertar Israel? Estavam eles “arrastando os pés” porque realmente não confiavam em Deus e no que Ele tinha prometido a Gideão? Decididamente não.
Quando aos 10 mil foi dada a segunda opção para também voltar para casa, eles decidiram ficar com Gideão. Mas por que eles falharam no simples teste quanto à maneira de beber água? A resposta pode estar naquilo que falava mais alto em suas mentes: ou o conforto pessoal ou a urgência de sua missão.

O grande conflito final do planeta terra está diante de nós. Qual é a nossa preocupação mais urgente: A nossa necessidade atual ou a nossa conexão com Jesus?
Lembre-se que muitos são convidados, mas poucos estarão prontos. Você estará?

Brennon Kirstein 
Capelão na Universidade Adventista do Sul
Trad JAQ - rev JDS

Foto: Fonte de Harode, a Fonte de Gideão, Jz. 7:1, aos pés do monte Gilboa, hoje transformado num parque natural nacional de Israel.

domingo, 18 de novembro de 2012

Juízes 6 - segunda, 19.11.2012

Texto bíblico à Juízes 6
Texto de hoje do blog da Bíblia (http://revivedbyhisword.org/en/bible/jdg/6/):
Após 7 anos de desobediência israelita e de opressão midianita, o Senhor escolheu Gideão como Seu poderoso guerreiro. A garantia dada a Gideão de vitória plena sobre os midianitas veio quando o fogo do anjo do Senhor consumiu a carne e o pão sem fermento que ele preparara como oferta. Mas antes do livramento a idolatria deveria ser denunciada e abandonada. Naquela mesma noite, o Senhor exigiu de Gideão obediência imediata às Suas primeiras ordens: 1) destruir o altar a Baal de seu pai, e 2) construir um altar ao Senhor.

É imperativo para a nossa saúde espiritual que nossos maus hábitos e relacionamentos sejam eliminados. Não apenas reduzidos ou negociados com Deus, mas destruídos. Quais são os ídolos que eu tenho adorado que Deus está me chamando para destruir? Após os ídolos em nossas vidas terem sido destruídos, é igualmente imperativo que estabeleçamos novos padrões de adoração. Quais as áreas de minha vida que Deus quer que eu submeta a Ele? Que ações posso tomar para construir um novo altar de Deus na minha vida?

Brennon Kirstein
Capelão da Universidade Adventista do Sul
Trad JAQ-Rev JDS

A Canção de Débora - a força da poesia e sua aplicação

A história do livramento divino dos israelitas da opressão do rei Jabim e de seu comandante, Sísera, através de Débora e Baraque é registrado em dois capítulos: em prosa, Juízes 4, e em verso, Juízes 5.
Embora o texto de Juízes 4 seja mais claro e direto, o capítulo 5 revela as emoções envolvidas e detalhes do contexto geográfico e histórico do momento.

Juízes 5 se inicia com um louvor a Deus pela vitória (v. 2-5) e descreve a situação de desordem e opressão na terra antes da batalha (6-8).
São feitos elogios às tribos que participaram da batalha e reprovações àquelas que mostraram indecisão, desprezo ou covardia diante da necessidade das tribos envolvidas (14-17). 
Descreve-se a batalha (18-22), a morte de Sísera (24-27) e uma narrativa do que poderiam ter sido os momentos de ansiedade da mãe de Sísera pela demora do retorno de seu filho.

Nos versos 4 e 5, as referências a Seir, Edom, terremotos, remetem ao poderoso e carinhoso cuidado de Deus por Seu povo desde o êxodo.
Os tempos de paz e prosperidade na terra prometida fizeram que os israelitas se acomodassem e se identificassem com os maus costumes dos povos que deveriam ter expulsado de Canaã. Com isto, atraíram a disciplina divina levada a efeito pelo jugo canaanita. 
Os versos 6 a 8 descrevem como estava a terra logo antes da batalha: o estado de guerra e opressão tornava perigoso viajar pelas estradas de Canaã, fazendo cessar as caravanas. Os habitantes das aldeias não fortificadas as abandonaram. O ofício de ferreiro era dificultado ou proibido, impossibilitando que os hebreus tivessem lanças ou escudos.
Ao lembrar desta situação, o cântico convida os hebreus ("falai dos atos ... do Senhor", v.11) a reconhecer o livramento e paz vindas de Deus, de Quem vem se origina toda situação propícia para o bom desenvolvimento das atividades diárias.
Enquanto Zebulom, Naftali, Issacar, Efraim e Maquir (meia tribo oriental de Manassés) são elogiadas, as tribos de Rúben, Dã, Aser e Gade (ou Gileade) são especialmente repreendidas. Gade não se manifestou; Rúben demorou para entrar em consenso e reagir. Dã e Aser haviam tanto se identificado com as tribos comerciantes fenícias que perderam seu objetivo como povo. Em todas estas repreensões existem advertências quanto ao correto modo de viver os poucos anos que o Senhor nos dá sobre a terra, que deveriam exaltar o modo a justiça, amor e misericórdia de Deus;

Ao se reunir nas alturas (v. 18) do Monte Tabor, os israelitas puderam completar a destruição (19-22) realizada por Deus (Jz 4:15). A imagem das unhas dos cavalos se despedaçando (v. 22) revela o quadro de terror e confusão que levou os cavalos de Sísera a debandar pela planície do Quisom. 
O leito seco deste curto rio, que drena toda a chuva de uma ampla área montanhosa, revela-se especialmente perigosa para os exércitos que nele estão, principalmente se estão se locomovendo em carros puxados por cavalos, situação que é descrita no v. 21. Romanos, turcos e britânicos em épocas de guerra registraram como este terreno é traiçoeiro em épocas de fortes e repentinas chuvas, quando "o solo barrento se tornaria um pântano de lama pegajosa", CBASD, vol. 2, p. 346..

Em contraste com a apatia dos habitantes de Meroz, v. 23, cidade israelita de localização próxima à batalha, que poderiam ter evitado a fuga de muitos canaanitas, incluindo Sísera, Jael,da tribo dos queneus, da linhagem do sogro de Moisés, mostrou-se fiel. Apesar dos queneus serem aliados políticos dos canaanitas, a família de Heber e Jael, sua esposa, continuavam fiéis aos israelitas e tiveram, por isso, seu nome honrado por toda a eternidade na Escritura.

A descrição poética e fictícia da preocupante espera por parte da mãe de Sísera (v. 28-30) com relação à demora de seu filho mostra muito bem como os injustos sofrem em desesperança nos maus momentos. Mesmo os seus sábios conselheiros (v. 29) não possuem o alcance de visão do que o futuro aguarda, podendo apenas pressupor o futuro pelo passado.
A canção de Débora, acaba mostrando, em contraste com  os versos anteriores, o destino do justo à semelhança do brilho progressivo do sol na manhã (v. 31), linguagem também utilizada por Isaías (60:1), Daniel (13:3), Malaquias (4:2, cf. GC, 632), Jesus (Mt. 13:43), João (Ap. 7:2,3). 

O cântico encerra descrevendo os anos de paz que teve a terra. 
O CBASD, vol. 2, p. 346, faz uma belíssima e muito oportuna aplicação deste dos fatos deste última frase ao nosso tempo:
"Como teria sido conveniente se o povo, nesse período de sossego, tivesse andando no caminho do Senhor. A lição para hoje é de que, neste tempo de relativa paz, a igreja de Deus é desafiada a viver de acordo com a luz da verdade presente e, assim, acelerar o término da obra de Deus e a consumação do destino glorioso do povo remanescente".

Este resumo foi compilado a partir dos comentários do Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, vol. 2, p. 346.

Para o amigo Renan.