1 Disse mais o SENHOR a Josué:
2 Fala aos filhos de Israel: Apartai para vós outros as
cidades de refúgio de que vos falei por intermédio de Moisés;
3 para que fuja para ali o homicida que, por engano, matar
alguma pessoa sem o querer; para que vos sirvam de refúgio contra o vingador do
sangue.
4 E, fugindo para alguma dessas cidades, pôr-se-á à porta
dela e exporá o seu caso perante os ouvidos dos anciãos da tal cidade; então, o
tomarão consigo na cidade e lhe darão lugar, para que habite com eles.
5 Se o vingador do sangue o perseguir, não lhe entregarão
nas mãos o homicida, porquanto feriu a seu próximo sem querer e não o aborrecia
dantes.
6 Habitará, pois, na mesma cidade até que compareça em juízo
perante a congregação, até que morra o sumo sacerdote que for naqueles dias;
então, tornará o homicida e voltará à sua cidade e à sua casa, à cidade de onde
fugiu.
7 Designaram, pois, solenemente, Quedes, na Galiléia, na
região montanhosa de Naftali, e Siquém, na região montanhosa de Efraim, e
Quiriate-Arba, ou seja, Hebrom, na região montanhosa de Judá.
8 Dalém do Jordão, na altura de Jericó, para o oriente,
designaram Bezer, no deserto, no planalto da tribo de Rúben; e Ramote, em
Gileade, da tribo de Gade; e Golã, em Basã, da tribo de Manassés.
9 São estas as cidades que foram designadas para todos
os filhos de Israel e para o estrangeiro que habitava entre eles; para que se
refugiasse nelas todo aquele que, por engano, matasse alguma pessoa, para que
não morresse às mãos do vingador do sangue, até comparecer perante a
congregação.
Texto de hoje do blog da Bíblia (http://revivedbyhisword.org/en/bible/jsh/20/):
Cidades de Refúgio
As seis cidades de refúgio que são mencionados neste capítulo foram escolhidas para proporcionar segurança, do "vingador de sangue", a quem acidentalmente tivesse matado alguma pessoa.
Havia três dessas cidades a oeste do rio Jordão e três a leste. Elas estavam dispostas de modo que pudessem ser alcançadas a partir de qualquer ponto do país numa jornada de meio dia a pé. As estradas eram mantidas limpas e placas direcionais eram colocadas e mantidas nas encruzilhadas de modo a serem facilmente lidas até por quem estava correndo.
Qualquer um que buscasse abrigo em uma cidade de refúgio deveria explicar seu caso aos anciãos da cidade e, se esses permitissem, ele poderia viver na cidade até o julgamento de seu caso, onde se decidiria se o homicídio foi acidental (culposo) ou intencional (doloso).Se fosse decidido que a morte fora acidental, ao homicida era permitido que ficasse na cidade e nela ser protegido, desde que não saísse dos limites da cidade. Ele deveria viver lá até a morte do sumo sacerdote atual.
Essas cidades de refúgio apontavam para o nosso grande refúgio, Jesus Cristo. Se pecamos (e ninguém pode dizer que não pecou), podemos correr e buscar refúgio em Jesus pela fé e seremos salvos, contanto que permaneçamos nEle.
Ralph Neall
Professor aposentado e missionário
Trad JAQ - rev JDS
Comentários bíblicos selecionados:
6 Até que morra o sumo sacerdote. Era necessário que um acontecimento notável marcasse o fim do período de asilo para que o vingador soubesse, sem sombra de dúvida, quando cessava seu direito legal de exigir vingança. CBASD, vol. 2, p. 281.
Apesar do assassino acidental ser protegido da morte e livre dentro da cidade de refúgio, ele somente estava livre para voltar para casa quando o sumo sacerdote morresse. Este sistema reforçava a seriedade de de se tirar uma vida humana, mesmo que acidentalmente, e dava aos parentes do morto um tempo para se recuperar de sua ira. Andrews Study Bible, p. 215 (sobre Núm. 35:25).
Nenhum comentário:
Postar um comentário