domingo, 7 de abril de 2013

Olhando o invisível

Olhando o invisível


Pela fé, Moisés, quando já homem feito, recusou ser chamado filho da filha de Faraó, preferindo ser maltratado junto com o povo de Deus a usufruir prazeres transitórios do pecado. Hebreus 11:24, 25.

 

Pensai na vida de Moisés. Que paciência e tolerância caracterizavam sua vida. Em sua epístola aos Hebreus, Paulo declara: “Antes, permaneceu firme como quem vê Aquele que é invisível.” Hebreus 11:27. Esse caráter de Moisés não significa simplesmente resistência ao mal, mas uma perseverança firme, coerente. Ele sempre mantinha o Senhor diante de si, e o Senhor era a sua mão direita.

 

Moisés tinha um profundo senso da presença de Deus. Ele via a Deus. Ele não estava apenas olhando através dos séculos para um Cristo que seria revelado, mas via a Cristo acompanhando de modo especial os filhos de Israel em sua jornada. Deus era real para ele e presente em seus pensamentos. Quando chamado a enfrentar o perigo, suportar insultos, e ser mal compreendido por causa de Cristo, ele foi perseverante para suportar sem represália.

 

Moisés cria em Deus como Aquele de quem necessitava e que o ajudaria porque ele precisava de Sua ajuda. Deus era para ele um socorro presente em todo tempo de necessidade. Temos demasiada fé sem vida e nominal, mas a fé real, perseverante, confiante, esta não temos. Deus era para Moisés um recompensador daqueles que diligentemente O buscam. Moisés contava com a recompensa. Aqui está outro ponto de fé que desejamos estudar, e que se posto em prática na vida e experiência, capacitará todos quantos temem e amam a Deus a suportar as provas. Deus recompensará o homem de fé e obediência. Moisés estava cheio de confiança em Deus porque tinha uma fé operante. Ele precisava do auxílio de Deus e por isso orava e cria, e o vivenciava em sua experiência. Ele cria que Deus regia sua vida em particular. Sabia que Deus lhe havia designado uma obra especial e a realizaria com o máximo de êxito possível. Mas ele sabia que não podia fazer isso sem a ajuda de Deus, pois tinha que lidar com um povo perverso. A presença de Deus, ele sabia, era suficientemente forte para sustentá-lo em meio às mais difíceis posições nas quais um homem poderia ser colocado. Podia ver e reconhecer a Deus em cada detalhe de sua vida, que estava sob o olhar de um Deus que tudo vê, que pesa os motivos e prova os corações. Ele olhava a Deus e cria nEle para obter força que o sustentasse em meio a toda forma de tentação, sem se corromper.

 

Moisés não somente pensava em Deus, mas O via. Ele via a Jesus como seu Salvador. Ele cria que os méritos do Salvador lhe seriam imputados. Essa fé era para Moisés uma realidade, não imaginação. Este é o tipo de fé que precisamos, fé que suportará a prova. — Carta 42, 1886.

 

Este texto vem do livro Olhando Para O Alto por Ellen White. Para mais livros de Ellen G. White, visite www.egwwritings.org


 

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