O coração daqueles que se converteram mediante o trabalho dos
apóstolos, abrandou-se e uniu-se pelo amor cristão. A despeito de preconceitos
anteriores, todos estavam em harmonia uns com os outros. Satanás sabia que,
enquanto essa união continuasse a existir, ele seria impotente para deter o
progresso da verdade do evangelho; e procurou tirar vantagem de anteriores
hábitos de pensar, na esperança de que, por esse meio, pudesse introduzir na igreja
elementos de desunião.
Os discípulos de Jesus tinham chegado a uma crise em sua
experiência. Sob a sábia direção dos apóstolos, que trabalhavam unidos no poder
do Espírito Santo, a obra indicada aos mensageiros do evangelho havia-se
desenvolvido rapidamente.
Havia necessidade de uma redistribuição das responsabilidades
que tão fielmente tinham sido levadas por uns poucos nos primeiros dias da
igreja. Os apóstolos precisavam dar, então, um importante passo para a
organização do evangelho na igreja, pondo sobre outros alguns dos encargos até
então levados somente por eles.
A designação dos sete para tomarem a direção de ramos
especiais da obra mostrou-se uma grande bênção para a igreja. Esses oficiais
tomaram em cuidadosa consideração as necessidades individuais, bem como os
interesses financeiros gerais da igreja; e, pela sua gestão acautelada e seu
piedoso exemplo, foram, para seus colegas, um auxílio importante em conjugar os
vários interesses da igreja em um todo unido.
“Tal proposta agradou a todos. Então escolheram Estêvão,
homem cheio de fé e do Espírito Santo, além de Filipe, Prócoro, Nicanor, Timom,
Pármenas e Nicolau, um convertido ao judaísmo, proveniente de Antioquia.” Atos 6:5.
Que este passo estava no desígnio de Deus é-nos revelado nos
imediatos resultados para o bem, que se viram. “Crescia a Palavra de Deus, e em
Jerusalém se multiplicava muito o número dos discípulos, e
grande parte dos sacerdotes obedecia à fé”. Atos 6:7. Esse
crescimento notável era tanto o resultado de maior liberdade assegurada aos
apóstolos como do zelo e poder mostrados pelos sete diáconos. O fato de terem
sido esses irmãos ordenados para a obra especial de olhar pelas necessidades
dos pobres, não os excluía do dever de ensinar a fé. Ao contrário, foram
amplamente qualificados para instruir a outros na verdade; e se empenharam na
obra com grande fervor e sucesso. Atos dos Apóstolos, Ellen G White, Cap 9.
Compilação: Tatiana W
Compilação: Tatiana W
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