quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

Os Sete Diáconos

O coração daqueles que se converteram mediante o trabalho dos apóstolos, abrandou-se e uniu-se pelo amor cristão. A despeito de preconceitos anteriores, todos estavam em harmonia uns com os outros. Satanás sabia que, enquanto essa união continuasse a existir, ele seria impotente para deter o progresso da verdade do evangelho; e procurou tirar vantagem de anteriores hábitos de pensar, na esperança de que, por esse meio, pudesse introduzir na igreja elementos de desunião.

Os discípulos de Jesus tinham chegado a uma crise em sua experiência. Sob a sábia direção dos apóstolos, que trabalhavam unidos no poder do Espírito Santo, a obra indicada aos mensageiros do evangelho havia-se desenvolvido rapidamente.

Havia necessidade de uma redistribuição das responsabilidades que tão fielmente tinham sido levadas por uns poucos nos primeiros dias da igreja. Os apóstolos precisavam dar, então, um importante passo para a organização do evangelho na igreja, pondo sobre outros alguns dos encargos até então levados somente por eles.

A designação dos sete para tomarem a direção de ramos especiais da obra mostrou-se uma grande bênção para a igreja. Esses oficiais tomaram em cuidadosa consideração as necessidades individuais, bem como os interesses financeiros gerais da igreja; e, pela sua gestão acautelada e seu piedoso exemplo, foram, para seus colegas, um auxílio importante em conjugar os vários interesses da igreja em um todo unido.

“Tal proposta agradou a todos. Então escolheram Estêvão, homem cheio de fé e do Espírito Santo, além de Filipe, Prócoro, Nicanor, Timom, Pármenas e Nicolau, um convertido ao judaísmo, proveniente de Antioquia.” Atos 6:5.

Que este passo estava no desígnio de Deus é-nos revelado nos imediatos resultados para o bem, que se viram. “Crescia a Palavra de Deus, e em Jerusalém se multiplicava muito o número dos discípulos, e grande parte dos sacerdotes obedecia à fé”. Atos 6:7. Esse crescimento notável era tanto o resultado de maior liberdade assegurada aos apóstolos como do zelo e poder mostrados pelos sete diáconos. O fato de terem sido esses irmãos ordenados para a obra especial de olhar pelas necessidades dos pobres, não os excluía do dever de ensinar a fé. Ao contrário, foram amplamente qualificados para instruir a outros na verdade; e se empenharam na obra com grande fervor e sucesso. Atos dos Apóstolos, Ellen G White, Cap 9.


Compilação: Tatiana W

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