Plano mundial de Reavivamento e Reforma, pela leitura devocional de um capítulo da Bíblia por dia. De abril de 2012 a julho de 2015.
sexta-feira, 31 de maio de 2013
Esdras 7 - comentários
quinta-feira, 30 de maio de 2013
Esdras 7
Resumo:
Esdras vai a Jerusalém para ensinar a lei. Artaxerxes escreve: "Decreto que todas as necessidades de Esdras sejam atendidas". Assim Esdras enche-se de coragem.
Comentário devocional:
A obra de Deus não se encerra com construções. Enquanto o Capítulo 6 registra a conclusão do templo (em 516 a.C.), o capítulo 7 começa a narrar a jornada de fé de Seus filhos que voltaram para Jerusalém 48 anos depois (em 458 a.C.), numa jornada de reavivamento e reforma.
Esdras foi o homem que Deus escolheu para liderar neste trabalho. O testemunho diz: "Esdras era escriba versado na Lei de Moisés" (verso 6). Mas ele não só era especialista na Lei de Deus; a Bíblia nos relata: "Porque Esdras tinha disposto o coração para buscar a Lei do Senhor, e para a cumprir." Uma coisa é conhecer a lei, outra, é tentar fazer o que a lei diz.
Deus está pronto a mover os corações de qualquer um, sejam eles pagãos ou estejam de acordo com Seus objetivos, para cumprir Seus propósitos. O rei Artaxerxes respondeu à graça de Deus e ofereceu fundos estatais para serem usados no acabamento da casa do Senhor em Jerusalém (verso 27). Quando as pessoas respondem ao chamado de Deus, Deus provê os meios necessários para fazer a Sua vontade.
"Deus de Abraão, prepare hoje homens e mulheres, que respondam à Sua graça, como o fez Esdras."
Pardon Mwansa
Vice-Presidente Geral
Conferência Geral
Trad JAQ/GASQ
Esdras 6 - comentários
quarta-feira, 29 de maio de 2013
Esdras 6
Resumo:
Dario emite um decreto. "O custo para a reconstrução do templo virá do tesouro real". O templo é concluído e os Israelitas celebram a Páscoa por sete dias.
Comentário devocional:
Obtendo mais do que podemos pedir
Se os filhos de Deus estão dispostos a confiar nEle, mesmo em meio a oposição, Deus os libertará e lhes dará mais do que eles pedem. Quando foram feitas as investigações sobre os registros históricos, Dario não só emitiu um decreto, permitindo que o povo de Deus construisse o templo, mas que os meios (recursos materiais) para isso deveriam vir do estado!
Isso demonstra o quanto o nosso Deus pode fazer por aqueles que têm fé nEle!
A ajuda veio de Dario, alguém que não era adorador de Deus. Deus não está limitado aos meios que ele pode usar para realizar a Sua vontade!
Pela fé, o Templo de Deus foi concluído (verso 15) e o povo de Deus celebrou o que Deus havia feito. Com o templo concluído, eles puderam começar a sacrificar as ofertas a Deus, tais como as ofertas pelo pecado e os sacrifícios necessários para a Páscoa.
O povo de Deus sempre deve procurar construir a casa de Deus, para que tenha um lugar onde possam adorá-Lo. Tendo em vista que somos templos de Deus, devemos fazer todo o possível para honrar a Deus através de nossos corpos. Erigir um templo físico nos permite ter um lugar onde podemos nos encontrar com Deus em adoração
"Senhor, mostra-nos a tua glória!"
Pardon Mwansa
Vice-Presidente Geral
Conferência Geral
Trad/Adap JAQ/GASQ
Esdras 5 - comentários
1 Ageu e [...] Zacarias. Começando em 29 de agosto de 520 a.C. (Ag 1.1) e continuando até 18 de dezembro (Ag 2.1,10,20), o profeta Ageu entregou uma série de mensagens para despertar o povo à retomada das obras do templo. Dois meses depois do primeiro discurso de Ageu, Zacarias uniu-se a ele (Zc 1.1) (Bíblia de Estudo NVI Vida).
A profecia não estava morta após o exílio. Deus continuou falando ao Seu povo. [...] A avaliação de Ageu da comunidade revela que a interrupção da construção nao aconteceu apenas devido a pressões externas, mas também como resultado de prioridades erradas (Ag 1:4). O egoísmo torna as bênçãos de Deus impossíveis (Ag 1:6,9) (Andrews Study Bible).
1 Fora o desanimo do povo perante a oposição que permitiu a paralisação do trabalho. Com a exortação dos profetas Ageu e Zacarias, cujas palavras se registram nos seus Livros, a obra reiniciou-se em 520 a.C., depois de quinze anos de interrupção (desde 536-535 a.C.) (Bíblia Shedd).
Esdras 5
terça-feira, 28 de maio de 2013
Esdras 4 - comentários
6-23 reinado de Assuero ... acusação ... Artaxerxes. Este material é uma seção separada que descreve a oposição à construção dos muros após Dario e durante os reinados de Xerxes (486-465 a.C.) e de Artaxerxes I (465-424 a.C.). A narrativa justifica chamar os povos circunvizinhos no v.1 de "adversários". Mostra também que a oposição não foi um problema passageiro, mas uma antevisão de uma prolongada oposição ao povo de Deus na reconstrução da "casa" de Deus, o templo, e também da cidade e da nação (Bíblia de Genebra).
Esdras 4
Inimigos atrapalham o trabalho em Judá. O comandante Reum e o secretário Sinsai escrevem uma carta ao rei dizendo que Jerusalém é uma cidade rebelde. O rei Artaxerxes ordena a paralização da obra, que só recomeça no segundo ano do reinado de Dario, rei da Pérsia.
Comentário devocional:
Deus triunfará no Grande Conflito
Cada vez que Deus começa uma reforma entre o Seu povo, o inimigo se opõe à obra de Deus. Isso acontece tanto na vida das pessoas, individualmente, quanto no movimento espiritual de Deus como um todo. Quando Zorobabel e o povo de Deus iniciaram o trabalho de reconstrução do Templo de Deus, Reum, o comandante persa local, e Sinsai, o escriba persa, começaram a trabalhar contra o povo de Deus, escrevendo uma carta para Artaxerxes, rei da Pérsia, deturpando o que estava acontecendo.
Como neste episódio, às vezes o trabalho de oposição parece triunfar e derrotar os que estão do lado de Deus. Mas mesmo que na aparência pareça que o povo de Deus está sendo derrotado, quem escreverá o último capítulo é Deus e neste capítulo está escrito que Seus servos e Sua vontade triunfarão! Ele fez isso com Daniel e os três rapazes hebreus em Daniel 3 e 6, na reconstrução do templo e dos muros de Jerusalém e também fará conosco: "E eis que estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos" (Mateus 28:20).
"Pai Celestial, ajuda-nos a confiar que quando você está do nosso lado, derrotaremos o inimigo."
Pardon Mwansa
Vice-Presidente Geral
Conferência Geral
segunda-feira, 27 de maio de 2013
Esdras 3 - comentários
Esdras 3
No sétimo mês eles celebram a festa das cabanas e começam a oferecer holocaustos ao Senhor. Quando os construtores lançaram os alicerces do templo os sacerdotes e Levitas cantaram louvores ao Senhor.
Comentário devocional:
O altar de Deus em primeiro lugar
A primeira coisa que aqueles que retornaram a Jerusalém fizeram, mesmo antes de começarem a reconstruir a casa de Deus, foi construir um altar para Deus para oferecer holocaustos. Imediatamente após concluírem a construção do altar, começaram a queimar as ofertas da "manhã e à noite" (verso 3).
A primeira coisa fundamental entre os filhos de Deus, onde quer que estejam, é estabelecer uma vida regular de oração. A oração é o meio pelo qual os filhos de Deus se mantém em contato com Deus.
Quando foram lançados os alicerces do templo e as pessoas se reuniram para agradecer a Deus por isso, houve reações mistas (versos 10-13). Aqueles que tinham visto o templo de Salomão “choraram em alta voz”, enquanto que aqueles que não tinham visto gritaram de alegria quando da colocação desta fundação.
Diferentes gerações podem ver as coisas de forma diferente por conta de suas experiências e histórias. Eu tenho visto, até hoje, como diferentes gerações respondem de forma diferente aos mesmos eventos.
É bom parar, agradecer e louvar a Deus e por cada coisa que Ele nos ajuda a realizar. Após a conclusão da fundação, eles louvaram a Deus. Nós não temos que esperar até que todas as coisas sejam concluídas para louvarmos a Deus.
"Pai Celestial, nos ajude a encontrá-lo no altar de oração todas as manhãs e todas as noites e todo o tempo."
Pardon Mwansa
Vice-Presidente Geral
Conferência Geral
Trad JAQ/GASQ
domingo, 26 de maio de 2013
Esdras 2 - A lista de exilados
Esdras 2 - comentários
Esdras 2
Os exilados retornam para Jerusalém com Zorobabel. Um total de 42.360 pessoas retornam. Alguns dos chefes das famílias dão ofertas voluntárias para a reconstrução do templo de Deus no seu antigo local.
Comentário devocional:
Retornando a Jerusalém
O Capítulo 2 de Esdras é cheio de listas de pessoas, líderes e seguidores que retornaram a Jerusalém, vindos da Babilônia, onde estiveram em cativeiro. Os 70 anos decretados para que ficassem cativos se cumpriram e era hora de voltar para casa. A Bíblia em Apocalipse 21:27 fala sobre aqueles cujos nomes estão "escritos no Livro da Vida do Cordeiro." Será um privilégio ter o nome registrado no livro da vida do Cordeiro, naquele dia, quando Jesus voltar.
O apelo para retornar a Jerusalém tinha um propósito. O objetivo era ir e reconstruir a casa de Deus, o Templo (1:3,5). Para o povo de Deus, ter o Seu Templo no meio deles significava a própria presença de Deus entre eles. Para uma tarefa tão nobre, a Bíblia diz nos versículos 68 a 69 que eles ofereceram voluntariamente, para a casa de Deus, de acordo com sua capacidade. Deus nos pede que somente demos de acordo com nossas capacidades e não nos força a dar “pois Deus ama quem dá com alegria” (II Cor 9:7).
A menção de líderes entre o grupo é significativo. Sempre que Deus tem a intenção de realizar algo, Ele estabelece líderes com a função de incentivar outros a cumprir o Seu propósito.
"Pai, ajuda-nos a estar entre aqueles que respondem positivamente e de bom grado ao Seu chamado."
Pardon Mwansa
Vice-Presidente Geral
Conferência Geral
Trad JAQ/GASQ
sábado, 25 de maio de 2013
Esdras 1 - comentários
Esdras 1
Resumo:
O rei persa Ciro diz: "Que o povo do Senhor retorne para Jerusalém e reconstrua o templo". Ele entregou os utensílios do templo para Sesbazar, governador de Judá, que os trouxe para Jerusalém.
Comentário devocional:
Deus é soberano
Ao estudarmos o livro de Esdras, que foi escrito por volta de 400 a.C., devemos manter em mente que os livros de Esdras e Neemias formam uma história contínua com o livro de Crônicas. Mais tarde, eles foram separados em livros individuais, tal qual os temos agora. Esdras, o líder espiritual, é o autor do livro de Esdras, enquanto Neemias escreveu o livro com o seu nome.
Estes livros tinham o propósito de demonstrar a fidelidade de Deus à sua promessa de restaurar o Seu povo e, desta forma, Sua comunidade de crentes em Seu povo. Isso Ele fez ao ajudá-los a reconstruir o templo e os revivendo espiritualmente. Ele usou muitos para realizar o avivamento, em especial Esdras e Neemias.
Deus é capaz de cumprir Seus propósitos por qualquer meio que escolha. Ciro não conhecia a Deus, mas Deus conhecia Ciro antes mesmo que ele nascesse e decidiu cumprir o Seu propósito por meio dele (Isaías 45:4). Então, quando os setenta anos se cumpriram, aquEle que libertou os israelitas do Egito cumpriu a Sua palavra tocando o coração de um rei pagão para cumprir a missão de Deus (Jeremias 25:12, 29:10). Nada pode fazer Deus parar a execução de Seus propósitos.
"Oh Deus, toque os nossos corações para que possamos trilhar o seu caminho, fazer a tua vontade e cumprir os seus propósitos por toda a nossa vida."
Pardon Mwansa
Vice-Presidente Geral da Conferência Geral da IASD
Trad JAQ/GASQ
sexta-feira, 24 de maio de 2013
II Crônicas 36 - comentários
II Crônicas 36
quinta-feira, 23 de maio de 2013
II Crônicas 35 - comentários
3 Ponham a arca sagrada no templo. Subentende que tenha sido retirada, talvez para proteção, durante os reinados maus de Manasses e de Amom, que antecederam a Josias (Bíblia de Estudo NVI Vida).
14 Até à noite. O esforço especial era para garantir que ninguém ficasse sem o cordeiro pascal.
15 Os cantores ... não necessitaram de se desviarem. No momento da necessidade tinham acudido na construção do templo (34.13), mas agora, no culto, seus talentos são mais eficientemente empregados nos cânticos de louvor de declarações da Palavra de Deus, através dos salmos. A música no culto deve ter mensagem tão importante quanto a do sermão (Bíblia Shedd).
17 A Festa dos Pães Asmos era uma celebração de sete dias que se iniciava no dia seguinte à Páscoa. Como a Páscoa, ela comemorava o êxodo do Egito. Por sete dias o povo comia pão sem fermento do mesmo modo como seus ancestrais faziam quando saindo do Egito porque poderia ser feito rapidamente em preparação para sua súbita partida (Ex 12:14-20). Esta festa lembrava o povo de que eles haviam deixado a escravidão para trás e tinham vindo à terra que Deus lhes prometera (Life Application Study Bible Kingsway NIV).
20-27 Carquemis. Uma importante cidade da antiguidade localizada ma margem ocidental do rio Eufrates na atual Turquia (Andrews Study Bible).
Este evento ocorreu em 609 a.C. Nínive, a capital assíria, havia sido destruída três anos antes pelos babilônios. Os assírios derrotados se reagruparam em Aram [Síria] e Carquemis, mas a Babilônia enviou seus exércitos para destruí-los de uma vez por todas. O faraó Neco, que fazer do Egito um poder mundial, estava reocupado com o crescimento da força da Babilônia , então marchou com seu exército ao norte através de Judá para aujar os assírios em Carquemis. Mas o rei Josias de Judá tentou evitar que Neco passasse pela suas terras a caminho de Carquemis. Josias foi morto e Judá se tornou sujeito ao Egito (2Rs 23.25-30 ajuda a entender a tragédia. Mesmo com Josias servindo a Deus, Deus não mudou o Seu julgamento sobre Judá por causa do pecado de Manasses e do arrependimento superficial de Israel). Neco chegou a Carquemis e a defendeu dos babilônios por quatro anos, mas em 605 ele foi completamente derrotado e a Babilônia se moveu para o foco das atenções como o poder mundial dominante (Life Application Study Bible Kingsway NIV). [ver 2Rs 28.28-30.
Josias não era amigo dos assírios, desejava-lhes a total destruição (Bíblia Shedd).
21-24. Josias ignorou a mensagem de Neco por aquilo que Neco era – rei de uma nação pagã. A suposição errônea de que Neco não era parte do plano de Deus custou a vida a Josias. Enquanto nem todos que afirmam ter uma mensagem de Deus realmente a tenham, a mensagem de Deus pode vir de modos inesperados. Deus falou para reis pagãos no passado (Gn 12:17-20; 20:3-7; ver tb Dn 4:1-3). Não deixe que o preconceito ou falsas suposições ceguem você à mensagem de Deus (Life Application Study Bible Kingsway NIV).
21 outro reino com o qual estou em guerra. Referência aos babilônios; Nabopolassar estava no trono da Babilônia, ao passo que seu filho Nabucodonosor comandava os exércitos no campo da batalha. Nabucodonosor passaria a ser sucessor do seu pai depois de outra batalha em Carquemis contra o Egito em 605 a.C. Josias pode ter sido um aliado da Babilônia (v. 32.31; 33.11) (Bíblia de Estudo NVI Vida).
Josias não quis esperar que Deus vingasse Seu povo das invasões que sofria, segundo Seu método escolhido, utilizando-se de um exército estrangeiro. Josias quis tirar desforra contra seu inimigo político, em vez de confiar em Deus e procurar entender Sua vontade. Isto foi fatal (Bíblia Shedd).
não te opores a Deus. Esta foi uma ocasião em que a coragem deveria se manifestar pela prudência, e na qual Josias teria se demonstrado um homem mais sábio se tivesse reconhecido nas palavras de Neco uma mensagem de Deus (CBASD - Comentário Bíblico Adventista do 7º Dia, vol. 3, p. 335).
22 da parte de Deus. De alguma maneira, Deus tinha transmitido seus propósitos ao rei estrangeiro, tal como tinha falado a Abimeleque por meio de um sonho (Gn 20.3), mas Josias não lhe deu ouvidos (Bíblia de Genebra).
Deus fala ao ser humano de muitas maneiras, e a sabedoria sempre inclui o estar alerta à voz do Céu, quer venha de um leigo ou de um profeta, se um compatriota ou de um mensageiro de terras distantes. Obviamente seria justificável que Josias questionasse se as palavras realmente procediam de Deus, mas ele tinha à disposição a orientação profética [Jeremias, p. ex.], pelaqual poderia averiguar a questão. Na verdade, ele nunca devia ter empreendido essa aventura sem a aprovação do Céu. Ao recusar-se a dar ouvidos às palavras de neco, Josias rejeitou a voz de Deus e assim precipitou a própria morte (CBASD, vol. 3, p. 335).
25 Jeremias compôs um cântico de lamento em homenagem a Josias. Jeremias tinha Josias em alta estima (Jr 22.15,16). Esse cântico de lamento que compôs já não existe. A declaração de que Jeremias compunha lamentações é uma das razões por que o livro de Lamentações tem sido tradicionalmente associado a ele (Bíblia de Estudo NVI Vida).
Este profeta foi um dos principais apoiadores das reformas de Josias (Andrews Study Bible).
Nas suas lamentações. Jeremias solicitou que os homens não chorassem por Josias, mas por seu sucessor Salum (Jr 22:10-12), isto é, Jeoacaz, que após um reinado de apenas três meses, foi levado para o Egito (2Rs 23:30-34) (CBASD, vol. 3, p. 336).
II Crônicas 35
Enquanto que reavivamentos renovam o desejo de um coração nascido de novo, as reformas materializam este desejo em ações. Decisão e implementação são duas coisas diferentes, mas no final, ambas dependem uma da outra, resultando em reavivamento e reforma. Assim, como o capítulo anterior mostra Josias implementando um avivamento bíblico, este capítulo revela os três ingredientes necessários a uma reforma bíblica.
O primeiro deles é a restauração da Páscoa, um dos mais claros símbolos do sacrifício de Jesus Cristo. A primeira Páscoa aconteceu quando Israel foi libertado do Egito, o que apontava para o sangue de Cristo que nos liberta do pecado e da escravidão mundana e nos coloca no caminho de Canaã. Um grande esforço foi efetuado sob o comando de Josias para restaurar o modelo Cristocêntrico, para a Páscoa, desde o próprio sacrifício em si e o pessoal envolvido, até uma variedade de pequenos detalhes. "Nunca, pois, se celebrou tal Páscoa em Israel, desde os dias do profeta Samuel; e nenhum dos reis de Israel celebrou Páscoa, como a que celebrou Josias com os sacerdotes e levitas, e todo o Judá e Israel, que se achavam ali, e os habitantes de Jerusalém "(verso 18).
O segundo ingrediente da reforma é uma fiel coerência com as Escrituras. Josias insistiu que a reforma seguisse as prescrições de Davi (versos 4, 15), de Salomão (v. 4) e Moisés (versículo 6, 12). O rei conectou a reforma com as escrituras anteriores (versos 10, 16). Esse tipo de reforma não apenas honra a inspiração passada, mas encontra também uma convicção presente.
A terceira é a ênfase em todas as pessoas. O sangue da Páscoa não só os reunia. Através dele eles estavam desistindo de suas identidades genética, espiritual e pessoal em troca da nova identidade em ser povo de Deus. Tribos separadas, estrangeiros ou forasteiros já não existem, mas são novas criações pelo poder de Cristo. Tudo gira em torno de Deus - tempo, alimentação, identidades, valores, finanças, afetos – tudo, enfim. O terceiro ingrediente na reforma, portanto, é o "Fator Inclusivo": todo o povo, todas as coisas, todos de Cristo.
Esta reforma não era uma nova ordem, mas o restabelecimento da original. Enquanto outras ações de reforma podem ser diferentes em detalhes, elas ainda mantêm as características da centralidade na cruz de Cristo, uma base bíblica para a crença, e uma afinidade absoluta para todos.
Justin Kim
Geração Juventude para Cristo
Trad JAQ/GASQ
quarta-feira, 22 de maio de 2013
II Crônicas 34 - comentários
33 Enquanto ele viveu. Josias fez muito bem através de sua reforma. Durante sua vida, seu fiel exemplo e sua liderança inspiradora e enérgica fizeram com que o povo, exteriormente, andasse nos caminhos do Senhor. Na realidade, porém, não houve uma reforma profunda. O mal estava tão arraigado que o povo se absteve da apostasia completa somente enquanto o próprio rei esteve presente para lhe dar o exemplo. No 13º ano de Josias (Jr 1:2), Jeremias começou o seu ministério, conclamando-os a seguir o Senhor, mas eles não quiseram ouvir. Não se voltaram para o Senhor "de todo o coração [..] mas fingidamente" (Jr 3:10).(CBASD - Comentário Bíblico Adventista do 7º Dia, vol. 3, p. 331).
II Crônicas 34
Comentário devocional:
Josias, motivado por uma devoção total a Deus, colocou um firme propósito em mente. Ele destruiu os lugares altos, os altares de Baal, os ídolos, as imagens de metal e tudo em Israel que não agradava ao Senhor. Alguns podem ter se irritado com ele ou talvez até mesmo resistido ou tentado se opor à reforma.
Mas o rei havia feito a sua decisão e ele “não se desviou para a direita ou para a esquerda” (verso 2). E a reforma que se seguiu foi tão bem sucedida, que está registrado que "todos quantos se acharam em Israel" serviram ao Senhor, seu Deus, e enquanto viveu Josias, eles "não se desviaram de seguir o Senhor" (verso 33).
Uma nação inteira foi restaurada a um relacionamento correto com Deus simplesmente porque um líder, apesar de sua juventude e inexperiência, havia decidido obedecer a Deus a qualquer custo.
Em nenhum outro momento da história a coragem destemida de Josias foi mais necessária do que em nossos dias, quando falsos sistemas de adoração ameaçam continuamente a igreja de Deus. Assim como Deus operou através de Josias, ele trabalhará com todos, jovens, velhos, homens ou mulheres, que colocarem em seu coração servir a Deus sem o menor compromisso com as coisas mundanas.
Thando Malambo
Geração Juventude para Cristo
Trad JAQ/JDS
terça-feira, 21 de maio de 2013
II Crônicas 33 - comentários
Manassés recorreu a agências satânicas, empregando vários tipos de adivinhação, necromancia e feitiçaria, através das quais os poderes do mal tornavam conhecida sua vontade e dirigiam os negócios da nação (CBASD - Comentário Bíblico Adventista do 7º Dia, vol. 3, p. 324).
e o levaram à Babilônia. Babilônia era parte do império assírio, e vários reis assírios, com o título de reis da Babilônia, reinaram sobre ela e sobre sua própria nação, a Assíria. ... Foi assim que um rei assírio pôde levar um rei de Judá cativo para Babilônia, em vez de para Nínive (CBASD, vol. 3, p. 325).
Esse fato pode ter acontecido durante a rebelião de Samas-Sum-Uquim contra seu irmão e suserano Assurbanipal. Essa rebelião durou de 652 até 648 [a.C.] e Manassés pode ter participado da rebelião da Babilônia contra a Assíria, ou pelo menos ser suspeito de ter contribuído de alguma maneira. Manassés pode ter sido julgado inocente ou perdoado com base em um renovado juramento de lealdade. O Egito, com a nova XXVI dinastia, também tinha escapado do jugo assírio, e a devolução de Manassés ao trono talvez reflita a necessidade que os assírios tinham de um vassalo perto da fronteira do Egito (Bíblia de Estudo NVI Vida).
Se houvesse uma lista dos reis mais corrompidos, Manassés estaria entre os que estariam no topo. Sua vida era um catálogo de atos de maldade, incluindo adorar ídolos, sacrificar seus próprios filhos e profanação do templo. Contudo, ele se arrependeu de seus pecados e suplicou a Deus por perdão. E Deus escutou. Se Deus pode perdoar Manassés, certamente ele pode perdoar qualquer um.Você está sobrecarregado por culpa além de suas forças? Você está duvidando que alguém poderia perdoar o que você fez? Anime-se! Enquanto está vivo, ninguém está fora do alcance do perdão de Deus (Life Application Study Bible Kingsway NIV).
altos. Apesar do povo adorar somente a Deus, eles adoravam da maneira incorreta. Deus havia dito que eles somente fizessem seus sacrifícios em certos lugares (Det 12:13,14). Isto evitaria que eles alterassem seu modo de adoração e os protegeria contra as práticas religiosas pagãs. Infelizmente, o povo continuou a utilizar estes lugares, não se dando conta de que: (1) eles estavam adotando práticas proibidas por Deus e (2) estes lugares estavam contra a lei de Deus. Eles tinham crenças pagãs misturadas com a adoração a Deus. Misturar idéias religiosas leva à confusão a respeito do que Deus realmente é. Devemos ter cuidado de que influências seculares sutis não distorçam nossas práticas de adoração (Life Application Study Bible Kingsway NIV).
II Crônicas 33
Comentário devocional:
Os livros de primeiro e segundo Crônicas apresentam um padrão muito parecido com do livro de Juízes : pessoas ignorando a Deus, caindo em problemas, voltando a atenção para Deus e, após disso, a restauração. Os adolescentes têm um nome para isso. Todo ano eu peço aos alunos de minhas aulas de bíblia para que descrevam como está sua relação com Deus. Sempre um aluno responde: "montanha russa", ou seja, "para cima e para baixo", e mais de metade da classe concorda.
Como podemos quebrar este ciclo? Uma leitura mais atenta da história de Manassés nos dá algumas pistas de como ele poderia ter influenciado melhor seus descendentes.
Manassés começou seu reinado ignorando a Deus ao ponto de sacrificar seus filhos e praticar bruxaria. Aí, então, ele caiu em apuros quando Deus permitiu que os assírios o levassem cativo e o levassem humilhado a Babilônia. Lá, finalmente, ele voltou o seu olhar para Deus e foi restaurado: "Ele, angustiado, suplicou deveras ao Senhor seu Deus, e muito se humilhou perante o Deus de seus pais; fez-Lhe oração, e Deus se tornou favorável para com ele, atendeu-lhe a súplica e o fez voltar para Jerusalém, ao seu reino; então reconheceu Manassés que o Senhor era Deus "(versos 12-13).
Lemos que Manassés "tirou da Casa do Senhor os deuses estranhos e o ídolo ..." (15). Esta, que foi uma boa atitude, entretanto não foi completa, pois mais adiante está registrado que "Amom [seu filho] fez sacrifício a todas as imagens de escultura que Manassés, seu pai, tinha feito .. . " (v 22). O que será que levou Manassés a ter simplesmente retirado os ídolos do templo ao invés de destruí-los? Será que havia ainda algum resquício de ligação emocional entre ele e estes ídolos? Que desculpas teria dado Manassés para não destruir os ídolos que tanto mal haviam causado a si, à sua família e ao reino? A que ponto as tendências de Amom teriam sido influenciadas para o bem se Manassés tivesse priorizado, um exemplo paterno de dedicação irrestrita às coisas de Deus?
Nossa conversão somente é completa quando chegamos a destruir completamente nossas ligações com aquilo que nos afastou de Deus e nos destruiu. Nossos filhos e conhecidos precisam da ajuda deste exemplo de comprometimento total para se afastarem da experiência de altos e baixos espirituais.
Jeffrey Marshall
Geração Juventude para Cristo.
segunda-feira, 20 de maio de 2013
II Crônicas 32 - comentários
3,4 As cidades precisam ser construídas próximas a fontes confiáveis de águas. Nascentes naturais eram a maior fonte de águas de Jerusalém. Em uma brilhante ação militar, Ezequias canalizou as nascentes abaixo da cidade através de um túnel subterrâneo (30); portanto, Jerusalém teria água, mesmo quando sofrendo um longo cerco. O túnel de Ezequias foi descoberto com a inscrição descrvendo como ele foi construído: dois grupos de trabalhadores começaram a cavar sob a terra, um em Jerusalém e outro na fonte de Giom e eles se encontraram no meio (Life Application Study Bible Kingsway NIV).
6, 7 "O Sermão de Ezequias". Falou ao coração, mostrou grande fé em Deus e inspirou calma e coragem ao povo, que confiou plenamente no socorro do Senhor. Alvos esses dignos de todo pregador (Bíblia Shedd).
7,8 Ezequias pôde ver com os olhos da fé. O número de seus oponentes não significavam nada enquanto ele permanecesse ao lado do Senhor. A vitória ocorre "não por força, nem por violência, mas pelo Meu Espírito, diz o Senhor Todo-Poderoso" (Zacarias 4:6). Ezequias podia confiantemente encorajar seus homens porque ele não tinha dúvidas de que ele estava ao lado de Deus. Você está do lado do Senhor? Pode ser que você nunca enfrente um exército armado, mas as batalhas que você enfrenta cada dia podem ser vencidas com a força de Deus (Life Application Study Bible Kingsway NIV).
31 para se informarem do prodígio que se dera. O retrocesso da sombra no relógio do sol (2Rs 20.11; Is 38:8) foi de especial interesse para os astrólogos e astrônomos de Babilônia e deve ter sido de assunto de indagação especial por parte dos enviados. A ocorrência desse milagre proporcionou a Ezequias uma oportunidade única de dar testemunho do poder e da bondade de Deus. Se Ezequias tivesse sido fiel e contasse aos representantes de Merodaque-Baladã exatamente como havia ocorrido esse incidente, e como Deus havia operado um milagre tanto de cura quanto na natureza, esses homens poderiam ter voltado para Babilônia com uma mensagem que teria feito com que muitos naquela terra idólatra se familiarizassem com a verdadeira natureza de Deus. Assim o caminho teria sido aberto para levar muitos ao conhecimento e à adoração do Deus que fez o céu e a Terra (CBASD, vol. 3, p. 322).
O historiador abrevia o registro de 2Rs 20.12-19 (cf Is 39) no qual Isaías disse a Ezequias que seus tesouros seriam tomados pela Babilônia. Ao que parece, o autor supôs que seus leitores estavam familiarizados com o relato deReis e deixou de lado a dura reprimenda de Isaías (Bíblia de Genebra).
para prová-lo. O teste não foi para informação de Deus, mas para benefício de Ezequias. O orgulho que levou ao fracasso do rei já se havia enraizado em seu coração. Em misericórdia, Deus permitiu surgirem circunstâncias que revelassem a Ezequias a verdadeira condição de seu coração (CBASD, vol. 3, p. 322).
O teste visava fortalecer Ezequias, desenvolver seu caráter e prepará-lo para as tarefas à frente. Em tempos de sucesso, a maioria de nós vive vidas confortáveis. Mas pressão, problemas ou sofrimento rapidamente removerão nosso frágil verniz de bondade, a não ser que nossa força venha de Deus. Como você é quando se encontra sob pressão ou quando as coisas vão mal? Você se afasta ou se aproxima de Deus? Aquele que está solidamente conectado a Deus não precisa se preocupar sobre o que as pressões irão revelar sobre ele (Life Application Study Bible Kingsway NIV).
Babilônia. Babilônia estava crescendo lenta e quietamente e se tornando um poder mundial. Ao mesmo tempo, o império assírio estava declinando lentamente devido a lutas internas e uma sucessão de reis fracos. Quando a Assíria finalmente caiu em 612 a.C., a Babilônia, sob Nabucodonosor, ocupou o seu lugar de proeminência (Life Application Study Bible Kingsway NIV).
Segundo parece, os emissários da Babilônia queriam um esforço conjunto contra os assírios, que se abrisse duas frentes de guerra contra eles simultaneamente (Bíblia de Estudo NVI Vida).
II Crônicas 32
Comentário devocional:
Imediatamente após as reformas de Ezequias lemos sobre a invasão da terra de Judá por Senaqueribe, rei da Assíria. Quando Ezequias descobre que o rei da Assíria tem a intenção de fazer guerra contra Jerusalém, ele reúne o povo e o exorta a não temer: "Com ele [Senaqueribe] está o braço de carne, mas conosco, o Senhor, nosso Deus, para nos ajudar e para guerrear nossas guerras" (verso 8). Nós não precisamos lutar nossas batalhas sozinhos, mas podemos combinar a nossa força humana com o poder de Deus.
Ezequias em suas reformas espirituais procurou eliminar as falsas religiões da terra. Senaqueribe, em suas ameaças, não reconheceu nenhuma diferença entre as falsas religiões e a verdadeira.
Ele compara Deus a qualquer outro deus: "Agora, pois, não vos engane Ezequias, nem vos incite assim, nem lhe deis créditos; porque nenhum deus de nação alguma, nem de reino algum pôde livrar o seu povo das minhas mãos, nem das mãos de meus pais, quanto menos vos poderá livrar o vosso Deus das minhas mãos? "(V. 15).
Senaqueribe chama a atenção para sua experiência passada – suas vitórias sobre as outras nações - para tentar convencer o povo de que o seu Deus também será derrotado. Entretanto, as previsões do mundo nem sempre se cumprem. Deus, como revelado nas Escrituras, é o nosso único Guia confiável. Apegue-se ao que Deus diz que é correto, independente do que o mundo esteja dizendo a respeito.
Ezequias confiou no Deus verdadeiro, e este não o desamparou. Após a oração de Ezequias e Isaías, o exercito do arrogante Senaqueribe foi destruído sem que o povo de Deus precisasse lutar.
Peçamos a Deus que nos ajude a confiar nEle, nas verdades da Sua Palavra, independente da descrença que vemos no mundo ao nosso redor.
Michel Lee
Geração Juventude para Cristo
domingo, 19 de maio de 2013
II Crônicas 31 - comentários
II Crônicas 31
Comentário devocional:
A melhor medida do sucesso de um evento espiritual é como as pessoas respondem ao que aconteceu no evento e as decisões tomadas. Este capítulo descreve a resposta do povo às primeiras ações de Ezequias visando à reforma religiosa (caps. 29 e 30).
E esta resposta foi de total comprometimento. E como podemos saber que eles estavam total, completa e totalmente comprometidos? As palavras descritivas "tudo destruíram" (verso 1), "logo", "trouxeram em abundância", "de todo", "também os dízimos de tudo trouxeram em abundância" (verso 5) nos dão um vislumbre do que aconteceu.
Eles, de fato, trouxeram tanto que os dízimos e as ofertas chegaram a formar montes no templo (versos 6-7). O mais importante de tudo isso é que esta não foi somente uma resposta de impulso - o povo continuou a dar por pelo menos quatro meses. E não se cansaram em fazer e dar.
Todos aqueles que trabalhavam para a Casa do Senhor foram apoiados pela comunidade, simplesmente porque Ezequias decidiu fazer a coisa certa. "E toda a obra que começou no serviço da casa de Deus, na lei e nos mandamentos, para buscar a seu Deus, de todo o coração o fez e prosperou" (v. 21).
Podemos não ser reis como Ezequias, mas aquilo que fazemos afeta todos em nossos círculos de influência. O que aconteceria se nós, como Ezequias, mostrássemos comprometimento total? O que aconteceria se, em tudo, buscássemos a Deus de todo o nosso coração?
Este capítulo sugere que três resultados se seguiriam, em círculos cada vez maiores. Em primeiro lugar, nós mesmos iríamos experimentar as bênçãos e prosperar como Ezequias. Em segundo lugar, aqueles que nos rodeiam seriam motivados a viver de forma semelhante. Por fim, as necessidades da igreja seriam atendidas como resultado da resposta daqueles que seguiram o nosso exemplo. Essa prosperidade pode não ser material, mas trará a felicidade que só a fidelidade ao Senhor pode produzir.
Geração Juventude para Cristo.