1 Primeiro. Um indicativo de que esta obra é a segunda de uma série. O evangelho
de Lucas certamente é o "primeiro livro". CBASD - Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, vol. 6, p. 105.
2 Por intermédio do Espírito
Santo. Esta expressão pode ter o sentido de que o Espírito
Santo guiaria os discípulos em toda a verdade (Jo 16:13), ou que Jesus, tanto antes
quanto depois da crucifixão, falava como alguém cheio do Espírito Santo. Este
último deve ser o significado pretendido, pois tudo ligado à vida de Cristo na
Terra foi realizado pelo poder do Espírito: a concepção, o batismo, a
justificação, a orientação a uma vida de serviço, os milagres e a ressurreição.
CBASD, vol. 6, p. 106.
Apóstolos. Do gr. apostolai, "aqueles que são enviados".
[...] Parece que o ofício de apóstolo na igreja apostólica derivava da ordem e
da comissão de Jesus aos doze discípulos. Ao chamar os discípulos de
"apóstolos", é provável que Jesus tenha usado a palavra aramaica shelicha,
equivalente ao particípio heb. shaluach, "enviado". CBASD, vol. 6, p. 106.
3 Provas incontestáveis. Essas "provas
infalíveis" foram as aparições de Cristo após a ressurreição, não os
milagres que os discípulos viram Jesus realizar. As provas eram: o fato de Ele
ter comido e bebido com os discípulos, Seu corpo real em que eles puderam tocar,
as repetidas aparições visíveis a até 500 pessoas de uma vez e as instruções
sobre a natureza e as doutrinas do reino. A certeza da ressurreição conferiu
poder à mensagem dos apóstolos e constituiu a base do magnífico raciocínio de
Paulo sobre a certeza da ressurreição corpórea dos salvos (ICo 15:3-23). CBASD, vol. 6, p. 107.
4 Comendo com eles. Trata-se de possível referência a um encontro na Galileia
para a última reunião, na qual os discípulos viram Jesus ascender ao céu. CBASD, vol. 6, p. 107.
Não se ausentassem de Jerusalém.
Eles deveriam retornar para a capital, o lugar
onde Cristo ministrara tantas vezes e onde sofrera, fora sepultado e
ressuscitara dos mortos. Ali, os discípulos receberiam poder e deveriam começar
a testemunhar. CBASD, vol. 6,
p. 107.
Esperassem. Era preciso esperar com anseio pelo poder de Deus, buscar a
condição adequada para recebê-lo e manter oração fervorosa e unidade a fim de
ver o cumprimento da promessa. CBASD,
vol. 6, p. 108.
6 Reunidos. O próprio Jesus estava com eles. Este foi o último encontro
dos discípulos com o Senhor, pois era o dia da ascensão. CBASD, vol. 6, p. 108.
Será este o tempo em que restaures? Os discípulos ainda não compreendiam a natureza do reino de
Cristo. Ele não havia prometido o tipo de restauração que esperavam. Achavam que
Jesus "havia de redimir a Israel, isto é, dos romanos. CBASD, vol. 6, p. 108.
8 Poder. Lucas se refere ao "poder" sobrenatural recebido
por aqueles que têm o Espírito Santo. Este poder é para testemunhar, pois vem
dentro, proclama o evangelho e leva outros a Deus. CBASD, vol. 6, p. 110.
Confins. Os discípulos deveriam ir "por todo o mundo",
"a todas as nações" (Mt 24:14). CBASD,
vol. 6, p. 111.
9 Elevado. A ascensão foi o clímax apropriado para o ministério de
Cristo na Terra. CBASD, vol.
6, p. 111.
À vista deles. Nenhum fiel vira o Salvador ressuscitar dos mortos, mas os
onze discípulos e a mãe de Jesus tiveram a oportunidade de vê-Lo subir ao céu. Por
isso, tornaram-se testemunhas confiáveis da realidade, da ascensão. CBASD, vol. 6, p. 111.
Uma nuvem. Esta nuvem era uma hoste celestial. De igual modo, o retorno
de Cristo será "sobre as nuvens" (Mt 24:30). Hostes de anjos acompanharão
o Senhor quando Ele vier em glória. CBASD,
vol. 6, p. 111.
11 Virá. A segunda vinda de Cristo está ligada à ressurreição e à
ascensão. Trata-se de um evento prometido que se encontra vinculado a
incidentes históricos. CBASD,
vol. 6, p. 112.
Do modo como. Esta promessa significa que Seu retorno deve ser pessoal. A promessa tranquila, mas solene dos
conselheiros angelicais confere certeza à doutrina da segunda vinda de Cristo, garantida
pela realidade da ascensão. Sem o segundo advento, toda a obra anterior no
plano da salvação seria tão vã quanto semear e cultivar a plantação, mas deixar
de colher. CBASD, vol. 6, p.
112.
14 Os irmãos dEle. Eram Tiago, José, Simão e Judas (Mt 13:55). Eles haviam
permanecido indiferentes a Jesus e não são mencionados entre os que se reuniram
em volta da cruz. Mas as cenas finais da vida terrena de Cristo os levaram à
conversão e então faziam parte dos fiéis. É provável que Tiago seja aquele que
se transformou num líder da igreja. Muitos acreditam também que ele seja o
autor da epístola de Tiago. Judas pode ser o mesmo que escreveu a breve epístola
com esse nome. CBASD, vol. 6,
p. 114.
21 É necessário. Pedro considerou que o número original de discípulos deveria
ser mantido. Sem dúvida, os apóstolos tinham o conceito de que o número 12
expressava totalidade, seguindo o exemplo das doze tribos de Israel. CBASD, vol. 6, p. 117.
23 Propuseram dois. No sentido anterior, esta passagem significa que José e
Matias foram indicados pelos discípulos como os candidatos sobre os quais
seriam lançadas as sortes. CBASD,
vol. 6, p. 117.
24 Orando. Esta deve ter sido uma oração tremenda, brotando de uma fé
simples e insistente. Em todos os
grandes momentos da igreja apostólica, a oração era o recurso buscado de
maneira espontânea. A experiência da igreja deve ser sempre assim, tanto no
passado quanto agora. CBASD,
vol. 6, p. 118.
26 Com os onze. Aos olhos humanos, Matias havia aceitado uma posição
humilde, a de líder em um grupo insignificante de pessoas simples que logo
seriam perseguidas. No entanto, para os cristãos, a posição que Matias assumiu
tinha possibilidades imensuráveis para o futuro. CBASD, vol. 6, p. 118.
Compilação: TatianaW
Compilação: TatianaW
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